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O FILHOTE

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

VENDA DE PRODUTOS NATURAIS NO BRASIL

Brasileiros buscam produtos naturais e movimentam US$ 36,4 bilhões no país

Bom desempenho do segmento reflete preocupação com ética alimentar

Alimentos orgânicos estão caindo no gosto dos brasileiros 

Um levantamento realizado pelo instituto internacional de pesquisas Euromonitor indica que o mercado de produtos naturais movimentou US$ 36,4 bilhões em 2013 (cerca de R$ 16 bilhões) no Brasil, registrando crescimento de 83% nos últimos cinco anos. O mercado de produtos naturais envolve alimentos e bebidas orgânicos, funcionais, saudáveis ou que sejam livres de gordura, açúcar, sal e carboidratos, e também aqueles livres de substâncias que causem intolerância como o glúten e a lactose.
O bom desempenho deste setor reflete principalmente o aumento de pessoas que buscam alimentação e estilo de vida focados no bem estar e na ética alimentar. Um dos grupos que mais cresce no Brasil é o de vegetarianos, que de acordo com Pesquisa IBOPE feita em 2010, já representam 8% da população brasileira.

Outro grupo importante deste mercado, o segmento de alimentos funcionais já fatura US$ 4,4 bilhões (ou cerca de R$ 10 bilhões) por ano no país, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres . No mundo este segmento deve crescer 38% até 2017, somando US$ 207 bilhões. 

A NaturalTech – Feita Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde que acontece junto com a 10ª edição da Bio Brazil Fair/Biofach America Latina reúne as principais empresas deste setor no Brasil. O evento começou na última quarta-feira (04/06) na Bienal do Parque do Ibirapuera em São Paulo e será encerrado no sábado (07/06). conta com 130 expositores de produtos naturais.
Fonte:

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

TORRE PARA MONITORAR FLORESTA

TORRE 'GIGANTE' VAI MONITORAR AMAZÔNIA

Greenpeace é uma das ONGs que luta para a preservação da Floresta Amazônica.

Começou a ser erguida, no coração da selva amazônica, uma torre de 330 metros de altura que vai monitorar de forma contínua, por pelo menos 20 anos, as complexas interações entre a atmosfera e a floresta. Repleto de instrumentos científicos de alta tecnologia, o observatório - que será o maior e mais completo do gênero no mundo - medirá com precisão sem precedentes os fluxos amazônicos de calor, água e gás carbônico, além de analisar minuciosamente os padrões de ventos, umidade, absorção de carbono, formação de nuvens e parâmetros meteorológicos.

Com o estudo das trocas de massa e energia que ocorrem entre o solo, a copa das árvores e o ar acima delas, a Torre Alta de Observação da Amazônia (Atto, na sigla em inglês) deverá gerar conhecimento inédito sobre o papel do ecossistema amazônico no contexto das mudanças climáticas globais.

A logística para a construção da estrutura e os esforços empreendidos para viabilizar o projeto foram dignos de uma epopeia. Em 2007, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Instituto Max Planck de Química, da Alemanha, formalizaram a parceria para construir o observatório - um sonho de décadas.

Foi preciso realizar extensos estudos para escolher o local, pois, destinada a monitorar o sensível ambiente amazônico, a torre precisaria ser construída longe de qualquer aglomeração humana. Ela deveria também se situar em uma área de terra firme da floresta, o que permitiria extrapolar para todo o bioma os dados obtidos.

Ao longo de sete anos, cientistas, técnicos e operários percorreram incansavelmente o trajeto que vai de Manaus até o local escolhido para a torre: depois de 170 quilômetros de estrada até o Rio Uatumã, na região da Barragem de Balbina, é preciso rodar mais 40 km em estradas de terra, em carros com tração nas quatro rodas. A partir daí, segue-se um trecho de 65 km em lanchas até uma trilha de 13 km mata adentro. "Tínhamos de percorrer essa trilha em quadriciclos, usando um trator para os equipamentos mais pesados. Era um caminho acidentado e difícil", contou um dos coordenadores do projeto Atto, Antonio Manzi, do Inpa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA GANHA TERRENO NO BRASIL

Geradoras eólicas já são a quarta principal fonte de energia no país. Custo mais barato e facilidades de instalação surgem como atrativos.
A energia eólica está deixando de ser um mero complemento na matriz energética brasileira. Considerando o número de geradoras existentes, as instalações em construção e os projetos apresentados, os ventos brasileiros devem ser responsáveis pela geração de 18 mil megawatts (MW) em 2018, ou 8% de toda a energia produzida no país. O crescimento rendeu o salto da oitava posição para a quarta entre as principais fontes de energia do país.
OBSTÁCULO
Falta de linhas de transmissão compromete operação
A energia eólica no Brasil tem hoje 140 parques geradores de energia, mas 40 deles não podem operar por falta da conexão entre a usina e a rede elétrica. O problema, que acomete especialmente os projetos da Bahia e Rio Grande do Norte, se dá principalmente pela falta de licenças ambientais para que as linhas sejam construídas, além da complexidade de engenharia para construir as linhas.
As usinas paradas correspondem a 1,2 mil MW – um terço do total de eólicas no Brasil. Segundo a Abeeólica, essa energia seria suficiente para iluminar mais de 2 milhões de residências.
“Foi um erro dos leilões de 2012, que não previam as redes para a liberação das usinas. De 2013 em diante, os novos projetos já passaram a englobar as linhas de transmissão, então este problema não se repetirá”, afirma a diretora-presidente da Abeeólica, Elbia Melo. A executiva explica que, até o final de 2014, todas as linhas estarão legalizadas e em operação.
O aumento da popularidade fica evidente no leilão A-3 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que ocorreu ontem. Dos 268 empreendimentos que estavam no processo, 248 eram de eólicas. No leilão, só foram negociados projetos eólicos e a expansão da usina hidrelétrica de Santo Antônio – foram comercializados 80,645 milhões de megawatts-hora (MWh), com um valor contratado total de R$ 10,175 bilhões. Os empreendimentos passarão a oferecer energia em 2017.
Em termos de potência, as geradoras eólicas representam a soma do que será produzido pelas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Quanto ao investimento destes projetos, o valor, de R$ 27 bilhões em eólicas, é parecido com o gasto na polêmica Belo Monte. “É importante uma diversificação na nossa matriz. Hoje vemos que este processo poderia ser ainda mais plural”, afirma o diretor do mestrado em Geração Energética da UnB, Caetano Salino.
O crescimento na participação é um fenômeno recente. De acordo com a diretora-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, este tipo de geração só expandiu sua participação no mercado brasileiro depois que se tornou competitiva no mercado. “Agora as eólicas geram uma energia barata, com entrada no mercado”, explica a executiva. O preço médio, hoje, é de R$ 125 por MWh – em 2010, o valor ultrapassava os R$ 180 MWh no Brasil.
Participação
Ainda que a participação seja discreta em comparação com a fonte hidrelétrica, responsável por quase dois terços de toda a geração brasileira, os resultados dos leilões de 2013 comprovam o ganho de terreno das eólicas. Dos 7,6 mil MW leiloados, 60% foram de projetos eólicos. Além do custo da energia, as instalações são mais rápidas e baratas do que as principais concorrentes. “É incomparável com um empreendimento hidrelétrico, por exemplo, que demora muitos anos para ser autorizado e construído”, afirma o especialista em fontes energéticas renováveis Anderson Taca.
País tem a terceira menor tarifa do mundo
Mesmo descobrindo os benefícios tardiamente, o Brasil conta hoje com a terceira tarifa de energia eólica mais barata em todo o mundo. O país só perde para Índia e China, de acordo com estudo do Conselho Mundial de Energia.
Segundo o levantamento, o custo nivelado da energia eólica brasileira varia de US$ 55 a US$ 99 por megawatt-hora. O índice mede o valor presente do preço da energia ao longo do ciclo de operação do parque. A Índia, primeira colocada, tem custos entre US$ 47 e US$ 113 por megawatt-hora. Na China, o valor fica entre US$ 49 e US$ 93.
“As condições de vento do Nordeste e extremo Sul do Brasil são as melhores do mundo. Só são comparáveis a regiões da Somália e Etiópia, onde não existe nenhum investimento nesta área”, afirma a diretora-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo. Nestas áreas, os ventos são ideais para a geração de energia: são fortes, constantes e unidirecionais.
O relatório do Conselho Mundial de Energia confirma isso. As eólicas brasileiras operam numa variação de produtividade de 23% a 45%, enquanto na Índia esta variação fica entre 15% e 33% e na China é de 19% e 35%.
Produção local
No Paraná, as condições para o melhor desempenho da geração de energia pelos ventos ainda estão sendo testadas. O estado conta com um projeto-teste no Tecpar e uma unidade da Copel em Palmas, que produz 1,5 MW.
A companhia de energia anunciou nesta semana a aquisição de 49% do complexo de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. O parque vai operar em 2015 com uma geração total de 108 MW.
 Fonte:

sábado, 13 de setembro de 2014

FOTOSSÍNTESE ARTIFICIAL

Aos interessados no assunto: há duas imagens explicativas sobre o tema deste artigo que podem ser acessadas pelo link  abaixo do texto.

Neemias.



CONTRIBUIÇÃO BRASILEIRA À FOTOSSÍNTESE ARTIFICIAL

Com informações do Jornal da Unicamp - 26/06/2014
Fotossíntese artificial
Primeiro, compreender a natureza. Depois, tentar imitá-la. Adotado pelos cientistas há centenas de anos, esse princípio tem sido responsável por algumas das mais significativas descobertas da ciência ao longo da história.
O preceito também serviu de inspiração ao professor Jackson Dirceu Megiatto Júnior, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que obteve importantes avanços na desafiadora proposta de transformar água e luz solar em fonte de energia.
Trata-se de uma das mais importantes participações brasileiras no esforço internacional em busca do desenvolvimento da fotossíntese artificial.
"Converter água e luz solar em fonte de combustível é algo que a natureza faz rotineiramente através da fotossíntese. O que estamos tentando fazer é reproduzir artificialmente esse processo em nossos laboratórios", explica Jackson.
Como ainda não existe tecnologia para reproduzir artificialmente o processo de fotossíntese natural das plantas baseado em proteínas - as proteínas deixam de funcionar fora de seu ambiente natural -, os pesquisadores partiram para o desenvolvimento de materiais artificiais que possam replicar o processo.
Porfirinas e tirosina
"O que nós fizemos inicialmente foi sintetizar moléculas muito similares às clorofilas, chamadas porfirinas, que dispensam a estrutura proteica para realizar absorção de luz sem se degradar", relata Jackson.
O problema é que, embora sejam estáveis durante o processo de absorção de luz, as porfirinas se degradam primeiro que as moléculas de água durante o processo artificial de fotossíntese - ou seja, elas são mais estáveis que a clorofila, mas não o suficiente para a conclusão do processo.

Pesquisadores esperam usar uma reação química similar à fotossíntese, mas em um sistema artificial, para turbinar a fotossíntese e construir um sistema ainda mais eficiente.
A solução foi novamente encontrada na natureza, em um um aminoácido do tipo tirosina, presente na proteína das folhas, que permite que as clorofilas "conversem" com as moléculas de água, sincronizando o processo de captura, tudo estabilizado com o uso de flúor, que impede a perda das moléculas de água.
"A tirosina apresenta um grupo fenólico em sua estrutura que possui uma propriedade bastante peculiar. Ele é capaz de receber rapidamente a energia proveniente das clorofilas ativadas e armazená-la pelo tempo necessário para que as moléculas de água ao seu redor sejam decompostas em hidrogênio e oxigênio. Moléculas do tipo fenol são produzidas às toneladas atualmente," explica o pesquisador.
O rendimento apresentado pelo material conjugado foi muito próximo àquele apresentado pela fotossíntese natural.
Viabilidade
O próximo passo do trabalho, antecipa o pesquisador, será buscar um sistema completo de produção de energia.
A proposta é conectar uma célula solar construída com os nanomateriais que realizam fotossíntese artificial a uma célula combustível, que reorganize os átomos de hidrogênio e oxigênio, gerando eletricidade e água.
Jackson antecipa que, mesmo após vencida esta etapa, restarão desafios para tornar o processo da fotossíntese artificial comercialmente viável, sobretudo porque o processo de preparação das porfirinas ainda é caro.
Bibliografia:

A bioinspired redox relay that mimics radical interactions of the Tyr-His pairs of photosystem II
Jackson Dirceu Megiatto Júnior, Dalvin D. Méndez-Hernández, Marely E. Tejeda-Ferrari, Anne-Lucie Teillout, Manuel J. Llansola-Portolés, Gerdenis Kodis, Oleg G. Poluektov, Tijana Rajh, Vladimiro Mujica, Thomas L. Groy, Devens Gust, Thomas A. Moore, Ana L. Moore
Nature
Vol.: 6, 423-428
DOI: 10.1038/nchem.1862

Fonte:

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

FORMIGUEIRO POR DENTRO

COMO É O INTERIOR DE UM FORMIGUEIRO?

Com várias câmaras com funções específicas e túneis que as interligam. A disposição desses locais depende de vários fatores, como a espécie da formiga (há mais de 10 mil!), sua dieta, o lugar onde o ninho é construído e o número de habitantes. Em geral, quanto mais espaço disponível, mais câmaras e túneis (os de formigas urbanas, por exemplo, têm apenas uma sala). Os formigueiros costumam surgir em épocas úmidas e quentes (como os meses de agosto e setembro no Brasil), em que rola o acasalamento e as rainhas procuram um lugar para pôr seus ovos. A colônia vive até 15 anos, que é a expectativa de vida de sua líder. Mas esse período pode ser abreviado devido ao ataque de predadores, como aves, sapos e tamanduás.
                              Reino subterrâneo
Com salas especiais para bebês, comida e lixo, formigueiros chegam a ter milhões de indivíduos

TORRE DE VIGILÂNCIAO tamanho da toca depende da quantidade de habitantes. As espécies do gênero Acromyrmex chegam a ter 175 mil, e os sauveiros até 7 milhões. Além da parte subterrânea, alguns ninhos podem também atingir 1,5 m de altura na superfície. A teoria é que essa protuberância sirva para impedir a entrada de água
QUARTEL-GENERAL. Algumas das operárias nascem para ser soldados, com tamanho maior e mandíbulas afiadas como um alicate. Em grandes formigueiros, elas ficam de guarda em uma sala especial, na ponta do ninho. De lá, podem farejar predadores ou formigas forasteiras e combatê-los. Cabeçudas, também podem bloquear as entradas com a cuca
APOSENTO REAL. A sala da rainha é o primeiro "cômodo" a ser construído e o único feito por ela. Aqui, a soberana passa praticamente toda a vida colocando seus ovos. A primeira ninhada ainda é tratada pela própria mãe. Durante o período, seu corpo degrada os músculos das asas, que se tornam desnecessárias após o acasalamento
JARDIM DE FUNGOS. A dieta da espécie influencia no design do formigueiro. Por exemplo, as saúvas se alimentam de fungos que crescem nos vegetais coletados e precisam de uma sala para cultivá-los. Já as formigas do gênero Tapinoma vivem de açúcar e não precisam da sala: em vez disso, armazenam o carboidrato no corpo de algumas operárias
ATERRO NATURAL. Em geral, a parte mais baixa do formigueiro possui uma câmara que funciona como uma espécie de depósito de lixo. As operárias trazem para cá todas as sobras: restos de fungos, folhas, fezes de insetos capturados e também formigas mortas. O lixo fica aqui se decompondo e nunca se mistura ao restante da colônia
BERÇÁRIO OPERÁRIO. Quando há espaço, o formigueiro possui uma câmara de chocagem. A partir da segunda ninhada, é para cá que as operárias trazem os ovos. Tratados por elas, eles se tornam pupas em até quatro semanas, dependendo da espécie. As pupas não comem nem se movem, apenas aguardam: em três semanas, estarão adultas e aptas ao trabalho
LABIRINTO DE CUSPE. Responsáveis pelos túneis e câmaras, as operárias erguem o formigueiro endurecendo suas paredes com a saliva. Não bastasse a trabalheira, alguns ninhos possuem ainda túneis falsos, que não levam a lugar nenhum. O objetivo é ganhar tempo no caso de um ataque, fazendo a colônia rival se perder na armadilha
A profundidade varia entre espécies. O gênero Cyphomyrmex tem ninhos com entre 3 e 5 cm. Já os de saúvas chegam a 20 m abaixo da superfície
Há também colônias em partes ocas de árvores, prática comum entre as espécies que se alimentam de sementes
Formigas que não constroem câmaras específicas depositam o excesso fora do ninho
 Hierarquia social
                  Membros do grupo se dividem em castas com funções definidas
RAINHAS. Maiores e aladas, dão origem ao ninho e são as únicas reprodutoras
MACHOS. Nascem de ovos não fertilizados e servem apenas para o acasalamento
OPERÁRIAS GENERALISTAS. Cuidam dos ovos, da rainha e do ninho
JARDINEIRASCuidam do jardim de fungos
ESCAVADORAS. Responsáveis por trazer comida para dentro do ninho
SOLDADOS. Diferenciam-se pela cabeça avantajada e defendem a colônia
Infiltradas Insetos aprenderam a viver nas cidades
Tem formigas pela casa? É normal: os animais se adaptaram ao ambiente urbano. Frestas, vãos entre o reboco e o azulejo e até aparelhos eletrônicos podem estar infestados delas, que saem apenas de vez em quando para buscar alimento. E, sim, as populações também chegam aos milhões
Consultoria Ana Eugênia de Carvalho, bióloga do Instituto Biológico de São Paulo, Emília Zoppa, pesquisadora do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) e Terezinha Della Lucia, professora do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa (UFV).



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

sábado, 6 de setembro de 2014

ONÇAS QUE VIVEM EM ÁRVORES

ONÇAS-PINTADAS SOBREVIVEM EM ÁRVORES DURANTE CHEIA NA AMAZÔNIA

 

Mudança de comportamento foi comprovada por cientista brasileiro.
À espera de que a água desça, felinos comem macacos e preguiças.


Pesquisador brasileiro detectou comportamento inusitado de onças durante a cheia na Amazônia: felinos vivem entre as árvores quando rios sobem demais (Foto: Divulgação/Instituto Mamirauá)

A cheia dos rios da Amazônia, que deixa submersa parte da floresta por ao menos três meses ao ano, altera o comportamento das onças-pintadas que vivem na região. Acostumadas ao seu habitat original, que é o chão, nos períodos de inundação esses animais passam a viver “nas alturas”, sobre árvores que têm entre 20 e 30 metros de altura, onde criam seus filhotes e se alimentam de macacos e preguiças, até que a inundação retroceda.

A descoberta foi feita pelo pesquisador Emiliano Esterci Ramalho, pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, que é responsável pela administração de uma imensa área protegida no interior da Amazônia, localizada a 650 km de Manaus.

Desde abril do ano passado, Ramalho observa esses felinos amazônicos e se surpreendeu com a capacidade de adaptação da espécie, considerada vulnerável na natureza, de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Estima-se que 10 mil onças-pintadas vivam na Amazônia, 500 delas apenas no interior da reserva. A população caiu 10% nos últimos 27 anos, em razão da fragmentação do habitat e desmatamento, segundo um estudo recente. O pesquisador acompanha oito onças-pintadas, quatro machos e quatro fêmeas, que receberam uma coleira com GPS.

O foco inicial do trabalho era saber se os mamíferos saíam da área da reserva para locais secos. A região é considerada a única área de floresta exclusivamente de várzea.
Após ouvir relatos de moradores que teriam visto as onças em cima das árvores nas áreas alagadas, ele resolveu investigar e comprovou a alteração.
“É uma descoberta interessante, porque é um comportamento que não tinha sido descrito para um felino de grande porte como a onça-pintada. Não só ressalta a flexibilidade ecológica desse animal, como a importância de manter preservada as florestas de várzea da planície de inundação da Amazônia”, explica Emiliano. O material deve ser publicado em breve em uma revista científica.

Turismo sustentável
Entre abril e junho, os rios que integram a Reserva Mamirauá sobem cerca de dez metros devido ao ciclo da cheia amazônica. É neste período que as onças sobrevivem entre os galhos dos apuís, uma árvore cheia de ramificações, que formam uma trilha seca para que esses felinos continuem a caçar e criar seus filhotes enquanto não conseguem voltar para o chão.
Por não se sentirem ameaçadas com a presença humana, o pesquisador conta que teve início na última semana um projeto de observação dessas onças. O objetivo é fomentar uma estratégia de conservação na reserva. O dinheiro arrecadado vai auxiliar a população ribeirinha e dará continuidade a pesquisas com esses carnívoros.

Os primeiros turistas a realizarem a visitação foram um brasileiro, um inglês e dois alemães. Cada um desembolsou cerca de R$ 6 mil. A observação é feita de maneira silenciosa, em canoas, ao longo de três dos sete dias incluídos no pacote.
"A ideia é realizar um turismo de baixo impacto. Vamos seguindo os animais com equipamento de telemetria, sem fazer barulho. O que for arrecadado vai nos ajudar a financiar estudos vinculados ao turismo", explica Emiliano, doutor em ecologia e conservação.

Fonte:

terça-feira, 2 de setembro de 2014

CRONOGRAMA AVALIATIVO DO 3° TRI/2014

CRONOGRAMA AVALIATIVO
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
3° TRIMESTRE/2014

7ºs anos
DIA: 09/10                            PROVA I
CONTEÚDOS
PEIXES
ANFÍBIOS
RÉPTEIS


 VALOR: 14,0
DIA: 20/11                           PROVA II
CONTEÚDOS
AVES
MAMÍFEROS

VALOR:  14,0
DIA: 28/11                  RECUPERAÇÃO
CONTÉUDOS:
PEIXES
ANFÍBIOS
RÉPTEIS
AVES
MAMÍFEROS


VALOR: 28,0
DIAS: 01 e  02/12        APRESENTAÇÃO DE    SEMINÁRIOS            VALOR: 8,0

DIAS: 04 e  05/12                         ESTUDOS DIRIGIDOS                       VALOR: 4,0



8ºs anos
DIA: 09/10            PROVA I
CONTEÚDOS
SISTEMA NERVOSO
DROGAS PSICOATIVAS

VALOR: 14,0
DIA: 20/11                 PROVA II
CONTEÚDOS
FLUXO DE MATÉRIA
AMEAÇAS AOS BIOMAS

VALOR: 14,0
DIA: 28/11      RECUPERAÇÃO
CONTEÚDOS:
REFERENTE  às PROVA I  e  II

VALOR: 28,0
DIAS: 01 e  02/12          APRESENTAÇÃO DE    SEMINÁRIOS      VALOR: 8,0

DIAS: 04 e  05/12                  ESTUDOS DIRIGIDOS                       VALOR: 4,0


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