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O FILHOTE

terça-feira, 31 de julho de 2012

PECUÁRIA SUSTENTÁVEL

INTEGRAÇÃO COM LAVOURA E FLORESTA É O CAMINHO DA PECUÁRIA SUSTENTÁVEL

Produção de carne no Brasil aumentou 5X mais que no resto do mundo. Desafio é produzir sem agredir o meio-ambiente.

Do Globo Natureza, com informações do Globo Rural
No município de Santa Helena, em Goiás, o regime de chuva é bem definido.
Na fazenda de Pedro Merola, o avião passa a 45 metros de altura e joga 25 quilos de semente por hectare. A época certa para o semeio é justamente quando a folha da soja começa a amarelar. A semente cai no chão, a folha cai em cima e garante umidade para o capim germinar.

Logo depois da colheita, o pasto já vai estar formado. De onde tira o grão, Pedro vai tirar a carne. Ele conta que a integração da soja com a pastagem tem se mostrado bem lucrativa.

Outra ferramenta na estratégia para produzir mais carne em áreas reduzidas é o confinamento.
O modelo da pecuária intensiva está implantando em uma parcela muito pequena ainda na nossa criação de gado, mas tem um potencial enorme.

O consultor Washington Mesquita afirma que a área de pastagem poderia ser reduzida a um terço do que é com a pecuária intensiva. Essa área poderia ser disponibilizada para aumentar tanto a própria pecuária, quanto a agricultura. “O sistema intensivo é tecnicamente, economicamente e ecologicamente correto”, diz.

O "ecologicamente correto" está não só em evitar novos desmatamentos, como na redução do aquecimento global. É que reduzindo o tempo para o abate, são reduzidas também as emissões de gases e dejetos do animal.

No estado do Pará, município de Paragominas, é possível ver a evolução da integração lavoura-pecuária-floresta. A ideia é diversificar a atividade e acabar com o conceito de monocultura.

Essas novas práticas ajudam a tornar realidade um sonho que até pouco tempo era impossível e estão contribuindo para evitar o desmatamento da Amazônia.

O pesquisador do Imazon, Carlos Souza, aponta que o último pico de derrubada foi em 2004, quando a taxa anual de desmatamento da Amazônia chegou aos 27.700 quilômetros quadrados. Em 2011, os números já tinham caído para 6.200 quilômetros quadrados, redução acumulada de 77%.

Fonte:
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/05/integracao-com-lavoura-e-floresta-e-o-caminho-da-pecuaria-sustentavel.html, acesso em 26/05/2012.



sábado, 28 de julho de 2012

BIOTECNOLOGIA E PROUDUÇÃO AGRÍCOLA

A PESQUISA E A CAPACIDADE BRASILEIRA DE GERAR ALIMENTOS

Mas que tipo de tecnologias ajudarão o agricultor a produzir mais e permitirão aumentar o acesso da sociedade a maior volume de alimentos e de melhor qualidade?


 A ameaça de um desastre no abastecimento mundial de alimentos está afastada, pelo menos nesta mudança de século. Embora algumas regiões do planeta apresentem um quadro endêmico de fome, isto ocorre muito mais por problemas de distribuição de renda do que pela falta de alimentos. As diversas hipóteses de falta de alimentos provocadas pelo esgotamento dos recursos naturais, principalmente terra, e pelo crescimento populacional não se concretizaram pelo trabalho persistente na geração e adoção de tecnologias mais eficientes de produção, que permitiram multiplicar por algumas vezes a produtividade de grãos e frutas, e melhorar significativamente a taxa de conversão na produção de proteínas animais. Mesmo com o crescimento populacional projetado para as próximas décadas, as recentes descobertas científicas na área de biologia avançada permitem prever que a implementação de novas tecnologias possibilitará o aumento da oferta de alimentos, sua diversificação e redução de custos.

Mas que tipo de tecnologias ajudarão o agricultor a produzir mais e permitirão aumentar o acesso da sociedade a maior volume de alimentos e de melhor qualidade?
As tecnologias mais promissoras, capazes de modificar a natureza, estão relacionadas à biotecnologia, principalmente com a engenharia genética. Elas mudam as vantagens competitivas porque podem fazer com que uma determinada planta produza em uma área gelada ou em uma área seca como o Nordeste. Sua particularidade é a modificação de organismos vivos, plantas e animais, agregando características distintas das originais. São tecnologias que contribuem para o aumento da produtividade, redução de custos de produção e adequação de produtos às exigências dos consumidores e para a implantação de sistemas produtivos ambientalmente sustentáveis. Os ganhos a serem obtidos pela engenharia genética irão se concentrar no melhoramento genético de plantas e animais, nutrição e sanidade. Existem no mundo, atualmente, dezenas de variedades de alimentos transgênicos. As culturas mais contempladas são a soja, milho, algodão e canola. O Brasil já começa a realizar os primeiros experimentos nesta área, que promete grande contribuição na geração de alimentos.

Outro conjunto de tecnologias que prometem revolucionar a agricultura está relacionado à redução do risco, como perdas de recursos pelo uso inadequado de insumos e contaminação ambiental. Tecnologias acopladas à agricultura de precisão, por meio de sensoreamento remoto, permitem uma alocação ótima de insumos de acordo com as exigências das culturas e necessidades do solo. Máquinas sofisticadas podem reduzir as perdas nas colheitas para níveis insignificantes, poupando produtos anteriormente desperdiçados. Tecnologias de irrigação, com doses ótimas de água, eliminam o risco de perdas de safras, principalmente em regiões de clima seco, como é o nosso Nordeste.

O terceiro grupo de tecnologias promissoras está ligado à agregação de valor aos produtos agropecuários. São relacionadas com o processamento de alimentos, embalagem e qualidade. A própria biotecnologia moderna contribui por meio de novos processos agroindustriais, como produtos fermentados. A agregação de valor aos produtos primários aumenta a renda no campo, gera empregos e contribui para o desenvolvimento do interior do País.

O quarto grupo indica que o setor agropecuário será ainda favorecido com a aceleração do sistema de acesso e transmissão de informações. Tecnologias agropecuárias e informações de mercado começam a chegar em tempo real aos produtores rurais, permitindo racionalização nas culturas e criações, decisões rápidas quanto ao plantio de culturas e sua comercialização. A utilização da Internet, em poucos anos se tornará, nos mais remotos recantos do País uma ferramenta para obtenção de informações sobre pesquisas recentes ou orientações de técnicos. A fluidez das informações contribuirá para eliminar irracionalidade nos diferentes elos das cadeias produtivas, como intermediações desnecessárias; podendo trazer ganhos para os produtores, que passarão a comprar os insumos em melhores condições e a vender na hora certa a produção.

O Brasil têm recursos humanos capacitados para gerar as tecnologias que vão definir as vantagens competitivas da agricultura mundial. Também é capaz de competir em igualdade de condições com qualquer país, em qualquer área do negócio agrícola. Por isso, os investimentos em pesquisa precisam não apenas continuar, mas ser incrementados. Os países competidores no mercado de alimentos, ao mesmo tempo que cada vez mais investem em ciência, têm menor interesse em repassar tecnologias de ponta.

O Brasil se credenciou como o País de maior competência na geração de tecnologia agropecuária para os trópicos e em praticamente todas as áreas vitais da produção agropecuária e florestal. Se isso faz com que o brasileiro fique tranqüilo quanto a nossa atual capacidade de gerar alimentos, deve também ser um estímulo ao incremento dos investimentos na busca de soluções para a alimentação de nossa população e de alternativas para ampliar as exportações.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/artigo_agropecuario/a_pesquisa_e_a_capacidade_brasileira_de_gerar_alimentos.html, acesso em 07/04/2012.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

DESCARTANDO ALGUNS TIPOS DE LIXO NO ES

Saiba como descartar remédios, óleo de cozinha, pilhas e baterias de celular.

Não sabe o que fazer com estes produtos? Para cada tipo de lixo há uma destinação correta. Veja as dicas e colabore com o meio ambiente


Plástico, papéis, alimentos. Para cada tipo de lixo há uma destinação correta, pela coleta seletiva. Mas há produtos em especial que não podem ser descartados de forma indiscriminada. É o caso de remédios, óleo de cozinha, pilhas e baterias, que quando não recebem a destinação necessária, prejudicam o meio ambiente e a saúde do ser humano. Veja abaixo os postos de coleta desses objetos e dicas da coordenadora de Resíduos Sólidos do Iema, Maria Cláudia Lima Couto, com alternativas de descarte.

Óleo de cozinha: O ideal é separar de acordo com o uso doméstico. Separe o óleo velho em garrafas pet e procure a sua associação de moradores e as igrejas do bairro, que geralmente utilizam o óleo na fabricação de sabão, por exemplo.

Caso não encontre perto de casa, algumas empresas coletam óleo. No caso específico do óleo de cozinha, a Politintas recebe o produto em todas as unidades no Estado. Veja os locais abaixo:

Vitória
Loja Leitão da Silva. Av. Leitão da Silva, 931, Santa Lúcia, Tel: (27) 3325-4541.
Funcionamento: Segunda a sexta de 8h às 18h. Sábado: 8h às 12h

Loja Jardim Camburí. Rua José Celso Cláudio, 720, Jardim Camburi, Tel: (27) 3019-4466. Funcionamento: Segunda a sexta de 8 às 18h. Sábado: 8h às 12h

Vila Velha
Loja Centro. Av. Luciano das Neves, 1152. Centro. Tel: (27) 3289-1200. Funcionamento: Segunda a sexta de 8h às 18h. Sábado: 8h às 13h

Loja Aribiri. Av. Carlos Lindenberg, 2340 - Lj 12.Aribiri. Tel: (27) 3340-5711. Funcionamento: Segunda a sexta de 7h30 às 17h30. Sábado: 8h às 12h

Serra
 Loja Carapina. Rua São José, 304. Jardim Limoeiro. Tel: (27) 3228-3499. Funcionamento: Segunda a sexta de 7h30 às 17h30. Sábado: 8h às 12h

Guarapari
Loja Guarapari. Av. Gov. Jones dos Santos Neves, 2964, loja 1, Muquiçaba. Tel: (27) 3221-2222.
Funcionamento: Segunda a sexta de 7h30 às 18h. Sábado: 8h às 12h

Cariacica
Loja sede. Rodovia BR-262, km 04 Campo Grande – Cariacica. Tel: (27) 3246-3201. Funcionamento: Segunda a sexta de 7h30 às 17h30. Sábado: 8h às 12h

Pilhas e baterias: Já existe uma regulamentação sobre o assunto. Alguns bancos, farmácias e supermercados recebem. Ao frequentar esses locais, procure saber quais deles, perto de casa, recebem esses produtos. Enquanto isso, guarde as pilhas e baterias velhas em casa, em um recipiente só para elas.

As baterias de celulares e os aparelhos podem ser entregues nas lojas de assistência técnica ou nas próprias operadoras onde o aparelho foi comprado. Em alguns casos, eles podem até render descontos na compra de novos celulares. Veja alguns locais que coletam pilhas usadas e baterias:

Vila Velha
Eletrônica Luck. Av Luciano das Neves, 921, Centro de Vila Velha. Tel: (27) 3229-2141. Recebe pilhas usadas e baterias de todos os tipos (de celular, recarregáveis).

Roccas Eletrônica Ltda. Av Luciano das Neves, 959, Centro. Tel: (27) 3289-1233 / 3289-1469. Recebe qualquer tipo de pilha e bateria.

Vitória
Servitória Comércio e Serviços Eletrônicos. R. José Cassiano Santos, 184 - loja 01, Fradinhos.. Tel: (27) 3223-3899 / 3223-9554. Só recebe baterias de telefone, da marca Panasonic.

Banco Santander da Avenida Princesa Isabel, 64, Centro. Tel: 3232-2600. Recebe pilhas e baterias usadas

Banco Santander da Praia do Canto. Avenida Nossa Senhora da Penha, em frente ao Boulevard. Tel: 3134-7600

Banco Santander da Reta da Penha. Próximo à Unimed. Tel: 3134-4100

Remédios: Os remédios merecem cuidados especiais. Primeiro procure saber se os postos de saúde e hospitais próximos à sua casa recebem esses medicamentos. Geralmente esses locais têm parcerias com os fabricantes e distribuidores de medicamentos, para devolver os que estão vencidos. Se os remédios estão fora do prazo de validade apontado na embalagem, leve-os a uma unidade hospitalar ou procure o fabricante.

Se os medicamentos ainda estiverem no prazo de validade e estiverem conservados adequadamente, procure instituições de caridade e faça a doação, ou a vigilância sanitária do seu município. Veja onde descartar remédios usados e vencidos:

Rede Farmes. Qualquer unidade da rede recolhe os medicamentos usados ou vencidos. Tel: 3315-2425

Eletrônicos: É necessário um cuidado especial com esse tipo de produto, pois possuem peças com substâncias químicas que podem contaminar o solo onde for jogado. Em Vitória o Comitê para Democratização da Informática (CDI) recolhe computadores usados, mas ainda em funcionamento ou com pequenos defeitos. Após manutenção, as máquinas são levadas para projetos em laboratórios de todo o Estado. Em alguns casos também são doados para entidades carentes.

Já as máquinas que não funcionam mais podem ser doadas para a Associação de Catadores de Materiais Rercicláveis da Ilha de Vitória (Amariv). A entidade também recebe todo tipo de material eletrônico. As peças recicláveis são retiradas e reaproveitadas. Já o lixo eletrônico é levado para outros Estados, onde recebe a destinação correta.

Veja os endereços:

Amariv - Rua Doutor Arlindo Sodré, 686, Itararé, Vitória. Referência: atrás do campo do Caxias. Funcionamento: das 8h às 18h. Telefone: (27) 3317-3366

Comitê para Democratização da Informática (CDI) - Rua Marins Alvarino, 150, Itararé, Vitória. Referência: dentro do prédio da techvitoria, em frente ao campo do Caxias. Funcionamento: das 8h às 17h. Telefone: (27) 3315-6043.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

AINDA HÁ PETRÓLEO NO PLANETA?

UMA NOVA ERA DO PETRÓLEO ESTÁ A CAMINHO

O pesquisador de Harvard Leonardo Maugeri faz previsões audaciosas e contraria a teoria de que a era do combustível fóssil está próxima do fim

Um estudo recém-publicado sobre o volume das reservas de petróleo – e as novas descobertas no mar, nas rochas e nas areias – está causando alvoroço no mundo acadêmico. Intitulada “Petróleo: A nova Revolução”, a pesquisa feita pelo pesquisador italiano Leonardo Maugeri afirma categoricamente que não só o fim da era do petróleo está longe, como o aumento da capacidade de produção alcançará quase 20% nos próximos oito anos – uma taxa de crescimento que não se vê desde a década de 1980.

Isso significa, nas contas do pesquisador, que o mundo poderá produzir 110,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2020 (veja quadro). Maugeri redigiu o relatório durante o ano sabático que tirou para estudar na Universidade de Harvard. Até então, o italiano era um dos altos executivos da petrolífera ENI, a maior empresa do setor em seu país. “Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a capacidade de fornecimento de petróleo está crescendo mundialmente a níveis sem precedentes, e que poderão até superar o consumo”, diz em seu estudo.

A argumentação de Maugeri é calcada em dois pontos que se interligam. O primeiro é a descoberta de novas reservas no mundo ocidental – não apenas de petróleo convencional, como é o caso do encontrado na camada pré-sal brasileira, mas também de jazidas de gás da rocha xisto, nos Estados Unidos, e as areias betuminosas do Canadá. Todas elas são novas formas de petróleo encontradas na natureza – e que diferem do líquido negro e pastoso jorrando da terra. Tais reservas correspondem às chamadas fontes não convencionais do combustível fóssil, que exigem avançados processos tecnológicos e químicos para sua extração. Isso leva ao segundo ponto defendido pelo pesquisador: de que o surgimento de fontes não-convencionais fará com que o Ocidente transforme-se no novo “centro de gravidade” da produção e exploração de petróleo global, diminuindo a dependência da oferta proveniente do Oriente Médio. Segundo o pesquisador, estima-se que haja no planeta 9 trilhões de barris de combustível fóssil não-convencional. O mundo tem capacidade para produzir, atualmente, 93 milhões de barris por dia – ou 34 bilhões de barris/ano.

Maugeri não sugere que o Iraque ou a Arábia Saudita terão queda em sua capacidade de produção. Muito pelo contrário. As perspectivas para ambos os países são de um acréscimo de 6 milhões de barris/dia de petróleo até 2020 (veja quadro). Contudo, graças ao avanço da oferta no Ocidente, ele argumenta que mundo ficará menos sujeito à volatilidade de preço do barril trazida por questões geopolíticas que afetam os países árabes. “Isso fará com que a Ásia seja o mercado de referência para o petróleo árabe e a China se transforme em nova protagonista nas questões políticas da região”, afirma o pesquisador. Para os Estados Unidos, Maugeri estima que a capacidade de produção passe, dentro de oito anos, dos atuais 8,1 milhões de barris/dia para 11,6 milhões de barris/dia. Em outras palavras, o país deve desbancar a Rússia e se tornar o segundo maior produtor de petróleo – os sauditas seguirão na liderança. No caso do Brasil, Maugeri prevê que a capacidade de produção deverá sair de 2 milhões de barris/dia para 4,5 milhões de barris/dia em 2020 devido à exploração do pré-sal.

Avanços tecnológicos – O estudo do pesquisador italiano foi taxado de otimista por parte da comunidade acadêmica. A principal crítica de estudiosos está no fato de Maugeri ter minimizado os riscos e os desafios de investimento nos avanços tecnológicos necessários para extrair petróleo de fontes não convencionais. “Quando se exige uma tecnologia muito mais avançada, que envolve altos custos ambientais, esbarra-se na questão do preço. Quanto os investidores estarão dispostos a investir nesse tipo de empreitada e quanto os consumidores estarão dispostos a pagar por esse combustível? Esse tipo de resposta é imprevisível, por enquanto”, afirma Peter Kiernan, da Economist Intelligence Unit (EIU).

Maugeri, contudo, fez a conta. Segundo ele, mesmo com um barril de petróleo cotado a 70 dólares – hoje o contrato para agosto do produto sai por 87,10 dólares o barril nos EUA e 102,40 dólares por barril no mercado europeu –, a extração de toda essa nova capacidade será lucrativa. Isso levaria a commodity a um novo patamar de preço que, segundo o pesquisador, poderá transformá-la em alternativa energética mais barata. “É preciso pensar que o petróleo ‘fácil e barato’ de hoje não era tão fácil e barato quando foi descoberto”, diz ele. O estudo que publicou em Harvard aponta que 2012 não encontra precedentes em aportes de recursos no desenvolvimento de novas tecnologias de extração e produção. Até o final do ano, serão 600 bilhões de dólares em investimentos – um recorde que deverá implicar melhora de eficiência nos próximos anos.

Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também cita o gás de xisto nos Estados Unidos como exemplo do que está por vir. Há dez anos, o uso deste produto como fonte de energia era praticamente inexistente no país e hoje representa mais de 23% da oferta de combustível. “Muitos acreditam que poderá até mesmo haver uma superoferta de gás em 2017”, explica Pires. Na edição desta semana, a revista britânica Economist discorre sobre o gás natural (em especial, o de xisto nos EUA) em 14 páginas de reportagem. O estado de Dakota do Norte, onde está localizada a reserva de Bakken, a maior fonte americana de gás, é considerado o eldorado do emprego no país.

A teoria do fim – O mundo do petróleo é dividido em dois grupos teóricos – com poucos adeptos ao meio termo. Numa ponta da discussão estão os adeptos da teoria do “pico do petróleo”, que prevê o fim do mineral devido à explosão do consumo e ao esgotamento das reservas. Tadeusz Patzek, professor e engenheiro de petróleo da Universidade do Texas, em Austin, é um de seus defensores mais fervorosos. “Há um aumento de fontes de combustível, mas há um aumento muito maior da demanda, sobretudo em mercados emergentes como China e Índia. Por outro lado, grandes exportadores, como países do Oriente Médio, continuam produzindo, mas exportam menos. E isso ocorre porque estão consumindo o petróleo que produzem. Como é possível falar em aumento de oferta se as exportações não irão aumentar”, questiona. Para Patzek, o petróleo não irá acabar, mas a oferta não crescerá no mesmo ritmo que a demanda. Sobre isso, o ex-ministro de Energia da Arábia Saudita dos anos 1970, o Sheik Ahmed Zaki Yamani, tem uma frase histórica repetida à exaustão do Texas a Bagdá. “A Idade da Pedra não acabou pela falta de pedra, e a Idade do Petróleo irá acabar muito antes que o mundo fique sem petróleo”.
A escola alternativa, que tem no premiado Daniel Yergin – autor do livro vencedor do Pulitzer, 'O Prêmio' – um de seus maiores expoentes, acredita na evolução tecnológica como caminho para explorar as reservas existentes e descobrir formas alternativas de combustível. A teoria do fim do petróleo é, para eles, infundada. “Crises energéticas já foram anunciadas inúmeras vezes, assim como a morte do petróleo. Até agora, nada disso aconteceu. Mas o discurso fatalista persiste mesmo entre especialistas no assunto. Ignoram-se as conquistas que a tecnologia já proporcionou e ainda vai proporcionar futuramente”, disse Yergin em entrevista a VEJA, em 2007. Ele lembrou que os investimentos em novas tecnologias permitiram que os Estados Unidos dobrassem sua produção de energia desde a década de 70. “Por que não a dobrariam nos próximos trinta anos?”. Os cálculos de Maugeri mostram que, cinco anos após esta entrevista, Yergin e a linha de pensamento em que se enquadra estão vencendo o debate na academia.

Um lugar para os “verdes” – O peso das previsões alarmistas sobre o fim da era do petróleo tende, portanto, a perder força. Mas é verdade também que toda a gama de fontes renováveis de energia – vistas como um contraponto ao uso de combustíveis fósseis – terá seu lugar garantido no futuro. Os ambientalistas podem até exercer pressão pela prevalência dos combustíveis “verdes”, mas a continuidade dos investimentos no segmento está assegurada por uma combinação de fatores sociais, econômicos e geopolíticos.
As sociedades atuais, nos mais diversos países, são mais empenhadas em cobrar responsabilidade ambiental de governos e empresas. Neste sentido, grandes tragédias representam pontos de inflexão. O acidente da plataforma da BP no Golfo do México, em 2010, gerou, por exemplo, uma mobilização antipetróleo nos Estados Unidos que tornou a operação de extração em águas profundas muito mais cara. “Os acidentes são poucos. Mas, quando acontecem, são dramáticos. E isso cria uma pressão social que tem impacto direto no preço da exploração”, diz Kiernan, da EIU. Em resumo, a cobrança por tecnologias seguras de exploração implica custos para as grandes empresas – e estes podem ser bem altos – que podem tornar interessantes investimentos em biocombustíveis, energia eólica, etc.

Matriz diversificada – O fator mais relevante, contudo, chama-se legislação. Governos de diversas nações tanto podem, por força de lei, inibir determinados tipos de exploração quanto viabilizar fontes renováveis. Os líderes dos países o fazem provavelmente menos em resposta aos anseios da população e mais por puro planejamento estratégico. Afinal, todos se preocupam em garantir uma oferta farta de energia por décadas e décadas porque não é possível correr o risco de limitar o crescimento econômico por sua escassez. É demasiadamente arriscado confiar em poucas fontes quando se quer ter um futuro seguro. Além disso, os governos não querem ficar dependentes e vulneráveis às instabilidades de países produtores – muitos dos quais são até hoje ditaduras. Autossuficiência é, portanto, mais que mero capricho. Para Adriano Pires, este cenário deverá equilibrar avanços tecnológicos, preservação ambiental e busca por novas fontes de energia para complementar a oferta mundial. “Eu vejo a matriz energética do mundo muito mais diversificada daqui para frente, mas ainda com uma participação grande recaindo sobre o petróleo e o gás”, diz o especialista

Fonte:


terça-feira, 24 de julho de 2012

PROFISSÕES EM DECADÊNCIA

Profissões que estão acabando
 
O avanço tecnológico faz com que novas profissões surjam no mercado de trabalho e com que outros cargos fiquem para trás tornando-se obsoletos.
 
A evolução da tecnologia modifica a realidade em que vivemos e, consequentemente, altera o mercado de trabalho. Ao longo dos anos, diversas profissões foram eliminadas, devido à substituição de trabalhadores por máquinas e, hoje, fazem apenas parte do passado. Profissões como datilógrafo, chapeleiro, telegrafista, alfaiate, arquivista e engraxate são desconhecidas para a nova geração, enquanto outras passaram por grandes modificações.

A tendência é que, com o passar do tempo, mais profissões sejam extintas, devido ao surgimento de novas atividades ligadas à tecnologia.
 
A revista norte-americana Forbes, especializada em economia e finanças, divulgou recentemente lista que indica uma previsão de profissões que serão extintas gradativamente até 2020. A pesquisa foi baseada em dados apresentados pelo governo americano que prevê um desgaste considerável no número de profissões que exigem baixa qualificação do profissional, como assistentes administrativos, costureiras, agricultores, técnicos e operadores de computadores, entre outras.
 
O mercado, cada vez mais competitivo e tecnológico, tende a exigir trabalhadores mais qualificados e preparados. As novas e promissoras profissões precisam de especialização e atualização constante dos profissionais para que sejam bem executadas. 

Veja quais são as profissões ameaçadas, segundo a Forbes:

1 - Agricultor, fazendeiro ou gerente no setor
2 - Carteiros, separador e operador de serviços postais
3 - Operador de máquina de costura
4 - Operador de painel de controle
5 - Cozinheiro de rede de fast food
6 - Pescador e silvicultor
7 - Processador de dados
8 - Digitador
9 - Vendedor de porta em porta, jornaleiro e vendedores de rua
10 - Gerentes e administradores de restaurantes
11 - Montadores de equipamentos elétricos ou eletrônicos
12 - Arquivologista
13 - Técnicos de impressão
14 - Operadores de computador
15 - Gerentes e superintendentes de serviços postais
16 - Assistentes de escritório
17 - Técnicos de produção da indústria têxtil
18 - Floristas
19 - Operadores de refinarias e extração de petróleo
20 - Consultores financeiros de empréstimos
Fonte:
http://br.educacao.yahoo.net/conteudo.aspx?titulo=Profiss%c3%b5es+que+est%c3%a3o+acabando, acesso em 30/06/2012.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

A má nutrição não é problema somente de pessoas que pertencem às classes sociais desfavorecidas. Países ricos e indivíduos pertencentes a classes mais favorecidas também apresentam problemas de saúde direta ou indiretamente relacionados a uma alimentação deficiente, como: doenças crônicas não transmissíveis – obesidade, hipertensão arterial, câncer e diabetes – entre outras. A repercussão da má nutrição entre as pessoas mais desfavorecidas foi, por longo período, caracterizada pela desnutrição, pela magreza excessiva e menor resistência às infecções. Esta relação tem se modificado, especialmente nas últimas décadas em que prevalências crescentes de excesso de peso podem ser observadas entre pessoas pertencentes às camadas mais pobres da sociedade. A carência de micronutrientes, reflexo das contradições alimentares do nosso país, pode ser observada independente das condições socioeconômicas e pode ser encarada como um problema ainda presente e bastante complexo.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde a má nutrição deve ser considerada em toda a sua extensão, repercussão na saúde e estado nutricional e não apenas como responsável pela desnutrição.


Carências Nutricionais Específicas

A carência de determinados micronutrientes pode provocar uma série de doenças e seqüelas. Os principais micronutrientes cuja falta no organismo trazem graves consequêcias à saúde são:

·                                 Iodo
É essencial para o funcionamento da tireóide, a glândula que produz os hormônios do crescimento e de controle calórico. Os Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI) constituem a principal causa de problemas cerebrais evitáveis no feto e na primeira infância e de desenvolvimento psicomotor retardado em crianças pequenas. A carência de iodo também provoca o bócio, expansão da tireóide, popularmente conhecida como “papo”. A principal estratégia da OMS para o controle da DDI foi a iodação do sal, adotada pela Assembléia Mundial da Saúde em 1993 e definida como meta da Cúpula Mundial da Criança em 1995.


·                                 Ferro
É o mineral necessário para o transporte de oxigênio no sangue. A carência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum em todo o mundo, afetando tanto os países industrializados quanto as nações em desenvolvimento. A anemia por deficiência de ferro (anemia ferropriva) prejudica o desenvolvimento psicomotor, a coordenação e o aproveitamento escolar, além de diminuir a atividade física e a capacidade de trabalho. Em mulheres grávidas, a carência de ferro leva à anemia, que é associada a maiores riscos de morbidade e mortalidade maternal e fetal, além do crescimento intra-uterino retardado.

As principais fontes de ferro são as carnes vermelhas, principalmente fígado de qualquer animal e outras vísceras, como rim e coração; carnes de aves e de peixes. Entre os alimentos de origem vegetal, destaca-se como fonte de ferro, os folhosos na cor verde-escura (exceto espinafre), como o agrião, couve, cheiro-verde, taioba; as leguminosas (feijões, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha); grãos integrais ou enriquecidos; nozes e castanhas, melado de cana, rapadura, açúcar mascavo. O açaí é uma fruta muito rica em ferro. Também existem disponíveis no mercado alimentos enriquecidos com ferro como farinhas de trigo e milho, cereais matinais, entre outros.

As necessidades diárias de Ferro variam conforme a idade, o sexo e a fase fisiológica da vida de cada indivíduo. Os homens adultos necessitam de 10 mg/dia, as mulheres adultas requerem 18 mg/dia, gestantes requerem 30 mg/diárias, e crianças variam de 6 a 12 mg/dia.


·                                 Vitamina A
É necessária para várias funções no organismo, incluindo a visão e a proteção contra infecções. A hipovitaminose A, ou deficiência de vitamina A (DVA), é a principal causa de cegueira evitável no mundo. A partir da segunda metade da década de 80 surgiram evidências no Brasil que a carência sub-clínica de vitamina A sem sinais como xeroftalmia, mancha de Bitot e ceratomalacia também pode contribuir para a morbidade e mortalidade em crianças, recém nascidos e mulheres em idade fértil, puérperas e nutrizes, os grupos tradicionalmente considerados de risco. Atualmente, sabe-se que, em função de sua atuação no olho e no ciclo visual, a DVA pode tornar mortais doenças como o sarampo, considerada parte do histórico de saúde de crianças normais. De fato, a DVA pode provocar quadros de imunodeficiência de origem exclusivamente nutricional.

A recomendação de vitamina A é de 900 microgramas para homens e 700 para mulheres.

As principais fontes de vitamina A são: Fígado, manteiga, leite, gema de ovos, sardinha, óleo de fígado de bacalhau, abacate, acelga, caju, pêssego, mamão, escarola, melão, cenoura, brócolis, batata-doce, couve, espinafre, abóbora, tomate, manga.

Os beta-carotenos (pró-vitamina A) são liposolúveis, portanto a absorção de vitamina A é melhorada se estes alimentos forem ingeridos juntamente com gorduras (como óleos vegetais). O cozimento por alguns minutos, até que as paredes das células se rompam e liberem cor também aumentam a absorção.



·                                 Cálcio
Cerca de 99% do cálcio está localizado nos ossos e dentes, é o mineral mais abundante no corpo humano. Além de formar e manter o esqueleto participa do processo de coagulação sangüínea, contração muscular, secreção de hormônios, regulação de reações enzimáticas, sendo fundamental para a comunicação entre as células. Sua necessidade é maior na adolescência, na gravidez e lactação e na terceira idade.

O consumo inadequado de cálcio na dieta está associado a uma série de distúrbios crônicos, dos quais o mais comum é a osteoporose, doença que geralmente acomete mulheres no climatério, de grande impacto tanto na saúde pública como socioeconômica, em função de seus altos custos diretos e indiretos. Além disso, com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de idosos e de fraturas osteoporóticas, particularmente em mulheres. No grupo etário de 50 anos, verificam-se cinco mulheres acometidas por osteoporose para cada homem. Estas são especialmente vulneráveis, em decorrência da progressiva redução da função ovariana e, conseqüentemente, da produção de seus hormônios esteróides. Este processo inicia-se a partir dos 35 anos, quando a mulher apresenta redução lenta de massa óssea, acentuando-se após os 50 anos, momento em que comumente ocorre a menopausa.

Outro fator que pode tornar-se prejudicial à saúde óssea é o consumo dietético inadequado de cálcio, pois uma das principais deficiências nutricionais no climatério refere-se a este nutriente. Este fato compromete a mineralização e a manutenção óssea, promovendo, dessa forma, o agravamento da osteoporose. De fato, alguns estudos sobre consumo alimentar mostram que dos nutrientes avaliados, o cálcio é o que apresenta maior inadequação.

Além disso, vários estudos indicam que o consumo excessivo de proteína pode ter efeito deletério, seja por estimular as perdas excessivas de cálcio ou por acelerar a diminuição da função renal vinculada à idade. Este fato deve ser levado em consideração devido à redução progressiva de massa óssea, principalmente em mulheres pós-menopausa.

A recomendação da ingestão de cálcio diária na infância e adolescência de 1.300 ml, já na vida adulta, de 1.000 até 1.200 ml.

As principais fontes de cálcio são o leite e seus derivados e os vegetais verdes folhosos.  A gema do ovo, os mariscos e as leguminosas (feijão, grão-de-bico e lentilha) também são fontes de cálcio.


·                                 Vitamina D
Constitui um dos reguladores fundamentais do metabolismo do cálcio e do fósforo, por promover a absorção do cálcio, torna-se importante para o fortalecimento dos ossos. Sua deficiência ocorre quando as pessoas vivem em regiões frias, em ambientes fechados, com baixa exposição ao sol. A deficiência de vitamina D ocasiona atraso no crescimento, amolecimento do crânio, deformações ósseas, protrusão esternal, curvatura acentuada dos membros inferiores, malformação e envelhecimento precoce dos dentes, osteomalácia e raquitismo.

A recomendação da ingestão diária é de cerca de 10 mg ou 400 UI.

As principais fontes alimentares de vitamina D são: fígado, ovo, peixes de água salgada e sol (favorece a produção de calciferol pelo organismo).


·                                 Ácido fólico
É uma vitamina do complexo B abundante nas folhas verdes presente em pequena quantidade em muitos alimentos vegetais e na totalidade dos alimentos de origem animal. A carência ocorre geralmente quando há uma dieta deficiente relacionada ao excesso de demanda.

A deficiência é comum em crianças de 1 a 3 anos de idade, pois o crescimento exige ácido fólico, gestante devido o crescimento fetal, alcoólatras (o álcool age como antagonista do ácido fólico no metabolismo).

Mulheres grávidas com carência de ácido fólico têm maior probabilidade de dar luz a bebês com má formação do tubo neural. Como o desenvolvimento do tubo neural ocorre nas primeiras semanas de vida intra-uterina, a prevenção da deficiência de ácido fólico deve ser feita na mulher em idade fértil.

A interação do ácido fólico com a vitamina B12 é indispensável para a proliferação dos glóbulos do sangue. A falta de ácido fólico causa uma anemia macrocítica idêntica a da falta de B12, mas não causa doença neurológica. Os pacientes perdem o apetite, o que faz piorar a dieta, por hipótese, já carente; há rápido emagrecimento. O tratamento com ácido fólico por via oral causa imediata melhora clínica; o paciente desenvolve um apetite voraz que corrige espontaneamente a dieta.

As necessidades diárias são de cerca de 200 μg


Fontes:
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS)- Brasil;

MONTILLA, R. das N. G.; ALDRIGHI, J. M.; MARUCCI, M. de F. N. Relação cálcio/proteína da dieta de mulheres no climatério. Revista da Associação Medica Brasileira,  São Paulo,  v. 50,  n. 1,   2004;

Ramalho, R. A.; Saunders, C.; O papel da educação nutricional no combate as carências nutricionais. Revista de Nutrição, Campinas 13(1): 11-16, 2000;

Ramalho, R. A.; Flores, H.; Saumderers, C.Hipovitaminose A no Brasil: Um problema de saúde pública. Revista Pan-americana de Saúde Publica/Pan AM J Public. Walt 12(2), 2002

sexta-feira, 20 de julho de 2012

VÍDEO ESPETACULAR: CAÇADAS DA ÁGUIA

TALENTO DE UMA CRIANÇA E SEU TROMPETE

CENAS DA VIDA DE UMA DEFICIENTE VISUAL

Vencendo obstáculos e ultrapassando limites, temos um exemplo de vida com a deficiente visual DANIELA FERRARI KOVACS. Vale a pena conferir o vídeo abaixo.
Por: Neemias Alvarenga.






sábado, 7 de julho de 2012

RECESSO

Prezados alunos/alunas: bom descanso para todos (as) neste pequeno período de férias e até o dia 18/07/2012.

Por: Neemias Alvarenga.

APRESENTAÇÃO DE JULLIANY


Aluna: JULLIANY DE JESUS DA SILVA
Série: 7° A
Escola: EMEF Dora Arnizaut Silvares
Turno: matutino
São Mateus, ES - Brasil.

APRESENTAÇÃO DE JANILTO


Aluno: JANILTO DE OLIVEIRA DA SILVA JUNIOR
Série: 7° B
Escola: EMEF Dora Arnizaut Silvares
Turno: matutino
São Mateus, ES - Brasil.

APRESENTAÇÃO DE ATHOS


Aluno: ATHOS DA SILVA FERREIRA
Série: 7° A
Escola: EMEF Dora Arnizaut Silvares
Turno: matutino
São Mateus, ES - Brasil

APRESENTAÇÃO DO IVO


Aluno: IVO RIBEIRO DA VITÓRIA SARMENTO
Série: 7° B
Escola: EMEF Dora Arnizaut Silvares
Turno: matutino
São Mateus, ES - Brasil.

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