LOGAN

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O FILHOTE

domingo, 29 de setembro de 2013

O CRESCIMENTO DA ENERGIA RENOVÁVEL

ENERGIA RENOVÁVEL SERÁ A SEGUNDA FONTE DE ENERGIA EM 2016

As energias renováveis vão superar o gás natural, tornando-se a segunda fonte de energia elétrica do mundo em 2016, atrás do carvão, estimou a Agência Internacional de Energia (AIE) em um relatório no qual o Brasil aparece como um dos países onde a concorrência impulsionou a energia verde.
“A produção de eletricidade (de origem) hidráulica, do vento, solar e outras fontes renováveis superará a de gás e será o dobro da nuclear no mundo em 2016″, destacou a AIE no relatório, divulgado esta quarta-feira, sobre as perspectivas das renováveis a médio prazo.
O crescimento das energias renováveis “é um ponto brilhante na sombria evolução do progresso mundial rumo a uma matriz energética mais limpa e diversificada”, disse a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven.
O crescimento das renováveis – não fósseis como a hidrelétrica, eólica, solar, geotérmica e biomassa – tem sido reforçado pelo aumento da concorrência frente às fontes convencionais, acrescentou a AIE.
O setor está crescendo com velocidade, principalmente na China e em outros países em desenvolvimento e emergentes.
Segundo a AIE, o uso das fontes renováveis não hídricas, sobretudo a eólica e a solar, deve aumentar, passando a 4% de toda a matriz de geração de energia em 2011 e para 8% em 2018.
“À medida que seus custos continuarem caindo, as fontes de energia renováveis estarão cada vez mais bem posicionadas por seus próprios méritos frente à nova geração de combustíveis fósseis”, disse Van der Hoeven.
“Esta é uma boa notícia para um sistema de energia mundial que precisa ser mais limpo e mais diversificado, mas não deve servir de desculpa para a complacência governamental, principalmente entre os países da OCDE (nr: Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico)”, acrescentou.
No entanto, a AIE, um instituto financiado pelos principais países consumidores de energia, advertiu que o crescimento contínuo das energias alternativas perante o petróleo, o gás e o carbono enfrenta desafios importantes.
Isto inclui a incerteza sobre as políticas governamentais de longo prazo que não incentivam o investimento, reduzem os subsídios em alguns países devido a problemas econômicos, e competem fortemente com outras fontes de energia, como se vê nos Estados Unidos, onde um boom do gás de xisto tornou este combustível fóssil mais competitivo.
Van der Hoeven, que apresentou o relatório em Nova York, afirmou que mudanças na política de subsídios às energias renováveis em Bulgária, República Tcheca e Espanha comprometeram seu avanço.
A diretora-executiva da AIE disse que seus comentários, com ênfase na necessidade de políticas estáveis de longo prazo, se dirigiram a todos os governos, mas “pontualmente” à Europa, onde ocorre um debate ativo sobre sobre se as metas de redução de emissões deveriam ser elevadas pós-2020.
Ela elogiou o plano de combate às mudanças climáticas apresentado na véspera pelo presidente americano, Barack Obama.
As políticas de Obama constituem “um exemplo claro de uma meta que vai além dos quatro anos de um mandato presidencial e eu espero que outros países sigam o exemplo”, afirmou.
O relatório é publicado logo em seguida a um estudo da agência sugerindo que a ameaça das mudanças climáticas é maior do que previam estimativas anteriores.
Segundo o estudo, publicado no começo do mês, a AIE advertiu que o mundo está a caminho de mais que dobrar a meta dos 2 graus Celsius de aquecimento estabelecido pelas Nações Unidas, a menos que medidas urgentes sejam adotadas.
Entre as recomendações estão reduzir o total de energia produzido pelas usinas de carvão e eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis.
No relatório desta quarta, a AIE enumerou vários exemplos onde a competitividade crescente impulsionou as energias renováveis, como no Brasil, onde a energia eólica costeira compete em boas condições com as novas usinas de gás, e a Austrália, onde a eólica tem uma boa relação custo-benefício ao lado das usinas de carvão com taxação de carbono.
Os custos da energia eólica costeira também estariam perto de se tornar competitivos com as novas usinas movidas a carvão da África do Sul.
Os países da OCDE devem se manter como uma importante fonte de crescimento das renováveis, incluindo o Japão, que aprovou incentivos financeiros agressivos para incentivar a produção solar.
Mas espera-se que os maiores ganhos ocorram na China, país ao qual se atribui mais de 40% da capacidade total adicional no período 2012-2018. China faz investimentos robustos em energia hidrelétrica, solar e eólica.
No entanto, o relatório destaca que o plano quinquenal mais recente de Pequim para o desenvolvimento energético implica em que o carvão vai representar 65% da capacidade total de geração de energia em 2015.


domingo, 22 de setembro de 2013

NOVAS ESPÉCIES DE SERES VIVOS

DEZ NOVAS ESPÉCIES DESCOBERTAS

Olinguito (Bassaricyon neblina) - Pesquisadores do Instituto Smithsonian, dos EUA, registraram em agosto de 2013 um novo animal carnívoro no mundo ocidental. A descoberta aconteceu 35 após o último registro. O olinguito habita matas na América Latina, é parecido com guanixins e se alimenta de pequenos insetos e frutas.


Caquetá titi (Callicebus caquetensis) - Em 2010, uma equipe de pesquisadores encontrou uma nova espécie de macaco: o Caquetá titi. Esse pequeno mamífero de barba ruiva foi localizado no sul da Colômbia, em meio à floresta amazônica. Segundo os cientistas, o animal corre risco de extinção, já que sua população é de cerca de 250 animais adultos.


Crystal frog - Em 2009, uma expedição de cientistas na fronteira entre Peru e Equador descobriu várias espécies. Entre elas, uma das que mais se destaca é o Crystal frog ('Sapo de cristal', em tradução literal). Ele tem a pele transparente e, por isso, é possível ver seus órgãos internos funcionando. Incrível, não?

Haptoclinus dropi - Esta é outra descoberta do Instituto Smithsonian (EUA). O pequeno peixe de dois centímetros tem as barbatanas coloridas e é encontrado em uma profundidade do oceano que é pouco pesquisada. Isso porque ela é profunda demais para mergulhadores, ao mesmo tempo em que é mais rasa do que a profundidade que submarinos de águas profundas costumam atingir
 .

Himantura tutul - Cientistas do Institut de recherche pour le développement (IRD) descobriram essa nova espécie de raia venenosa. Ela pode chegar a 1,5 m de largura (e até 4 m de comprimento), mas, como dá pra ver, sua característica mais reconhecível é a padronagem parecida com a de um leopardo.



Sea Pig (Holothuroid) - Esses animais, também chamados de pepinos-do-mar, são alguns dos mais abundantes habitantes da costa da Antártica. Eles foram descobertos pela equipe internacional de pesquisa a bordo do navio BAS Royal Research Ship James Clark Ross.


Lêmure-anão Lavasoa (Cheirogaleus lavasoensis) - Encontrados nas Montanhas Lavasoa, em Madagascar, existem apenas 50 indivíduos dessa nova espécie de lêmure. Ele é um animal com hábitos noturnos e prefere ambientes úmidos.


Lyre sponge (Chondrocladia lyra) - Em 2012, essa espécie de esponja carnívora foi encontrada por um time de pesquisadores do Monterey Bay Aquarium Research Institue (MBARI). Ela foi localizada na costa norte da Califórnia, cerca de 3400 metros de profundidade. Seu nome ('Lyre sponge', algo como 'Esponja Lira') foi inspirado por sua estrutura corporal, que lembra uma lira ou uma harpa.


Macaco-Lesula (Cercopithecus lomamiensis) - Descoberto em 2007 e confirmado em 2012, o Lesula é a segunda espécie de macaco a ser encontrada na África desde 1984. O animal habita as florestas da República Democrática do Congo e tem como principal característica a coloração azul de sua bunda.



Sibon noalamina - Outra espécie descoberta no ano passado, esta serpente habita uma área muito usada para mineração no Panamá. Como a atividade está destruindo seu habitat natural, o nome 'Sibon noalamina' foi escolhido como forma de protesto. É que, em espanhol, 'no a la mina' quer dizer algo como 'não às minas'.




quarta-feira, 18 de setembro de 2013

REDAÇÃO DE ANDRIELLY


Abaixo, texto escrito por aluna.
Abraços, Neemias.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE VERTEBRADOS

PEIXES
São vertebrados que possuem brânquias, vivem no ambiente aquático e tem a forma do corpo hidrodinâmica. Apresentam espinha dorsal (OSSO) e suas nadadeiras, muco e escamas facilitam sua locomoção na água.

ANFÍBIOS
 São vertebrados que possuem vida dupla, ou seja, quando filhotes vivem no ambiente aquático e quando adultos vivem no ambiente terrestre. Alguns exemplos são: sapo, rã, perereca, tritão. Muitas espécies de sapos possuem glândulas de veneno.

REPTEIS
São vertebrados bem adaptados à vida em ambiente terrestre. Para isso evoluíram características tais como: ovo com casca, pele grossa, respiração por pulmões entre outras. Alguns exemplos são a cobra, lagarto, tartaruga, camaleão.


Nome: Andrielly Martins
Série:7°B
Escola:EMEF DORA A. SILVARES
SÃO MATEUS, ES- BRASIL.


sábado, 14 de setembro de 2013

SOBRE O RONCO

COMO É PRODUZIDO O RONCO?

O barulhão rola quando o ar que inspiramos tem que passar por algum ponto muito estreito das vias aéreas superiores, vibrando as membranas corporais. Isso ocorre porque, ao dormirmos, os músculos relaxam e, por uma conjunção de fatores - que vão desde a posição em que se deita até o consumo de álcool -, as vias respiratórias podem ficar bloqueadas. Com isso, o ar precisa passar na marra e, para o horror de parentes e vizinhos, provoca a britadeira noite adentro. d_b
LÍNGUA PRESA
O ronco é mais comum quando se respira pela boca. Nesse caso, uma das principais razões para a sinfonia de estrondos é quando a parte de trás da língua desliza e encosta no palato (o céu da boca), vibrando, ambos, num terrível e desafinado dueto.
BARRADO NA PORTA
As amídalas agem na reação imunológica do corpo e, por razões diversas, podem inflamar. Nesse caso, a barulheira é detonada quando o ar tenta passar pela brechinha que sobra entre as amídalas, localizadas na entrada da garganta, e a base da língua.
CAMPAINHA SOLTA
Outra zona do barulho é a porção final do palato mole, onde fica a úvula, a "campainha" que fica pendurada na entrada da garganta. Como fica pendente, a úvula pode acabar encostando na faringe quando deitamos, criando um obstáculo para o ar.
ZOEIRA ESPONJOSA
Importantes na produção de anticorpos, as adenoides formam um tecido esponjoso que fica no ponto em que o ar vindo do nariz passa para a faringe. Por vários motivos, elas podem inflamar, "colando" no palato e, assim, atrapalhando o caminho do ar.
ZÉ TROVÃO
Confira os elementos agravantes na hora de ligar o roncador

LEVANDO FUMO
A coisa é simples: quando uma pessoa fuma, inala fumaça. Esta, por sua vez, é um agente altamente irritante, que provoca reações diversas no organismo, como a inflamação dos lugares por onde passa, entre eles a faringe. Com as paredes da faringe inchadas, o espaço para o ar fluir diminui.
LARGADÃO
Dormir de barriga para cima é outra fonte de ruídos. Nessa posição, naturalmente tendemos a respirar pela boca e o queixo acaba indo um pouco para trás, já pressionando a faringe. Para piorar, a língua também pesa para trás. Pronto, está montado o cenário para a trovoada.
RELAXA E GRITA
Um dos efeitos do álcool é o maior relaxamento muscular. Se acordado já dá pra sentir a língua meio "anestesiada" após uns goles, imagine dormindo! A chance de rolar uma soneca barulhenta aumenta, pois a língua supermolenga e as paredes relaxadas da faringe atrapalham o fluxo de ar.
SINAL AMARELO
A obesidade coloca mais um componente na mistura barulhenta do ronco: a gordura. Os homens, sobretudo, que tendem a acumular gordura na parte superior do corpo, sofrem com mais essa barreira adiposa à passagem do ar. Ou melhor, quem sofre são as esposas...
TRANSTORNOS SONÍFEROS
As tretas que podem rolar por causa do treme-treme
Apesar de ser algo comum, tratado em geral como piada, o ronco pode trazer danos sérios. Quando a passagem do ar chega a ser obstruída, e não apenas estreitada, pode rolar a chamada apneia, uma interrupção momentânea da respiração. Com isso, a pessoa acaba tendo microdespertares, que podem chegar a centenas ao longo da noite. No dia seguinte, acaba tendo aquela sensação de noite mal-dormida, podendo ter dores de cabeça ou problemas de memória e aprendizagem. A longo prazo, a apneia pode levar a desequilíbrios arteriais e enxaqueca. Isso sem falar, claro, nos vários casos de divórcio já provocados pela britadeira do parceiro ou, ainda, de vizinhos que se tornaram inimigos pelo ribombar da cama alheia!
CHAMA O PSIU!
Veja alguns tratamentos disponíveis contra a roncadura
BOLA DE TÊNIS
Para não dormir de barriga para cima, costura-se uma bola de tênis na parte de trás do pijama, obrigando o cara a dormir de lado
APARELHO CPAP
O CPAP mantém um fluxo constante de ar entrando pelo nariz, ajudando a manter o caminho livre até os pulmões
PRÓTESE
Uma prótese bucal puxa a mandíbula para a frente, impedindo que a base da língua "caia"
CIRURGIA
Em casos específicos, a solução pode ser cirúrgica, como na operação para a retirada das amídalas
Fonte:

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

FORMIGAS: UM EXEMPLO DE VIDA SOCIAL

O SEGREDO DAS FORMIGAS

Elas já formavam a sociedade mais evoluída da Terra há cerca de 10 milhões de anos. São fortes, espertas e trabalham em grupo melhor que nós. Veja o que você pode aprender com as formigas

Olhando do alto, parece uma coisinha inofensiva. Nada de garras assustadoras, chifres ou mandíbulas enormes que outras espécies ostentam. É pequena demais (3 mm) e tem uma picada que causa, no máximo, reação alérgica. Mesmo assim, a formiga argentina é uma das pragas urbanas mais graves do planeta. Para entender, pare de olhar do alto.

No século 19, algumas formigas da margem argentina do rio Paraná pegaram carona em navios e desembarcaram em outros portos mundo afora. Bastou para o estrago estar feito. A formiga argentina não é uma boa vizinha. Pelo contrário, é competitiva e predadora em níveis méssicos (de Messi, o Lionel). Chegam, invadem casas, estressam famílias e disputam território com insetos maiores e mais sinistros. Resultado: elas estão em áreas costeiras de todo o mundo.

Em 2000, pesquisadores encontraram uma supercolônia gigante que ocupa todo o sul da Europa, estendendo-se por 6 mil quilômetros, de Portugal à Grécia (o litoral da Argentina, só para lembrar, tem 4,7 mil quilômetros). São milhões de ninhos diferentes e bilhões de operárias. "Conheço pelo menos cinco supercolônias, mas provavelmente há outras", diz Alex Wild, biólogo especializado nas argentinas. O sucesso desses países subterrâneos é a parceria. Enquanto formigueiros comuns travam disputas entre si, os da supercolônia não competem uns com os outros. É a maior unidade cooperativa do mundo. As supercolônias existem também nos Estados Unidos, no Japão e na Austrália. Por isso, é difícil encontrar uma formiga urbana que não seja a argentina, cientificamente conhecida como Limepithema humile, em lugares tão distantes como Chile, Portugal e Califórnia. Lá, aliás, as argentinas dizimaram os lagartos-de-chifres, cuja população caiu pela metade depois que as invasoras fizeram sumir do mapa outras formigas que eles comiam. Essas formigas não passam batido. E são versáteis. "Como conseguem criar formigueiros rapidamente em diversos ambientes, as argentinas se estabelecem facilmente em novos lugares", diz Wild. E, para piorar, são resistentes aos inseticidas comuns, o que faz delas formigas quase invencíveis. Quase.

Foi em um parque na Carolina do Norte que as argentinas mostraram sua fraqueza. Segundo um estudo da universidade estadual local, a argentina ocupava, em 2008, 99% do parque, enquanto uma espécie chinesa estava em 9%. Três anos depois, as argentinas caíram para 67%. As chinesas começaram a reagir porque resistem mais ao frio. No inverno, ambas entram em um estado parecido com a hibernação. Mas a asiática volta à ativa antes, e é mais fácil conquistar território enquanto o inimigo dorme. As implacáveis argentinas podem ter encontrado seu General Inverno e uma possível derrota. Mas as formigas como um todo estão longe de perder no jogo da evolução.

                                                                  Todas por todas
A colônia é um organismo só. E as saúvas exemplificam isso

Eficiência de formiga
Já dizia Macunaíma: "pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são". Numa coisa, o herói de Mário de Andrade estava certo: as 200 espécies do gênero Atta são o maior grupo de formigas do Brasil. E o mais complexo do mundo, com câmaras, galerias e túneis.

Câmara real

O formigueiro começa com uma rainha criada em outra colônia. Ela acasalou e procura um novo lar. Quando encontra o local, bota ovos. Depois, comanda a colônia. Se falta alimento, solta um feromônio para orientar as operárias responsáveis pela comida, por exemplo.

Quarto de despejo
As operárias se desenvolvem e põem ordem na casa. Cada formiga tem um papel, o que é a essência da eussocialidade (quando um grupo de insetos forma, na prática, um organismo só). As operárias cavam túneis e buracos, que serão as câmaras do formigueiro. Algumas são para guardar restos de folhas, cadáveres de outras formigas e até lixo.

Relação casual
A rainha cria tanajuras, novas rainhas em potencial, e bitus, os machos. Ambos saem em revoada em busca de parceiros. Depois da missão cumprida, o bitu morre. E menos de 1% das tanajuras consegue seu próprio ninho.

Bebês a bordo
Até 20 dias depois de saírem dos ovos, as larvas se transformam em pupas. Elas são bem parecidas com as formigas adultas, mas não andam nem comem. Este estágio pode ter várias fases e dura até dez semanas. As pupas de cada fase podem ser transportadas para câmaras específicas para se desenvolver.

Lanchonete

As saúvas cortam folhas, mas são incapazes de comê-las a seco, então cultivam jardins de fungos no formigueiro (é por isso que elas carregam as folhas, e não comem na nossa frente). Os fungos digerem a celulose e eliminam outras substâncias das folhas que fazem mal às formigas. Depois, são esses fungos que servem de comida para as saúvas. Ou seja, elas são grandes agricultoras.
- Estima-se que haja outras 15 mil ainda não catalogadas.
- 1/5 de toda a biomassa animal da Terra é composto por elas
- Existem 10 quatrilhões de formigas por aí. Mais de 1,5 milhão para cada ser humano
.


                                                   Quem é quem no formigueiro

OPERÁRIAS CORTADEIRAS (2 MM)

Responsáveis pela coleta de matéria-prima para o almoço. Formam aquelas filas enormes de formigas carregando pedacinhos de folhas.

OPERÁRIAS SOLDADOS (3 MM)
Estão sempre a postos nas saídas do formigueiro. Se for preciso, defendem a colônia de outros insetos e formigas rivais.

RAINHA (5 MM)
Passa até 20 anos botando ovos e controlando todo o formigueiro. Quando morre, o formigueiro se dissolve.

OPERÁRIA GENERALISTA (1,5 MM)

O serviço doméstico fica por conta delas. Além de cuidar dos ovos e das pupas, elas limpam os ninhos.

LARVAS E PUPAS (ATÉ 1 MM)

A larva passa três semanas comendo às custas das operárias. A alimentação define seu futuro: quanto maior ela ficar, mais chances de ser soldado, por exemplo.

BITUS (3 MM)

São os únicos machos. "Homens-objetos", nascem de ovos não fecundados da rainha, vivem poucas semanas e servem para ajudar a criar novas colônias.

PORTA DA ESPERANÇA
Em 2012, cientistas da Universidade do Estado do Arizona, EUA, desenvolveram oito formigueiros artificiais. Só metade tinha características apropriadas, como iluminação e tamanho ideais. As formigas precisavam escolher um formigueiro. Quando expostas sozinhas ao teste, elas escolheram os ninhos bons 50% das vezes. Já quando a colônia inteira teve de escolher, em todas as vezes elas foram para os ninhos habitáveis.

                                                                     SEM FRESCURA À MESA
Manter uma dieta bem versátil também ajuda. "Elas podem explorar diferentes recursos de um ambiente sem limitação por especialização alimentar", diz o biólogo Rodrigo Feitosa, da USP. Significa que as formigas não são como os pobres lagartos-de-chifres da Califórnia citados no início da reportagem, que morreram quando os bichos que eles comiam foram exterminados. Se uma fonte de alimento acaba, elas se organizam para procurar outra sem deixar o formigueiro desprotegido.

                                                                          COLETIVIDADE

Em organismos eussociais, como formigas, são as características da colônia que são transmitidas às futuras gerações. Ou seja, o conceito de evolução se aplica ao coletivo, não ao individual. As formigas que não se reproduzem, como as operárias, têm mais tempo para se especializar em outras tarefas, como a busca de alimento e a defesa do ninho. Para os biólogos, essa capacidade de evoluir em grupo é um dos fatores que garantiram a sobrevivência das formigas por mais de 100 milhões de anos.

                                                              PARCERIA NA SIMBIOSE

Formigas têm relações simbióticas, ou seja, em que há vantagem para todos, com mais de 400 espécies de plantas, milhares de artrópodes, fungos e micro-organismos. Junto com as minhocas e os cupins, elas cumprem a tarefa de revolver o solo e enriquecê-lo com oxigênio. Até mesmo as formigas-cortadeiras, famosas por destruir folhas e flores, dão uma mão para a natureza. Os fungos que elas criam nos formigueiros servem de adubo para espécies de árvores como a embaúba, por exemplo.

                                                   7 MIL PAUZINHOS E UMA CANOA

Para não se afogar nas áreas inundáveis da Amazônia, formigas-de-fogo (ou lava-pés) juntam forças e formam um bote improvisado com seus próprios corpos. "Os insetos do gênero Solenopsis sobrevivem semanas sobre a água", diz o biólogo Ricardo Solar, da Universidade Federal de Viçosa (MG). O bote permite a sobrevivência de grupos de até 7 mil formigas (incluindo a rainha e as larvas). Funciona porque elas têm um superpoder que repele a água e é tão eficiente que mesmo se você empurrar o bote para baixo ele volta à tona.

Fonte:

domingo, 8 de setembro de 2013

VACINAS PARA ADULTOS

                                Sete vacinas que os adultos precisam tomar

Sarampo, pneumonia e outras doenças prejudicam a imunidade mesmo na idade adulta

Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp. 

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação.
 
DE 7

Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano

A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração. 

A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano. Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano. 

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.  

Vacina Tríplice-viral - para sarampo, caxumba e rubéola

Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem. 

Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas. 

Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento. 

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente. 

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.  

Vacina contra a hepatite B

A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose. "A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado", diz Paulo Olzon. 

De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença. 

Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares. 

Pneumo 23 - Pneumonia

O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. "Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23", diz Paulo Olzon. 

A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas). Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.

Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.

Vacina contra a febre amarela

A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. "Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte", explica o especialista. 

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. 

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. "Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos", explica o infectologista Paulo Olzon. 

Vacina contra o influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe", diz o especialista. "Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam." 

A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. "Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo Olzon.  

HPV

A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano - o HPV. Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por ano no Brasil. O vírus, transmitido durante a relação sexual, é responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva, pênis, boca, ânus e pele. 

Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens. "A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda", afirma o ginecologista Amadeu Carvalho Júnior, da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica. 

A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação. "O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles", explica o ginecologista Amadeu.  
Fonte:

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

TERCEIRA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA?

Revolução agrícola: Tecnologia pode dispensar fertilizantes na agricultura


O professor Edward Cocking garante que as plantas não são geneticamente modificadas, apenas se utilizam de uma relação simbiótica com uma bactéria natural
Revolução agrícola
Um pesquisador da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, garante ter feito uma descoberta que poderá mudar a forma como a humanidade cultiva seus alimentos.
Ele desenvolveu plantas que sintetizam o nitrogênio diretamente do ar atmosférico, dispensando o uso de fertilizantes na agricultura.
A adoção da agricultura é vista como um divisor de águas na história da humanidade, quando o homem deixou para trás as práticas de caça e coleta, modos de subsistência típicas dos demais animais.
A segunda revolução veio no início do século passado, com o desenvolvimento do processo Haber-Bosch, que permitiu a fabricação de fertilizantes sintéticos, impulsionando a agricultura e permitindo que a humanidade passasse de 1,6 milhão de habitantes em 1900 para os cerca de 7 bilhões atuais.
O problema é que, se os fertilizantes são bons para as culturas humanas, eles estão longe de serem benignos para o meio ambiente. A poluição causada pelo nitrogênio é uma das grandes preocupações dos ambientalistas, incluindo os danos causados pelos nitratos, pela amônia e pelos óxidos de nitrogênio.
Fixação do nitrogênio
Agora, o Dr. Edward Cocking garante ter descoberto uma tecnologia que permite que todas as culturas de grãos do mundo capturem o nitrogênio do ar, acabando com a dependência dos fertilizantes e potencialmente iniciando uma terceira revolução agrícola.
A fixação do nitrogênio, o processo pelo qual o nitrogênio é convertido em amônia, é vital para que as plantas sobrevivam e cresçam.
No entanto, apenas um número muito pequeno de plantas, a maioria leguminosas (como ervilha, feijão e lentilha) têm a capacidade de fixar o nitrogênio a partir da atmosfera, com a ajuda de bactérias fixadoras de nitrogênio.
A grande maioria das plantas precisa obter o nitrogênio a partir do solo, o que significa que a as culturas comerciais em todo o mundo dependem dos fertilizantes nitrogenados sintéticos - para isso, o homem usa o processo Haber-Bosch para sintetizar a amônia e fabricar os fertilizantes.
Sem modificação genética
Agora, o professor Cocking desenvolveu uma técnica para inserir bactérias fixadoras de nitrogênio nas células das raízes das plantas.
Seu ovo de Colombro ficou de pé quando ele descobriu uma cepa específica de bactérias fixadoras de nitrogênio na cana-de-açúcar capaz de colonizar intracelularmente todas as principais plantas cultivadas comercialmente.
Em seus experimentos, ele verificou que a fixação da bactéria nas raízes dá a praticamente todas as plantas a capacidade de fixação do nitrogênio a partir do ar.
Segundo o pesquisador, a técnica não é nem modificação genética e nem bioengenharia, já que usa tão somente uma bactéria natural, que tem a capacidade de fixar o nitrogênio a partir do ar.
Inserida no interior das células das plantas através da semente, a bactéria dá a cada célula a capacidade de fixar nitrogênio diretamente da atmosfera.
Segundo Cocking, que batizou sua tecnologia de N-Fix, as sementes da planta são revestidas com estas bactérias a fim de criar uma relação simbiótica - mutuamente benéfica - e produzir nitrogênio naturalmente.
Testes de campo
Tudo foi testado em laboratório, e pareceu funcionar como esperado. Agora é só esperar os testes de campo.
A Universidade já licenciou a tecnologia para a empresa Azotic Technologies, que vai tentar obter autorização para o uso do N-Fix em vários países, incluindo o Brasil.
Fonte:

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O UNIVERSO E OS BESOUROS

                                    O besouro e as estrelas

Ele tem uma vida difícil e um nome inglório, mas uma habilidade invejável: ler os sinais da Via Láctea

         



A rotina dos Scarabaeus satyrus não é glamurosa. Consiste em encontrar fezes, juntá-las em enormes bolas (com o dobro do tamanho dele) e rolar essas bolas até um lugar seguro. As fezes são a coisa mais importante na vida do S. satyrus - uma das espécies popularmente conhecidas como besouro rola-bosta (essa aí da foto é Scarabaeus laticollis). Além de servir como alimento, elas são fundamentais para atrair uma fêmea (que coloca seus ovos na bola). Isso significa que o bichinho tem de rolar a bolota fazendo o caminho mais rápido, no menor tempo possível, ou outro besouro poderá roubá-la. Só que os rola-bosta têm olhos primitivos, que enxergam mal. "Eu observo besouros desde 1995. Nunca entendi como eles mantinham a direção reta mesmo no escuro", conta o biólogo Eric Warrant, da Universidade de Lund, na Suécia.

Ele decidiu fazer uma experiência. Criou um campo de areia no qual colocou bolas de fezes. Durante várias noites, cronometrou o tempo que alguns besouros levavam para rolar as bolas do centro até o canto. Algumas vezes, cobria os olhos do inseto com pedaços de papelão. Quando os besouros estavam com os olhos tapados, ficavam muito mais lentos. Normal. Mas algo surpreendente acontecia quando a noite estava nublada e não era possível ver o céu direito. Mesmo de olhos abertos, os besouros ficavam lentos. Ou seja: os bichinhos estavam se guiando por alguma coisa no céu. Mas o quê?

Para descobrir, os pesquisadores levaram os insetos até um planetário. Com a luz apagada, ou com apenas algumas estrelas projetadas no teto, os besouros ficavam lentos. Mas, se uma representação completa da Via Láctea fosse exibida, eles se saíam muito bem. "Isso comprova que os besouros não se orientam pela luz da Lua ou pela luz de estrelas específicas. Eles têm capacidade de detectar o conjunto que forma a Via Láctea, e é isso que os guia", explica Warrant.

Fonte:
http://super.abril.com.br/mundo-animal/besouro-estrelas-748319.shtml, acesso em 04/09/2013.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

PROFESSORA DA EMEF JOÃO PINTO BANDEIRA


PROFESSORA LUCIANE XIMENES
INTÉRPRETE DE LIBRAS/EJA
EMEF JOÃO PINTO BANDEIRA
SÃO MATEUS/ES-BRASIL.





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