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O FILHOTE

sexta-feira, 31 de maio de 2013

RELAÇÃO DO TUCANO COM A MATA ATLÂNTICA


SUMIÇO DE TUCANO PREJUDICA ÁRVORES DA MATA ATLÂNTICA

O desaparecimento de pássaros grandes, como tucanos e arapongas, tem conseqüências muito mais graves do que se pensava.
Pesquisadores brasileiros viram que o sumiço desses animais em pontos da mata atlântica pode afetar a evolução das árvores na floresta.

Isso acontece por um motivo aparentemente banal: como essas aves têm o bico grande, conseguem comer --e, consequentemente, espalhar-- sementes maiores.
Quando só restam as de bico pequeno, como o sabiá - una, só as sementes menores são dispersadas.
Essa mudança exerce pressão sobre a evolução das plantas. Cada vez mais, apenas as que têm sementes pequenas se reproduzem, levando as gerações seguintes a também serem assim.
"As sementes menores são menos resistentes à seca. Em alguns casos, basta uma redução de 20% na quantidade de água para que elas não germinem", afirma Mauro Galetti, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e líder do trabalho publicado na "Science".

Com o aquecimento global, a tendência é que os períodos de seca se intensifiquem. Com a mudança das sementes, a floresta fica ainda mais vulnerável.
Há décadas estudioso da dinâmica de dispersão de sementes, Galetti aproveitou o extenso conhecimento e seu banco de dados sobre a palmeira chamada de palmito-juçara (Euterpe edulis) para desenvolver seu trabalho.

Ele e um grupo de cientistas analisaram diversos aspectos da planta em 22 áreas da mata atlântica no país.
O bioma é o mais afetado pelo desmatamento no Brasil, restando hoje só cerca de 12% da sua cobertura original. A maioria dessas áreas --quase 80%-- está fragmentada demais para que as grandes aves frugívoras sobrevivam. Já as pequenas conseguem resistir mesmo em áreas menores.

Além disso, as aves grandes também sofrem com a caça e a captura ilegal.
"Há muito já sabemos que essas aves têm um papel importante. A novidade é que as mudanças estão acontecendo em um ritmo muito acelerado. E é uma mudança evolutiva, não só ecológica", diz Galetti.

Segundo o pesquisador, o fato de o palmito-juçara ter um ciclo de vida mais rápido ajudou os cientistas a notar essa influência. No caso de árvores cujo desenvolvimento leva mais tempo, como as da floresta amazônica, demoraria mais para que o fenômeno fosse percebido.

Embora o trabalho tenha sido feito na mata atlântica, os pesquisadores não descartam que essas mudanças possam ocorrer também na Amazônia, uma vez que a queda no número de grandes aves é observada em várias regiões.
"Mesmo se as populações de grandes pássaros voltarem a crescer, já não há como alterar a questão das sementes, pois não haverá mais o genótipo da planta de semente grande para ser reproduzido. Pode ser sim, um caminho sem volta."


quinta-feira, 30 de maio de 2013

PRESERVAÇÃO DA ARARINHA-AZUL


ARARINHA-AZUL: ESPÉCIE EXTINTA NA NATUREZA PODE VOLTAR À CAATINGA

 

Projeto Ararinha na Natureza pretende reintroduzir animais de cativeiro na natureza em 2017


Em 1819, o zoólogo Johann Baptiste Von Spix e o botânico Karl Friedrich Philipp Von Martius lideravam uma expedição científica pelo Brasil. Quando passaram pela Caatinga, na região de Juazeiro, na Bahia, os pesquisadores alemães observaram uma ave semelhante a uma arara-azul, mas com a metade do tamanho. Ela possuía asas estreitas, cauda longa e um voo característico. Claramente se tratava de uma nova espécie: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii).

Após a descoberta, ela passou a ser desejada por colecionadores de aves e o tráfico se tornou seu maior inimigo. As queimadas, o desmatamento e o pastoreio - que destruíam (e ainda destroem) a Caatinga - contribuíam para a diminuição da população e, em 1986, quando foi determinada a área de ocorrência da espécie, havia mais ararinhas em cativeiro do que na natureza. Só restavam três indivíduos na região dos riachos Melancia e Barra Grande, em Curaçá, na Bahia.

Em 1990, uma expedição avistou o último representante no habitat natural. Todos os esforços se voltaram para a conservação da ararinha-azul. Os pesquisadores observaram o animal, coletaram dados e descobriram que se tratava de um macho.

Para tentar salvar a espécie, uma fêmea, criada em cativeiro, foi reintroduzida. Era esperado que ela formasse uma nova família com o macho selvagem. No entanto, há 13 anos, a ararinha-azul foi avistada pela última vez. A espécie entrou para a lista vermelha da IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza como animal possivelmente extinto na natureza.

Mas nem tudo está perdido. Ainda restam 79 indivíduos em cativeiro, e o projeto Ararinha na Natureza, criado em 2012, luta para que a espécie volte a pintar de azul o céu da Caatinga.

Segundo Camile Lugarini, coordenadora do Plano de Ação Nacional para a conservação da ararinha-azul, "o projeto Ararinha na Natureza tem como objetivo restabelecer uma população selvagem da espécie e garantir a proteção de seu habitat. Com ações de curto, médio e longo prazo, a ideia é implementar políticas públicas voltadas à conservação da ararinha, aumento do conhecimento científico, proteção e recuperação dos habitats e campanhas de disseminação e educação ambiental".

Os mantenedores que possuem os indivíduos em cativeiro (Association for the Conservation of Threatened Parrots, Al Wabra Wildlife Preservation, Nest e Fundação Lymington) são parceiros do projeto, e serão responsáveis pela reprodução da espécie em cativeiro. É necessário atingir um número de indivíduos satisfatório para que parte da população possa ser reintroduzida no habitat natural da espécie.

Mas, antes de reintroduzir a primeira ararinha-azul na Caatinga é preciso se preocupar com as espécies que continuam vivendo por lá. Reintroduções podem propiciar efeitos negativos na população residente. A competição, predação e transmissão de doenças são capazes de levar o programa ao fracasso. "Todos os procedimentos estão sendo adotados de acordo com as diretrizes da IUCN para soltura e reintrodução, levando em consideração um extenso estudo para avaliar as espécies que podem competir por ninhos, alimento, dentre outros. Os efeitos nas ararinhas reintroduzidas assim como na comunidade residente serão avaliados e monitorados em longo prazo", afirma a coordenadora.

Com a proteção efetiva do habitat da espécie, o combate ao tráfico, o aumento da população em cativeiro e o apoio da comunidade local, nacional e internacional, Camile acredita que as primeiras experiências de reintrodução podem começar a partir de 2017. Se isso ocorrer, a espécie será retirada da lista de animais possivelmente extintos na natureza e voltará a voar pela Caatinga.

O projeto Ararinha na Natureza é uma parceria do ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade com a SAVE Brasil - Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil e os mantenedores que possuem os indivíduos em cativeiro, com patrocínio da empresa Vale e gestão financeira do Funbio - Fundo Brasileiro para a Biodiversidade.

terça-feira, 21 de maio de 2013

CAPACIDADE DE HUMANOS QUE O PLANETA PODE SUPORTAR


QUAL É O MÁXIMO DE HABITANTES QUE A TERRA SUPORTA?

Muita gente já tentou fazer essa conta, mas ainda não há resposta definitiva. Desde que o pioneiro Anton von Leeuwenhoek previu, em 1679, que nosso planeta poderia acolher 13,4 bilhões de pessoas, as estimativas variaram entre 1 bilhão e 1 trilhão de pessoas! "Entretanto, dois terços das previsões situam-se entre 4 e 16 bilhões de habitantes. Parece um intervalo confiável para se estabelecer um limite, considerando que o globo comporta diferentes padrões de ocupação", afirma o geógrafo Álvaro Luiz Heidrich, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O fato é que a população da Terra cresceu mais de 40 vezes desde o início da era cristã. No ano 1, estima-se que havia cerca de 150 milhões de pessoas no planeta. Esse número dobrou em 1350, quadruplicou em 1700 e chegou ao primeiro bilhão em 1804.
O grande salto aconteceu no século 20, quando a urbanização e os avanços na medicina fizeram a população saltar de 1,6 bilhão para 6,2 bilhões de pessoas. "E isso levando em conta as grandes epidemias e as guerras, que são os mais importantes fatores capazes de estancar o aumento da população", diz Álvaro. No século 20, o crescimento só diminuiu nas quatro últimas décadas, com a queda na taxa de nascimentos - desde 1965, a média de filhos por mulher caiu de 4,9 para 2,7. Mesmo assim, a cada ano o mundo recebe 77 milhões de pessoas a mais, 97% delas em países subdesenvolvidos. O total de habitantes que ainda cabem no planeta depende de uma combinação de fatores limitantes: a quantidade de alimento que o homem pode produzir, o padrão de vida que a humanidade pode alcançar e uma preservação do meio-ambiente que possa garantir a vida na Terra. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mais provável é que em 2050 tenhamos 9,3 bilhões de pessoas no planeta.
Gente demais, gente de menosPlaneta tem regiões com formigueiros humanos e áreas quase desabitadas
ENTRADA VIGIADA
A cada ano, 1 milhão de imigrantes aporta nos Estados Unidos. Na teoria, o país suporta até mais, porque é desenvolvido e possui apenas 29 habitantes por km2. Mas a ameaça de terrorismo e a constante tensão entre imigrantes e nativos fazem das fronteiras americanas as mais vigiadas do planeta
DILEMA BRASILEIRO
Com 17 habitantes por km2, o Brasil é candidato a receber mais gente, especialmente no Norte. Mas há dois obstáculos: a desigualdade social e o risco ambiental. O país tem 27% das possíveis terras agricultáveis do mundo, mas se elas forem ocupadas, será o fim da Amazônia
OCUPAÇÃO INVIÁVEL
Áreas polares, desertos e montanhas íngremes ocupam um terço da Terra, mas são quase inabitáveis. Nas áreas geladas, os gastos com energia impedem a ocupação. A Antártida, com 8,9% das terras emersas do planeta, só tem 4 mil habitantes
ENCOLHIMENTO EUROPEU
Com baixas taxas de natalidade, a população européia envelhece e até 2050 deve perder 124 milhões de pessoas. O continente é um dos mais povoados do mundo (Bélgica e Holanda têm mais de 300 habitantes por km2), mas ainda pode receber imigrantes na parte ocidental, mais desenvolvida
MONTANHA HUMANA
O Sudeste Asiático e a Ásia oriental compõem o chamado "formigueiro humano". Somadas, as populações de China, Índia, Indonésia, Bangladesh e Paquistão ocupam apenas 11% das terras emersas do planeta, mas respondem por mais de 40% da humanidade. Quase a metade dos novos habitantes do mundo nasce nessa região
SUPERPOPULAÇÃO à VISTA
O norte da África concentra a maior parte das 125 milhões de pessoas do mundo todo que a cada ano migram para outros países. Na chamada África Negra, abaixo do deserto do Saara, o problema é a alta natalidade. Mesmo com a epidemia de AIDS, que ceifou 15 anos da expectativa de vida nas últimas duas décadas, o continente deve ganhar mais 1,2 bilhão de pessoas até 2050
PORTAS FECHADAS
Sabendo que a Austrália tem só 2,4 pessoas para cada km2, dá para imaginar que lá seria um bom lugar para encaixar mais gente. Não é bem assim: nove em cada dez habitantes vivem nas cidades da costa leste porque 66% do território do país é desértico. A Austrália tem 5 milhões de estrangeiros (25% da população), mas limitou o número de imigrantes por causa da crise econômica
Limite não é só espaçoFome e devastação ambiental também barram o crescimento da população
COMIDA MAL DISTRIBUÍDA
Em 1798, o economista inglês Thomas Malthus previu que o crescimento populacional seria limitado pela baixa produção de alimentos. Por enquanto, errou: pelos cálculos da ONU, já há comida para 12 bilhões de pessoas. Mesmo assim, 830 milhões passam fome (95% em países subdesenvolvidos), vítimas da desigualdade, da fraca produção em algumas áreas e da má distribuição de alimentos
APAGÃO MUNDIAL
A quantidade de riquezas produzidas no planeta aumentou oito vezes nos últimos 50 anos. Mas, como o bolo fica concentrado nos países com alto poder de consumo, o resto do mundo sai perdendo. Se a humanidade gastasse energia como os americanos, por exemplo, a Terra não suportaria mais do que 1,2 bilhão de pessoas. Se o padrão energético fosse o chinês, o planeta poderia acolher quase 10 vezes mais habitantes
POLUIÇÃO MORTAL
Ninguém duvida que a degradação ambiental pode impedir o crescimento da população e a própria vida na Terra. Alguns exemplos: desde o século 18, a concentração de gás carbônico na atmosfera aumentou em 30%. A cada ano, 200 mil km2 de terrenos agricultáveis tornam-se imprestáveis e 120 mil km2 de florestas desaparecem. Os efeitos dessas agressões no futuro do planeta são imprevisíveis
 Fonte:

domingo, 19 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE KLEISSON




TEMA DO SEMINÁRIO: AS CÉLULAS DO CORPO HUMANO
ALUNO: KLEISSON AZEVEDO SILVA
SÉRIE: 8°C -MATUTINO
ESCOLA: DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE ATHOS


TEMA DO SEMINÁRIO: MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS e DSTs
ALUNO: ATHOS DA SILVA FERREIRA
SÉRIE: 8ªA - MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

APRESENTAÇÃO DE NATÁLIA


TEMA DO SEMINÁRIO: AÇÃO HUMANA NOS BIOMAS
ALUNA: NATÁLIA VENTURA VIANA
SÉRIE: 7° B - MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

terça-feira, 14 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE ELINARA E JULIANY


TEMA DO SEMINÁRIO: MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS E DSTs
ALUNAS: JULIANY DE JESUS SILVA e ELINARA DE JESUS FERREIRA
SÉRIE: 8º A- MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

APRESENTAÇÃO DE RUAN


TEMA DO SEMINÁRIO: AÇÃO HUMANA NOS BIOMAS
ALUNO: RUAN PABLO GONÇALVES DOS SANTOS
SÉRIE: 7º C - MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE KAICO


TEMA DO SEMINÁRIO: ALGUNS BIOMAS NACIONAIS
NOME: KAICO GABRIEL LEAL CHAVES
SÉRIE: 7ºC MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL

APRESENTAÇÃO DE JAMILI DE SOUZA


TEMA DO SEMINÁRIO: ALGUNS TIPOS DE ALIMENTOS
ALUNA: JAMILI DE SOUZA SANTANA
SÉRIE: 8º C MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

domingo, 12 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE JAMILI TEIXEIRA


TEMA DO SEMINÁRIO: CADEIA ALIMENTAR E INTERAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
ALUNA: JAMI LI TEIXEIRA SANTANA ZANE
SÉRIE: 7ºC
TURNO: MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

APRESENTAÇÃO DE JOEL


TEMA DO SEMINÁRIO: VÍRUS E REINOS
ALUNO: JOEL DE LIMA COSME
SÉIRE: 7ºB
TURNO: MATUTINO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL.

sábado, 11 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE SAMARA


TEMA DO SEMINÁRIO: SISTEMA REPRODUTOR HUMANO
ALUNA:SAMARA AMORIM
TURNO: MATUTINO
EMEF: DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL

APRESENTAÇÃO DE EMANOEL


TEMA DO SEMINÁRIO: CADEIA ALIMENTAR E INTERAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS
ALUNO: EMANOEL PEDRO VERÍSSIMO SILVA SANTOS
TURNO: MATUTINO
EMEF: DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL

sexta-feira, 10 de maio de 2013

APRESENTAÇÃO DE SALLES



TEMA DO SEMINÁRIO: AÇÃO ANTRÓPICA EM ALGUNS BIOMAS NACIONAIS
ALUNO: SALLES MEDEIROS CALIXTO DA SILVA
7º C- MATUTINO
EMEF: DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS-ES/BRASIL

APRESENTAÇÃO DE JULIANA


TEMA DO SEMINÁRIO: ALGUNS BIOMAS NACIONAIS
ALUNA: JULIANA DE MATTOS LYRIO
7º C - MATUTINO
EMEF: DORA ARNIZAUT SILVARES
SÃO MATEUS -ES/ BRASIL.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O ENVELHECIMENTO PODE SER CONTROLADO


HIPOTÁLAMO TEM A CHAVE DO ENVELHECIMENTO

Cientistas americanos identificam mecanismo no cérebro de camundongos que pode ser ajustado para encurtar ou alongar a vida

Mecanismo pode aumentar a vida de roedores em 20% OSAKA UNIVERSITY / AFP
NOVA YORK - Cientistas americanos descobriram um centro de comando biológico para o processo de envelhecimento em um pedaço de cérebro do tamanho de uma noz: o hipotálamo. O mecanismo, nas profundezas do cérebro de camundongos, mostrou ainda que pode ser ajustado para encurtar ou alongar a vida dos roedores.

Em uma série de experimentos, os pesquisadores descobriram que poderiam aumentar a vida dor camundongos em 20%, sem que os animais sofressem de fraqueza muscular, perda óssea ou problemas de memória comuns na idade avançada.

O trabalho levanta a perspectiva tentadora de medicamentos que retardam o envelhecimento natural para prolongar a vida de seres humanos, mas mais crucial para evitar doenças relacionadas à idade, tais como diabetes, doenças cardíacas e mal de Alzheimer.

— Estamos animados com o trabalho, que apoia a ideia que o envelhecimento é mais que uma deterioração passiva de diferentes tecidos. Há um controle e pode ser manipulado — disse o pesquisador Dongsheng Cai ao jornal “Guardian”.

Na revista “Nature”, que publicou o estudo, os cientistas descrevem como chegaram ao que parece ser o centro de controle de envelhecimento no organismo. Eles descobriram que um composto químico chamado NF-kB se tornava mais ativo no cérebro de camundongos conforme eles envelheciam. Quando os pesquisadores bloquearam a substância, os camundongos viveram até 1100 dias, enquanto roedores saudáveis vivem entre 600 e mil dias. Quando eles aumentaram o nível de NF-kB, todos os camundongos morreram em 900 dias.

Testes feitos nos animais em seis meses de estudos constataram que aqueles sem NF-kB tinham mais músculos e ossos, eram mais saudáveis e melhores no aprendizado. Trabalhos posteriores mostraram que o NF-kB baixava os níveis de um hormônio chamado GnRH, mais conhecido pelo papel na fertilidade e no desenvolvimento de esperma e óvulos. Quando os cientistas deram aos camundongos velhos doses de GnRH, descobriram que o hormônio também estendeu a vida dos animais, e até gerou neurônios novos.

Segundo Cai, há muitas maneiras de conter o envelhecimento, “mas por enquanto vamos trabalhar para entender este mecanismo”, disse.
Em um artigo que acompanhava o estudo na “Nature”, Bruce Yankner, da Escola de Medicina de Harvard, e Dana Gabuzda, do Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston, escreveram que, se confirmados, os resultados podem ter “implicações importantes para o entendimento e tratamento de doenças relacionadas à idade”.
Fonte:

domingo, 5 de maio de 2013

COMPUTADOR JÁ PODE AJUDAR A DECIFRAR SONHOS


COMPUTADOR CONSEGUE LER SONHOS EM TEMPO REAL

Cientistas japoneses criam técnica para enxergar o que uma pessoa vê enquanto está sonhando

Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram penetrar no mundo dos sonhos - e enxergar o que uma pessoa vê enquanto ela está dormindo. A nova técnica, que combina dois exames de mapeamento do cérebro e um computador inteligente, foi desenvolvida por cientistas de cinco universidades japonesas, que em 2008 já tinham criado uma técnica para ler a mente de pessoas acordadas.

A nova experiência aconteceu da seguinte forma: um grupo de voluntários dormiu no laboratório enquanto sua atividade cerebral era monitorada por máquinas de eletroencefalograma e ressonância magnética. As ondas cerebrais mudam quando estamos sonhando, então é possível saber quando isso está acontecendo. Os cientistas deixavam a pessoa sonhar por algum tempo, acordavam-na e perguntavam o que tinha visto. As imagens que cada voluntário relatou foram associadas aos registros da atividade cerebral dele, e tudo isso programado num computador, que recebeu os dados de 200 sonhos.

O computador aprendeu. E se tornou capaz de analisar as ondas cerebrais em tempo real e determinar, com 80% de precisão, o que uma pessoa está vendo durante o sonho. Com limitações, claro: ele só reconhece 20 coisas, como "carro, "homem" e "mulher". Mas é a maior janela já aberta para o mundo dos sonhos. "Saber mais sobre o conteúdo deles e como se relacionam com a atividade cerebral pode nos ajudar a entender sua função", diz o neurocientista Yukiyasu Kamitani, um dos autores do estudo.


Fonte:

sábado, 4 de maio de 2013

MASCOTE DA COPA E A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL



“A SITUAÇÃO DA CAATINGA É A DE UM BIOMA AMEAÇADO”

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Comemoramos no próximo domingo (28) o Dia da Caatinga, uma data para nos lembrar de um dos biomas mais ameaçados e menos estudados do Brasil. Atualmente, mais de 50% da mata nativa já foi desmatada, e a região enfrenta uma forte estiagem – a pior seca do Nordeste nos últimos 50 anos.

O Blog do Planeta conversou com Rodrigo Castro, presidente da Associação Caatinga, que acompanha de perto os problemas e os esforços de conservação na região. Castro fala sobre os problemas da região, e conta um pouco da proposta de aumentar o prestígio do bioma. Para isso, a ONG defende uma Proposta de Emenda da Constituição (PEC) que transformada a Caatinga em patrimônio nacional na Constituição brasileira, e atua na promoção e preservação do tatu-bola, espécie escolhida como mascote da Copa do Mundo de 2014.

Blog do Planeta – Qual é a situação da Caatinga hoje?
Rodrigo Castro – 
A situação da Caatinga, hoje, é a de um bioma ameaçado. São duas variáveis que tornam o bioma ameaçado. Uma é o nível do desmatamento. Mais de 50% da área de ocorrência da Caatinga já foi desmatada. A outra é o nível de proteção: a Caatinga tem o menor índice de áreas protegidas no país. A proteção legal do bioma é baixa e o nível do desmatamento é alto. Esses dois fatores colocam a Caatinga como um ambiente ameaçado.

Blog do Planeta – Então mais da metade da Caatinga já foi desmatada?
Castro – 
Sim, esse é o total acumulado. Mas os dados variam, de 45% a 46%, segundo o Ministério do Meio Ambiente, até dados de pesquisa que chegam a 60%, 65%. O seguro é dizer mais de 50%, mais da metade da Caatinga já foi desmatada.

Blog do Planeta – Com todo esse desmatamento, como que o bioma está resistindo à forte seca que o Nordeste vem enfrentando nos últimos meses?
Castro – 
Períodos de seca são comuns na Caatinga. Porém, o que torna essa seca grave é que já são dois anos consecutivos de estiagem prolongada. Como a Caatinga foi forjada por esse clima, essa estiagem vai trazer problemas em menor dimensão para o ecossistema. O grande problema é a convivência humana. O homem precisa da água para produzir. Sem essa água, aumenta a pressão no ecossistema. Quando não tem produção, aumenta a caça, a exploração de madeira, de lenha, de carvão. A pressão sobre recursos naturais cresce nesses períodos. Não é uma pressão climática. É uma pressão do homem que busca na mata alternativas em períodos que não tem produção.

Blog do Planeta – É normal ter dois anos consecutivos de seca?
Castro -
 Não é muito comum, mas acontece. Por exemplo, tradicionalmente a população que vive na Caatinga diz que a cada sete anos tem um período de seca prolongada. Mas isso não é um dado científico, é mais uma tradição. Olhando para os dados científicos, já ocorreu de ter estiagens longas, mas há muito tempo. Nos últimos 50 anos, é a primeira vez que vemos uma seca tão severa como a que está ocorrendo agora.
Agora, uma questão precisa ser estudada mais a fundo sobre essa estiagem, que é o papel das mudanças climáticas. Quanto dessa seca pode ser atribuído a mudanças climáticas em curso? Isso ainda não dá pra dizer, mas tem pesquisadores estudando. A projeção do IPCC, para o futuro, é que as regiões semiáridas do planeta vão sofrer com períodos de grande estiagem. De acordo com essas projeções, há uma tendência de que, ao longo dos próximos cem anos, o semiário se torne árido.

Blog do Planeta – E a Caatinga ainda é pouco estudada, não? Alguns cientistas dizem que é o bioma que tem menos pesquisa no Brasil.
Castro – 
A Caatinga sempre foi retratada de forma muito negativa. Ela virou sinônimo de pobreza, de dificuldade, de fome, de falta de oportunidades. É uma imagem construída nos últimos cem ou cento e cinquenta anos. Esse estigma causa a falta de investimento, de políticas públicas, de enxergar a Caatinga como um dos elementos de biodiversidade do Brasil. Como o ecossistema não é valorizado, tem menos pesquisa, menos investimento.
Um trabalho que estamos fazendo para tentar reverter esse estigma é uma mobilização nacional para que a Caatinga seja reconhecida como patrimônio nacional na Constituição. Hoje, a Caatinga não tem esse reconhecimento, assim como o Cerrado. Há uma proposta no Congresso que busca corrigir essa injustiça histórica.

Blog do Planeta – Essa proposta tem algum efeito prático? O que a Caatinga ganha se for reconhecida como patrimônio nacional?
Castro -
 É como uma criança que nasce e não tem a certidão de nascimento. A Constituição deu uma certidão de nascimento oficial e reconheceu os outros biomas brasileiros, mas o Cerrado e a Caatinga são órfãos, não foram qualificados dentro da nossa legislação.
A implicação existe a médio prazo. Sem esse reconhecimento, você não consegue desenvolver legislações que sejam favoráveis à proteção desses biomas. É uma situação desfavorável. Uma vez patrimônio nacional, vai levar um tempo, mas poderemos aprovar no Congresso legislações similares a Lei da Mata Atlântica, só que para a Caatinga. O reconhecimento é importante como marco para os biomas e para construir uma estratégia de proteção no futuro.

Blog do Planeta – Há resistência da parte do Congresso, ou dos parlamentares ligados ao agronegócio, para votar essa PEC?
Castro -
 É mais uma pressão por parte dos ruralistas do Cerrado, porque Caatinga e Cerrado estão na mesma PEC. Digamos que há a preocupação de que qualquer mudança no status do Cerrado possa ter alguma implicação de restrição no uso e ocupação do Cerrado. Não vai ter. Nosso enfoque não é restringir, é o enfoque positivo. Transformar o Cerrado em patrimônio nacional valoriza a produção da região, dos grãos produzidos no Cerrado, e vai ajudar no futuro o próprio produtor. A médio prazo, o reconhecimento é muito positivos para qualificar o agronegócio. Vai ter reconhecimento, qualificação e, no futuro, sustentabilidade.
São vários os argumentos para defender a ideia de transformar Caatinga e Cerrado em patrimônio nacional. São mais de dois terços do território nacional que não estão reconhecido na Constituição. Além disso, são os dois únicos biomas onde vive o tatu-bola, o animal que é mascote da Copa do Mundo. Como que a gente não reconhece como patrimônio nacional a casa do tatu-bola?

Blog do Planeta – O tatu-bola é um projeto da Associação Caatinga. Como vocês convenceram a organização da Copa do Mundo para escolher essa espécie como mascote?
Castro – 
Foi uma iniciativa que começou em janeiro de 2012. Nós queríamos trazer a questão ambiental para a Copa do Mundo. Na época, a Copa não tinha mascote, então nós decidimos sugerir o tatu-bola. Começamos uma campanha na internet que teve muito espaço na mídia, nas redes sociais, e ganhou uma dimensão que a gente nunca imaginou. Como a repercussão foi muito boa, fizemos uma proposta oficial, com argumentação técnica, explicando porque o tatu-bola deveria ser escolhido mascote da Copa. Ele é predestinado para ser mascote: vira bola quando está em perigo, é uma espécie única do Brasil, só existe na Caatinga e em algumas regiões de Cerrado, está ameaçado de extinção. São muitos argumentos favoráveis. Encaminhamos para a Fifa, para o Ministério do Esporte, e em setembro tivemos a grata surpresa do anúncio. Mas o grande desafio vem agora. Nós precisamos transformar a visibilidade que ele está ganhando para a conservação da espécie, que está ameaçada. A gente acredita que a Copa do Mundo pode ajudar a salvar o tatu-bola da extinção.

Fonte:

sexta-feira, 3 de maio de 2013

SAÚDE E SUSTENTABILIDADE


SUSTENTABILIDADE É, SIM, SAÚDE.

Nosso bem-estar depende do uso consciente dos recursos naturais disponíveis e da preservação do meio ambiente. Entenda por que, hoje, ser sustentável é ser saudável — e vice-versa.


Cada real gasto com
 saneamento básico poupa 4 reais em tratamentos médicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse dado já mostra o enorme impacto de espaços poluídos na qualidade de vida. Por outro lado, reforça que proteger o meio ambiente e prevenir doenças em vez de remediá-las é uma tática eficaz e econômica. "Devemos nos focar na promoção de saúde, e não apenas investir na assistência dos enfermos. Essa, aliás, é uma medida sustentável", assegura Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

Isso faz sentido. Primeiro porque hospitais gastam muita energia e produzem lixo à beça para cuidar dos pacientes — o ideal, então, é incentivar práticas que mantenham a população saudável, reduzindo o número de idas a esses locais. "Segundo que a maioria das atitudes recomendadas para evitar diversos males, como andar menos de carro e mais a pé ou preferir alimentos naturais a industrializados, já diminui o nível de poluentes emitidos", observa Paulo Saldiva, patologista da Universidade de São Paulo (USP). 




quinta-feira, 2 de maio de 2013

CURIOSIDADES SOBRE O PLANETA TERRA



ELA É INCRÍVEL!! 10 CURIOSIDADES LEGAIS SOBRE A TERRA: 

1 - A Terra é o quinto maior planeta do sistema Solar e o único a ter uma camada de gases na atmosfera que garante condições para a existência de vida aqui.

2 - Cerca de 70% da superfície do planeta é coberta por água em estado líquido, elemento essencial para a existência de formas de vida.

3 - Se a Terra não girasse não existiria vida. É que o lado do planeta que ficasse voltado para o Sol viraria um deserto muito quente e o outro lado ficaria muito escuro e gelado.

4 - Nosso planeta leva 365 dias e 6 horas para dar uma volta ao redor do Sol, período que corresponde a um ano do nosso calendário.

5 - A Terra não é exatamente redonda. A rotação e a gravidade causaram um leve achatamento. Essa forma é chamada geóide.

6 - Em sua viagem ao redor do Sol, o planeta recebe grandes quantidades de lixo estelar, desde pequenos asteróides até pó cósmico. Ao todo, a cada dia caem em nosso planeta de 20 a 40 toneladas desse material.

7- A Terra tem mais de 6 bilhões de habitantes e até 2015 deve chegar a 7, 2 bilhões de pessoas.

8- A montanha mais alta do planeta é o Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia, com 8.850 metros. Se consideradas as partes submersas, o vencedor seria o vulcão Mauna Kea, no Havaí, que tem 10.314 metros no total.

9 - Os cientistas calculam que a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos.

10 - A temperatura média da Terra fica em torno de 15º Celsius graças aos gases da atmosfera, que retêm parte do calor do Sol. Se não fossem esses gases, nosso planeta seria um lugar gelado.

Fonte:

quarta-feira, 1 de maio de 2013

PERGUNTAS SOBRE TEXTO ESTUDADO

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO SOBRE A CAMISINHA


1.  O texto explica que a camisinha no passado era fabricada a partir de órgãos de animais  Quais eram esses animais?


2. Além da preservação contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis, quais as outras formas de preservação citadas no texto?


3. Para preservar a saúde, que atitudes podemos fazer, conforme orientações encontradas no texto?


4. Antigamente usava-se com mais frequência o termo "DOENÇAS VENÉREAS". Qual a origem desse termo?


5. De quais materiais eram  feitas às camisinhas no passado? E hoje, de que material elas são feitas?


6. Para que serve a pílula anticoncepcional e em que ano ela foi descoberta:

Abraços, Neemias.


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