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O FILHOTE

terça-feira, 22 de novembro de 2011

SÃO MATEUS, ES, LUTA CONTRA A DENGUE

NESTA SEXTA FEIRA 25/11........ NÃO PERCAM !

JUNTE-SE A NÓS NESTA LUTA CONTRA O MOSQUITO AEDES AEGYPTI!

BASTA COMPARECER  NO DIA. SERÁ NA PRAÇA MESQUITA NETO A PARTIR DAS 8H.

TERÃO VÁRIOS SORTEIOS.... BRINCADEIRAS....AFERIÇÃO DE PRESSÃO...MÚSICA....PASSEATA E MUITO MAIS!!


ABAIXO, LINK  DO CARTAZ COM A PROGRAMAÇÃO!

INFORMATIVO


POR:
PEDRO PAULO NARDOTTO
COORDENADOR
PESMS- Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO MATEUS
(27) 9926-3730 / (27) 3767-8545




Material mais leve do mundo: metal com 99,99% de ar

Material mais leve do mundo: metal com 99,99% de ar: Mais leve que o aerogel, a nova estrutura mais leve do mundo foi constru�da com uma liga de n�quel e, ainda assim, pesa menos do que uma pena.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PAPAGAIOS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO


Duas das espécies de papagaio mais ameaçadas do Brasil juntaram forças para sobreviver. São o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) e o papagaio-charão (Amazona pretrei), duas espécies típicas do Sul do país. Eles estão entre os quatro papagaios em estado mais crítico para conservação do Brasil.

Nos últimos anos, os pesquisadores perceberam que populações do papagaio-charão no Rio Grande do Sul passaram a migrar para o sudeste de Santa Catarina, após o período reprodutivo, em busca de uma maior oferta de sementes do pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia). Nos locais catarinenses onde os papagaios-charão agora costumam se reunir, também foram observados papagaios-de-peito-roxo. Por coexistirem numa mesma área geográfica, as duas espécies são chamadas de simpátricas.

Uma questão que intrigava os pesquisadores é se haveria competição ou apenas compartilhamento das sementes pinheiro pelos papagaios e o que foi detectado até o momento, é que a convivência tende a ser pacífica. “Como esta região apresenta uma regeneração natural boa da araucária, por enquanto, não observamos um prejuízo de uma espécie sobre a outra”, afirma Jaime Martinez, coordenador do Projeto Charão. O projeto é uma parceria entre a Universidade de Passo Fundo (no Rio Grande do Sul) e a Associação Amigos do Meio Ambiente, com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Os pesquisadores também indicaram quatro áreas prioritárias para a conservação do papagaio-de-peito-roxo, todas localizadas no planalto catarinense, nos municípios de Urupema, Painel, São Joaquim, Painel, Urubici e Campo Belo do Sul. “É fundamental preservarmos os remanescentes de Floresta com Araucária nestas regiões do sudeste de Santa Catarina, por meio da criação de novas unidades de conservação. Isso contribuirá para garantir a oferta das sementes do pinheiro, um importante item alimentar não só para os papagaios, mas também para outros animais”, diz Martinez.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DIMINUI O DESMATAMENTO DA MATA ATLÂNTICA

Ritmo do desmatamento da Mata Atlântica cai 55%

O Brasil perdeu 31.195 hectares (311,95 km²) de Mata Atlântica entre 2008 e 2010, mas houve redução de 55% no ritmo de desmatamento desse bioma, informaram nesta quinta-feira (26) a organização SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao apresentarem um novo atlas feito a partir de imagens de satélite.

A área desmatada equivale a 194 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo. A redução de 55% ocorreu em relação ao período entre 2005 e 2008, coberto pela análise anterior, numa comparação anualizada.
“Comemoramos, mas temos que fazer um alerta porque identificamos perdas de florestas principalmente nas matas secas de Minas Gerais e da Bahia. Os dois municípios que perderam mais área estão nessas matas secas”, diz Márcia Hirota, uma das coordenadoras do Atlas da Mata Atlântica.

Essa paisagem natural brasileira é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são endêmicas, ou seja, só existem ali. Ao mesmo tempo, se estende pela porção mais populosa do país. Na área que originalmente ocupava, atualmente vivem cerca de 112 milhões de pessoas.

Com os dados atualizados, sabe-se que restam 7,9% da cobertura original da Mata Atlântica no Brasil, considerando áreas acima de 100 hectares (1 milhão de metros quadrados). Levando em conta os pequenos fragmentos de mata, com no mínimo 3 hectares (30 mil metros quadrados), restam 11,62%. “Está bem abaixo do que deveríamos ter”, avalia Marcia.

Minas lidera desmatamento - Minas Gerais é o estado que mais destruiu o bioma nesse período: foram 12.467 hectares (124 km²) de desflorestamento. A Bahia vem logo em seguida, com 7.725 hectares (77 km²). Nove dos dez municípios com mais desflorestamento estão nesses dois estados.
Na composição do atlas, foram avaliados 16 dos 17 estados que detêm pedaços de Mata Atlântica. Apenas o Piauí ficou de fora, porque os critérios sobre a formação dessa vegetação no estado estão indefinidos.
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Data da notícia: 27/05/2011 - 00:04:39
Última modificação: 26/05/2011 - 18:59:47


Esta página foi exportada de Ambientebrasil - Notícias [ http://noticias.ambientebrasil.com.br/?p=70423 ]
Data da exportação: 27/05/2011 - 19:00:37


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CAÇA ILEGAL NO PANTANAL

Turistas pagavam até US$ 40 mil por caça ilegal no Pantanal, diz Ibama

Pacotes incluíam passagens aéreas, hospedagem e armamentos.

Ibama afirma que, nos safáris, atração era matança de onças.

Ibama e PF apreendem armas e pele de cobra em
fazenda de MS
Turistas estrangeiros pagavam de 30 a 40 mil dólares para caçar ilegalmente no Pantanal de Mato Grosso do Sul e participavam de safáris, que eram feitos em uma fazenda no município de Aquidauana, localizada a 130 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama/MS), David Lourenço, esses valores incluíam passagens aéreas, hospedagem e todo o tipo de munições e armamentos usados para a caça.

A denúncia do esquema partiu de um vídeo anônimo encaminhado para a Polícia Federal (PF) e foi feito por um norte-americano. Segundo David, as imagens mostram que a principal atração era a matança de onças. “Isso é uma evidência clara de que os safáris eram feitos em Mato Grosso do Sul e por isso precisam ser investigados mais profundamente”, disse o superintendente.
Policiais federais e agentes do Ibama apreenderam na última quinta-feira (5) várias peles e partes de animais abatidos além de armas, algumas delas, de uso restrito às forças policiais.

Isso é uma evidência clara de que os safáris eram feitos em Mato Grosso do Sul e por isso precisam ser investigados"
David Lourenço, superintendente do Ibama

Foram encontrados 12 galhadas de cervo, dois crânios de onça, uma mandíbula de porco monteiro, uma pele de sucuri com 3,5 metros, cinco revólveres calibre 38, uma pistola 357 (de uso restrito), uma carabina, dois fuzis, 17 caixas de munições de diversos calibres, dois alforjes (bolsas usadas durante a caça) e dois tubos de turro, que quando soprados emitem um som para atrair onças.

O Ibama esclareceu ainda que os primeiros indícios de que na propriedade eram realizados abates clandestinos de animais surgiram durante a operação Jaguar, realizada em junho de 2010, quando a PF prendeu integrantes de organização que agia em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná na caça de animais como onças pintadas, onças pardas e jacarés.

As investigações da operação começaram no ano passado em Corumbá, município pantaneiro distante 426 quilômetros de Campo Grande.
Segundo informações da PF, as ações criminosas dos grupos eram feitas com a participação de caçadores brasileiros e estrangeiros que visitavam o Pantanal apenas para a realização das atividades predatórias.

Fonte:

terça-feira, 15 de novembro de 2011

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO

No País, metade dos alunos não tem acesso a computador.

Esse é o resultado do primeiro levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) para analisar a relação entre os sistemas de ensino e a tecnologia

Metade dos estudantes brasileiros está "desconectada" e o País soma uma década de atraso em relação aos países ricos no que se refere ao acesso a computadores e internet. Se não bastasse, as escolas brasileiras estão entre as piores em relação ao contato dos alunos com a informática, o que pode comprometer a formação de milhares de estudantes.

Esse é o resultado do primeiro levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) para analisar a relação entre os sistemas de ensino e a tecnologia. Segundo o documento, elaborado com dados de 2009 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), as escolas brasileiras não estão equipadas e o Brasil é o último em uma lista de 38 países avaliados em relação ao número de computadores por alunos na escola.


"O aprendizado do uso dos computadores é primordial para o futuro desses jovens. Estudos mostram que pessoas com conhecimento de informática têm 25% mais de chance de encontrar um trabalho", disse Sophie Vayssettes, pesquisadora responsável pelo levantamento, que mediu o acesso ao computador de um estudante de 15 anos em várias partes do mundo.

De um total de 65 países avaliados, apenas dez estão em situação pior que a do Brasil. Alunos da Romênia, Rússia e Bulgária contam com mais acesso à tecnologia que os brasileiros. No País, em média, 53% dos estudantes de 15 anos têm computadores em casa. Há dez anos, a taxa era de 23%. Apesar do avanço, os números ainda são inferiores à média dos países ricos. Na Europa Estados Unidos e Japão, mais de 90% dos estudantes têm computador. O acesso no Brasil é hoje equivalente ao na Europa no ano 2000.

O estudo aponta ainda a desigualdade do acesso à informática no Brasil. Entre os mais ricos, 86% têm computador e internet em casa - taxa equivalente a dos alunos de países ricos. Entre os mais pobres, apenas 15% têm as ferramentas em casa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CONFLITO PELA ÁGUA

Meio Ambiente

Potencial de conflito da água cresce na medida da escassez e demanda

 Crescimento da população mundial e aumento nos padrões de vida exigem cada vez mais de um recurso natural insubstituível e escasso: água. Consumo crescente e reservas finitas são receita certa para conflitos.

Duas coisas são indispensáveis aos seres humanos, não importa como ou onde vivam: água e comida – sendo que a água é também insubstituível na produção de alimentos. Quando a demanda do "ouro azul" supera a oferta, é quase certo que o resultado seja um conflito.
Em tempos de mudança climática global, um exame do crescimento demográfico e do aumento no consumo de água gera inquietação quanto ao futuro. Sobretudo porque muitos fluxos hídricos atravessam fronteiras nacionais.
O relatório da Unesco para 2003 apresenta números exatos: em todo o mundo, 263 fluxos de água atravessam os territórios de 145 Estados. Eles correspondem a 60% do volume total de água doce disponível no planeta e abastecem 40% da população mundial.
Dezenove rios atravessam mais de cinco nações fronteiriças, e projetos de represas são a principal causa de conflitos entre os países que se encontram no curso superior ou inferior dos rios. Com seu projeto Atatürk, de represar o Rio Eufrates, por exemplo, a Turquia pode literalmente fechar as torneiras da Síria e do Iraque.
Desequilíbrio na África
Num estudo realizado em fevereiro de 2011, o Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP), sediado em Berlim, classifica como de alto risco a situação nos rios Amurdaya e Syrdaya, da Ásia Central, e no Nilo. Um dos autores dessa análise é Tobias von Lossow. Em entrevista à Deutsche Welle, o politólogo apontou para as décadas de conflitos entre o Egito e o Sudão, de um lado, e a Etiópia, do outro:
"Também por razões econômicas, até o momento a Etiópia não podia desenvolver plenamente seu potencial de utilização da água, seja na irrigação agrária, seja na produção de energia. Isso, porém, mudou basicamente com as novas possibilidades de financiamento e o apoio da China nos últimos anos."
O Nilo, rio mais extenso da África, percorre quase 7 mil quilômetros do centro e leste do continente até o Mar Mediterrâneo e atravessa dez países – marcados por uma inegável assimetria na utilização de suas águas.
Divisão desigual
Os Estados localizados no curso superior do rio possuem o maior volume da água diponível, mas é no curso inferior que ela é mais consumida, sobretudo pelo país que menos dispõe do "ouro azul", o Egito. Tal situação está fixada num acordo de 1929, negociado ainda pela Inglaterra, potência colonial na época. Traduzido em termos atuais: o Egito pode usar 66% da água do Rio Nilo, e o Sudão, 18%.
Antes, quando as nações no curso superior do Nilo pouco utilizavam sua riqueza hidrográfica, o potencial de conflito era reduzido. Hoje em dia, contudo, a Etiópia, em especial, mas também Ruanda, Quênia e Uganda querem utilizar o precioso recurso para o próprio desenvolvimento, e pleiteiam novas regras.
O anúncio do governo etíope de que passaria a usar mais a água do Nilo na própria agricultura e na produção de energia já provocou ameaças indiretas de guerra por parte dos egípcios. Consta, por exemplo, que o ex-presidente Anwar Sadat teria declarado: "O único motivo que poderia levar o Egito mais uma vez à guerra seria a água". Até agora, instâncias multilaterais, como a Iniciativa da Bacia do Nilo, tiveram pouco sucesso em harmonizar os diferentes interesses dos países rio acima e rio abaixo.
China x Índia
Na Ásia, por outro lado, o choque é entre duas nações emergentes: China e índia. A China tem uma sede tremenda e abriga as nascentes de alguns dos maiores e mais importantes rios da região, como o Mekong e o Brahmaputra. Pequim planeja gigantescos projetos hídricos, a fim de levar a água do norte até o seco sul. Nesse contexto, a Índia suspeita que a China também esteja desviando água do Himalaia.
Jagarnath Panda é perito em assuntos chineses do Institute of Defense Studies and Analyses, em Nova Deli. Como revelou à Deutsche Welle, ele acredita que a água possa se tornar um problema central entre a Índia e a China. "Os chineses negam em alto e bom som a tese de que planejem desviar água. Mas nós sabemos que eles se ocupam de projetos com esse fim."
Segundo Panda, nos últimos anos, acima de tudo uma coisa mudou: "Em ambos os países, a opinião pública começou a falar do tema 'água'. As pessoas já compreenderam: nem a questão fronteiriça, nem o papel da China ou da Índia em âmbito regional ou global, mas sim a água será o maior problema entre os dois países nos próximos anos".
Guerra pouco prática
De fato, a água é um dos elementos de diversos conflitos. Entretanto, Von Lossow considera distante a possibilidade de haver uma guerra pelos direitos da água, até porque isso seria bastante difícil, do ponto de vista da estratégia militar, a começar por considerações absolutamente práticas:
"Quem bombardeia uma represa fica de frente para a inundação rio abaixo", observa o perito do SWP. Além disso, a água é pesada e tem um valor econômico relativamente baixo, de modo que não se pode transportá-la como diamantes ou petróleo bruto.
Devido a limitações topográficas naturais, para se controlar uma fonte de água seria necessário ocupar todo o território de uma bacia hidrográfica, o que, a longo prazo, assegura o politólogo Tobias von Lossow, seria simplesmente caro demais.
 

domingo, 13 de novembro de 2011

PESQUISA FALSIFICADA

Psicólogo holandês admite ter falsificado dados de pesquisas

Um psicólogo holandês admitiu ter maquiado e falsificado dados de pesquisa durante vários anos em estudos que ele publicou em respeitados periódicos científicos.
Diederik Stapel, que trabalha na Tilburg University, na Holanda, disse que "falhou como cientista" e que estava envergonhado do que tinha feito, mas que foi levado à falsificação pela constante pressão por desempenho.
O respeitado periódico Science, que publicou trabalhos do psicólogo no início deste ano, expressou preocupação em um editorial no qual diz que agora tem sérias preocupações em relação à validade das descobertas de Stapel.
O psicólogo foi suspenso de seu trabalho na universidade em setembro, quando a investigação começou.
"O relatório oficial indica que a extensão da fraude de Stapel é substancial", diz o editor-chefe da Science na edição online do jornal.
Em artigo postado na internet, nesta semana, Stapel admitiu a falsificação e se desculpou por seus atos. "Eu falhei como cientista, como pesquisador", disse. "Eu ajustei dados e falsifiquei pesquisas. Não somente uma vez, mas várias, e não brevemente, mas por um longo período de tempo. Estou envergonhado."
Fonte:

Danaus plexippus interagindo em seu ambiente


Abaixo, link com texto que relata algumas interações ecológicas de uma espécie de borboleta (Danaus plexippus) em seu ambiente natural.


Borboleta Monarca

sábado, 12 de novembro de 2011

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL X DESENVOLVIMENTO HUMANO

IDH: degradação ambiental pode comprometer avanços

Projeções feitas pela ONU no relatório do Índice de Desenvolvimento Humano 2011 apontam que o índice poderá ser 8% menor do que a projeção inicial em um cenário de "desafio ambiental" 

Se nada for feito, uma parte considerável dos avanços mais recentes no desenvolvimento humano poderá ser perdida nas próximas décadas pela degradação ambiental. Projeções feitas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no relatório Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 apontam que o IDH poderá ser 8% menor do que a projeção inicial em um cenário de "desafio ambiental" em que se confirmem as perspectivas atuais de aquecimento global. Na África Subsaariana e no sul da Ásia, regiões mais pobres do globo, essa diferença pode chegar a 12%.

"Em um cenário de 'catástrofe ambiental', ainda mais adverso, que antevê uma vasta desflorestação e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior ao previsto", diz o relatório.

Os efeitos da degradação ambiental, avisa o PNUD, serão sempre mais fortes justamente na população mais vulnerável. Seus principais efeitos são o aumento da poluição, a diminuição da água potável, das reservas pesqueiras e da terra agricultável e o aumento das catástrofes ambientais como secas e enchentes. A previsão mais pessimista do relatório aponta para um possível aumento de 30% a 50% no valor dos alimentos nas próximas décadas, com impacto direto entre os mais pobres.

"De uma maneira geral, as tendências ambientais ao longo das últimas décadas demonstram uma deterioração em diversas frentes, com repercussões adversas no desenvolvimento humano, especialmente para os milhões de pessoas que dependem diretamente dos recursos naturais para a sua subsistência", diz o relatório. "Estas previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema".

Fonte:

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PARQUE ESTADUAL DE ITAUNAS

LEONARDO MERÇON LIDERA O PROJETO QUE SERÁ REALIZADO EM OUTRAS ÁREAS PRESERVADAS

Quem é defensor ecológico e aprecia as belezas da fauna e flora capixaba vai gostar do lançamento da série Últimos Refúgios, que apresenta em fotografias as belezas do meio ambiente do Parque Estadual de Itaúnas. Idealizado pelo fotógrafo Leonardo Merçon, o projeto é uma importante ferramenta para a preservação do meio ambiente capixaba.

"Atualmente não existe no Estado uma produção constante focada em imagens relacionadas ao meio ambiente, e esse registro concentrado em um material palpável - livros e documentários - é muito importante para incentivar as políticas de preservação de nossos recursos naturais", afirma Leonardo.

Imagens do livro 'Último Refúgio - Parque Estadual de Itaúnas'
O projeto, que teve início em 2006, com o livro fotográfico sobre o Parque Estadual Paulo César Vinha, localizado entre as cidades de Vila Velha e Guarapari, agora também contará com um documentário. "Itaúnas" apresenta um registro do cotidiano e da atual situação socioambiental do lugar e vem junto com o livro de Leonardo Merçon.

O lançamento acontece nesta sexta-feira (11), na pequena vila de Itaúnas, localizada ao norte do Estado, durante a abertura oficial das comemorações dos 20 anos do parque - que de quinta (10) a domingo (13) movimentará o balneário.

Ainda neste mês, os materiais que compõem a série Últimos Refúgios serão expostos durante a 22ª Feira do Verde, que acontece de 22 a 27 de novembro, em Vitória.


Fonte:

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ORGANISMOS VIVOS NO MAR MORTO

Mar Morto pode virar lago totalmente sem vida, dizem especialistas.
Especialistas disseram nesta quinta-feira que a disputa política entre a Jordânia, Israel e a Cisjordânia barra medidas vitais que poderiam ser adotadas para a recuperação do mar Morto.

A seca que atinge a região mais salgada do mundo poderia levar ao encolhimento do mar Morto até o ponto dele se tornar um lago completamente sem vida, dizem. Em suas águas, há organismos que são tolerantes à alta concentração de sal.

Apesar do alerta feito pelos especialistas, o mar Morto pode conter mais vida do que é o esperado. Pesquisadores alemães do Instituto de Microbiologia Marinha Max Planck e israelenses da Universidade Ben Gurion conduzem, neste mês, uma exploração científica que é a primeira realizada na região.

Eles afirmam terem detectado colônias de micro-organismos vivos em fissuras no fundo do mar e localizado novas fontes de água doce.
A confirmação ainda deve demorar, visto que a exploração teve início somente neste mês

Fonte:

DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR

CHINA INVESTE BILHÕES DE DÓLARES PARA TORNAR POTÁVEL A ÁGUA DO MAR


Elevando-se sobre a costa do Mar de Bohai, na periferia da cidade homônima, a Usina de Energia e Dessalinização de Pequim é uma maravilha técnica que custou ao governo chinês 26 bilhões de yuans - o equivalente a cerca de 4 bilhões de dólares. Trata-se de um gerador de temperaturas ultraelevadas alimentado a carvão, com controles de poluição de última geração, combinados a avançados equipamentos israelenses, que utilizam o calor excedente para destilar água salgada e transformá-la em água doce. Embora a ideia possa ser a solução para a produção de água potável, a conta tem um pequeno problema: a água que passa pelo processo de dessalinização tem um custo de produção duas vezes maior que seu preço de venda.

Mesmo assim, o proprietário do complexo, um conglomerado estatal chamado SDIC, está trabalhando para quadruplicar a capacidade de dessalinização da usina, e torná-la a maior da China. "Alguém tem que perder dinheiro", disse Guo Qigang, gerente geral da usina, em uma entrevista recente. "Somos uma empresa de propriedade do estado, e essa é nossa responsabilidade social". Em alguns lugares, isso seria uma loucura econômica, mas, na China, a atitude é encarada como uma estratégia econômica.

Como fez com os painéis solares e aero geradores, o governo estabeleceu o objetivo de se tornar uma potência em mais uma nova indústria relacionada ao meio ambiente: abastecer o mundo com água doce. O projeto Beijiang, no sul de Pequim, irá fortalecer a perícia chinesa na dessalinização, afinar a economia, ajudar a construir uma estrutura industrial e, enquanto isso, diminuir a falta de água crônica em Tianjin.

Dessalinização - "Os fatores de política são mais importantes que os fatores econômicos", disse Olivia Jensen, uma especialista em políticas hídricas chinesas e diretora da Infrastructure Economics, uma consultoria sediada em Cingapura. "Se o governo central diz que a dessalinização será uma área de foco, e que o dinheiro deve ir para a tecnologia de dessalinização, então isso irá acontecer".

A China está rapidamente se tornando um dos maiores mercados mundiais em crescimento para a água dessalinizada. A meta mais recente é quadruplicar a produção até 2020, dos atuais 680.000 metros cúbicos diários para pelo menos 3 milhões de metros cúbicos, equivalentes à produção de quase uma dúzia de outras usinas de 200 toneladas diárias, como a que está sendo expandida em Pequim.

Espera-se que o mais recente plano de cinco anos da China para o setor ordene o estabelecimento de uma indústria nacional de dessalinização, segundo Guo Yozhi, que lidera a Associação de Dessalinização da China. Institutos localizados em pelo menos seis cidades chinesas pesquisam avanços em membranas, a principal tecnologia presente nas técnicas de dessalinização mais sofisticadas e de melhor custo-benefício. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a mais alta agência estatal de planejamento chinesa, está rascunhando planos para fornecer tratamento preferencial para companhias nacionais que fabriquem equipamentos ou patenteiem tecnologias para dessalinização. Existem rumores sobre diminuição de impostos e empréstimos a juros baixos, para encorajar a produção nacional.

Em uma entrevista, Guo Yozhi definiu a atuação governamental na dessalinização como "simbólica", dizendo que o investimento governamental direto em projetos para água salgada não excede 10% de seu custo. Em comparação, disse, grandes investimentos em água como o enorme Projeto de Desvio de Águas Sul-Norte, que irá desviar água do rio Yangtzé do sul para o norte, são completamente financiados pelo governo.

Investimento - Ainda assim, os planos do governo poderiam significar um investimento de até 200 bilhões de yuans, ou aproximadamente 31 bilhões de dólares, das companhias estatais, agências governamentais e parceiros privados. O complexo de dessalinização de Beijiang, construído pela SDIC por ordem da Comissão de Desenvolvimento e Reforma como um projeto-conceito, foi quase completamente desenvolvido em Israel, enviado para Tianjin e montado localmente. Em todo o país, menos de 60% dos equipamentos e tecnologias de dessalinização são nacionais.

A meta da China é aumentar esse número para 90% até 2020, disse Jennie Peng, analista e especialista na indústria da água, no escritório de Pequim da Frost & Sullivan, empresa de consultoria sediada em San Antonio.

Exist
em muitas razões para a China querer uma indústria de dessalinização local, sendo que a menor delas não é a água doce local. Espera-se que a demanda por água na China cresça 63% até 2030 – mais que em qualquer outro lugar do planeta, segundo a Asia Water Project, uma organização de informações de mercado.

O norte da China há muito tempo sofre com a falta de água, e cidades de rápido crescimento como Pequim e Tianjin voltaram-se para programas extensos de reciclagem e conservação, para atenderem às necessidades. Em Tianjin, considerada uma cidade-modelo para a conservação de água, 90% da água utilizada na indústria é reciclada, 60% do sistema de irrigação da agricultura utiliza tecnologias de economia de água, e 238 quilômetros de tubulações serpenteiam abaixo da cidade. Os apartamentos situados dentro de uma área de 26 quilômetros quadrados da cidade possuem duas torneiras, uma de água potável, e uma de água reciclada, adequada para outros usos.

A usina Beijiang, uma de duas usinas desse tipo, abastece diariamente uma periferia em crescimento com 10.000 toneladas de água dessalinizada, e tem planos de, algum dia, bombear 180.000 toneladas. Um segundo estabelecimento com capacidade de 100.000 toneladas abastece uma enorme usina de produção de etileno, fora da cidade. A instalação enfrentou alguns obstáculos. A água destilada e livre de minerais "raspa" a ferrugem das tubulações da cidade em seu caminho até as torneiras, o que torna a água marrom e, além disso, alguns residentes desconfiam da água, dizendo que sua pureza significa que lhe faltam nutrientes. A usina está atendendo a ambas as reclamações, adicionando minerais à água.

Mas, alguns dizem que saciar a sede da China pode ser um efeito colateral benéfico da tentativa de atingir metas maiores. O mercado global para a tecnologia de dessalinização irá mais que quadruplicar até 2020, chegando a aproximadamente US $50 bilhões anuais, predisse em setembro a companhia de pesquisas SBI Energy _ e o aumento da escassez de água em todo o mundo parece garantir o crescimento futuro.

Além disso, as cada vez mais sofisticadas tecnologias de membranas que filtram o sal da água do mar podem ser aplicadas ao tratamento de esgotos, controle de poluição, e inúmeros outros usos de alta tecnologia. Ultrapassada de longe pelos produtores de membranas estrangeiros, que comandam pelo menos 85% do mercado, a China agora está decidida a desenvolver suas próprias tecnologias avançadas. Alguns especialistas dizem que é aí que reside o maior interesse por parte do governo. "Mais que para uso local, a ideia é desenvolver uma indústria de membranas chinesa", disse Jensen, a analista de Singapura. "Essa é fundamentalmente uma indústria de exportação, e não uma indústria criada para desenvolver uma China mais ecológica". Quaisquer que sejam suas motivações, a China já está correndo em direção a seus alvos.

Da mesma maneira que as indústrias estrangeiras correram para a China para garantirem um lugar no florescente mercado da energia eólica do país, a lista de empresas estrangeiras que mergulharam na indústria de dessalinização chinesa é longa: Hyflux de Singapura, Toray do Japão, Befesa da Espanha, Brack de Israel e ERI dos Estados Unidos, entre outras.

E, assim como os estrangeiros mudaram suas pesquisas em energia solar e produção para a China, as companhias de dessalinização estão deixando a sede para trás. A companhia norueguesa Aqualyng é parceira do governo da cidade de Pequim na construção de uma usina de dessalinização em Tangshan, cidade costeira a aproximadamente 217 quilômetros a leste de Pequim, e está estudando a mudança de suas fábricas da Europa para a China.

A ERI, que é sediada em São Francisco e afirma possuir a mais avançada tecnologia da indústria da dessalinização, está mudando suas instalações de pesquisa para a China. A empresa considera também a mudança de suas fábricas para daqui a alguns anos.

A maioria das companhias estrangeiras que atuam em território chinês formou parcerias com empresas estatais, para receber ajuda na captação de negócios e por proteção política - é preciso lembrar que o estado de direito e a proteção à propriedade intelectual são instáveis no país.

O presidente do conselho de administração da Aqualyng, Bernt Osthus, disse que o governo de Pequim tem sido "o mais próximo possível do parceiro ideal", com os noruegueses controlando a tecnologia e os chineses fornecendo o dinheiro e o know-how local. Ele acrescentou, no entanto, que a empresa estava considerando uma joint venture de pesquisa com um parceiro chinês. "Ao reduzirmos nossa participação nos equipamentos, formos uma parceria com uma estatal chinesa, e realocarmos nossa produção da Europa para a China, a tecnologia efetivamente se torna chinesa", disse ele. "Eu ainda sou o dono. Eu ainda sou o dono do meu pedaço do bolo. Estou apenas aumentando o tamanho desse bolo". E é um bolo muito grande.

"Há projetos de dessalinização em larga escala por toda a costa leste da China", disse o CEO da ERI, Thomas S. Rooney Jr. "Nossa empresa possui a mais avançada tecnologia de toda a indústria de dessalinização. E uma das ótimas características chinesas é que eles gostam de adotar as tecnologias mais avançadas".

"Você pode lutar contra eles ou juntar-se a eles, e nossa filosofia é de que a China provavelmente será o próximo grande mercado para a dessalinização", ele acrescentou. "Prefiro desenvolver tecnologia para a China na China, seguindo uma abordagem mais aberta, do que ficar com jogos de segredinhos

Fonte:

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

HIDROGÊNIO: COMBUSTÍVEL DO FUTURO?

DESCOBERTA POR ACASO PODE REVOLUCIONAR PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO


O sulfeto de molibdênio é um catalisador muito eficiente para a eletrólise da água - com a vantagem de que esse material é abundante e muito barato. 
A teoria do hidrogênio
Não é sem razão que o hidrogênio é apontado como o combustível do futuro: ao gerar energia em células a combustível, ele só produz água como resíduo.
E, largamente disponível na Terra, a água é formada por hidrogênio e oxigênio - basta quebrar a molécula de H2O para obter o hidrogênio. E isso pode até mesmo ser feito usando a energia solar.
Mas isto é só na teoria. O fato é que, no presente, ainda não existe uma forma de produzir hidrogênio de forma sustentável e a custos competitivos.
Assim, o hidrogênio usado industrialmente continua sendo produzido a partir do gás natural - o primo do petróleo - e os carros a hidrogênio não são mais do que "garotos-propaganda" de uma indústria que quer se tornar verde, mas ainda não consegue.

Eletrólise da água
As moléculas de água podem ser quebradas fazendo com que sejam atravessadas por uma forte corrente elétrica, um processo conhecido como eletrólise.
Esta, contudo, é uma reação lenta. Para otimizá-la é necessário usar um catalisador, a platina - um metal particularmente caro, cujo preço triplicou nos últimos 10 anos.
Mas o acaso reservava uma grata surpresa para o professor Xiel Hu e sua equipe do Instituto Politécnico Federal de Lausanne, na Suíça.

Eles estavam fazendo um experimento eletroquímico quando descobriram uma altíssima produção de hidrogênio na presença de um composto de sulfeto de molibdênio.
Analisando o ocorrido, eles descobriram que o sulfeto de molibdênio é um catalisador muito eficiente para a eletrólise da água - com a vantagem de que esse material é abundante e muito barato.
E o custo não é a única vantagem do novo catalisador. O sulfeto de molibdênio mostrou-se estável, sem sofrer degradação muito forte, e compatível com meios ácidos, neutros e básicos.

Falta a teoria
"Graças a esse resultado inesperado, nós descobrimos um fenômeno único," conta Hu. "Mas não ainda não sabemos exatamente por que esses catalisadores são tão eficientes."

A próxima etapa da pesquisa é criar um protótipo funcional que possa ser utilizado na produção de hidrogênio a partir da luz do Sol.
Os cientistas afirmam que será necessário também compreender o funcionamento do novo catalisador, a fim de se tentar otimizar ainda mais seu rendimento.

Bibliografia:

Amorphous Molybdenum Sulfide Films as Catalysts for Electrochemical Hydrogen Production in Water
Daniel Merki, Stéphane Fierro, Heron Vrubel, Xile Hu
Chemical Science
April 2011
Vol.: Advance Article
DOI: 10.1039/C1SC00117E


terça-feira, 8 de novembro de 2011

POLÊMICA SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL

Polêmico estudo americano afirma: poluição chinesa pode ter contribuído para diminuir o aquecimento global

De acordo com a pesquisa, emissões de enxofre ajudaram a bloquear os raios solares, estabilizando a temperatura do planeta - mesmo com o aumento da produção de gases que aceleram o efeito estufa

Apesar da crescente emissão de gases que aceleram o efeito estufa em usinas chinesas, o enxofre pode ter contribuído para frear o aquecimento global (Thinkstock Images)
Um novo estudo americano chegou a uma conclusão inusitada: a crescente emissão de poluentes na atmosfera asiática pode ter sido responsável por diminuir o aquecimento global a partir de 1998. A pesquisa se baseia na avaliação das emissões de enxofre: especialistas afirmam que a poluição provocada pela substância em usinas termoelétricas da China ajudou a manter as temperaturas mundiais estáveis - mesmo com o aumento da emissão dos gases que aceleram o efeito estufa. O estudo foi publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

A queima de carvão libera gás carbônico, que por sua vez aprisiona o calor do sol próximo à superfície, aumentando assim as temperaturas. Contudo, o processo também libera partículas de enxofre que barram o caminho dos raios solares, esfriando o planeta. E, durante a expansão econômica da China, houve um grande aumento nas emissões de enxofre, segundo os autores do estudo. No entanto, com a instalação de equipamentos para conter a poluição no país, as temperaturas tendem a subir novamente, devido à diminuição da presença de partículas de enxofre na atmosfera.
Alguns cientistas já haviam sugerido que seria uma boa ideia injetar compostos de enxofre na atmosfera para ajudar a suavizar o aquecimento global ao aumentar o número de nuvens que refletiriam os raios solares. Porém, um estudo recente concluiu que aumentar a quantidade de enxofre suspenso é uma má ideia, pois a substância acabaria com a camada de ozônio no Ártico e atrasaria a recuperação na região da Antártida em 70 anos, de acordo análises de cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos.

No geral, a temperatura do planeta vem aumentando por mais de um século, desde que a Revolução Industrial começou a emitir gás carbônico na atmosfera. Os cientistas e ambientalistas temem que o aumento de temperatura possa ter um impacto sério no planeta, causando secas, mudanças em padrões climáticos, proliferação de doenças tropicais e aumento do nível do mar.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CÉREBRO ARTIFICIAL

CÉREBRO ARTIFICIAL AJUDARÁ A ENTENDER O CÉREBRO BIOLÓGICO


O objetivo não é criar um monstrengo para jogar xadrez ou pilotar uma nave espacial, mas compreender o mau funcionamento do cérebro humano, que leva a doenças como Parkinson e Alzheimer

Máquina única
Construir um cérebro artificial, copiado do verdadeiro, para entender como esta extraordinária máquina funciona e deixa de funcionar.
Esse é o desafio do Projeto Cérebro Humano, centrado na Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, mas incluindo pesquisadores de várias partes da Europa.
O projeto está agora disputando um financiamento da União Europeia de um bilhão de euros.
"60 mil artigos científicos sobre o cérebro são publicados anualmente", afirma Henry Markram. Em vez de deixar esses artigos dormindo nas bibliotecas, o Projeto Cérebro Humano pretende integrá-los para construir uma máquina única no mundo.

Cérebro artificial
Markram e seus colegas já estão trabalhando desde 2005 em um projeto de cérebro artificial, chamado Cérebro Azul (Blue Brain), o mais próximo tecnicamente possível do cérebro biológico.
Nesse caso, o trabalho foi realizado com técnicas de engenharia reversa: em vez de desenhar um objeto antes de ser construído, pega-se um objeto existente para depois preparar um plano.
O primeiro passo foi dado com as proteínas, essas moléculas grandes que formam as células, e em seguida com os neurônios, através dos quais passam as informações, e as células gliais que os alimentam e modulam as transmissões, feixes de íons que passam de uma célula a outra através de longos filamentos.
Tudo isso é reconstruído virtualmente a partir de dados coletados da matéria viva.
Dispostos em forma de estrela em torno de um microscópio infravermelho, uma dúzia de caixinhas prolongadas por uma pipeta de plástico parecem se alimentar da mesma fonte de luz verde.
Cada unidade contém doze neurônios de rato, cuja atividade a máquina decifra precisamente - a atividade é então modelada no computador.

Simulando um cérebro
Essa é a essência do projeto. Desde 2005, essas experiências têm-se revelado uma verdadeira mina de informações sobre o funcionamento básico das células cerebrais.
Através delas, o Cérebro Azul já foi capaz de simular uma coluna neocortical de ratos, unidade de base do cérebro, composta de 10 mil neurônios, cada um capaz de criar entre si até 30 milhões de conexões.
Mas o cérebro humano, o objetivo final do Projeto Cérebro Humano, conta pelo menos 100 milhões de neurônios. E, hoje, é necessário a potência total de um computador portátil para simular o comportamento de um único neurônio.
Isso quer dizer que precisamos melhorar a potência dos computadores. Estima-se que um cérebro humano virtual exigiria uma máquina mil vezes mais potente do que o maior supercomputador existente.
O Projeto Cérebro Humano vai, portanto, trabalhar lado a lado com os fabricantes de hardware para tentar encontrar soluções em termos de potência de cálculo, consumo de energia e dissipação de calor.
E pensar que o nosso cérebro é capaz de fazer mais e melhor do que todas estas máquinas, (quase) sem esquentar a cabeça!

Doenças do cérebro
Quanto à sua réplica virtual, o objetivo não é criar um monstrengo para jogar xadrez ou pilotar uma nave espacial, como nos clássicos da ficção científica.
"Vai ser como uma enorme instalação de imagens por ressonância magnética de um hospital. O objetivo não é criar um brinquedo divertido", explica Henry Markram.
Seu credo é simples: a medicina mantém cada vez mais a saúde de nossos corpos, mas ninguém encontrou ainda a cura para as doenças do cérebro (Parkinson, Alzheimer e outras) que afetam dois bilhões de pessoas no mundo.
Os pesquisadores do Projeto Cérebro Humano pretendem transformar a máquina deles em uma ferramenta de última geração para a compreensão do cérebro, simulando situações reais, administrando nela medicamentos ou novas moléculas virtuais, mas também alimentando-a com todos os conhecimentos atuais e futuros. Para Markram, trata-se de uma questão "de interesse da humanidade".

Robótica e informática
Outra sumidade em neurociência, o professor Pierre Magistretti, diretor do pólo de pesquisa sobre os fundamentos biológicos das doenças mentais, diz que se trata de "uma situação onde todos só têm a ganhar".
E a medicina não vai ser a única a desfrutar desta magnífica conquista.
O Projeto Cérebro Humano também será útil para a robótica (os robôs "alimentarão" o cérebro artificial com sensações), para as próteses de interfaces do sistema nervoso e, claro, para a informática, que tem muito a aprender com a extraordinária capacidade do cérebro humano.

Cérebro mundial
Os norte-americanos também estão prestes a anunciar um grande programa de pesquisa sobre o cérebro, definido como o novo "objetivo Lua" deste terceiro milênio.
Será que Henry Markram está com medo da concorrência?
"Não", responde sem rodeios, preferindo o termo emulação. "A abordagem deles é diferente da nossa e os dados que serão publicados estarão à disposição de toda a comunidade científica. Nossa estratégia é mundial, não é cada um no seu canto. Vamos encontrar formas de colaborar e agregar valor aos resultados deles", disse o professor, com a consciência tranquila de quem tem razão.



Fonte: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Cérebro artificial ajudará a entender o cérebro biológico. 30/05/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cerebro-artificial. Capturado em 31/05/2011.

domingo, 6 de novembro de 2011

O AGRONEGÓCIO NACIONAL

VIVA O TRABALHADOR RURAL E O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO:

Cidades brasileiras que tinham os piores indicadores de emprego, renda, saúde e educação entre 2000 e 2009 conseguiram melhorias nesses setores, mas ainda vão levar 26 anos, a contar de agora, para alcançar um elevado grau de desenvolvimento. Há, porém, uma exceção: o Centro-Oeste. Apoiada na expansão da fronteira agrícola e seu impacto no emprego, a região saiu de um patamar de desenvolvimento similar ao do Norte e Nordeste e se aproximou do Sudeste. Tal retrato pode ser extraído do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, um indicador preparado por economistas da federação das indústrias fluminenses.

O levantamento faz um raio-X do país com base em três indicadores: renda e emprego formal, saúde e educação. E se assemelha ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), divulgado pela ONU na semana passada.

Encabeçada por Barueri (SP), a lista dos 15 municípios com os mais altos níveis de desenvolvimento tem 14 cidades paulistas. A hegemonia quase absoluta é quebrada por Lucas do Rio Verde (MT), na oitava posição. O município é um dos mais dinâmicos do cinturão da soja de Mato Grosso, maior produtor do país e pólo da agroindústria que processa o grão, além de sede de uma ampla rede de frigoríficos. Mais duas cidades de Mato Grosso estão entre as cem mais desenvolvidas: Primavera do Leste e Sorriso. As três apresentam evolução rápida no item emprego e renda - impulsionados pelo bom preço da soja e dos demais grãos no exterior e as sucessivas safras recordes.

A pesquisa mostra que o efeito da renda maior no Centro-Oeste se irradiou, via tributos, para os cofres das várias cidades dos Estados, que passaram a prestar melhores serviços públicos.Isso se traduziu em bons índices em educação e especialmente em saúde nesses três municípios, diz Júlio Miragaya, pesquisador do Conselho Federal de Economia.
.........................................................................................................................


Fonte:
OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
                                                                                                                                                                                                                                                (em hectares)
LAVOURAS
59.846.619
PASTAGENS
158.753.866
MATAS E FLORESTAS
98.479.628
OUTROS
12.891.615
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS
74.000.000
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS
47.900.000
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MUNICIPAIS
 1.035.000
TERRAS INDÍGENAS
107.600.000
CIDADES E INFRAESTRUTURA
2.100.000
TERRAS DEVOLUTAS
150.000.000
OUTROS USOS
138.423.607
TOTAL
851.000.000


























Fonte: dados referentes ao Censo Agropecuário de 2006, do INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE/2006).  Adaptado por Neemias Alvarenga de Souza/2011.

ALGUMAS ANÁLISES DOS NÚMEROS ACIMA:
1. As lavouras agrícolas e pastagens, que são responsáveis pelo alimento que chega às mesas de pobres e ricos no Brasil, ocupam menos da metade do território nacional;


2. As matas, florestas naturais e Unidades de Conservação no Brasil estão em torno de 26% do território nacional: uma lição de moral para boa parte dos países do mundo;


3. As terras indígenas ocupam mais de 10% do território nacional: para uma imensa área, como a do Brasil, é muita terra para pouco índio. NÃO HÁ O QUE RECLAMAR. MELHOR ASSIM...


4. As cidades e infraestrutura ocupam cerca de menos que 1% do território nacional. Pouco para um país com essa dimensão...

Esses números são fatos inquestionáveis de que nosso país pode continuar crescendo em infraestrutura, principalmente no Norte e Nordeste do país, levando maior qualidade de vida aos brasileiros, principalmente aos de menor renda. Deve continuar a expansão de suas atividades agrícolas e pecuárias com responsabilidade, preocupando-se com as questões ligadas a preservação ambiental, reciclagem de resíduos, coleta e tratamento de esgoto, tratamento de água, proteção de nascentes, ocupação organizada do espaço geográfico, entre outras questões ambientais e de saúde pública. Que esse crescimento, de preferência, seja feito sem desvios de VERBAS PÚBLICAS.

Observação Final: embora os dados do IBGE sejam de 2006, pouco deve ter mudado em 2011.

















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