LOGAN

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O FILHOTE

domingo, 25 de novembro de 2012

TAJ MAHAL e a ENERGIA SOLAR


TAJ MAHAL SERÁ ABASTECIDO POR ENERGIA SOLAR


Admirado em todo o mundo por sua beleza e pela história que envolve sua construção, o Taj Mahal é considerado uma das novas sete maravilhas do mundo moderno. O mausoléu, tão procurado por turistas na Índia, foi erguido, entre 1630 e 1652, pelo imperador Shah Jahan em homenagem à sua esposa favorita, que morreu após dar à luz o 14º filho do casal.
Situado na cidade indiana de Agra, agora o monumento será abastecido por energia solar. Isso porque, em breve, o município ganhará uma usina movida à luz do sol. A obra, estimada em US$ 30 mil, já foi aprovada pelo Ministério de Energias Renováveis da Índia e será financiada pelo Fundo do Patrimônio Taj. A capacidade de geração de energia ainda não foi divulgada.

O Departamento de Turismo iniciou o planejamento devido à frequente interrupção de fornecimento de energia ao Taj Mahal. No final de julho deste ano, a Índia enfrentou um apagão que deixou milhões de pessoas sem energia elétrica por dois dias.
Sétima potência mundial em energia limpa, o país investiu U$ 10,2 bilhões em renováveis, o que representou um crescimento de 54% com relação a 2010. No entanto, a capacidade da Índia em gerar energia solar é uma das mais baixas, de apenas 0,4 GW. Para contornar o problema e investir em sua Missão Solar Nacional, o governo estabeleceu uma meta nacional de 20 GW até 2022.

Você acha que reformar monumentos históricos, de importância nacional e internacional, pode contribuir com a mudança de mentalidade das pessoas para um estilo de vida mais sustentável?


EINSTEIN e a MATEMÁTICA


É VERDADE QUE EINSTEIN ERA MAU ALUNO E NÃO IA BEM EM MATEMÁTICA?

Que era mau aluno - ou pelo menos que tirava notas ruins - é verdade. Que tomou pau em matemática é mentira. "O mito de que Einstein era um aluno medíocre definitivamente não é verdadeiro", diz o físico Michael Shara, do Museu de História Natural dos Estados Unidos. O fato é que o homem que revolucionou a física simplesmente não se interessava pela escola de seu tempo. Autodidata desde pequeno, Einstein sempre estava à frente do currículo escolar em matemática e física. Por isso, desprezava as aulas. Outra coisa que o desagradava era a pedagogia militarista e autoritária do Ginásio Luitpold, em Munique, na Alemanha, onde ele cursou o equivalente ao nosso ensino fundamental. "Você não vai dar em nada na vida", chegou a ouvir de um professor na 7ª série. O famoso "pau" que Einstein levou aconteceu quando ele pleiteou uma vaga na Escola Politécnica de Zurique. Ele tinha 16 anos, dois a menos que a idade média para ingressar na instituição. Apesar de os exames de matemática e física terem impressionado a banca examinadora, suas provas de humanas foram uma negação. Resultado: ele foi reprovado no vestibular. Aceito dois anos depois, Einstein passou raspando nos exames finais. Isso foi em 1900. Cinco anos depois, entre março e maio de 1905, ele bolou três teorias que revolucionaram a física, como a da relatividade especial. O rótulo de "vagal" dava lugar ao de gênio.
Fonte:

sábado, 24 de novembro de 2012

REDAÇÃO DO ALUNO FERNANDO


PEIXES

NO SEMINÁRIO QUE MEU GRUPO APRESENTOU NESTE FINAL DE 3° TRIMESTRE/2012 FORAM EXPLICADAS ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS PEIXES, COMO POR EXEMPLO: PARA QUE SERVE A LINHA LATERAL, QUE É SEU  ÓRGÃO DE PERCEPÇÃO ; COMO É A SUA REPRODUÇÃO, QUE GERALMENTE OCORRE POR FECUNDAÇÃO EXTERNA. SOBRE AS BRÂNQUIAS, QUE É O SEU ÓRGÃO DE RESPIRAÇÃO NA ÁGUA. QUE SEU CORAÇÃO É DIVIDIDO EM DUAS PARTES, A SABER, ÁTRIO E VENTRÍCULO. SOBRE SUAS ESCAMAS, QUE SÃO UTILIZADAS PARA SUA PROTEÇÃO. QUE O CONJUNTO FORMADO PELO MUCO, MÚSCULOS E NADADEIRAS AJUDAM SEU DESLOCAMENTO NA ÁGUA. FINALIZANDO: QUE A BEXIGA NATATÓRIA SÃO BOLSAS CHEIAS DE AR QUE AJUDAM OS PEIXES SUBIR E DESCER NA ÁGUA E EM ALGUMAS ESPÉCIES ELAS  PODEM FUNCIONAR COMO UM PULMÃO.

ALUNO: FERNANDO RIBEIRO
SÉRIE: 7°A   
EMEF: DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO URUBU NO AMBIENTE



URUBU NÃO SABE CAÇAR.

Ao contrário das aves de rapina, como as águias, o urubu tem garras tão pequenas que não servem para caçar. Por isso, ele precisa comer animais atacados e mortos por outros predadores.

NA HORA DA FOME
Isso não quer dizer que ele não goste de comida fresca. Ao avistar ninhos descuidados, ele não hesita em comer os filhotes ou os ovos. Se faltar carne fresca ou podre, ele sai em busca de sementes e frutas.

COMIDA À VISTA
Para encontrar a refeição, os urubus contam com olfato e visão apurados. São capazes de ver um bicho morto a 3 mil metros de altura e de sentir o cheiro da carniça a 50 quilômetros de distância. Aí, ficam voando em círculos e planando até terem certeza de que o local está seguro para pousarem e se alimentarem com calma! O hábito de comer carniça pode ser bem nojento, mas é importante para a natureza. Ao ingerir restos de outros bichos, ele elimina do meio ambiente a matéria orgânica em decomposição e ajuda a evitar doenças em humanos.

AVE FAXINEIRA
Os urubus vivem até 16 anos e podem ser encontrados em florestas e desertos de quase todo o mundo. Hoje eles também moram nas cidades e, com certeza, você já deve ter visto um voando por aí. Nesses locais, eles fuçam o lixo e comem restos de comida. E, em vez de árvores, constroem o ninho no alto dos prédios.

BICHO ESQUISITO
Como não consegue transpirar, o urubu usa uma estratégia bem nojenta para evitar que a temperatura do corpo suba muito. Ele faz coco e xixi nas próprias penas (eca!). O cheiro fedorento também ajuda a afastar os predadores. Quando estão no chão e se sentem ameaçados, eles vomitam para perder peso e alçar voo mais rápido!

VOCÊ SABIA QUE…
…o urubu é mais limpo do que um rato e não transmite doenças? O suco gástrico da ave é tão forte, que mata todas as bactérias dos alimentos podres que ele come.
... este bicho tem um hábito bem esquisito para arrumar namorada? O macho vomita o que come e dá à fêmea para provar que gosta muito dela!
... os urubus não têm penas na cabeça? Do contrário, elas ficariam sujas de sangue e atrairiam insetos, causando doenças no animal.

Fonte:

sábado, 17 de novembro de 2012

SURGIMENTO DA AIDS NO MUNDO


COMO SURGIU A AIDS?

Ela surgiu a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da aids. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a aids. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus. "É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes", diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África central, na região ao sul do deserto do Saara.
Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a aids pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. "Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia", diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A aids só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam mais de 40 milhões de pessoas infectadas no mundo.
Décadas de mistério: Doença, que pode ter aparecido nos anos 30, só foi identificada em 1981
1930
Um dos principais estudos sobre a aids aponta que nesse ano ocorreu a primeira transmissão dos macacos para o ser humano. Mas não existe consenso entre os cientistas. Alguns até acreditam que o primeiro contato do homem com o vírus aconteceu séculos antes
1957
Há alguns anos, uma teoria popular dizia que a transmissão do HIV para os humanos só teria ocorrido em 1957. Uma vacina contra a pólio estaria contaminada com restos orgânicos de macacos portadores do vírus. Testes recentes, porém, derrubaram essa teoria
1959
O primeiro caso comprovado de morte provocada pela aids é de um homem que morava em Kinshasa, no antigo Congo Belga (hoje Congo). Isso, porém, só foi descoberto décadas depois, com um teste feito no sangue dele, que estava guardado congelado
1981
A aids é reconhecida como doença. Surgem vários relatos de sintomas em homossexuais nos Estados Unidos. Também em 1981 morre o chamado "paciente zero" naquele país: um comissário de bordo que espalhou a doença em suas viagens
1983
Pesquisadores isolam o vírus da aids pela primeira vez. Dois anos depois, aparece o teste que identifica a presença de anticorpos no sangue. O nome HIV, porém, só surge em 1986. A primeira droga para ajudar no tratamento da doença, o AZT, só é criada em 1987
Fonte:

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

EMISSÃO DE LUZ PELO VAGA-LUME


COMO O VAGA-LUME EMITE SUA LUZ?

Químicos e biólogos chamam a isso de bioluminescência. "Esse fenômeno resulta da oxidação de uma substância combustível produzida pelo próprio animal: a luciferina", afirma Etelvino Bechara, do Instituto de Química da USP. A luciferina reage com o oxigênio que o animal inspira, auxiliada por uma enzima batizada de luciferase. A energia é fornecida pela substância adenosina trifosfato (ATP), principal fonte energética usada pelo metabolismo das células, mas, nesse caso, o resultado é a emissão de luz. Há três espécies de besouros luminosos: os vaga-lumes, da família dos lampirídeos, com luz que varia entre o verde e o amarelo; os tectecs ou salta-martins, dos elaterídeos, que emitem luz entre o verde e o laranja; e os trenzinhos, dos fengodídeos, capazes de mais tonalidades: verde, amarelo, laranja ou vermelho.
A reação da luciferina com oxigênio na presença da luciferase e da ATP ocorre em células especiais (os fotócitos) que formam um tecido chamado lanterna. Esse tecido está ligado à traquéia e ao cérebro, permitindo assim o controle da iluminação. Ou seja: o inseto só se acende quando tem vontade.
Farolete voador : Reação química faz inseto acender
1. O oxigênio inalado pelo vaga-lume é enviado para o tecido chamado lanterna, onde reage com duas substâncias: luciferina e luciferase
2. A substância ATP fornece energia e o resultado da reação é a oxiluciferina, que libera energia em forma de luz
Fonte:

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CIÊNCIA X SOBERANIA NACIONAL


‘NINGUÉM ASSOCIA CIÊNCIA COM SOBERANIA NACIONAL’

O neurocientista Miguel Nicolelis fala com exclusividade ao Link sobre a próxima etapa de seu projeto para transformar a criação de um exoesqueleto robótico em um programa de educação e saúde para estimular o desenvolvimento tecnológico e científico do País

SÃO PAULO – “A renúncia a um investimento maciço de formação de um corpo de cientistas e de atuação em diferentes áreas – tecnologia de informação, microengenharia, biomedicina, nanotecnologia, engenharia biomédica… – é uma renúncia à soberania do País.”

Miguel Nicolelis, um dos cientistas mais importantes do Brasil, é enfático sem se exaltar. Mesmo quando fala do Palmeiras – uma de suas paixões, que havia perdido de virada para o arquirrival Corinthians no dia anterior à entrevista, realizada no bairro de Higienópolis há uma semana –, ele mantém a calma e a clareza características de quando expõe suas ideias. Até quando reclama de como seu time achou que o jogo estivesse ganho no intervalo do clássico.

Futebol à parte, a conversa foi sobre outras duas paixões: ciência e educação. E ele conta, com exclusividade ao Link, mais um passo de seu projeto Câmpus do Cérebro – o início de uma parceria entre o Hospital Sabará, de São Paulo. “Com a abertura da Escola do Câmpus do Cérebro, no ano que vem, vamos poder fechar o ciclo completo, unindo o Centro de Saúde Anita Garibaldi à escola”, explica.

Ele se refere ao trabalho que iniciou há seis anos no Rio Grande do Norte, que começa pelo tratamento de mulheres grávidas no Centro de Saúde (e que reduziu a mortalidade materna da região de Natal e Macaíba a zero) para garantir que os futuros alunos de sua escola possam ser acompanhados desde antes do nascimento. “As crianças que nascem lá já são alunas da escola no pré-natal. Depois elas entram no berçário e seguem estudando em período integral até o ensino médio”, diz.

José Luiz Setúbal, presidente da Fundação Hospital Sabará e responsável pela aproximação do hospital a Nicolelis, explica que a parceria começa com a troca de experiências em saúde materna e de recém-nascidos, mas Nicolelis frisa que não deve parar por aí. “Estamos discutindo a possibilidade de evoluirmos a relação para uma parceria clínica.” O que, na prática, significaria que o hospital paulistano é candidato a ser o primeiro lugar em que o projeto dos sonhos de Nicolelis, o Walk Again, possa ser testado em humanos.

Andar de novo. Walk Again é o projeto de criar um exoesqueleto robótico controlado pelo cérebro. O grande sonho de Nicolelis é fazer um tetraplégico dar o pontapé inicial no primeiro jogo da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, como disse em entrevista ao Link no ano passado. “Testamos um protótipo nesta semana que são pernas mecânicas. Vestimos um macaco e elas se mexeram, não com o pensamento, mas com um programa de computador”, explica. “O próximo passo é anestesiar a medula espinhal do macaco, para, finalmente, testarmos se a veste consegue fazer movimentos. Faremos isso até o meio do ano. E, mais ou menos no ano que vem, nesta época, já estaremos trabalhando com pacientes em potencial. Mas isso ainda está em fase de discussão.”

Mas o Walk Again não é um fim em si mesmo. Nicolelis o compara ao programa espacial norte-americano, que estabeleceu a meta de levar o homem à Lua, mas que, no processo, alavancou outras tecnologias que surgiram durante a pesquisa. “Há várias aplicações que surgem desta meta, que chamamos de ‘spinoffs’. Até mesmo para entretenimento, como o videogame. Quando os executivos da indústria de games veem um macaquinho imerso num mundo virtual jogando videogame com a mente, eles veem o futuro.”

E antecipa, sem entregar: “Eu não posso contar agora, mas estamos perto de divulgar três novas ideias que ninguém nunca tinha tido – e que não tínhamos a menor ideia que iriam acontecer. As grandes descobertas são acidentes. Na hora em que a gente estava fazendo um experimento com macacos, vimos isso e pensamos ‘não é possível’… Essas novas ideias são tão fora do esquadro que quando a gente publicar as pessoas vão achar que estão num filme de ficção científica.”

Mas Nicolelis quer menos ficção e mais ciência. E reforça a importância do Walk Again em seu projeto científico-educacional. “O Walk Again é a semente de uma nova indústria no Brasil, a da tecnologia de reabilitação. Gostaríamos de usar o Walk Again como projeto-âncora para lançá-la aqui no Brasil com a construção da infraestrutura do parque neurotecnológico do Câmpus do Cérebro”, diz.

O projeto visa criar uma geração de cientistas no Brasil para tratar futuros alunos no pré-natal e ensinar ciência, na prática, numa escola de período integral. “Nossa abordagem de ensino de ciência é prática. As crianças aprendem a lei de Ohm descobrindo como funciona um chuveiro. E contratamos nossos ex-alunos para trabalhar conosco. Na prática, estamos pegando crianças que nunca tiveram contato com ciência, colocando-as em um programa de educação e em cinco anos elas estão trabalhando em um laboratório de ponta. E são crianças que, até os 10 anos, não tiveram oportunidades. Imagina quando pegarmos as crianças que tiveram um pré-natal ótimo…”

Isso tudo é para reverter o quadro científico brasileiro. “Nossa situação é dramática. O déficit de engenheiros que o Brasil tem é gigantesco. E esse é um assunto estratégico. A indústria deste século, sem dúvida, é a do conhecimento e estamos em grande desvantagem. Se não acordarmos agora, não precisamos mais acordar. A janela de oportunidade está se fechando – e rápido.”

Contudo, o neurocientista é otimista. “As coisas estão mudando. Esta nossa conversa seria impossível há dez anos. O governo federal está ouvindo. Presido uma comissão – a Comissão do Futuro – que está preparando um relatório para mostrar todos os indicadores internacionais sobre a verdadeira situação do ensino de ciência e da produção científica brasileira. O relatório deve ficar pronto em junho.”

E conclui: “Meu intuito diz respeito à criação de uma nova geração de brasileiros. Produzindo não apenas cidadãos – muito mais felizes, engajados, competentes – mas também engenheiros, médicos, cientistas, professores… Pessoas que têm outra visão de mundo. E de Brasil.”

Fonte:

terça-feira, 13 de novembro de 2012

HERMAFRODITISMO EM BIVALVES


MOLUSCO DA ANTÁRTIDA É CAPAZ DE MUDAR DE SEXO

Cientistas dizem que hermafroditismo aumenta a eficiência reprodutiva da espécie estudada


Cientistas do centro nacional de oceanografia de Southampton descobriram que um molusco na Antártida é capaz de mudar de sexo.

Cientistas estudaram a reprodução em nível celular e acharam pequenos ovos nos machos

De acordo com os especialistas, a natureza hermafrodita da espécie Lissarca miliaris aumenta sua eficiência reprodutiva nas águas gélidas do extremo sul do planeta.
O invertebrado foi descoberto em 1845 e teve a sua reprodução estudada em 1970, mas a novidade, publicada no jornal científico Polar Biology, só foi descoberta agora.
Os estudos anteriores focaram na presença de ovos dentro das conchas de fêmeas, que eram "chocadas" pelos seus corpos.
Nesta pesquisa, os cientistas estudaram a reprodução em um nível celular e constataram a presença de pequenos ovos nos machos da espécie.
O novo estudo sugere que a espécie, no seu estágio inicial de desenvolvimento, se reproduz como macho, e passa a ter órgãos reprodutores femininos quando está grande o suficiente para poder chocar uma quantidade grande de ovos.
"Nós também descobrimos que depois que o macho se transforma em fêmea, ele mantém o tecido do aparelho reprodutivo masculino por um longo período", acrescentou o pesquisador.
A Lissarca miliaris é um tipo de bivalve, por estar envolta em duas conchas, e possui várias adaptações para se reproduzir com mais eficiência, como o fato de chocar os seus ovos e a mudança de sexo.
"Hermafroditismo não é necessariamente incomum nos bivalves da Antártica e, com muitas espécies a serem estudadas, pode haver muito mais a ser descoberto", disse Adam Reed, que chefiou o estudo.
O trabalho foi desenvolvido na estação britânica de pesquisa no Polo Sul.
"O estudo mostra o quanto nós ainda não sabemos sobre a forma de vida dos invertebrados da Antártida e o quanto ainda há para ser estudado", conclui o pesquisador.
Fonte:

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

COMO VIVEM OS ÍNDIOS BRASILEIROS


Abaixo, parte do texto do Jornalista  Matheus Leitão publicado no Jornal  Datafolha. Na matéria , ele trata de alguns dados de pesquisa feita em relação ao modo da vida dos índios brasileiros  encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Neemias.



(…)

Os índios brasileiros estão integrados ao modo de vida urbano. Televisão, DVD, geladeira, fogão a gás e celulares são bens de consumo que já foram incorporados à rotina de muitas aldeias. A formação universitária é um sonho da maioria deles. Pesquisa inédita do Datafolha, encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela esse perfil. Entre os dias 7 de junho e 11 de julho, foram realizadas 1.222 entrevistas, em 32 aldeias com cem habitantes ou mais, em todas as regiões do país.

Segundo a pesquisa, 63% dos índios têm televisão, 37% têm aparelho de DVD e 51%, geladeira, 66% usam o próprio fogão a gás e 36% já ligam do próprio celular. Só 11% dos índios, no entanto, têm acesso à internet e apenas 6% são donos de um computador. O rádio é usado por 40% dos entrevistados. Para o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), “é evidente que essa novidade produz mudanças, mas isso não significa a instalação de um conflito cultural. Não é o fato de adquirir uma TV ou portar um celular que fará alguém ser menos indígena”.

(…)
Questionados sobre o principal problema enfrentado no Brasil, 29% dos entrevistados apontaram as dificuldades de acesso à saúde. A situação territorial ficou em segundo lugar (24%), seguida da discriminação (16%), do acesso à educação (12%) e do emprego (9%). Em relação ao principal problema enfrentado na vida pessoal, a saúde permaneceu em primeiro lugar para 30%. O emprego apareceu em segundo, com 16%, seguido de saneamento (16%). A questão territorial, nesse caso, desaparece.
A pesquisa mostra que o aumento de fontes de informação tem influenciado a vida familiar dos índios: 55% conhecem e 32% usam métodos anticoncepcionais como camisinha e pílula. Mais de 80% ouviram falar da Aids. A maioria dos índios (67%) gostaria de ter uma formação universitária. Apesar de ser considerado muito importante para 79% dos entrevistados, o banheiro em casa só existe para 18% deles.


BOLSA FAMÍLIA E CESTA BÁSICA
A pesquisa sobre o perfil indígena feita pelo Datafolha, encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), revela que 64% dos índios são beneficiários do Programa Bolsa Família, recebendo em média R$ 153 por mês. A região Nordeste é a campeã do benefício: 76% dos índios recebem o programa social do governo. O Sul aparece em segundo com 71%; seguido do Centro-Oeste (63%), Norte (56%) e Sudeste (52%).

Mesmo com os benefícios, 36% afirmam ser insuficiente a quantidade de comida que consomem. A maioria dos índios (76%) bebe água que não é filtrada nem fervida. As doenças infectocontagiosas atingem 68% e os problemas estomacais, como diarreia e vômito, 45%. Os índios também afirmam que luz elétrica, água encanada, rede de esgoto e casa de alvenaria são muito importantes para eles.
Mais de 70% dos índios ouvidos atribuem muita relevância à atuação da Funai (Fundação Nacional do Índio) na sua aldeia. No entanto, 39% reprovam o desempenho do órgão, avaliando-o como ruim ou péssimo.


 CESTA BÁSICA
Quase metade dos entrevistados (46%) relatou receber cesta básica da Funai ou da Funasa (Fundação Nacional da Saúde). Os índios da região Nordeste são os que mais recebem o benefício: 79%. Na região Norte apenas 7% ganham a cesta básica.
O acesso ao atendimento médico é considerado difícil por 63% dos índios; 69% deles foram atendidos em postos de saúde dentro da aldeia e 12% dentro de casa. Eles ainda usam mais os remédios naturais (66%) do que os farmacêuticos (34%). A maioria dos índios (66%) sabe ler, e 65% sabem escrever na língua portuguesa. Segundo a pesquisa, 30% exercem trabalho remunerado, mas somente 7% têm carteira assinada.

A agricultura é exercida por 94%, e 85% praticam a caça; 57% deles consideram que o tamanho das terras onde vivem é menor do que o necessário. Os índios também citaram algumas medidas governamentais que poderiam melhorar a vida dos indígenas no país: intervenções na área da saúde (25%), demarcação de terras (17%), reconhecimento dos direitos indígenas (16%), investimentos públicos (15%) e educação (15%).
Procurada anteontem, a Funai afirmou, pela assessoria de imprensa, que tinha muitas demandas e que não poderia responder às questões da reportagem até o encerramento desta edição. “A presidente [Marta Azevedo] está em viagem, sem disponibilidade de agenda. Ela seria a pessoa mais indicada para comentar a pesquisa”, afirmou, por e-mail.

(…)

domingo, 11 de novembro de 2012

REDAÇÃO DA ALUNA MILENA


FLUXO DE MATÉRIA NO AMBIENTE

Nos ambientes naturais encontramos os ecossistemas que são formados pelo conjunto de todos os seres vivos e não vivos de um determinado local. Existe então uma ciência que estuda as relações entre os seres vivos e não vivos nos ecossistemas denominada Ecologia.

Entre outros pontos, a Ecologia afirma que a transferência energética nas cadeias alimentares é repassada pouco a pouco dos seres produtores até os decompositores.

A respiração celular (RC) e a fotossíntese (FOT) são fenômenos importantes que ocorrem entre os seres vivos nos ecossistemas. Na RC o processo é continuo, ocorre produção de energia e consumo de oxigênio.  Na FOT o processo ocorre em partes, há produção de glicose e oxigênio e consumo de gás carbônico. Os dois processos são importantes para manutenção da vida em todos os ecossistemas do planeta.




Aluna:Milena Loubaque
Série: 8° ano A
Escola: EMEF DORA A. Silvares
São Mateus/ES – Brasil.

sábado, 10 de novembro de 2012

SOBRE a POTABILIDADE e SABOR DA ÁGUA


ÁGUA DA CHUVA É POTÁVEL?

 

Não. As gotas de chuva arrastam partículas soltas no ar. E muitas delas são poluentes altamente tóxicos



No meio do caminho entre a formação das gotículas nas nuvens e o chão, há diversas substâncias na atmosfera. E elas podem ser tóxicas, especialmente se você estiver em uma cidade grande ou industrial. A chuva carrega poluentes da queima de combustíveis, como o benzeno, que é cancerígeno. Aliás, é por isso que a chuva deixa o ar mais limpo, pois ela varre a sujeira do céu. E não se engane. Longe dos centros urbanos, a água tampouco é potável. 

O ar é mais limpo, mas as nuvens podem vir de cidades distantes. Um exemplo histórico foi o caso de chuva ácida nos aparentemente incólumes lagos noruegueses, em 1881. Ela trazia partículas de carvão da Inglaterra, a mais de 1 000 km. No Brasil, uma pesquisa realizada pela USP mostrou que os poluentes gerados em São Paulo podem se espalhar por até 350 km em caso de ventos fortes. Além disso, água da chuva de nuvens formadas no campo podem ter excesso de cálcio e potássio. Já nuvens do litoral têm sódio. Essas substâncias podem causar hipertensão e problemas de coração, entre outros. Ou seja, água de chuva não é recomendada para consumo. Até mesmo a de cisternas precisa ser tratada antes. 


ÁGUA TEM GOSTO? 

Sim. E existe até sommelier de água 

Especialistas conseguem detectar até 20 variantes de sabor da água. A classificação vai de notas florais a gosto de vegetação, terra e até peixe. Mas são variações mínimas, dentro do permitido, que só alguém treinado percebe. "É um parâmetro que usamos para qualificar, mas eu já bebi a água de diferentes sistemas [onde ela é captada] e não percebi mudança no gosto", diz Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da Sabesp. Por falar em sistemas de água, a da torneira, por lei, é potável. Mas, na prática, é preciso checar caixa dágua, encanamento e o serviço de abastecimento antes de sair bebendo por aí. 

Fontes Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); Izabel Ernesto, supervisora do laboratório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp); Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP; Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da presidência da Sabesp.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

REDAÇÃO DA ALUNA MARIA EDUARDA


Prezados: abaixo um texto da aluna Maria Eduarda, feito após a discussão e leituras de textos sobre o tema Drogas.

Neemias.

                          


                                   SÍNTESE DO TEXTO ESTUDADO SOBRE A MACONHA:

O texto da jornalista Adriana Lopes trás de forma simples alguns males que a maconha causa. Sabemos que toda a família e amigos de usuários saem prejudicados quando um familiar torna-se um viciado.

A maconha afeta diretamente o cérebro. Alguns a acham inofensiva só que ela pode ser a entrada para outras drogas ainda mais pesadas. É considerada a mais popular e também uma das mais fáceis de ser adquirida, conforme indicado no texto lido.

 Apesar de parecer inofensivo, o seu uso constante pode causar problemas na memória e na coordenação motora de uma maneira geral e nos homens ajuda a reduzir a produção de espermatozoides e de hormônios masculinos.

Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. A ação da maconha na fase dos 12 aos 23 anos é caótica: as sinapses que deveriam se fortalecer tornam-se débeis e as que deveriam desaparecer ganham força.

Precisamos pedir ajuda ao governo e familiares para que os usuários tenham tratamento e para nos mantermos distante dessa ou de qualquer droga, seja ela lícita ou ilícita, porque qualquer uma tem o poder de destruiu vidas.

ALUNA: Maria Eduarda Barbosa Soares
SÉRIE: 8° A
ESCOLA: EMEF Dora Arnizaut Silvares    São Mateus/ES – BRASIL 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SERES VIVOS NO CORPO HUMANO


QUE SERES PODEM VIVER NO CORPO HUMANO?

Larga do meu pé!
ANIMAL: Bicho de pé (Tunga penetrans)
TAMANHO: 1 mm
ONDE: Pele (geralmente, sola do pé) e unhas
Este tipo minúsculo de pulga vive em lugares arenosos, quentes e secos, como chiqueiros. Durante a reprodução, a fêmea se aloja na pele de mamíferos, como porcos e humanos, para se alimentar. Ela pode ficar lá até 15 dias, causando inflamação, incômodo, coceira e dor.
Tá na cara
ANIMAL: Cravo (Demodex folliculorum)
TAMANHO: 4mm
ONDE: Epiderme
É, meu amigo! Aqueles pontinhos pretos no nariz ou na testa não são sujeira. São um ser vivo – e bem feioso! É um tipo de ácaro, do filo dos artrópodes. O contágio acontece pelo contato com outra pele infectada. As fêmeas grávidas migram para a derme do novo hospedeiro e se fixam próximo a glândulas sebáceas para se alimentar de sua secreção.
Nosso corpo também tem bactérias, comoo Lactobacillus, na flora intestinal, e fungos, como o Candida albicans, na boca e vagina, entre outros órgãos.
Hóspede inconveniente
ANIMAL: Larva de mosca (Dermatobia hominis)
TAMANHO: Cerca de 2 cm
ONDE: Epiderme
O popular berne (ou dermatobiose) costuma ocorrer em bovinos, mas também pode rolar no homem, formando uma infecção similar a um furúnculo. Ali, a larva passa a fase parasitária de sua evolução, por até 40 dias. Depois, cai no solo, onde completa seu desenvolvimento até virar uma nova mosca sede de sangue.
ANIMAL: Carrapato (Amblyomma cajennense)
TAMANHO: Até 2 cm
ONDE: Pele Há mais de 800 espécies deste parasita. O mais comum nos humanos é o carrapato-estrela, também chamado de pólvora e micuim. Como se alimenta de sangue, pode transmitir doenças, como a febre maculosa, que, nos casos mais graves, leva à necrose dos tecidos e até à morte.
É coisa da sua cabeça

ANIMAL: Piolho (Pediculus capitis)
TAMANHO: Cerca de 3 mm
ONDE: Couro cabeludo
Este inseto desagradável fica agarrado aos fios de cabelo e se alimenta de sangue. A fase reprodutiva da fêmea pode durar semanas e ela chega a botar, por dia, em média, dez ovos (as famosas lêndeas). Além da coceira, o bicho pode transmitir doenças, como a febre tifoide.
A humanidade já coça a cabeça há séculos: cientistas chegaram a encontrar piolhos em múmias do Egito antigo.
Fita métrica
ANIMAL: Tênia (Taenia sollium ou Taenia saginata)
TAMANHO: Até 8 m
ONDE: Intestinos
Nem todos os nossos “caronas” são microscópicos. Este membro do filo dos platelmintos pode ter quatro vezes a altura do hospedeiro! Ele entra no nosso organismo quando comemos carne de boi ou porco infectada e, por ser hermafrodita, se fecunda para dar continuidade ao seu ciclo de vida.
FONTE: Artigo Bioecologia de Dermatobia hominis, de Simone Benghi Pinto, Vanete Soccol, Eliane Vendruscolo, Roberto Rochadelli, Paulo Ribeiro, Alaércio Freitag, Carlos Henemann e Márcio Uemura; Instituto de Ciências Biomédicas da USP e sites www.piolho.org.br e jornaldaciencia.org.br

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

DEFESA MUITO ESTRANHA



Qual a forma de defesa mais estranha que você já viu no mundo animal?


Bom, aqui vai uma possível candidata a campeã na categoria defesa bizarra. 

Um lagarto que atira sangue pelo olho a até 1,20 m de distância.

O réptil norte-americano usa esse mecanismo de defesa principalmente contra raposas e outros canídeos que habitam os desertos da região. Cientistas desconfiam de que o gosto e cheiro do sangue do lagarto seja repugnante para os predadores. (Porém um apaixonado pesquisador do Museu Americano de História Natural chamado Wade Sherbrooke realizou o teste final e provou o sangue do bicho. “Não foi particularmente agressivo às minhas papilas gustativas”, disse o corajoso homem.)

Como funciona? É simples, mas parece dolorido, então prepare-se: o lagarto aumenta a pressão sanguínea a tal ponto que uma rede de finas veias embaixo do olho estoura. (Ai!)
Link:


MACONHA X QI


Estudo aponta que uso de maconha na adolescência pode reduzir QI

 

Pessoas que fumam maconha com frequência antes de completar 18 anos podem sofrer lesões permanentes na inteligência; memória e capacidade de concentração também podem ser afetadas.


Maconha não é inofensiva, dizem pesquisadores.

Pessoas que fumam maconha com frequência antes de completar 18 anos podem sofrer lesões permanentes na inteligência, além de afetar a memória e a capacidade de concentração, segundo novo estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).

O estudo, dirigido por Terrie Moffitt e Avshalom Caspi, psicólogos da Universidade de Duke e do Instituto de Psiquiatria do KingsCollege de Londres, seguiu a evolução de um grupo de 1.037 crianças nascidas entre 1972 e 1973, em Dunedin (Nova Zelândia), até elas completarem 38 anos.

Durante a pesquisa, aqueles que começaram a fumar maconha na 
adolescência e continuaram consumindo na vida adulta, tiveram uma diminuição no quociente intelectual (QI).

Ao comparar a capacidade intelectual de usuários e não usuários, a redução foi de oito pontos em uma escala de 100.

Segundo Madeline Meier, da Universidade de Duke e uma das principais envolvidas na pesquisa, deixar de usar maconha em certo ponto da vida não reverte os efeitos já causados.

A chave do estudo está na idade em que se começa a consumir a droga com relação à etapa de desenvolvimento do cérebro. Segundo Meier, os que não consumiram maconha até a idade adulta, quando o cérebro já está totalmente formado, não demonstraram queda de rendimento e nem de concentração.

A especialista explicou que antes dos 18 anos o cérebro está em fase de desenvolvimento, ficando mais vulnerável aos danos que as drogas provocam, por isso que a maconha, neste caso, também afeta os jovens.

"A maconha não é inofensiva, especialmente para os adolescentes", ressaltou Meier.

Aproximadamente 5% dos participantes foram considerados dependentes ou consumiram a droga mais de uma vez por semana antes dos 18 anos. Vale lembrar que os pesquisadores consideram dependentes aqueles que continuam fumando maconha apesar de saber dos problemas de saúde e sociais que a droga pode causar.

Ao completarem 38 anos, todos os participantes do estudo foram submetidos a testes psicológicos de memória, rapidez mental, raciocínio e poder de concentração. Os piores resultados, segundo os especialistas, foram entre aqueles que utilizaram a maconha de forma habitual na adolescência.

O psicólogo Laurence Steinberg, da Universidade de Temple (EUA), que não está vinculado ao estudo, destacou que se trata de um dos primeiros estudos que distingue os problemas cognitivos causados pela droga.

Steinberg assinala, além disso, que este estudo ressalta a "vulnerabilidade" da adolescência e demonstra o que já havia sido detectado em cobaias animais.

Fonte:

DADOS SOBRE DROGAS NO BRASIL


DADOS SOBRE AS DROGAS NO BRASIL.


Os  dados abaixo são do Segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), colhidos pelo Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Universidade Federal de São Paulo. 

A pesquisa ouviu 4.607 pessoas maiores de 14 anos em 149 municípios brasileiros. Eis alguns dos dados:

- O Brasil é o segundo maior mercado consumidor mundial de cocaína e derivados, com 20% do mercado global, e o maior mercado de crack.

– 4% dos adultos e 3% dos adolescentes brasileiros já experimentaram cocaína e derivados alguma vez na vida.

– Um em cada cem adultos consumiu crack no último ano.

– Um em cada quatro usuários da droga a consome mais de duas vezes por semana.

– 45% dos consumidores de cocaína experimentaram a droga antes dos 18 anos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

ÍNDIOS BRASILEIROS NA PENÚRIA


VISÃO MEDIEVAL DE ANTROPÓLOGOS DEIXA ÍNDIOS NA PENÚRIA

Na crise dos guaranis-caiovás estão envolvidos interesses da Funai, de antropólogos e de ONGs. Ninguém se preocupa com os próprios índios

A OUTRA MARGEM - Crianças caiovás brincam na área invadida em Iguatemi. Seus pais deixaram a reservado outro lado do rio em busca de mais terras 
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, tomou uma decisão para abrandar um movimento sem precedentes de homens brancos em nome de um grupo indígena brasileiro. Acatando um pedido da Advocacia-Geral da União, o TRF determinou que os índios guaranis-caiovás podem continuar ocupando as terras da Fazenda Cambará, no município de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul. Em uma carta divulgada na internet no dia 10 do mês passado, membros do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) condenaram a ordem de despejo dada pela Justiça Federal de Naviraí, em Mato Grosso do Sul, comparando-a a uma “morte coletiva”. Logo se espalhou pelas redes sociais a versão de que os índios iriam cometer um ritualístico suicídio coletivo. Das redes, a solidariedade ganhou as ruas de diversas cidades, onde muitas brasileiras não perderam a chance de protestar de peito aberto diante das câmeras.

O governo agiu rápido, pediu a suspensão da ordem de despejo e exigiu que a Fundação Nacional do Índio (Funai) conclua em um mês o laudo antropológico que serviria como o primeiro passo para a demarcação oficial da terra reclamada pelo Cimi em nome dos índios.
Com o episódio, o Cimi conseguiu mais uma vez aproveitar a ignorância das pessoas das grandes cidades sobre a realidade em Mato Grosso do Sul e, principalmente, sobre quais são as reais necessidades dos índios. As terras indígenas já ocupam 13,2% da área total do país. Salvo raras exceções, a demarcação de reservas não melhorou em nada a vida dos índios. Em alguns casos, o resultado foi até pior. A 148 quilômetros da Fazenda Cambará, no município de Coronel Sapucaia, há uma reserva onde os caiovás dispõem de confortos como escolas e postos de saúde, mas não têm emprego, futuro nem esperança. Ficam entregues à dependência total da Funai e do Cimi, sem a menor chance de sobrepujar sua trágica situação de silvícolas em um mundo tecnológico e industrial. São comuns ali casos de depressão, uso de crack e abuso de álcool. A reserva Boqueirão, próximo a Dourados, abriga caiovás submetidos ao mesmo estado desesperador. Levantamento feito por agentes de saúde locais revelou que 70% das famílias indígenas têm um ou mais membros viciados em crack. “Infelizmente, a vida dos 170 caiovás acampados na fazenda em Iguatemi não melhorará com um simples decreto de demarcação”, diz o antropólogo Edward Luz.
Os caiovás formam o segundo grupo indígena mais populoso do Brasil, atrás apenas dos ticunas, do Amazonas. Segundo o IBGE, há 43 400 membros dessa etnia no país. Outros 41 000 residem no Paraguai. Eles transitam livremente entre os dois países, como parte de sua tradição nômade. Os antropólogos os convenceram de que o nascimento ou o sepultamento de um de seus membros em um pedaço de terra que ocupem enquanto vagam pelo Brasil é o suficiente para considerarem toda a área de sua propriedade. Com base nessa visão absurda, todo o sul de Mato Grosso do Sul teria de ser declarado área indígena - e o resto do Brasil que reze para que os antropólogos não tenham planos de levar os caiovás para outros estados, pois em pouco tempo todo o território brasileiro poderia ser reclamado pelos tutores dos índios.
Em sua percepção medieval do mundo, os religiosos do Cimi alimentam a cabeça dos índios da região com a ideia de que o objetivo deles é unir-se contra os brancos em uma grande “nação guarani”. Ocorre que o território dessa “nação” coincide com a zona mais produtiva do agronegócio em Mato Grosso do Sul. O Cimi e algumas ONGs orientam os índios a invadir propriedades. A Funai também apoia o expansionismo selvagem. Os 170 caiovás acampados na Fazenda Cambará moravam em uma reserva situada do outro lado da margem do Rio Hovy. Em novembro do ano passado, membros dos clãs Pyelito Kue e Mbarakay foram levados pelos religiosos e antropólogos a cruzar o rio e se estabelecer em uma área de 2 hectares. O secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, visitou os caiovás em Iguatemi um dia antes e deu-lhes a garantia de que o governo federal zelaria pelos seus direitos. Ex-marido da presidente da Funai, Marta Azevedo, Maldos é um conhecido oportunista que não perde a chance de usar a desgraça alheia em favor de suas convicções políticas. “Além de terra, queremos ter condições de plantar e trabalhar, mas isso nem a Funai nem ninguém faz por nós”, diz o cacique caiová Renato de Souza, da aldeia Jaguapiru, em Dourados. Enquanto os índios tiverem a vida manipulada pelos medievalistas do Cimi, pelos ideólogos da Funai e pelas ONGs, seu destino será de sofrimento e penúria.

Fonte:

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