LOGAN

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O FILHOTE

sábado, 17 de dezembro de 2011

Vídeo: " A-CAPELLA"

Prezados e Prezadas: abaixo, última postagem de 2011. Com ela, encerro o atual ano e se retornar a este blog, será somente a partir de Fevereiro de 2012.

Grande abraço . Neemias.


A-CAPPELLA

"A cappella" é uma expressão de origem italiana, também utilizada na maioria dos idiomas ocidentais, que designa a música vocal sem acompanhamento instrumental.

O canto a cappella (em português: "na capela") tem suas origens na prática do canto gregoriano, que não exige o auxílio do órgão ou de qualquer outro instrumento, sendo executado apenas por vozes de monges ou clérigos que formavam o grupo de cantores chamado schola cantorum. Muitas vezes os cantores desciam do presbitério e se punham a cantar em uma capela lateral da igreja, daí a origem da expressão. 

São exemplos de composições a cappella os motetos e os madrigais. Compositores como Mozart, Bach e Bruckner escreveram muita música para esta formação.

A técnica a cappella foi e até hoje é usada nas igrejas.  Além do canto gregoriano, a maior parte das músicas sacras renascentistas para grupos vocais ou coros polifônicos também foi concebida para ser cantada "a cappella".

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Vídeo: O PULO DA BARATA


Veja pulo da barata saltadora encontrada na África do Sul
Um novo tipo de barata, encontrada na Cidade do Cabo (África do Sul), tem a capacidade de dar grandes saltos como nenhuma das outras 4.000 espécies conhecidas cientificamente.

O inseto recebeu o nome de Saltoblattella montistabularis e pula a uma distância equivalente a 50 vezes o seu comprimento. Ele mede apenas 1 centímetro, mas é um feito e tanto quando se considera o tamanho do corpo e a distância alcançada.
O autor do achado é o zoólogo Mike Picker, da Universidade da Cidade do Cabo. Sua descoberta está descrita na última edição da revista da Royal Society, a "Biology Letters".



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PROFESSORES NÃO SÃO BABÁS

Professores são educadores, não babás.

Autor do 2º artigo mais compartilhado no Facebook em 2011, americano diz que pais desrespeitam regras de escolas, pondo em risco o futuro dos filhos.

O segundo artigo mais compartilhado em 2011 por usuários americanos do Facebook foi escrito por um professor, Ron Clark (o primeiro trazia fotos da usina de Fukushima).

Mais de 600.000 pessoas curtiram o texto na rede, escrito a pedido da rede de TV CNN e entitulado "O que os professores realmente querem dizer aos pais". O artigo descreve um cenário de guerra, travada entre pais e professores. Na visão de Clark, os pais vêm transferindo suas responsabilidades para a escola, sem, contudo, aceitar que seus filhos se submetam de fato às regras da instituição. Por isso, assim que surge a primeira nota vermelha ou uma advertência, invadem a sala de aula culpando os professores – a pretexto de preservar a reputação e o orgulho de seus filhos.
"Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças", diz o professor, na entrevista concedida a VEJA.com e reproduzida a seguir. "Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas."

Clark conhece sua profissão. Aos 39 anos, vinte deles dedicados à carreira, o americano já lecionou na zona rural da Carolina do Norte, nos subúrbios de Nova York e atualmente comanda uma escola modelo no estado da Geórgia que oferece treinamento a educadores. Graças à função, manteve, desde 2007, contato com cerca de 10.000 educadores de diversas partes do mundo, incluindo brasileiros.

Em seu artigo, o senhor fala de um ambiente escolar em que pais e professores não se entendem mais. O que tornou a situação insustentável, como o senhor descreve? A sociedade se transformou. Hoje, vemos pais muito jovens, temos adolescentes que se veem obrigados a criar uma criança sem ao menos estarem preparados para isso. São pessoas imaturas. Por outro lado, temos famílias abastadas, em que pais trabalham fora e são bem-sucedidos profissionalmente. Pela falta de tempo para lidar com os filhos, empurram toda a responsabilidade da educação para a escola, mas querem ditar as regras da instituição. Ou seja, eles querem que a escola eduque, mas não dão autonomia a ela.

Que tipo de comportamento dos pais irrita os professores? Acho que o ponto principal são as desculpas que os pais criam para livrar os filhos das punições que a escola prevê. Se um aluno tira nota baixa, por exemplo, ou deixa de entregar um trabalho, os pais vão à escola e descarregam todo tipo de desculpa: dizem que o filho precisava se divertir, que a escola é muito rigorosa ou que a criança está passando por um momento difícil. Ou, ainda, culpam os professores, dizendo que eles não são capazes de ensinar a matéria. Mas nunca culpam seus próprios filhos. É muito frustrante para os professores ver que os pais não querem assumir suas responsabilidades.

Problemas com notas são bastante frequentes? Sim. Certa vez tive uma aluna que estava indo mal em matemática. A mãe dela justificou-se dizendo que, na escola em que a filha estudara antes, ela só tirava boas notas, sugerindo, assim, que o problema éramos nós, os novos professores. Infelizmente, essa ideia se instalou na nossa sociedade. Se a nota é boa, o mérito é do aluno; se é baixa, o problema está com o professor. E quando as notas ruins surgem, os pais ficam furiosos com os professores. O resultado disso é que muitos profissionais estão evitando dar nota baixa para não entrar em rota de colisão com os pais, que nos Estados Unidos chegam a levar advogados para intimidar a escola.

Os pais poupam os filhos de lidar com fracassos? Hoje, existe uma preocupação grande com a autoestima da criança. Por isso, muitas pessoas se veem obrigadas a dizer aos pequenos que eles fizeram um ótimo trabalho e que são brilhantes, mesmo quando isso não é verdade. Essas crianças deixam de aprender que é preciso se esforçar muito para conseguir bons resultados. No futuro, elas não terão sucesso porque, em nenhum momento, exigiu-se excelência delas. Precisamos estar mais atentos à excelência acadêmica e menos preocupados com a autoestima das crianças.

Que conselho o senhor dá aos professores? É possível evitar que os pais surtem diante de notas ruins e do mau comportamento dos filhos se for construída uma relação de confiança. Em vez  de só procurar os pais quando as crianças vão mal na escola, oriento que os professores conversem com os responsáveis também quando a criança vai bem. Na minha escola, procuro conhecer os pais de todos os meus alunos. Procuro encontrá-los com frequência e envio cartas a eles com boas notícias. Assim, quando tenho que dizer que a criança não está rendendo o esperado, eles me darão credibilidade e confiarão na minha avaliação.

É possível determinar quando termina a responsabilidade dos pais e começa a da escola? As duas partes precisam trabalhar em conjunto. Os pais precisam da escola e a escola precisa do apoio da família para realizar um bom trabalho. Um conselho que sempre dou aos pais é que nunca falem mal da instituição de ensino ou do professor na frente dos filhos. Se a criança ouve os próprios pais desmerecerem seus mestres, perde o respeito por eles. O contrário também é verdadeiro. Os professores precisam respeitar os pais, porque eles são parte fundamental na educação de uma criança.

Em algumas situações a discussão sobre responsabilidades da família e da escola surge com muita força. Em casos de bullying, por exemplo, pais e professores trocam acusações. Sobre quem recai a maior parte da responsabilidade nesses casos? A minha resposta novamente é que precisamos trabalhar em conjunto. Quando o bullying acontece na escola, é obrigação dos professores intervir imediatamente. Mas muitos não agem assim porque querem evitar conflitos com os pais. E isso é muito grave. O bullying está devastando nossas crianças. Precisamos combatê-lo. Para que os professores tenham liberdade para agir, precisam do apoio dos pais. Mas você sabe o que acontece? Muitas vezes, quando os pais são chamados na escola para serem alertados de que seu filho está praticando bullying contra um colega de classe, o que ouvimos é: "Mas qual o problema disso? Tenho certeza de que outros colegas também zombam do meu filho e ele não se sente mal por isso." Mais uma vez, vemos os pais se esquivando da responsabilidade.

A que o senhor atribui o sucesso do artigo que estourou no Facebook? Eu escrevi o que todos os professores tinham vontade de dizer aos pais, mas não podiam dizer, porque isso os enfureceria. O que eu fiz foi dar voz a milhões de profissionais. Fiquei sabendo que muitas escolas imprimiram o texto e enviaram uma cópia a cada família. Na internet, pessoas de outros países também compartilharam a minha mensagem.

O senhor criou uma escola modelo, a Ron Clark Academy. Como é a relação de seus professores com os pais? Procuramos estabelecer uma relação próxima. Como eu disse, estamos constantemente em contato com os pais, nos bons e nos maus momentos. Também promovemos encontros semanalmente, nos quais ofereço aos pais a oportunidade de assistir a uma aula na escola, destinada exclusivamente a eles, para que acompanhem o que está sendo ensinado a seus filhos. Ou seja, trabalhamos muito para conquistar uma relação harmônica. Não estou dizendo que é fácil lidar com os pais. Alguns deles podem ser bem malucos.

O senhor, na sua escola, recebe professores de diversas partes dos Estados Unidos e tambem de outros países, como o Brasil. Além dos problemas de relacionamento com os pais, do que mais professores de todo o mundo reclamam? As avaliações tiram o sono dos professores. Não sei exatamente como funciona no Brasil, mas nos Estados Unidos os professores são constantemente cobrados a melhorar o desempenho de suas escolas em testes padronizados. E todo o processo educacional passa a girar em torno de algumas provas. Isso é massacrante, para os alunos e para os professores. Os professores precisam de mais diversão na sala de aula

Fonte:

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FUTEBOL: A HISTÓRIA REAL DO NIVALDO

Do estrelato ao ostracismo: a vida do ex-atacante do Náutico, Nivaldo.

Atacante autor do gol mais rápido da história do Brasileirão perdeu quase tudo que conquistou na carreira por causa do alcoolismo

'O mundo dá muitas voltas'. A filosofia popular ganha contornos de realidade ao olharmos a vida do ex-atacante, e ídolo do Náutico, Nivaldo. Infância pobre, sucesso no mundo do futebol, idolatria, alcoolismo e esquecimento.

Roteiro facilmente encontrado nos cinemas, que conta a história do ex-atleta, que hoje trabalha como carregador numa lavanderia. Nascido no dia cinco de fevereiro de 1977, no município de Catende, na Zona da Mata de Pernambuco, a 142 km do Recife,

Nivaldo surgiu para o futebol em 1988, quando chegou ao Náutico depois de se destacar nas categorias de base do extinto Paulistano.
A chegada ao clube da capital pernambucana foi a realização de um sonho.
- Um cara sair do interior e chegar a jogar no Náutico, um clube que eu acompanhava pelo rádio, é uma vitória muito grande. Nunca vou esquecer do dia que entrei nos Aflitos.

O lance aconteceu aos oito segundos do duelo contra o Atlético-MG. Na ocasião, o atacante recebeu a bola do meio-campo  Augusto, contou com a sorte para dominar e, da entrada da área, chutou de pé direito, para abrir o placar contra o mineiros. O jogo terminou com a vitória alvirrubra por 3 a 2, mas, para o atacante o resultado da partida pouco importa. Afinal, o grande feito da noite foi o recorde, que já dura 22 anos: o gol mais rápido do Brasileirão.

- A gente sempre tentava essa jogada nos treinos, mas nunca dava certo. Mesmo assim, decidimos fazer no jogo e dei sorte. Eu nem iria dominar a bola, que bateu no calcanhar, mas consegui fazer um belo gol, que garantiu esse feito que já dura 22 anos. A vitória ninguém comenta, mas meu feito ninguém conseguiu superar, orgulha-se.

Idolatria e sucesso
As boas atuações pelo Náutico fizeram com que o jogador virasse ídolo da torcida e ao lado do centroavante Bizu, Nivaldo formou um dos melhores ataques que o clube já viu. Com isso, o futebol do atacante passou a chamar a atenção de clubes como Corinthians, Guarani e Cruzeiro, e no inicio da década de 90 o jogador acertou sua ida para a Raposa. A negociação fez o atleta receber um ajuste salarial de mais de 300%, um dinheiro que o ex-jogador jamais sonhou em ganhar.

- Me lembro que o Cruzeiro me ofereceu muito dinheiro. Digamos que eu recebesse R$ 14 mil no Náutico e eles me contrataram por R$ 80 mil. Nunca tinha visto tanto dinheiro na minha frente, pois sempre fui de família humilde.

Na equipe mineira, Nivaldo teve a oportunidade de jogar ao lado de craques como o lateral Paulo Roberto e o meio-campo Nonato. Mas nada se compara a ter um como reserva ninguém menos que Ronaldo Fenômeno que, na época, dava seus primeiros passos no futebol. O Dinheiro atrelado ao sucesso transformaram a vida do pernambucano de origem humilde, uma celebridade.

Quando você tem dinheiro e joga bola, todo mundo abre as portas para você"
Nivaldo

- Em qualquer lugar que eu chegasse eu era reconhecido. E, quando você tem dinheiro e joga bola, todo mundo abre as portas para você. As vezes pessoas que eu nem conhecia direito me tratavam como se me conhecessem a tempo.

O Começo do fim.
Entretanto, o dinheiro e a fama não trouxeram só benefícios ao jogador. Junto a notoriedade veio o deslumbramento e Nivaldo começou a escrever seu 'epitáfio' como profissional com o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

O alcoolismo fez o atleta perder espaço no Cruzeiro, que tentou emprestá-lo para outras equipes. Porém, sua fama de Indisciplinado já corria no mundo da bola, e Nivaldo passou a ser rejeitado por algumas equipes. Entre elas, o Atlético-PR, que na época era comandado por Helio dos Anjos.

- Quando eu comecei a ter problemas com álcool o Cruzeiro tentou me emprestar para o Atlético-PR, mas o Hélio dos Anjos vetou a minha contratação porque sabia que eu estava com esse problema.

Sem espaço no sudeste do país, Nivaldo foi emprestado ao Sport, em 1992, que tentava formar na Ilha do Retiro, o mesmo sistema ofensivo que fez sucesso no Náutico. Para isso, foram contratados Bizu e Augusto. Mas o time não engrenou e quatro meses após sua contratação, Nivaldo foi dispensado do clube.
- O Sport tentou fazer o mesmo time do Náutico, mas infelizmente não deu certo. As vezes não conseguimos jogar o que sabemos e as coisas não funcionam. Mas sair como eu saí não foi muito bom.

Do Sport o atacante seguiu para Ponte Preta, mas seu futebol ficou longe de ser o mostrado nos áureos tempos de Náutico. Com isso, o atacante passou a atuar em pequenos clubes do futebol pernambucano, até encerrar sua carreira há três anos, jogando pelo time da sua cidade natal, Catende, pela segunda divisão do Campeonato Pernambucano.

O fundo do poço
Os constantes fracassos na carreira fizeram o atacante mergulhar de vez nas bebidas. E a receita entre alcoolismo e gastos excessivos fizeram o atleta perder quase tudo que tinha conquistado no futebol.

- Quando eu passei a jogar em times menores, comecei a gastar muito, beber muito e não ouvia ninguém. Aí, fui perdendo tudo que tinha ganho, rapidamente - confessa.
Mas o grande golpe na vida do atacante não foi uma rescisão contratual com algum clube. O atacante ficou sabendo que seu irmão, André, estava com um tumor na cabeça. Para salvar a vida do irmão, Nivaldo vendeu tudo que lhe restava, com o intuito de colocá-lo nos melhores hospitais. A iniciativa deu certo e, mesmo ficando sem nenhum bem, o jogador agradece por ter feito algo positivo com o dinheiro.

- Meu irmão teve um tumor muito grave na cabeça e eu tive que vender o restinho que sobrou do que eu tinha para salvá-lo. Mas, graças a Deus, ele está bem e eu pude fazer algo de útil com que ganhei na vida.

Fim do alcoolismo e a felicidade encontrara no carinho
Sem dinheiro, tendo que encerrar sua carreira em clubes inexpressíveis e com dificuldades para se manter, Nivaldo voltou para Catende e afundou ainda mais no álcool. Lá, o ex-atacante não sabia mais o que fazer para conseguir algo que lhe ajudasse a se sustentar. Era necessário largar o álcool e para isso ele contou com a ajuda de um 'anjo', sua filha, Ellen Samira, que na época tinha três anos.

- Um dia eu estava assistindo Náutico e Corinthians e minha menina foi assistir ao jogo comigo. O Náutico venceu por 1 a 0 e eu bebi muito e ela quem me levou para casa. Quando eu fui tomar banho, desmaiei e minha filha pensou que eu tinha morrido e começou a chorar. Foi aí, que eu vi que não podia mais fazer aquilo e fiz uma promessa para ela que nunca mais beberia e, até hoje, nunca mais bebi - garante.

Sem espaço em Catende, Nivaldo foi tentar a sorte em Toritama, polo  têxtil, no Agreste pernambucano. Na cidade, o ex-atleta arrumou um emprego na empresa Império do Forro do Bolso, mas a vida resolveu lhe pregar mais uma peça. Por causa da compra de lençóis de hospitais dos Estados Unidos, a empresa foi multada e virou manchete em todos os jornais do país. O escândalo nacional fez com que a empresa fechasse as portas e Nivaldo perdeu o emprego.

Foi aí que teve a noção do que o amor pelo clube de coração pode despertar nos torcedores. Quando ficou sabendo que Nivaldo estava de saída de Toritama, por não ter conseguido um emprego, um alvirrubro que havia vibrado bastante com seus gols, foi às rádios da cidade para fazer campanha com objetivo de arrumar um emprego para Nivaldo.

A campanha realizada por Sandro Roberto, conhecido entre os amigos como Negão, logo deu frutos e Nivaldo passou a trabalhar em uma lavanderia da cidade. O salário está longe de ser o que um dia o atleta já ganhou, apenas R$ 170 por semana, mas o ídolo alvirrubro se diz feliz com a conquista de seu maior bem: os amigos.

- Eu não esperava que fosse ser ajudado por um torcedor que nem me conhecia. Isso mostra que eu já fiz coisas boas na vida também. Antes, as pessoas se aproximavam por interesse, hoje eu consegui um bem muito melhor que dinheiro, que é o apoio e o carinho dos meus amigos e da minha família.

Mesmo se dizendo feliz, Nivaldo fica com os olhos marejados ao falar do seu clube de coração. Para ele, o Náutico poderia reconhecer mais aqueles que fizeram história no clube.

-Sempre amei o Náutico e hoje não sou nem lembrado pelo clube. Para você ter uma ideia, nem meu gol, que é um feito nacional é reconhecido. Isso me deixa triste, pois queria fazer parte do time que sempre acompanhei.
Antes de ir embora, Nivaldo fez questão de deixar um recado para os jogadores que estão começando na carreira.

- A bebida acabou comigo, me destruiu e hoje não sou metade do que um dia já fui. Então, eu espero que as pessoas não sigam meu exemplo.
Aos 43 anos, Nivaldo quer recomeçar. Então, que seja bem-vindo à vida.

Fonte:

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

Acidentes com animais peçonhentos aumentam 80% no verão, alerta Butantã.

Veja o que fazer em casos de picadas de escorpião, de cobras e de aranhas.


Quanto à ferroada de escorpião, a primeira medida que deve ser adotada é a de colocar compressas de água morna sobre a ferida, até a chegada ao serviço de saúde mais próximo

O Instituto Butantan fez um alerta sobre o aumento do número de acidentes com animais peçonhentos nos meses mais quentes do ano. De acordo com dados da entidade, de novembro a março, os acidentes com escorpiões, aranhas e serpentes crescem 80%.

"Com a maior quantidade de chuva, os esconderijos dos animais podem alagar, e ao deixarem o local, eles entram em contato com as pessoas. No verão, também há maior disponibilidade de presas porque mais insetos nascem nos meses quentes", disse Marcelo Belini, biólogo do instituto.


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Belini ressaltou que, em caso de picada de cobras, as pessoas devem lavar o local apenas com água e sabão, e procurar socorro médico em um hospital público, já que os privados não têm soros antiofídicos. Não é recomendado fazer torniquete, nem cortes e perfurações no local da picada. As pessoas também não devem tentar sugar o veneno.

"Para identificar serpentes peçonhentas no Brasil, a única maneira é observar, na cabeça do animal, entre o olho e a narina, a existência de um orifício, chamado fosseta loreal. Todas as serpentes peçonhentas brasileiras têm. A única exceção é a coral verdadeira", disse o biólogo.

Quanto à ferroada de escorpião, a primeira medida que deve ser adotada é a de colocar compressas de água morna sobre a ferida, até a chegada ao serviço de saúde mais próximo. Em caso de picadas de aranhas e queimaduras de taturanas é importante não mexer no ferimento e procurar atendimento médico imediatamente.

O Instituto Butantan oferece um telefone de orientação em casos de emergência e acidentes com animais peçonhentos. O serviço funciona 24 horas por dia e orienta o cidadão sobre o local mais próximo para atendimento por meio do número (11) 3726 7962.



Fonte:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

RECOMPOSIÇÃO VEGETATIVA: Modelos de Relatórios Técnicos

Publico, abaixo, dois links para acesso aos Relatórios Técnicos. Esses Relatórios descrevem os resultados de um trabalho de campo realizado para a Petrobras no ano de 2007. Mais detalhes, acesse os links.
1° Relatório Técnico

2° Relatório Técnico

domingo, 11 de dezembro de 2011

EFEITO DE SOMBREAMENTO SOBRE O URUCUM

Abaixo, link com acesso ao trabalho acadêmico final, resultado do término da disciplina TÓPICOS ESPECIAIS III. Participei como aluno ouvinte desta disciplina no curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES), localizado no município de São Mateus, ES, Brasil, no primeiro semestre de 2011. Houve apresentação do trabalho para uma banca de especialistas e foi aprovado com ressalvas.

                       SEMINÁRIO ACADÊMICO

POLO DA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

Segue abaixo, um link que dá acesso a um Trabalho de Conclusão de Curso(TCC), atividade acadêmica final  do curso de Especialização denominado FORMAÇÃO DE MEDIADORES EM EAD da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O tema descrito no TCC aborda o resultado de uma pesquisa realizada no Polo da Universidade Aberta do Brasil (POLO UAB) de São Mateus, município do litoral norte do Espírito Santo, Brasil. Ele contém parte da experiência prática de meu trabalho como Coordenador neste Polo UAB durante o tempo de 29 meses.

O trabalho foi apresentado e aprovado sem ressalvas a uma banca de examinadores na UFES, Vitória, ES,  no final de novembro/2011.

Para visualizar o trabalho clique em :        TCC.

sábado, 10 de dezembro de 2011

REFLORESTAMENTO X AQUECIMENTO GLOBAL

REFLORESTAR NÃO RESOLVERÁ PROBLEMA DO AQUECIMENTO, DIZ ESTUDO.

Apesar de que as florestas são importantes sumidouros de carbono, os projetos de reflorestamento só terão um impacto limitado no aquecimento global, destacou um estudo publicado este domingo (19) na revista científica Nature Geoscience.

Vivek Arora, da Universidade de Victoria, no Canadá, e Alvaro Montenegro, da Universidade de St. Francis Xavier, também no Canadá, desenvolveram cinco modelos de reflorestamento durante 50 anos, de 2011 a 2060. Os cientistas examinaram seus efeitos no solo, na água e no ar se a temperatura da superfície terrestre aumentasse 3º C em 2100 com relação aos níveis pré-industriais de 1850.

O resultado demonstra que, mesmo se todas as terras cultivadas do mundo forem reflorestadas, isto só bastaria para reduzir o aquecimento global em 0,45º C no período 2081-2100. Isto se explica em particular porque precisa-se de décadas para que os bosques sejam suficientemente velhos para captar o CO2 que fica estancado durante séculos na atmosfera.

Um reflorestamento de 50% das terras cultivadas só limitaria a elevação da temperatura em 0,25º C. Evidentemente, nenhuma destas projeções é realista, uma vez que as terras cultivadas são essenciais para alimentar a população do planeta, onde em 2050 viverão 9 bilhões de pessoas.

Segundo os outros três modelos, reflorestar as regiões tropicais é três vezes mais eficaz para "evitar o aquecimento" do que fazê-lo em latitudes mais elevadas ou em regiões temperadas. Os bosques são mais escuros do que as terras cultivadas e, portanto, absorvem mais calor. Plantar florestas em um solo coberto de neve ou de cerais de cor clara diminui o denominado "efeito albedo", que é a quantidade de luz solar refletida do solo para o espaço.

"O reflorestamento em si não é um problema, é positivo, mas nossas conclusões indicam que não é uma ferramenta para controlar a temperatura se gases de efeito estufa continuarem a ser emitidos como se faz atualmente", disse Montenegro.
"O reflorestamento não pode substituir a redução de emissões de gases de efeito estufa", concluiu o estudo. O desmatamento, sobretudo nas selvas tropicais, é causador de 10% a 20% das emissões de gases de efeito estufa do planeta.

Data da notícia: 20/06/2011 - 00:05:44
Última modificação: 19/06/2011 - 22:39:31


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TRANSFORMAÇÃO DE ÁGUA EM PAPEL

MÉTODO ISRAELENSE TRANSFORMA ÁGUAS RESIDUAIS EM PAPEL

Um novo método desenvolvido em Israel usa as águas residuais de zonas residenciais para produzir papel, um método que contribui com o ambiente e ajuda a baratear o preço da água e do papel.

O curioso método foi inventado por Rafi Aharon, um médico da região de Tzur Yigal, informa o jornal "Yedioth Ahronoth" na quarta-feira.
Aharon garante que o processo utiliza um novo recurso de aproveitamento do material sólido, que é retido nos filtros das plantas urbanas de reciclagem e que são ricos em celulose.
"Da mesma forma que fazemos com o plástico", diz Aharon, "não há nenhuma razão para não fazer essa reciclagem".

Ele explica que 99,9% das águas que saem das casas são compostas por material líquido, sendo que apenas 0,10% pode ser considerada matéria sólida.

Para o especialista, esse pequeno percentual é muito aproveitável porque contém celulose proveniente de alimentos, além de papel higiênico.

O método reduz pela metade o material sólido e, por isso, a unidade de reciclagem precisa de menos eletricidade e produtos químicos para descontaminar a água, o que significa economia para os consumidores.
Depois de serem secados e purificados, os restos podem ser vendidos a empresas de papel a um preço inferior ao do papel reciclado comum.

O sistema já foi instalado no sul de Israel, mesmo lugar onde conseguiram fabricar grandes quantidades de celulose.

Data da notícia: 25/11/2011 - 00:00:07
Última modificação: 24/11/2011 - 22:17:09


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

BIODIVERSIDADE NO TOPO DAS ÁRVORES

Árvore da Mata Atlântica abriga cerca de vinte espécies de plantas

Estudioso da Mata Atlântica, o pesquisador Christopher Blum frequentemente sobe nas árvores para investigar as plantas que crescem sobre elas, conhecidas como epífitas.

Ele já escalou dezenas de árvores, e foi no alto de uma também que deu entrevista ao Globo Repórter. O exemplar escolhido, na Serra da Graciosa, no Paraná, tem centenas de anos e abriga, segundo sua avaliação, algo perto de vinte diferentes espécies de plantas.

A maioria das plantas cresce sobre o solo e tem raiz para sugar os nutrientes e a água do solo. “No epifitismo já é diferente: existem muitas plantas que sugam a água da atmosfera , a neblina, a chuva. Elas têm folhas adaptadas pra esse tipo de aproveitamento da umidade atmosférica”, informa Blum.
“As bromélias (um dos tipos de plantas epífitas) fazem uma função de tanque de água”, explica o biólogo. “Várias espécies de animais se beneficiam desse tanque formado por elas para ter o seu ciclo de vida”, acrescenta. Segundo Blum, é comum encontrar cobras arborícolas subindo sobre as comunidades de epífitas.

Elas se alimentam dos insetos e outros animais que vivem dentro das “piscinas” formadas pelas bromélias. Essas plantas precisam de muita luminosidade. Outro fator que as favorece é a disposição dos galhos, que permite que elas se apoiem mais facilmente no tronco.
“Quando se chega numa árvore dessa, desse tamanho, que tem centenas de anos de vida, quase um metro de diâmetro, realmente chegamos num mundo de bastante riqueza de espécies de epífitas de diversas famílias. Numa rápida olhada aqui, deve estar chegando perto de 20 espécies de plantas que estão crescendo sobre uma única planta”, explica. (Fonte: Globo Natureza)

Data da notícia: 21/11/2011 - 00:02:03
Última modificação: 20/11/2011 - 18:24:44


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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mangue no Espírito Santo, Brasil

MANGUE: PARTE 1

A vida deles é o mangue: família é retrato de quem vive da cata do caranguejo


Habitat é a casa original das espécies, o lugar onde elas sobrevivem, se reproduzem e sofrem menos ameaças dos predadores. A expressão é famosa entre biólogos e especialistas em vida selvagem, que a usam para descrever a moradia dos animais que estudam. O dizer ganha ainda mais força quando utilizado por um ser humano para relatar a própria vida: Amélia Maria de Oliveira, de 45 anos, mora em Vila Cajueiro, Cariacica, e há 23 anos vive da pesca. O mangue, segundo ela, é o sentido de sua existência.

Ao falar da pesca, de onde tira o sustento da família, Amélia relata dificuldades. Diz que o caranguejo está pequeno e que continuar na atividade é muito difícil. Mas mudar de ramo nunca foi uma alternativa. "Não me imagino fazendo nada, não estudei, só penso em catar caranguejos".

A prática é de família. Foi com dona Diomar e seu Fortunato de Oliveira, seus pais, que Amélia aprendeu a pescar. Quando a família se mudou para Vila Cajueiro e ela engravidou, a atividade que era desempenhada "só de vez em quando" virou modo de vida.

A situação se agravou no momento em que ficou viúva e com dois filhos para criar. "Foi quando abracei o mangue de vez. Precisava de ajudar nas despesas em casa e não tinha outra alternativa". Mas, antes de entrar de cabeça no ramo, um último passo foi dado.

O casamento com José Aleixo, segundo marido com quem vive há 20 anos. "Depois que me casei com um catador, aí que a coisa desandou de vez", explica, rindo. Os dois filhos do primeiro casamento hoje têm trabalho formal, mas já pescaram também.
O amor pela profissão está implícito na forma como ela descreve a atividade. Mas a catadora não deixa de lamentar as atuais condições de trabalho. "Eu e meu marido ficamos dois dias para pegar quatro quilos e meio de sururu, para vender a R$ 12 o quilo. O caranguejo mesmo é muito difícil achar aqui. Se você pega cinco dúzias, uma e meia você precisa soltar, porque ninguém paga por caranguejo pequeno", reclama.

Em geral, para ser comercializado, o caranguejo deve ter uma carapaça de pelo menos 5 centímetros. Para chegar a esse tamanho, demora-se seis anos, em média. Atualmente, segundo comerciantes, de cada 100 caranguejos vendidos, 70 têm esse tamanho.

Dificuldades como essas obrigaram o casal a fazer uma mudança na forma de trabalho. Eles procuram pescar em épocas festivas, como a Semana Santa que acabou de passar. Outra forma é esperar as encomendas. "O forte da minha pesca é o caranguejo. Já para vender em casa o marisco é melhor", explica  Amélia.

Batalha
Como não possui outra ocupação, Amélia Maria e José Aleixo recebem do Ministério da Pesca uma ajuda de dois salários mínimos no período do defeso, quando é proibido catar caranguejos. Eles foram cadastrados no órgão por meio da Associação dos Pescadores Artesanais de Nova Rosa da Penha (Ascapenha).

A entidade representa 65 famílias de catadores que fazem parte da associação. Além de realizar o cadastro dos filiados no Ministério, uma série de orientações são oferecidas sobre a forma correta de realizar a cata. "Explicamos que não pode pegar fêmea nem caranguejos pequenos. Participo de reuniões no Brasil inteiro e passo o conhecimento para eles", conta o presidente da entidade, Deraldo Jesus da Silva, 41 anos.

Uma das principais lutas de Deraldo é pela liberação dos barcos que foram doados para os catadores, mas que ainda estão lacrados em um galpão da Prefeitura de Cariacica.

Os catadores de caranguejo de Vila Cajueiro receberam as embarcações em dezembro do ano passado, quando foi lançado o Programa Maré Viva, da Secretaria de Estado de Agricultura e Pesca. O projeto tem como objetivo melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida dos catadores.

Contudo a liberação exige que os catadores estejam capacitados, o que ainda não foi realizado. Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a capacitação para a utilização desses barcos, incluindo pilotagem e manutenção, está em andamento junto da Capitania dos Portos e da Prefeitura de Cariacica.

O Incaper reforça que, para que esse treinamento aconteça, é necessário que a associação escolha pessoas para receberem as orientações, e o nome delas seja enviado ao instituto em menos de 10 dias. Enquanto a liberação não sai, Amélia segue se virando com o sururu e com os caranguejos pequenos. "Tomara que isso se resolva logo", espera.

Fonte:


MANGUE: PARTE 2

Mangues repovoados com caranguejos

O crustáceo, apreciado por muitos capixabas, está menor e mais caro.


A escassez de caranguejo tem sido um fardo não apenas na vida daqueles que apreciam a iguaria, mas, principalmente, para os que sobrevivem da cata e da venda do crustáceo. Apreciado por grande parte dos capixabas, ele está menor e mais caro.

Além da ação desenfreada dos catadores e da destruição ambiental, especialistas apontam como causa a Doença do Caranguejo Letárgico (DLC), que atingiu os mangues entre setembro de 2005 e o final de 2007.

A fim de reverter esse quadro, o professor de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo Fernando Loureiro Fernandes desenvolve um projeto, com o apoio da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), para repovoar os manguezais capixabas com caranguejos.

O projeto vem sendo desenvolvido há aproximadamente dois anos e está em fase experimental. "Precisamos fazer ainda alguns ajustes, definindo melhor o tipo de alimentação e analisando a qualidade da água. No ano passado, começamos a definir alguns protocolos de manutenção das larvas do caranguejo", explicou ele.

De acordo com o professor, o processo consiste em retirar do mangue e levar para o laboratório as fêmeas ovadas. Após a desova, as larvas ficam de 30 a 45 dias dentro de um tanque com água, até começar a metamorfose para a fase de megalopa - quando estão prontas para retornar aos estuários.


"Nessa fase, há temos duas opções: devolvê-los ao manguezal ou aguardar mais um período no laboratório, até formarem-se os primeiros caranguejinhos. Trabalhamos com as duas alternativas, para saber qual vai proporcionar um resultado mais efetivo", explica o professor.

Ele observa, no entanto, que esse é o projeto de longo prazo, uma vez que o caranguejo leva de cinco a seis anos para atingir o tamanho grande, adequado para ser comercializado.

"Durante esse período, poderemos acompanhar e descobrir se a Doença do Caranguejo Letárgico também afeta os espécimes mais jovens. Nossa proposta é preservar essas regiões e manter o catador em atividade, e não gerar uma alternativa de renda para ele, em função da escassez de caranguejo", diz Fernandes.

"Se ninguém fizer nada, eles vão acabar"
Para os irmãos Evandro e Ivanildo de Oliveira Reis, que dependem do caranguejo para sobreviver, a situação está muito difícil. Os dois vendem o crustáceo na Vila Rubim, mas é Ivanildo quem costuma catá-los na Ilha das Caieiras. "O caranguejo está escasso. Normalmente, eu tirava umas 50 dúzias por semana. Agora varia de 20 a 25", comenta. Ele acrescenta que a causa do problema é a poluição. "As pessoas jogam muito lixo nos mangues, até tubo de televisão eu já encontrei. Se ninguém fizer nada, os caranguejos vão acabar", alerta.

"O preço do produto quase dobrou. Comprava todo final de semana, agora só a cada dois meses. Dos sete vendedores da Vila Rubim, agora só restam dois"
Joderli Oliveira
marceneiro

"Em Cariacica não se encontra mais. Estão destruindo os manguezais. Daqui a alguns dias, não vamos mais degustar no final de semana, com uma cervejinha"
Simone Brandão
instrutora

Fonte:

 

MANGUE: PARTE 3

Dois tipos de caranguejo predominam no Estado

Além da pouca diversidade, um deles está em extinção.



No Espírito Santo dois tipos de caranguejo predominam. O Uça e o Guaiamum. Mesmo com os programas de proteção ambiental e repovoamento, o Guaiamum corre risco de extinção. Veja algumas características sobre eles abaixo:

O caranguejo-uçá é uma das espécies mais encontradas nos manguezais capixabas. Ele tem como características patas carnudas, peludas e arroxeadas. Assim como os demais caranguejos, possui cinco pares de patas articuladas, sendo o primeiro bem desenvolvido e terminado em pinças que o auxiliam na alimentação, defesa e atração da fêmea. O crustáceo vive em tocas cavadas em meio ao lamaçal dos mangues. Durante a maré alta, o uçá permanece na toca. Quando baixa, ele sai em busca de alimento. Na reprodução, os uçás, saem de suas tocas para a cópula. Menos ariscos que o usual, os caranguejos caminham vagarosamente e se tornam bastante vulneráveis.
O guaiamum  é um dos caranguejos encontrados nos mangues do Estado, principalmente em áreas entre o mangue lamacento e o início da mata. Crustáceos grandes, essa espécie tem carapaça azul, com aproximadamente dez ou mais centímetros e quelas desiguais. Uma é grande e a outra menor, o que facilita levar os alimentos à boca. Na fêmea as quelas são de tamanhos iguais. Durante a desova a fêmea muda a cor do casco e patas para creme ou amarelo. O macho que é maior, tem a coloração do casco  azul.

Fonte:








terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MOTOCICLETA À AR COMPRIMIDO

O protótipo de uma moto ecológica que funciona com ar comprimido e pode atingir uma velocidade de 100 km/h foi a estrela do salão internacional da motocicleta na Austrália nesta sexta-feira, 25.
Batizada de O2 Pursuit, a moto foi projetada pelo estudante australiano Dean Benstead no curso de desenho industrial da Universidade RMIT em Melbourne, no sul do país.
Benstead afirmou na apresentação que os testes com o protótipo, similar a uma moto de cross convencional de 250 cc e motor de ar comprimido de dez quilos, demonstram que o uso do ar é uma alternativa aos combustíveis fósseis e à eletricidade.
O veículo está equipado com um motor que funciona com um botijão de ar de 18 litros parecido aos de mergulho e seu chassi é o de uma Yamaha WR-250 fornecido pelo fabricante japonês para desenvolver o protótipo.
Benstead, que ganhou no ano passado o prêmio de desenho industrial de Melbourne na categoria de automoção e transporte, adiantou que o passo seguinte é conseguir que a moto tenha maior velocidade e um estilo mais futurista, usando alumínio e titânio para reduzir o peso.
A Feira de Motocicletas e Scooters de Sydney, que termina no próximo domingo, é a mais importante do país para profissionais e amantes do motociclismo.
Durante o evento, fabricantes como Harley Davidson, Yamaha, Ducati, Aprilia e Suzuki, entre outros, apresentarão seus lançamentos de motocicletas.
Fonte:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

FRUTAS DO CERRADO

Frutas do Cerrado têm propriedades funcionais comprovadas


Gabiroba, guapeva e murici são frutas comumente saboreadas por moradores das regiões do Cerrado brasileiro.

Apesar dos relatos populares de que várias delas têm efeitos positivos sobre a saúde humana, o potencial anti-inflamatório e antioxidante dessas espécies nunca havia sido devidamente pesquisado.

Um estudo pioneiro, realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), associando ciência de alimentos e saúde, confirmou resultados positivos em relação ao potencial biológico destas frutas.

Diante da comprovação, se utilizadas nas indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética, as frutas devem contribuir no combate ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, tais como câncer e diabetes.
"As frutas podem ser usadas tanto na forma in natura ou como ingredientes funcionais nessas indústrias", ressalta Luciana Malta, autora da pesquisa.

Compostos ativos
Estas frutas do Cerrado, que estão sendo devastadas a um ritmo superior ao da própria Amazônia, sobretudo para a plantação da cana-de-açúcar, poderiam mudar a história de muitas pessoas na luta contra o câncer e outras doenças.

Comparadas a outras drogas já conhecidas no mercado, as frutas do Cerrado apresentaram alto potencial, segundo Luciana, podendo ser usadas no enriquecimento de produtos comestíveis pela indústria alimentícia.
"Além disso, seus compostos ativos poderiam ser retirados e encapsulados pela indústria farmacêutica, já que não observamos nenhum nível toxicológico ao testar os extratos em animais", enfatiza.

Ao aplicar os extratos das frutas em diferentes células cancerígenas humanas, Luciana também observou um alto potencial anticâncer. "As plantas impediram o crescimento celular", reafirma.

Esse resultado motivou o desenvolvimento de pesquisas com pacientes com câncer do Hospital das Clínicas da Unicamp. Por não terem sido tóxicas aos animais utilizados na pesquisa e fazerem parte da alimentação da população da região do Cerrado, as frutas podem ser testadas em seres humanos com segurança, se consumidas na dose certa, segundo Luciana.
100 vezes melhores

As espécies também demonstraram potencial superior quando comparadas com frutas estudadas nos Estados Unidos, onde Luciana fez pesquisas, na Universidade de Cornell.
"Algumas atividades mostraram que as espécies analisadas são 100 vezes mais potentes que outras tidas como frutas de alta atividade", acrescenta Luciana. De acordo com a pesquisadora, o extrato da casca de guapeva demonstrou alto potencial nos testes in vivo, enquanto a gabiroba foi eficiente em avaliações in vitro.

Diante dos resultados, Luciana acentua que a pesquisa não pode ser engavetada, mas deve abrir caminho para que outros testes sejam realizados e os resultados aprimorados até chegarem à fase de produto disponível para a população.

Um dos próximos passos é definir a quantidade ideal a ser consumida. "Tudo tem um limite para ser consumido, senão o organismo pode sofrer também com o excesso de algumas propriedades contidas nos alimentos. Então, é preciso avançar na pesquisa", esclarece.

Devastação do Cerrado
Assim como gabirobas e guapevas, outros vegetais podem estar em processo de extinção no Cerrado, devido ao processo acelerado de ocupação agrícola e à exploração extrativista e predatória.
As baixas são significativas nas safras dos produtos e há dados de que cerca de 40% do bioma já tenha sido desmatado.

Nos últimos 35 anos, mais de metade da extensão original do Cerrado foi substituída por plantações de soja e por pastos para a criação de gado de corte. Mais recentemente, com as crescentes restrições e o monitoramento na Amazônia, há uma crescente invasão do Cerrado sobretudo para o cultivo de cana para a produção de etanol.

De acordo com um relatório técnico da Conservação Internacional - Brasil, os desmatamentos anuais na região chegam a 1,1%, representando uma perda de 2,2 milhões de hectares ao ano. "Se esse ritmo for mantido, o bioma será eliminado por volta do ano 2030", adverte.


Fonte:

domingo, 4 de dezembro de 2011

BIODIVERSIDADE NO AMBIENTE MARINHO

Ambiente foi crucial para evolução da vida marinha
                            Condições químicas do oceano e nível do mar determinaram biodiversidade

Um novo estudo, publicado na Science, mostra que a evolução da vida marinha nos últimos 500 milhões de anos foi conduzida tanto pela condições químicas do oceano quanto pelas mudanças no nível do mar.

O período estudado cobre a maior parte do fanerozoico, que dura até o presente e inclui a evolução da maior parte das formas de vida, tanto de plantas como de animais.

Os autores cruzaram informações de dados de fósseis, do ambiente e de rochas para chegar a informações sobre clima, movimentos tectônicos, inundações nos continentes e mudanças na biogeoquímica, particularmente com respeito aos ciclos do oxigênio, carbono e enxofre. O método usado permitiu identificar uma relação causal - e não apenas associações - entre diversidade e registros ambientais.

"Descobrimos uma rede interessante de conexões entre esses diferentes sistemas que se combinam para conduzir o que vemos nos registros fósseis", dizem os autores. "O sinal dos níveis do mar, quanto os continentes estavam cobertos, levam a dados da história da diversidade marinha animal", exemplificam.

As mudanças dramáticas na biodiversidade vistas nos registros fósseis ao longo do tempo - incluindo proliferações e extinções enquanto os animais se diversificavam, evoluíam e migravam para terra - aumentaram pelas respostas biológicas a mudanças nos ciclos de carbono e enxofre e níveis do mar através das eras geológicas.

A força dessa interação também mostra que os registros fósseis, apesar de sua incompletude e da influência das amostras, são uma boa representação da biodiversidade marinha nos últimos 500 milhões de anos.

"Os resultados mostram que o número de espécies nos oceanos ao longo do tempo foi influenciado pela quantidade e disponibilidade de carbono, oxigênio e enxofre, e pelo nível do mar", dizem os autores. "O estudo permite compreender melhor como mudanças modernas no meio ambiente podem afetar a biodiversidade hoje e no futuro", concluem.

Fonte:

sábado, 3 de dezembro de 2011

ORQUÍDEA DE FLORAÇÃO NOTURNA

Descoberta orquídea de floração noturna

A flor da "Bulbophyllum nocturnum", encontrada em uma ilha de Papua Nova Guiné, dura apenas uma noite


A Bulbophyllum nocturnum é a primeira orquídea descoberta com floração noturna.
Botânicos descobriram, na ilha de Nova Inglaterra, em Papua Nova Guiné, uma espécie de orquídea que floresce à noite. A Bulbophyllum nocturnum é a primeira planta da família Orchidaceae com floração noturna.

A espécie foi descoberta e recolhida pelo pesquisador holandês Ed de Voguel em uma viagem de campo à ilha no Pacífico. Ele cultivou a orquídea no Jardim Botânico de Leiden, na Holanda. Logo, surgiram alguns botões na planta – identificada como pertencente ao grupo Epicrianthes. Eles, entretanto, não desabrocharam. De um dia para o outro, murcharam.

Vogel, então, levou a planta para casa para analisá-la melhor e descobrir o que aconteceu. Para a surpresa do pesquisador, por volta das dez horas da noite, um botão se abriu. A flor se fechou aproximadamente às dez da manhã. Os pesquisadores observaram que as flores da Bulbophyllum nocturnum duram apenas uma noite e murcham no dia seguinte.

Para pesquisar e descrever a nova espécie, Vogel contou com a contribuição do especialista do Kew Gardens (Jardins Botânicos Reais de Kew, Londres) André Schuiteman e de Jaap Vermeulen, de Leiden. A pesquisa foi publicada no Botanical Journal of the Linnean Society.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Ciencia-e-tecnologia/noticia/2011/11/descoberta-orquidea-de-floracao-noturna.html, acesso em 26/11/2011.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TECNOLOGIAS FUTURISTAS

8 tecnologias atuais que vão moldar o nosso futuro

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As tecnologias dos dias atuais cada vez mais fazem parte das nossas tarefas diárias. Por essa razão, o site Mashable decidiu listar as 8 tecnologias que vão ajudar a moldar o futuro da humanidade.

De acordo com Rick Chin, diretor de inovação de produto da SolidWorks, a tecnologia atingirá um nível de personalização em apenas 20 anos. E, será nesse momento que a vida das pessoas vai mudar e melhorar a todo o momento.
“Nós vamos estar fisicamente mais confortáveis com os móveis que vamos sentar e os produtos que temos, além disso, apenas as informações mais relevantes de amigos e familiares nos alcançarão. Nosso movimento no mundo digital estará perto de ser telepático”, confirmou Chin.

O diretor de inovação de produtos da SolidWorks considera ainda que várias tecnologias atuais são relevantes para essa visão do futuro. Para ele, elas vão evoluir e se tornarão não só mais poderosas, como também se integrarão às outras tecnologias.

Confira abaixo a lista do site Mashable:
1. Smartphones
Os smartphones de hoje são tanto um computador como um dispositivo de comunicação. Com uma interface multi-touch e um rápido CPU, eles contêm câmeras, GPS e bússolas. Além disso, permitem calcular e se comunicar a qualquer hora, em qualquer lugar.
No futuro, eles evoluirão para o que chamaremos de computadores pessoais móveis (PMC). E supondo que Rick Chin esteja certo, as CPUs móveis vão ter uma super velocidade. Assim, o PMC e os periféricos pessoais se tornarão a interface de qualquer pessoa para qualquer outro computador que você interagir.

2. 3G e 4G Wireless Broadband
"Quantas barras de sinal eu tenho?".
Frequentemente, nós verificamos a força do sinal do smartphone enquanto estamos navegando na internet ou no nosso e-mail. Os 3G de hoje e as redes 4G fornecem conexões que são aceitáveis, mas que muitas vezes são interrompidas e isso precisa mudar.

No futuro, a implantação de torres de celular deixará de ser cara e demorada, para ser mais rápida e orgânica. Os provedores de redes sem fio vão debitar mensalmente créditos para se ter dispositivos como o Microcell 3G da AT & T em casa. E com uma quantidade suficiente destes dispositivos, a conexão das redes sem fio se tornará sólida, mesmo em bairros e vilas remotas.
Assim, no futuro, os computadores móveis pessoais (PMCs) não vão precisar de indicadores de intensidade de sinal, porque o acesso sem fio ao 3G e 4G será sólido, rápido e penetrante, além de ultra-rápido.

3. Cloud Computing
Poucos provedores de tecnologia têm feito um bom trabalho explicando ou prestando serviços que sejam relevantes para a grande massa da população.
Assim, se espera que a computação em nuvem do futuro, mantenha todas as nossas informações pessoais e as aplicações disponíveis em qualquer momento.
Esse tipo de tecnologia vai funcionar, não importando se você estará editando um documento de texto enquanto dirige um trem, ou se apenas está ajustando uma proposta de venda no escritório de um cliente. O importante é que você nunca ficará sem as informações necessárias para concluir a tarefa.

4. Eye-Tracking e Voices Commands
Atualmente, a tecnologia de rastreamento ocular é mais usada nas pesquisas de usabilidade. Ou seja, as empresas tentam descobrir o que os usuários vêem assim que abrem uma página da internet. Já o reconhecimento de voz é usado intensamente em produtos que visam transcrever o texto falado.

No futuro, esta tecnologia será combinada com realidade aumentada (AR) e terá o objetivo de criar uma interface de usuário para o seu PMC. O objeto que você ver e as palavras que você falar serão transmitidos para o PMC, que interpretará a sua intenção, e então, transmitirá os resultados de volta para você, seja visualmente e/ou verbalmente.
Um exemplo seria quando olhasse para um restaurante e disesse: "Será que eles têm boas saladas?", depois de alguns segundos você receberia as informações no seu PMC.

5. Realidade Aumentada
A realidade aumentada de hoje (AR) adiciona textos, símbolos e imagens virtuais em 3D em vídeos. O objetivo disso tudo é tornar o vídeo mais informativo e até mais interessante.
De acordo com o site da Mashable, o futuro da AR deverá estar nos óculos. Eles vão projetar imagens sobre as lentes usando componentes que são quase imperceptíveis e é seu PMC que vai exibir as informações sobre os óculos. Por exemplo, se você olhar para um símbolo e disser alguma coisa, o seu PMC vai atuar sobre a mensagem transmitida e irá minimizar as informações exibidas, limitando-a apenas ao que você precisa saber.

6. Redes Sociais
As redes sociais que existem hoje, como por exemplo, o Facebook e o Twitter, requerem que os usuários façam um trabalho extra para que aquilo tenha algum valor. Isso significa que devemos administrar toda a nossa comunidade de amigos e seguidores, através de todos os tweets e posts, para aqueles que realmente nos interessam.
No futuro, a gestão da nossa rede será dinâmica e automatizada, o próprio sistema fará as conexões. Como as atualizações dos posts, por exemplo, apenas aqueles relevantes para você naquele exato momento aparecerá no seu PMC. Além disso, as redes sociais também deverão se tornar cada vez mais mais integrada com outros componentes de nossas vidas digitais, como nossos calendários, livros de endereços e GPS.

7. CAD (Computer-aided design)
O desenho assistido por computador são populares entre os engenheiros, designers e estudantes que geralmente visam a criação de projetos de produtos em 3D. Entretanto, o software é muitas vezes demasiado avançado para o consumidor médio que deseja projetar seu próprios produtos.
No futuro, no entanto, o CAD permitirá que o consumidor médio possa projetar seus próprios produtos personalizados de forma fácil e acessível. Os consumidores terão acesso a um software simples, que será capaz de combinar características pré-definidas. Além disso, eles serão capazes de personalizar ainda mais, adicionando sua própria paleta de cores, imagens, formas e dimensões.

8. Carros autônomos
Os carros de hoje trazem uma variedade de assistência ao condutor, mas nada que permita que ele dirija completamente sozinho. Atualmente, você pode obter carros que tenham GPS, apesar dos fabricantes de automóveis de luxo, como Audi, BMW, Mercedes e Volvo fornecerem muito mais.

Em um futuro próximo, os carros serão autônomos, onde o controle do driver será opcional. Mesmo que esse pensamento possa parecer assustador, os carros serão mais seguros do que qualquer veículo que você já imaginou. Isso porque eles vão avaliar constantemente seu ambiente com os seus diversos sensores externos.

Será que vai ser difícil de operar? Provavelmente não. A ideia é que seu PMC funcione como uma interface para qualquer dispositivo, incluindo o seu carro autônomo. Ou seja, ele saberá a sua agenda e catálogo de endereços, e por isso, quando você entrar em seu carro uma hora antes de um compromisso, o GPS do carro irá exibir instantaneamente o endereço de destino e a hora de chegada. Tudo o que você terá que fazer é dizer: "Vamos!"

Fonte:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

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