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O FILHOTE

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ADAPTAÇÕES DO CACTO AO DESERTO

Como o cacto sobrevive no deserto?

Por meio de um inteligente conjunto de adaptações que desenvolveu ao longo de sua evolução. Há dezenas de espécies diferentes, com alguns "espinhões" chegando a medir quase 20 metros de altura, enquanto outros não passam de 1 centímetro. Os cactos também têm flores, e alguns dão até frutos comestíveis, como o figo-da-índia, que, apesar do nome, nasce de uma variedade tipicamente mexicana.
GORDINHO SAUDÁVEL
Alguns cactos ainda foram além nas artimanhas para sobreviver. Os simpáticos cactos em formato de bola chegaram ao desenho perfeito: combinam a maior capacidade de armazenamento com a menor superfície exposta, podendo guardar muita água e sofrer a mínima transpiração possível
CAMELO VEGETAL
Veja como os cactos conseguem passar meses sem chuva

OURIÇO VERDE
Em geral, as folhas são a área em que uma planta mais perde água. Como não podem se dar a esse luxo, em vez de folhas os cactos têm estruturas modificadas, os espinhos. A pele espinhosa ainda ajuda na proteção contra animais à procura de um golinho d'água na polpa do cacto.
PAU-DE-SEBO
O caule de muitas espécies é revestido de um tipo especial de cera. Essa cera faz com que a água da transpiração da planta não se espalhe demais e evapore - ao contrário, as gotinhas escorrem para o solo, onde são reabsorvidas pelas raízes
CANTIL NATURAL
As células do córtex, no caule, são adaptadas com paredes flexíveis. Em épocas de chuva, dilatam para armazenar bastante água; quando rola a seca, elas murcham, doando água para que outras células importantes, como as que fazem fotossíntese, possam sobreviver
PAPA-TUDO
É tão raro chover no deserto que, quando isso rola, os cactos precisam pegar o máximo de água, o mais rápido possível, antes que ela evapore. Para isso, contam com um emaranhado de raízes que ficam próximas à superfície e se estendem por uma área bem grande.
Fonte:

domingo, 12 de outubro de 2014

TECNOLOGIAS PARA O ENSINO SUPERIOR

ENSINO SUPERIOR

Estudo aponta 12 tendências tecnológicas para universidades brasileiras

Recursos devem chegar ao ensino superior em até cinco anos, caso de apps móveis e realidade aumentada. Mapeamento é assinado por 41 especialistas.

Tecnologia nas universidades: aplicativos móveis passarão a ser usados nas aulas em pelo um ano, aponta estudo.

TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS PARA AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

Prazo de adoção: até 1 ano
·                                 Sala de aula invertida
·                                 Games aliados ao ensino
·                                 Uso de aplicativos móveis
·                                 Aprendizado on-line

Prazo de adoção: até 3 anos
·                                 Análise de aprendizagem individual
·                                 Aprendizado móvel
·                                 Produção de conteúdo aberto
·                                 Uso de laboratórios remotos e virtuais

Prazo de adoção: até 5 anos
·                                 Realidade aumentada
·                                 Internet das coisas
·                                 Geolocalização
·                                 Assistentes virtuais

Estudo divulgado nesta quinta-feira pelo grupo americano New Media Consortium aponta que nos próximos cinco anos as universidades brasileiras estarão mais inseridas no mundo digital, com aulas em laboratórios remotos, uso de assistentes virtuais e aplicativos móveis aliados ao aprendizado. As conclusões do documento, divulgado com exclusividade por VEJA.com, são assinadas por um grupo de 41 pesquisadores que, pela primeira vez, analisou as tendências tecnológicas que despontam no cenário nacional. "O Brasil tem uma peculiaridade: sua população tem grande apreço pela tecnologia, mas ainda não a insere em atividades educativas", explica Larry Johnson, pesquisador responsável pelo estudo.
Ainda assim, afirma Johnson, há iniciativas que estão dando resultado e que apontam para mudanças no curto prazo. "Nas melhores universidades do país já há um movimento para mudar o padrão de aula, saindo das atividades expositivas e caminhando para a prática, onde o aluno também é protagonista", diz. "No entanto, ainda há muito que avançar, porque não estamos falando apenas de aparelhos, mas sim de práticas de ensino, como a sala de aula invertida." Nesse modelo, o estudante faz leituras, exercícios e assiste a vídeos em casa e utiliza o tempo na universidade para tirar dúvidas e debater com o professor.
Para o pesquisador, contudo, tendências como essa esbarra na cultura cultivada pelas universidades. "O professor, mesmo no ensino superior, ainda acha que o smartphone atrapalha o andamento da aula e proíbe seu uso, enquanto a experiência internacional tem relatado sucesso no uso desses aplicativos móveis para fazer atividades do curso, como pesquisas na internet." Esse contexto, diz Johnson, faz com que as mudanças apareçam em poucas universidades, que nos próximos anos serão referência para outras. "Tanto o aluno quanto o professor brasileiro ainda não estão preparados para trabalhar com a tecnologia, mas já é possível ver experiências que podem servir de referência para os demais."
Servir de referência é exatamente o objetivo do relatório, que vem sendo produzido há mais de dez anos. Em janeiro, o grupo divulgou o relatório das tendências mundiais com análise de 43 países, que, ao contrário do Brasil, acenam para o uso mais intenso de impressoras 3D e de monitoramento de dados dos alunos como estratégia de ensino. "Alguns docentes com que conversamos no Brasil ainda não sabem o que são esses recursos e não tem ideia de como usá-los nas aulas. Por isso, pensamos que no Brasil o avanço se derá primeiro com aplicativos móveis e mudanças na didática do professor", diz. Mudanças que, segundo o pesquisador, são inevitáveis. "A universidade precisa se adequar ao avanço tecnológico, porque é ela quem forma os profissionais que vão atuar no mercado daqui a alguns anos. Se ela não protagonizar essa mudança, corre o risco de passar ensinamentos obsoletos."

Além do desafio imposto pela cultura universitária que ainda prioriza aulas expositivas, há, segundo o relatório, o desafio da infraestrutura e , da expansão do acesso. "Acreditamos que isso seja um ponto que será solucionado com facilidade no Brasil, já que hoje quase todo o país é conectado. Ainda assim, é necessário pensar em políticas públicas que viabilizem o uso de internet principalmente aos estudantes de baixa renda. Sem isso, não há avanço", conclui o especialista. O estudo do NMC em parceria com a Saraiva vai ainda acompanhar a inserção das tecnologias nas universidades pelos próximos três anos e a ideia é que, ao final desse processo, seja possível identificar os avanços que contribuíram para o ensino.


sábado, 11 de outubro de 2014

CRISE HÍDRICA EM SÃO PAULO

Uma das causas da crise de água que afeta São Paulo está no desmatamento feito na bacia hidrográfica que forma o Sistema Cantareira. Tanto suas represas quanto seus mananciais apresentam atualmente um elevado índice de retirada da vegetação nativa. Para mostrar isso, o texto do link abaixo traz fotos de imagens de satélite, dados estatísticos e sólida argumentação.
Para melhor compreender o assunto, clique abaixo.

Por: Neemias.


                                           SISTEMA CANTAREIRA

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A MATA ATLÂNTICA E A POPULAÇÃO BRASILEIRA

COMO CUIDAR DA FLORESTA ONDE MORAMOS

Quando falamos em Mata Atlântica, logo vem à mente a Serra do Mar ou as grandes e afastadas áreas de floresta natural, vistas muitas vezes apenas em passeios de final de semana ou férias, quando pegamos a estrada rumo ao interior ou litoral para ter um contato mais próximo com a natureza. Para muitos, a tal natureza se mantém assim no imaginário das pessoas: bucólica, em vastas paisagens, plantas e bichos ou uma possibilidade futura de vida nova, mais tranquila e longe da correria das grandes metrópoles. No entanto, a Mata Atlântica não está tão distante quanto muita gente imagina.

Como observei no artigo O aniversário da floresta mais ameaçada do país, 118 milhões de pessoas, distribuídas por 3.284 municípios, vivem nas áreas da Mata Atlântica. Isto quer dizer que 69% da população brasileira depende diretamente da proteção dessa floresta para a garantia de serviços ambientais essenciais, como o abastecimento de água e a qualidade do ar. Daí a importância da conservação desse bioma, o mais ameaçado do país, para a nossa qualidade de vida também nas áreas urbanas.

A Mata Atlântica é o único bioma do Brasil com uma lei específica que regulamenta o uso e a exploração de seus remanescentes florestais e recursos naturais. A Lei da Mata Atlântica, sancionada pelo governo federal em 2006, abriu caminho para a criação dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).

Previstos pela lei, os Planos Municipais têm a meta de criar novas Unidades de Conservação, formar corredores ecológicos, identificar as áreas de interesse ambiental, ou seja, são instrumentos de planejamento do espaço territorial e gestão que visam à conservação e recuperação do bioma.

Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, esta é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, pois possibilita que ele participe do planejamento urbano da sua cidade e traz o foco para a qualidade de vida da população.

Até agora, 11 municípios da Mata Atlântica já criaram seus Planos Municipais, entre eles cidades como João Pessoa, Caxias do Sul e Sorocaba. Outras 15 cidades estão em fase de elaboração ou aprovação do plano. Mas ainda tem muitos municípios que precisam fazer sua lição de casa!

Interessados em acompanhar a implementação desses Planos, ou até mesmo iniciar esse processo no seu município, podem obter informações, participar de cursos online ou acessar os documentos já produzidos no link.

Além de estimular que o seu município crie seu Plano Municipal, e acompanhar sua aplicação, cada cidadão pode também descobrir um jeito único de cuidar da Mata Atlântica.

Passar o dia em meio à natureza, conhecendo um pouco mais sobre o ambiente onde se vive, é uma opção. Dar uma volta pelas ruas da sua cidade, observando a vegetação, identificando árvores e listando locais que poderiam receber novas mudas nativas, também é um caminho. Fora que você pode sempre economizar água e energia elétrica no seu dia a dia, trocar o carro por ônibus, metrô ou bike, descartar corretamente os resíduos, ter uma atitude mais consciente no consumo, entre outros. Denunciar desmatamentos ou outros crimes ambientais que presenciar também é uma ação importante de cidadania – veja dicas em nosso Guia de Denúncias.

Afinal, sua casa, sua rua, seu bairro e sua cidade são também o meio ambiente, o meio onde você vive e que deve ser cuidado.

 Fonte:

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