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O FILHOTE

quarta-feira, 30 de abril de 2014

PRESERVAÇÃO DO MURIQUI

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                               MURIQUI X OLIMPÍADAS 2016

quarta-feira, 23 de abril de 2014

TEXTO E OUTRAS REFERÊNCIAS SOBRE A MATA ATLÂNTICA

MATA ATLÂNTICA
Características da Mata Atlântica, tipos de vegetação, regiões, árvores típicas, foto, biodiversidade, fauna, desmatamento
Introdução 
A Mata Atlântica é uma formação vegetal que está presente em grande parte da região litorânea brasileira. Ocupa, atualmente, uma extensão de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados. É uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, apresentando uma rica biodiversidade. 
A Mata Atlântica encontra-se, infelizmente, em processo de extinção. Isto ocorre desde a chegada dos portugueses ao Brasil (1500), quando iniciou-se a extração do pau-brasil, importante árvore da Mata Atlântica. Atualmente, a especulação imobiliária, o corte ilegal de árvores e a poluição ambiental são os principais fatores responsáveis pela extinção desta mata.

As principais características da Mata Atlântica são: 
- presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;
- rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;
- as árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade
- fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.
- na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.

Flora - Exemplos de vegetação da Mata Atlântica 
- Palmeiras
- Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas
- Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro
- Tapiriria
- Andira
- Ananas
- Figueiras

              Fauna - Exemplos de espécies animais da Mata Atlântica:
- Mico-leão-dourado (risco de extinção)
- Bugio  (risco de extinção)
- Tamanduá bandeira  (risco de extinção)
- Tatu-canastra (risco de extinção)
- Arara-azul-pequena (risco de extinção)
- Muriqui
- Anta
- Onça Pintada (risco de extinção)
- Jaguatirica
- Capivara

Desmatamento
Infelizmente a Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais ameaçado da atualidade. Um estudo feito pela ONG S.O.S Mata Atlântica e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou que o desmatamento foi de 235 km² entre os anos de 2011 e 2012. As florestas foram as mais prejudicadas pelo desmatamento com perda de 219 km² de vegetação. A vegetação de restinga teve perda de 15 km², enquanto os mangues perderam 0,17 km². Licenças para desmatamentos irregulares e a indústria do carvão foram as principais causas deste desmatamento. 

Curiosidades:
- Alguns povos indígenas ainda habitam a região da Mata Atlântica. Entre eles, podemos destacar: Kaiagang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu, Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
- É comemorado em 27 de maio o Dia da Mata Atlântica.
- A Mata Atlântica é a segunda maior floresta brasileira, em extensão.

Abaixo, outros links com o mesmo tema:





quinta-feira, 10 de abril de 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

IMAGENS: DIU, PÍLULA, DIAFRAGMA E CAMISINHA

DIU
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
                Banco de Imagem - preservativo. Fotosearch - Busca de Imagens, Fotografia Poster, e Fotos Clip Art

PRESERVAÇÃO DO MICO-LEÃO-PRETO

AS LIÇÕES DO MICO-LEÃO-PRETO QUE ESCAPOU DA EXTINÇÃO

No meio de tanta notícia ambiental desanimadora, algumas histórias de sucesso realimentam a esperança. Uma delas é o salvamento do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus). A espécie foi considerada extinta por cerca de 65 anos. Nesse período, não houve nenhum registro de sua ocorrência. Foi redescoberta nos anos 1970. Depois de décadas de trabalho de conscientização e conservação, o mico-leão-preto deixou a lista das espécies mais ameaçadas. O estado das populações continua delicado, mas é possível afirmar que o maior perigo já passou. Essa história é contada em detalhes no livro Mico-Leão-Preto - A história de sucesso na conservação de uma espécie ameaçada, da bióloga Gabriela Cabral Rezende, do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), que participou do salvamento. Uma das lições do mico é a importância de unidades de conservação. A outra é o envolvimento da população local.

A aventura do mico-leão começou com a redescoberta de uma população no Pontal do Paranapanema (extremo oeste do estado de São Paulo), em 1970. Isso animou os pesquisadores. Em 1983, porém, alguns deles foram informados que a construção de uma usina hidrelétrica inundaria 10% da área de ocorrência daquela população de micos. Era a maior e única capaz de sobreviver por um longo prazo. Na época, o mico-leão-preto era considerado um dos primatas mais ameaçados do mundo, com cerca de 100 indivíduos vivendo na natureza. O risco motivou o início de pesquisas e ações de envolvimento comunitário para salvar a espécie. Assim, surgiu o Programa de Conservação do Mico-leão-preto (PCMLP), que completa 30 anos em 2014. O esforço de salvamento do mico também deu origem a organização socioambiental IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), fundado em 1992 e responsável até hoje pelo plano de conservação da espécie.

ÉPOCA: Como foi possível salvar o mico-leão-preto?
Gabriela Rezende: As principais ações que contribuíram para salvar o mico-leão-preto da extinção incluíram o manejo de populações, feito através de movimentações de micos-leões de um fragmento a outro onde a espécie não era mais encontrada. Isso resultou no estabelecimento de uma nova população. Também houve a criação de unidades de conservação, essenciais para a proteção do que resta de habitat disponível para a espécie. Um exemplo é a Estação Ecológica Mico-leão-preto, criada em 2002 no Pontal do Paranapanema. Também ocorreram ações de restauração do habitat e da conectividade entre os fragmentos de ocorrência de mico-leão-preto. Elas geraram, em 2012, o maior corredor de biodiversidade já reflorestado no Brasil, com 1,4 milhões de árvores plantadas ligando a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto ao Parque Estadual Morro do Diabo. Diversas estratégias de envolvimento comunitário abordaram mais de 20 mil pessoas ao longo dos anos. Algumas oferecem alternativas sustentáveis de geração de renda. Como exemplo, temos o estabelecimento de viveiros comunitários em assentamentos rurais, que produzem mudas direcionadas aos próprios projetos de restauração da região. Atualmente, a população de mico-leão-preto conhecida na natureza é constituída de pouco mais de mil indivíduos, distribuídos em aproximadamente 20 pequenas áreas de floresta pelo estado de São Paulo, entre os rios Tietê e Paranapanema. Devido aos esforços contínuos, em 2008 o mico-leão-preto deixou a categoria de “Criticamente Ameaçado” na Lista Vermelhade Espécies Ameaçadas de Extinçãoda IUCN (International Union for Conservation of Nature), passando a ser considerado “ameaçado”. Apesar dos progressos, ainda há muito a ser feito.


ÉPOCA: Que garantias temos de que o hábitat dele será conservado agora?
Gabriela: A conservação de uma ou de diversas espécies é completamente dependente da conservação do hábitat em que elas ocorrem. A garantia de proteção do hábitat ainda é muito vinculada a questões políticas. Por isso, apesar de a criação de unidades de conservação ser o mecanismo mais seguro para garantir a perpetuidade das manchas de floresta que ainda restam, essas mesmas áreas podem sofrer perdas, também sob respaldo legal, seja por razões ambientais, políticas,sociais ou econômicas. Por isso, sensibilizar e envolver cada vez mais pessoas na conservação de espécies ou de um ecossistema pode fortalecer essa garantia, de que daqui muitos anos tais áreas ainda existirão e terão sofrido um impacto mínimo ao longo do tempo.

ÉPOCA: Quais são as lições desse caso para esforços de conservação de outras espécies?
Gabriela: As estratégias utilizadas para a conservação do mico-leão-preto podem ser facilmente replicadas para outras espécies ameaçadas ao redor do mundo, desde que adaptadas à realidade local e com objetivos claros. Mas a principal lição que podemos tirar desse caso é a importância de pessoas engajadas e motivadas a lutarem para salvar uma espécie. O mico-leão-preto é um caso de sucesso porque encontrou em seu caminho algumas pessoas, atuantes nas mais diversasáreas (governo, terceiro setor, universidades), que tornaram o objetivo de suas vidas melhorar as condições para que a espécie pudesse sobreviver. Se não fosse o comprometimento e a vontade dessas pessoas, gente como a gente, talvez não encontraríamos mais esse primatinha correndo pelas matas paulistas. Meu desejo em disseminar essa história através de um livro é que mais gente se inspire para que mais espécies sejam salvas.

ÉPOCA: Algumas espécies conseguem atrair a empatia do público. Elas são usadas para justificar e financiar esforços de conservação de grandes ambientes naturais. São as espécies-bandeira. Essa estratégia ainda é eficaz hoje?
Gabriela: A estratégia de espécies-bandeira já foi mais utilizada. Atualmente elas estão perdendo um pouco do foco para a abordagem mais abrangente de ecossistemas. Apesar disso, elas ainda atraem bastante a atenção do público e não devem ser deixadas de lado. Eu, particularmente, acredito no potencial dessas espécies carismáticas em difundir a mensagem conservacionista e engajar mais pessoas na causa. A meu ver, as pessoas tem uma certa facilidade em se identificar com espécies, mais que com hábitats, sensibilizando-se com as ameaças e apropriando-se do problema para buscar uma solução. Se as estratégias atuais de conservação seguem outras tendências, o segredo para não perder o foco é utilizá-las em conjunto.

ÉPOCA: Usar espécies-bandeira como estratégia de conservação não deixa o público menos consciente do papel do próprio ecossistema como um todo? Isso não deixa de fora a importância de uma floresta para equilibrar o clima ou gerar nascentes, por exemplo?
Gabriela: Isso pode acontecer, dependendo da estratégia de divulgação que se utiliza. A função das espécies-bandeira é chamar atenção para a situação de perigo do ecossistema a que estão associadas e auxiliar na difusão da mensagemconservacionista. Se elas forem capazes de mostrar a importância de se conservar florestas, não somente pela sua existência em si, mas por todos os benefícios que estas podem trazer e por toda a biodiversidade que estará sendo salva embaixo do guarda-chuva de uma espécie-bandeira, o uso dessa estratégia estará cumprindo com seus objetivos. Além disso, cada pessoa se sensibiliza com a conservação de uma forma diferente, exigindo essa diversidade de abordagens para conscientização. O que realmente importa, no fim das contas, são os benefícios para o meio ambiente e para todos nós, espécies desse planeta.

ÉPOCA: Qual é o primata brasileiro em estado mais crítico hoje?
Gabriela: Alguns primatas brasileiros estão atualmente em estado bastante crítico e preocupante, sendo a redução de seus hábitats a principal ameaça. Na Mata Atlântica, ecossistema que o mico-leão-preto habita, temos o bugio-ruivo do norte do rio Jequitinhonha (Alouatta guariba guariba) e o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus). Na Amazônia,os primatas em estado crítico ocorrem principalmente na região do arco do desmatamento ou próximos aos grandes centros urbanos,tais como o caiarara (Cebus kaapori), o cuxiú-preto (Chiropotes satanas) e o sauim-de-coleira (Saguinus bicolor). E ainda há a Caatinga, um ecossistema que corre sérios riscos, e que tem uma espécie de guigó exclusiva dela, o Callicebus barbarabrownae, tão ameaçada quanto. Destas, o bugio-ruivo e o caiarara integram a lista de 2012-2014 das 25 espécies de primata mais ameaçadas do mundo, publicada bianualmente pelo Grupo Especialista em Primatas da IUCN. O mico-leão-preto fez parte dessa lista no biênio 2000-2002.

Fonte:

sábado, 5 de abril de 2014

LAGOA MAIS PROFUNDA DO PAÍS

Lagoa natural mais profunda do país fica no ES, aponta estudo.

 Ufes mostrou que Lagoa Palmas tem 50 metros de profundidade.

Segunda mais profunda fica em Minas Gerais e tem 39 metros.



Para saber mais, clique no link abaixo.

                            LAGOA MAIS PROFUNDA

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