LOGAN

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O FILHOTE

domingo, 31 de março de 2013

REDAÇÃO DE ATHOS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS CÉLULAS
Células são estruturas microscópicas formadas por pelo menos três partes: Membrana Celular, Citoplasma e Núcleo. Existem seres que são chamados de unicelulares (formados por uma única célula) e pluricelulares (formados por várias células). As células formam alguns tecidos como, por exemplo: Epitelial (a pele), Conjuntivo (a gordura e o sangue), Muscular (músculos) e o Nervoso (neurônios).

As células também são compostas por organelas que são órgãos bem pequenos localizados no citoplasma. Existem vários tipos de organelas, cada qual desempenhando funções específicas. Os Ribossomos produzem proteínas, o Retículo Endoplasmático é o canal de transporte do interior celular, o Aparelho de Golgi armazena substancias. Além delas, podem ser encontrados os Centríolos ligados à divisão celular, os Lisossomos (digestão intracelular) e as Mitocôndrias que produzem energia para o funcionamento de todo o metabolismo da célula.

Nome: Athos Da Silva Ferreira
Série: 8° A
Escola: EMEF Dora Arnizaut Silvares
São Mateus, ES.

sexta-feira, 29 de março de 2013

DESCOBRINDO TALENTOS II


ALUNA: SARA ALVES DOS SANTOS
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
TURMA: 7ºC
SÃO MATEUS, ES.

REDAÇÃO DE THAYSLAN

O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

O sistema reprodutor feminino possui vários órgãos como os ovários,  as trompas de Falópio, o útero e a vagina. Os ovários têm o formato arredondado, as trompas de Falópio ligam os ovários ao útero, o útero tem a forma de uma pêra e a vagina é o local por onde sai à menstruação e a urina.

A vulva é o conjunto de órgãos sexuais externos femininos. Esses órgãos externos são os pequenos e grandes lábios que ajudam na proteção, o clitóris, órgão que contribui para o prazer sexual feminino e o hímen que é a membrana que reveste a entrada da vagina e pode se romper na primeira relação sexual.

Aluno: Thayslan Barbosa Oliveira
Série: 8° A
Escola: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
São Mateus, ES.

REDAÇÃO DE BRENDA


 O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

O aparelho reprodutor feminino ou sistema reprodutor feminino é o sistema formado por órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É constituído por dois Ovários, duas Tubas uterinas (Trompas de Falópio), útero e vagina que contém a vulva. O formato do útero é um pouco parecido como de uma pêra. Ele possui folículos que são as células imaturas. A ovulação é a liberação de um folículo maduro denominado óvulo. O óvulo se desprende do ovário e se dirige para o útero pelas Trompas.

 Fecundação ou Fertilização é o momento em que o núcleo do espermatozóide se une ao núcleo do óvulo. A nidação é a fixação do embrião no ENDOMÉTRIO. Este, por sua vez, é a parede do útero onde ocorre a nidação.

Vagina é o local de saída da urina, da menstruação e das relações sexuais. Menstruação é a expulsão pelo útero de: sangue, óvulo não fecundado e tecidos uterinos. A ligadura das trompas é a cirurgia feminina para evitar a gravidez (o medico corta e depois costura as duas Trompas). Vulva é o conjunto de órgãos sexuais externos. O Hímem é a membrana que fica na entrada da vagina e que pode se romper nas primeiras relações sexuais. O Clitóris é um dos órgãos ligados ao prazer feminino. A proteção da vagina ocorre parcialmente pela presença dos pequenos e grandes lábios. 

Nome: Brenda Gomes Fanticelli
Escola: E.M.E.F. Dora Arnizaut Silvares
Série: 8ª Ano C 
São Mateus, ES.

quinta-feira, 28 de março de 2013

DESCOBRINDO TALENTOS I

Abaixo, voz e violão.

VIOLÃO: REBECA RODRIGUES TEIXEIRA
VOZ: PÂMELA MIRANDA DOMINGOS.
TURMA: 7º C
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
MUNICÍPIO: SÃO MATEUS, ES.

Neemias.





segunda-feira, 25 de março de 2013

REDAÇÃO DE JAMILI

Prezados: após  aulas sobre alguns  Biomas Brasileiros para os 7ºs anos da EMEF Dora, solicitei aos alunos que escrevessem uma redação sobre o que tinham aprendido sobre o assunto. A maioria dos alunos fez a tarefa. Pedi então que publicassem no Blog, porém apenas uma aluna o fez. Segue seu texto abaixo.

Abraços, Neemias.

FLORESTA AMAZÔNICA

Eu entendi que a Floresta Amazônica se localiza na região norte do Brasil e se estende também além da fronteira brasileira.  Sua vegetação é formada por arvores altas que apresenta folhas grandes, largas e mata fechada. Ela já foi conhecida como pulmão do mundo, mas sabemos hoje que a grande capacidade produtiva de oxigênio vem do plâncton marinho.  Sua mata apresenta alguns problemas ambientais tais como o desmatamento, pecuária forte, plantio da soja  entre outras culturas agrícolas, o garimpo e a biopirataria.

A sua vegetação apresenta: mata de terra firme (não alaga), mata de várzea (alaga durante as cheias) e a mata do igapó (constantemente alagada). O principal rio da floresta é o rio Amazonas que tem vários afluentes importantes.

MATA ATLANTICA

Eu entendi que a Mata Atlântica também é uma mata fechada com arvores de baixo e alto porte, mas sua área foi muito desmatada comparando com a Floresta Amazônica.  Sua  localização esta em alguns estados da região Sudeste principalmente do ES além do sul da Bahia. Hoje sua área está em torno de 7% da cobertura original.

 Apresenta como representante de sua flora algumas palmeiras, bromélias, begônias, orquídeas, pau brasil, jacarandá, peroba,cedro, imbaúba e jequitibá. Em sua fauna ainda pode ser encontrado o mico leão dourado, bugio, tamanduá bandeira, arara azul, onça pintada, anta e capivara.  Uma parte da flora e fauna da Mata Atlântica está ameaçada por conta de seu atual desmatamento.



AUTORA DO TEXTO: JAMILI TEIXEIRA SANTANA ZANE
TURMA: 7º ANO C
ESCOLA: EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
MUNICÍPIO: SÃO MATEUS, ES
PAÍS: BRASIL.

domingo, 24 de março de 2013

FRAUDES EM PESQUISAS CIENTÍFICAS

Prezados alunos e futuros pesquisadores: trabalho no Ensino Fundamental há alguns anos com a disciplina de Ciências. Desde então, ouço em reuniões pedagógicas que precisamos fazer o aluno produzir conhecimento e tal. O fato real é que construção de conhecimento envolve um rigor científico tão complexo que torna muito difícil, nós professores municipais e estaduais, que geralmente não estamos conveniados às grandes Universidades Federais, realizarmos tal desafio com os alunos durante nosso percurso de trabalho anual nas Escolas.

O que choca, conforme pode ser lido na reportagem abaixo, é que até nas Universidades onde realmente se pretende a construção de saberes, principalmente a partir de teses de Doutoramentos, estão ocorrendo fraudes e como conseqüência, trabalhos científicos falsos estão sendo publicados como se fossem frutos de verdadeiras pesquisas científicas. Segue a reportagem abaixo.

Abraços, Neemias.





AUMENTO DE FRAUDES EM PESQUISAS PREOCUPA CIENTISTAS NO MUNDO TODO


"É uma coisa tão horrorosa e tão incômoda que, por muito tempo, preferimos acreditar que o problema não existia. Mas ele existe, e estamos lidando de frente com ele agora."
A afirmação, do biofísico Paulo Sérgio Beirão, reflete bem o momento de enfrentamento vivido entre cientistas e aquele que provavelmente é o maior fantasma de sua comunidade: a prática de fraudes na ciência. O número de casos relatados de plágio, falsificação e até fabricação (invenção) de resultados em trabalhos científicos vem aumentando significativamente nos últimos anos, deixando no ar a sensação de que uma "epidemia de fraudes" está se espalhando pelo outrora inabalável universo da integridade científica.
Uma das causas seria o maior acesso à internet e a softwares, que facilitam tanto a prática quanto a detecção de fraudes.
As estatísticas mais alarmantes vêm dos Estados Unidos. Segundo dados divulgados em dezembro pelo Escritório de Integridade em Pesquisa (ORI, em inglês) do Departamento de Saúde do governo americano, o número de trabalhos retratados nos últimos dez anos só nas ciências biomédicas aumentou 435% - levando em conta artigos listados na base PubMed, referência bibliográfica internacional para pesquisas nessa área. No ano passado, 375 artigos da base foram retratados, comparado a 271 em 2011 e a 70, em 2003.
Criado há 20 anos, o ORI é encarregado de investigar denúncias de fraudes cometidas por cientistas que recebem recursos dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. O escritório recebe uma média de 198 denúncias por ano, das quais 36% resultam em condenação. Em 2011, segundo o relatório anual mais recente, foram recebidas 240 denúncias, e dentre as 29 investigações concluídas, 13 (44%) resultaram em um veredicto de culpa.
Números da Web of Science, a biblioteca digital que cataloga artigos das melhores revistas científicas do mundo, contam uma história semelhante, com um aumento significativo no número de retratações ao longo da última década. Só nos últimos dois anos, cerca de 800 trabalhos relacionados na base foram retratados, segundo estimativas divulgadas pelo site Retraction Watch, que publica diariamente notificações sobre pesquisas retratadas no mundo todo.
Trabalhos retratados são removidos da literatura e deixam de ter validade científica. A retratação não significa que tenha havido má fé por parte dos autores, mas é frequentemente relacionada a casos de má conduta.
No Brasil. Os sintomas dessa "epidemia" ainda são amenos no Brasil, mas as agências reguladoras e de financiamento estão atentas ao problema e já se preparam para um agravamento no quadro local de denúncias.
Beirão está na linha de frente desse movimento. Ele é o presidente da Comissão de Integridade na Atividade Científica (Ciac) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criada há um ano para lidar especificamente com esse assunto. Cabe à Ciac estabelecer regras de boas práticas e de conduta ética na atividade científica, assim como analisar denúncias de possíveis violações dessas regras, quando elas envolvem pesquisadores ou projetos financiados pelo CNPq.
"O número de denúncias não é muito grande, mas já aumentou desde a criação da comissão", relata Beirão, que também é professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq. "Toda denúncia que chega é investigada, além de casos que nós detectamos por conta própria."
Na primeira reunião da Ciac, em julho de 2012, foram analisados quatro casos, incluindo três acusações de plágio e uma, de má conduta ética. "Em todos os casos, medidas prévias de punição já haviam sido tomadas e a Ciac decidiu por enviar notas de repreensão aos denunciados", informou a comissão.
Sete meses depois, na segunda reunião, realizada no início deste mês, foram dez casos, incluindo quatro acusações de plágio, uma de falsificação de resultados e cinco, de má conduta ética.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) trilha um caminho similar, iniciado em setembro de 2011 com a publicação de um Código de Boas Práticas Científicas, que estipula princípios fundamentais de integridade na ciência e determina regras e prazos para investigação de possíveis casos de má conduta. O código tem implicações diretas para todos os pesquisadores e instituições que recebem recursos da Fapesp.
"Em toda entidade de pesquisa deve haver um órgão exclusivamente encarregado de receber alegações de más condutas científicas relacionadas a pesquisas nela realizadas, avaliar seu grau de fidedignidade e especificidade e, se for o caso, iniciar e coordenar a investigação de fatos alegados", diz o código.
"A responsabilidade principal é das instituições; a Fapesp só intervém quando considera absolutamente necessário", complementa o filósofo Luiz Henrique Lopes dos Santos, professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Coordenação Adjunta da Diretoria Científica da Fapesp.
Desde o lançamento do código, a Fapesp já abriu 14 processos administrativos por má conduta científica, incluindo 8 por plágio, 3 por falsificação de dados de pesquisa, 1 por plágio e falsificação de dados, 1 por falsificação de dados curriculares e 1 por quebra de sigilo de assessoria ad hoc. Desse total, sete processos continuam em andamento e sete foram finalizados - dos quais quatro resultaram em declaração de culpa e punição.
Gravidade. "A situação é mesmo preocupante", reconhece Santos. "Todas as instituições e todas as agências estão atentas a isso." Segundo ele, é importante que todas as denúncias sejam investigadas, mesmo que sejam anônimas. "Não importa quem fez a denúncia ou porquê. Se encontrarmos um bilhete debaixo da porta dizendo que há fraude numa pesquisa, vamos investigar. Não dá para ignorar nada."
Tanto Santos quanto Beirão, porém, enfatizam que as investigações devem ser conduzidas com respeito aos acusados e garantindo a eles amplo direito de defesa. A apuração dos fatos, segundo eles, é essencial para proteger a reputação dos pesquisadores, caso eles tenham sido acusados injustamente.
Mesmo nos casos em que o pesquisador for considerado culpado, as consequências devem ser avaliadas com cuidado. "As punições precisam ser dosadas muito bem, para não cometer injustiças", afirma Beirão. "Se a punição for muito leve, torna-se inócua; se for pesada demais, pode destruir para sempre a carreira do pesquisador."
Ambas as agências estão avaliando o que fazer com relação à divulgação - ou não - dos nomes dos pesquisadores culpados de má conduta. As punições podem variar desde uma nota de repreensão até o cancelamento de bolsas e exigência de ressarcimento dos recursos públicos empenhados na pesquisa.

TECNOLOGIA:BOA ÁREA PARA SE INVESTIR

MESMO COM MERCADO AQUECIDO, FALTAM PROFISSIONAIS DE TECNOLOGIA NO BRASIL.

SÃO PAULO - A popularização dos smartphones, aplicativos e outras tecnologias contribuiu para um aumento na demanda por profissionais de tecnologia da informação. Mesmo com o mercado aquecido, no entanto, tal procura excede a oferta de mão de obra no Brasil. A previsão é de que em 2015 a lacuna por profissionais capacitados em TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) chegue a 117,2 mil vagas, o que equivale a um excedente de 32% da oferta.

As informações são do estudo da consultoria IDC, encomendado pela Cisco. O levantamento, que analisou a disponibilidade de profissionais capacitados em TIC (Tecnologia da Informação e da Comunicação), revelou que apenas em 2011, a lacuna de profissionais de rede e conectividade foi de 39,9 mil trabalhadores, o equivalente a 20% entre oferta e demanda de profissionais. Em 2012, a demanda prevista foi de 239.653 empregos na área de redes.

Com esses números, o Brasil é o segundo País latino-americano com maior dificuldade para encontrar candidatos tecnicamente qualificados, ficando atrás apenas do México. "Isso ocorre porque com a disponibilidade insuficiente de profissionais capacitados no mercado fica mais caro contratar e empregar profissionais de rede qualificados", constatou a pesquisa.

Para o ano de 2013 a previsão é de 276.306 vagas para 199.819 profissionais, uma lacuna, portanto, de 28%, ou 76.487 de mão de obra. As 363.584 vagas previstas para 2015 devem se concentrar mais na rede essencial com 232.032, mas a lacuna maior será na rede emergente, com 131.552 vagas para 64.650 profissionais qualificados (escassez de 51% ou 66.702 profissionais).

Áreas com maior necessidade de profissionais qualificados
Segundo o estudo, a maior escassez ocorreu na chamada rede essencial, como segurança, telefonia IP e redes sem fio, com uma lacuna de 23.643 profissionais ou 17%.

Percentualmente, porém, a rede emergente, como comunicações unificadas, vídeo, computação em nuvem, mobilidade e data center e virtualização, representou uma maior escassez, com 27% entre a oferta e demanda de profissionais qualificados, uma lacuna de 16.232 profissionais em 2011.
“As oportunidades na área de tecnologia da informação e comunicação no Brasil estão aumentando significativamente com a preparação do País para sediar grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas", afirmou o diretor de Relações Governamentais da Cisco do Brasil, Giuseppe Marrara. "A falta de mão de obra qualificada ainda é um fator preocupante para atender a esta demanda e ainda para que o Brasil possa competir mais efetivamente no mercado mundial”.

Políticas governamentais incentivam o setor
As políticas governamentais e a dinâmica do setor são fatores de motivação importantes de um mapa tecnológico planejado. Apesar do aumento sazonal de desemprego no Brasil, a mão de obra qualificada permanece escassa o suficiente para forçar os empregadores a pagarem mais para competir por especialistas. 

Por outro lado, isso pode alimentar uma pressão inflacionária, uma vez que a falta de profissionais qualificados aumenta a média salarial para atender à demanda do consumidor.

A pesquisa ainda analisa que os investimentos em TI por parte das empresas e governo, para atender a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e os recentes incentivos fiscais do Governo sobre equipamentos de rede (incluindo dispositivos para o consumidor, como smartphones), juntamente com "novas" regras para o leilão do 4G contribuem para aumentar a lacuna de habilidades.

sábado, 23 de março de 2013

REJUVENESCIMENTO

'QUEREMOS ACABAR COM A DOR DE ENVELHECER', DIZ HUGO AGUILANIU

Para o geneticista, será possível viver bem até os 125 anos.



Há alguns anos, Hugo Aguilaniu, geneticista da École Normale Supérieure de Lyon, na França, se deu conta de que seu trabalho ia além das pesquisas genéticas sobre o envelhecimento. Que não bastava avançar nos estudos para aumentar a longevidade sem encarar outra importante missão: a cura dos idosos. "Essa é a prioridade e a urgência de hoje", diz. "A pesquisa não está mais focada em estender a vida. Nosso objetivo, agora, é o de melhorar a qualidade do envelhecimento", relata o cientista. 

Integrante do Programa Cátedras Francesas do Estado de São Paulo, ele passou duas semanas no Brasil para ministrar um curso sobre genética do envelhecimento na pós-graduação da USP - a convite de Alicia Kowaltowski. E, na véspera de sua volta para a França, recebeu a coluna.

A discussão é pertinente. O mundo terá um bilhão de idosos dentro de dez anos. O dado, de estudo divulgado pela ONU no ano passado, é um alerta para todas as nações: é preciso correr contra o tempo e adotar medidas que assegurem, desde já, o bem-estar da população - que fica mais velha a cada dia. Segundo a organização, uma em cada nove pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, o equivalente a 11,5% da população mundial. 

No Brasil, já são 23,5 milhões de idosos (12% da população) - de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011. E a cada mostra do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é comprovada a tendência de envelhecimento do País. "A população brasileira está envelhecendo cada vez mais rápido", diz Aguilaniu. "Os franceses já ganharam seis horas de expectativa de vida por dia. No Brasil, essa velocidade é ainda maior, de nove horas por dia. Isso quer dizer que o bebê que nasce hoje terá uma expectativa de vida nove horas superior ao que nasceu ontem", explica.

Mas o problema é que, infelizmente, "envelhecer ainda dói", diz Aguilaniu. Hoje, segundo ele, as pesquisas mostram que os idosos sofrem, em média, 15 anos por causa das chamadas doenças associadas ao envelhecimento. "Queremos acabar com esse longo período ruim pelo qual passamos na velhice."

Quer dizer que há um caminho para se encontrar a mais perfeita fórmula da juventude? Hugo Aguilaniu tem a resposta: "Já conhecemos moléculas capazes de aumentar a longevidade de mamíferos. A chance de se chegar a uma droga que aumente a vida do ser humano é enorme. E vai acontecer logo". Mas, calma. "Temos outra missão: a de matar os mitos. Todos queremos encontrar a fonte da juventude, mas é preciso pensar como sociedade, não individualmente. Imagine se todos nos tornássemos imortais?"

Confira, a seguir, os melhores trechos da conversa. 

O Brasil já está velho? 
Hugo Aguilaniu - 
E cada vez mais rápido. Na França, ganhamos seis horas de expectativa de vida por dia. Um bebê que nasce hoje terá uma expectativa de vida seis horas superior ao bebê que nasceu ontem. No Brasil, essa velocidade é ainda maior, de nove horas por dia. São quatro meses e meio por ano. Isso mostra que o problema do envelhecimento da população é muito importante. A população da França já está velha. Aqui no Brasil, o problema é maior, porque a população ainda é jovem, mas vem envelhecendo muito rápido. E tem um outro fator essencial: a queda da taxa de fecundidade.

Qual é a maior dificuldade do Brasil em relação ao envelhecimento?
Hugo Aguilaniu - 
Este é o debate político que tem de acontecer imediatamente. São muitos os idosos que precisam de ajuda. Na França, que convive com o envelhecimento da população há um tempo, já é difícil, já não se dá conta do recado. A velhice tem um custo muito alto. Quem cuida dos idosos cobra um valor extremamente elevado. E há também os custos com hospital, medicamentos. É um impacto enorme sobre a sociedade e seu crescimento econômico.

A sociedade tem essa noção?
Hugo Aguilaniu - 
Não. As pesquisas têm evoluído muito rápido e, hoje em dia, já conhecemos moléculas capazes de aumentar a longevidade de mamíferos. Isso quer dizer que a chance de chegarmos a uma droga que aumente a longevidade do ser humano é enorme. E vai acontecer logo. Se pensarmos que a população já está envelhecendo muito rápido e que, de repente, entrará um molécula que prolongará ainda mais a vida, a demografia vai explodir. Poderia matar o crescimento do Brasil de um dia para o outro, por exemplo.

Na sua opinião, qual é o papel do poder público? 
Hugo Aguilaniu - 
A França só agora está se dando conta de que envelheceu. Mesmo falando há anos sobre a importância de se pensar em políticas para a velhice, só recentemente comecei a receber ligações de pessoas do governo preocupadas com a questão do envelhecimento. Ganhamos 25 anos de vida, vivemos até os 85, mas as pessoas ainda querem viver como se fossem morrer aos 60. É preciso reorganizar a sociedade. E fazer com que as pessoas percebam que elas não farão o mesmo trabalho a vida toda. Passaremos a ter o trabalho para os jovens e o trabalho para os mais velhos. As empresas terão de se reorganizar. Será uma mudança global.

Nesse contexto, qual o impacto da sua pesquisa? 
Hugo Aguilaniu - 
Nosso trabalho, nesse momento, é melhorar a qualidade do envelhecimento. Sabemos que é possível alterar em qualquer animal - inclusive no ser humano - a percepção do tempo.

E como se faz isso? 
Hugo Aguilaniu - 
Mexendo com os genes, para que eles mandem informações "erradas" sobre o tempo. A partir daí, o corpo passa a viver com um tempo que não é o real, tendo uma longevidade maior. Em 1993, um grupo de pesquisadores da Califórnia encontrou o primeiro gene capaz de passar por esse processo. Hoje, já sabemos que 50 genes têm tal capacidade. No momento, a pesquisa não está mais apenas focada em estender a vida, mas, sim, em melhorar a qualidade do envelhecimento. Nosso objetivo é que as pessoas possam viver com boa saúde até a morte. Queremos eliminar o longo período ruim pelo qual passamos na velhice. Hoje em dia, idosos sofrem, em média, durante 15 anos. É muito tempo. Se conseguirmos diminuir isso em 10%, já será uma grande vitória.

E o limite da ética? Até quando é possível estender a vida?
Hugo Aguilaniu - 
Biologicamente, acredito que ninguém possa responder a essa pergunta. Trabalho com um verme - o Caenorhabditis elegans - que tem longevidade normal de 19 dias. Mas hoje, em nosso laboratório, temos animais de quase 1 ano de idade. Se fizermos a transição para o ser humano, são 800 anos. Mas claro que não é tão simples assim. Não dá para saber se há um limite biológico, mas o ético, com certeza, existe. As pessoas querem viver muito. Todos têm a fantasia da imortalidade, de encontrar a fonte da juventude, mas é preciso pensar como sociedade, não individualmente. Imagine se todos nos tornássemos imortais? É um pensamento que pode parecer filosófico, mas é biológico também.

Como assim?
Hugo Aguilaniu - 
Quando analisamos esses animais que tiveram suas vidas prolongadas, descobrimos que eles passaram a reproduzir muito menos. Aparentemente, esse processo nos mostra que só é possível uma coisa ou outra: viver muito tempo ou investir nas próximas gerações. E ainda não sabemos o porquê. Estamos trabalhando para descobrir.

E já existem pistas? 
Hugo Aguilaniu - 
Está provado que a restrição calórica contribui para o prolongamento da vida. Mas, quando comemos menos, a reprodução diminui. Queremos encontrar o gene que tenha o benefício da restrição calórica na longevidade, sem atingir a reprodução.

Será possível aumentar o tempo de reprodução da mulher?
Hugo Aguilaniu - 
Há pesquisas intensas nesse campo. Até agora, conseguimos aumentar a longevidade, mas o período de reprodução da mulher continuou o mesmo. Isso cria uma desigualdade a mais entre o homem e a mulher. E nós, geneticistas, costumamos dizer que, a partir do momento em que o ser humano não pode mais se reproduzir, ele está morto geneticamente.

As pesquisas já descobriram os genes para não se ter mais cabelo branco? Ou rugas?
Hugo Aguilaniu - 
Estamos olhando para aspectos fisiológicos, não estéticos. Mas é lógico que acabam aparecendo. Quando mexemos nos genes da longevidade, descobrimos que ficamos com um aspecto mais jovem também - mesmo que, para nós, pesquisadores, não seja um ponto fundamental. 

Como você vê essa obsessão pela juventude? 
Hugo Aguilaniu - 
A estética não prolonga o tempo de vida. Ela apenas melhora a aparência. Não é ruim, mas é o "viver o agora". As pessoas querem ser bonitas e jovens hoje, porque não sabem o que será amanhã. Porém, há outro ponto: a vontade de viver muito. As pessoas estão dispostas a fazer qualquer coisa para prolongar a vida. Mas temos de tomar muito cuidado com toda essa fantasia. E uma política de estado é capaz de regular isso.

Como?
Hugo Aguilaniu - 
Do mesmo jeito que existem restrições para os fumantes, para bebidas, tem de haver ações que mostrem para a população que não adianta tomar pílulas em busca de mais anos de vida. Até porque ainda não conhecemos a pílula que vai funcionar. Existirá, com certeza, mas ainda não existe. As pessoas que tomam um monte de pílulas para viver mais estão se enganando. Não funciona.

Até porque as questões do envelhecimento vão além do aspecto físico. 
Hugo Aguilaniu - 
Envelhecer é muito difícil para todo mundo. Temos de aceitar que vamos perder nossas características físicas. E mais: envelhecer dói. Quando visitamos os idosos e perguntamos como é ser velho, a resposta - quase que em 100% dos casos - é "dói, todo dia dói". E é horrível ouvir isso. Um de nossos principais objetivos é diminuir a dor dessas pessoas.

É muito comum as pessoas chegarem à velhice sozinhas. 
Hugo Aguilaniu - 
Exato. Ao envelhecer, é psiquicamente essencial aceitar ajuda. Na França, que é um país muito mais individualista, as pessoas estão sofrendo também de solidão. Elas não aguentam a ideia de que precisam de alguém. 

Mas há quem queira cuidar desses idosos? 
Hugo Aguilaniu - 
As pessoas não conseguem conceber o fato de que podem receber os pais quando ficam velhos. O que seria natural, afinal, é um troca. Pais criam seus filhos e, depois, chega a hora de os filhos ajudarem os pais. Na França, as pessoas ficam sozinhas e morrem sozinhas. E, muitas vezes, se passam muitos meses até que se encontrem os idosos mortos em casa - o que é absurdo. Em alguns casos, eles não têm mais família. Mas o que choca é que muitos têm, sim. Eles estão, simplesmente, abandonados.

É capaz de responder quanto tempo mais a gente vai viver?
Hugo Aguilaniu - 
Qualquer pessoa que garanta saber a resposta está mentindo. Não dá para saber. Muitos pesquisadores dizem que, se conseguirmos reparar todas as coisas que "quebram" - como em um carro -, não haveria limite, alcançaríamos a imortalidade. Não faço parte dessa linha de pensamento. O que acho possível é uma expectativa de vida de 120, 125 anos. Mas é mera especulação. 

E você quer viver quanto?
Hugo Aguilaniu - 
Quero viver hoje e só. O amanhã é o amanhã. Minha filosofia é viver cada dia como se fosse o último.


quinta-feira, 21 de março de 2013

PLUTÔNIO EM SONDAS ESPACIAIS


Prezados alunos da EJA, noturno, JPB: abaixo um texto que trata sobre um dos elementos químicos da Tabela Periódica, estudada nesta semana.
Abraços, Neemias.



CABO CANAVERAL, EUA - O Departamento de Energia dos EUA produziu seu primeiro lote de plutônio usado para alimentar sondas espaciais, sem fins armamentistas, desde que desligou seu reator nuclear, há 25 anos, segundo informaram funcionários da Nasa na segunda-feira.

A agência espacial dos EUA voltou a comprar plutônio-238 radioativo da Rússia depois que, por questões de segurança, o Departamento de Energia fechou a unidade Savannah River, na Carolina do Sul, no final de 1980.
Mas a linha de fornecimento russa terminou em 2010, deixando a Nasa com uma fonte pequena e envelhecida de plutônio para sondas espaciais voando em missões que são mal adaptadas para a energia solar.

O plutônio naturalmente irradia calor, que pode ser convertido em eletricidade por um dispositivo chamado um radioisótopo gerador termoelétrico. A Nasa tem usado propulsores nucleares em sondas desde 1970. Missões em curso que utilizam tais propulsores incluem o Mars Curiosity, a sonda Cassini e as sondas gêmeas Voyager, que estão deixando o Sistema Solar.
- O plutônio novo é muito importante para nós - disse Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária da Nasa, durante a Conferência de Ciência Lunar e Planetária, em Houston.

Em parceria com a Nasa, o Departamento de Energia irradiou com nêutrons o metal netúnio-237, no Laboratório Nacional Oak Ridge, no Tennessee, por cerca de um mês e conseguiu, com isso, produzir uma pequena quantidade de plutônio. A demanda da Nasa é ter entre 1,5 kg e 2 kg de plutônio por ano.
- É apenas um teste - disse Green, acrescentando que um relatório do Departamento de Energia sobre unidades de produção e custos do programa deve estar concluído antes do fim do ano.

A NASA também vem trabalhando em um gerador mais eficiente de energia, que pode produzir quatro vezes mais energia elétrica por quilograma de plutônio-238.
Green disse que dois desses geradores estarão prontos até 2016. Ainda não foi designada para uma missão específica para os equipamentos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/eua-voltam-produzir-plutonio-para-alimentar-sondas-espaciais-7881294#ixzz2O0Yi0ewY 
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Fonte:

quarta-feira, 20 de março de 2013

IMAGEM DO ESPERMATOZÓIDE


IMAGEM DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO



PREZADOS (AS) : SEGUE UMA IMAGEM DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO, TEMA DISCUTIDO HOJE NA SALA.

ABRAÇOS, NEEMIAS.



terça-feira, 19 de março de 2013

CÂNCER X ANTENA DE CELULAR

CASOS DE CÂNCER CHEGAM A 80% PERTO DE ANTENA DE CELULAR

As pessoas que morreram da doença viviam em até 500 metros de distância.

  Foto: Divulgação



Os dados são tão alarmantes que estão sendo usados pelo Ministério Público de Meio Ambiente de todo o Brasil para tentar deixar a legislação mais rígida e proibir sua instalação em locais próximos a creches, hospitais e escolas.

Um estudo realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, mostrou que mais de 80% das pessoas que morreram de câncer moravam até 500 metros de uma antena de celular. Os dados são tão alarmantes que estão sendo usados pelo Ministério Público de Meio Ambiente de todo o Brasil para tentar deixar a legislação mais rígida e proibir sua instalação em locais próximos a creches, hospitais e escolas. O tema será debatido em congresso nacional que será realizado em Vitória, ES,  no próximo mês.

Nossa bandeira é adequar a legislação à realidade de cada município. Ninguém está disposto a abrir mão do celular, mas temos que levar a atividade de instalação de antenas, principalmente com a proximidade da Copa do Mundo, com atenção e preocupação”, explicou a promotora de Justiça de Meio Ambiente de Porto Alegre, Ana Marchesan.

A promotora será a responsável por apresentar o estudo aos outros promotores do Brasil e também falará sobre outras formas de poluição, como luminosa e visual. Ela contou que é preciso leis mais rígidas que estabeleçam a distância mínima entre as antenas e evite sua instalação em locais de grande concentração de pessoas. “Para preservar a saúde da população”, disse.

O estudo foi a tese de doutorado da engenheira Adilza Dode e descobriu que, das 4.924 pessoas que morreram de câncer no período do estudo, 81,37% morava próximo a antenas. Até agora, não se sabe os limites seguros da radiação à saúde e, portanto, juridicamente, segundo a promotora, o que vale é o princípio da precaução.
 A pesquisa
Câncer
Realizado em Belo Horizonte (MG), o estudo acompanhou 4.924 pessoas que morreram de câncer (de vários tipos) 
O resultado
Mais de 81,37% das pessoas que morreram de câncer moravam a até 500 metros de distância das antenas. A recomendação é não instalar antenas próximo a creches, escolas, residências e hospitais
Legislação
Concluída em 2010, a pesquisa está sendo usada por promotores que querem uma legislação mais rígida. A questão será debatida no XIII Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, que acontece em abril, aqui em Vitória.

domingo, 17 de março de 2013

ISOTOPIA, ISOBARIA E ISOTONIA




PREZADOS: ACIMA, UM RESUMO BÁSICO SOBRE A ISOTOPIA, ISOBARIA E ISOTONIA.
ABRAÇOS, NEEMIAS.

Fonte:
http://fabiosfs.blogspot.com.br/2012/03/isotopos-isobaros-e-isotonos-1-anos-do.html, acesso em 17/03/2013.

FOTO DA MATA ATLÂNTICA


Fotos de Mata Atlântica. Foto numero 3809069450. Fotografia (fotografias) da Pousada Pe na Areia (tambem conhecida como Esquina da Mentira), que fica em Boicucanga, próximo a Maresias, Litoral Norte de Sao Paulo (SP). A Pousada Pe na Areia e um dos melhores lugares para se ficar hospedado em uma praia. E uma otima hospedagem no litoral norte para quem quer curtir Maresias ou Camburi. Por ser uma das únicas pousadas pe na areia de Sao Sebastiao, e a acomodacao na praia ideal para os que procuram uma hospedagem tranquila e de frente para o mar. A Pousada Pe na Areia conta com outras praias proximas, como a praia de Juquey ou Juquei, Barra do Una, Barra do Sahy ou Sahi, praia da Baleia com a Ilha dos gatos em frente, praia de Cambury ou Camburi, praia de Maresias, praia da Pauba, praia de Toque-toque Grande, praia de Toque-toque Pequeno, Praia de Santiago, Praia Brava entre outras praias do litoral de Sao Sebastiao, tambem conhecido litoral norte de Sao Paulo. Ideal para quem gosta de estar em contato com a natureza, em plena Mata Atlantica.

PREZADOS ALUNOS E ALUNAS: AO LADO UMA FOTO DE UM PEQUENO PEDAÇO DA MATA ATLÂNTICA. OBSERVEM AO FUNDO O OCEANO ATLÂNTICO, QUE CONFORME DISCUTIDO NA SALA, DEU NOME À MATA. AO CLICAR SOBRE A FOTO, ABRE-SE UM QUADRO EXPLICATIVO CONTENDO DETALHES.

ABRAÇOS, NEEMIAS.



Fonte:
http://esquinadamentira.com.br/fotos_maresias_litoral_norte_sp/5618465246085237489/1/23/5618466017150916370/p#subnavigation,
acesso em 17/03/2012.

segunda-feira, 11 de março de 2013

NOVAS TECNOLOGIAS


Imagine poder abastecer um carro em movimento. Na próxima geração de veículos elétricos, bobinas sob o assoalho prometem carregar a bateria do veículo remotamente. A energia virá de um campo eletromagnético gerado por cabos instalados sob a estrada. Depois, com a bateria cheia, o veículo pode circular livremente por outras ruas. Atualmente, veículos elétricos online estão passando por testes de estrada em Seul, na Coréia do Sul.
Impressoras 3D já são testadas e até vendidas inclusive aqui no Brasil. A impressão 3D deve evoluir e permitir a criação – com qualidade – de estruturas sólidas a partir de um simples arquivos digitais. Potencialmente, essa novidade promete revolucionar a fabricação de muitos objetos plásticos e até metálicos, que poderão ser impressos remotamente em casa ou no escritório.

Assim como um machucado que cicatriza, uma aposta é a criação de materiais estruturais “não-vivos” capazes de se autorregenerar quando cortados, rasgados ou quebrados. Já imaginou? Materiais que se consertam sozinhos sem intervenção humana! Um dos grandes potenciais dessa tecnologia seria melhorar a segurança de materiais utilizados na construção civil, carros e até aviões.
Novas tecnologias devem viabilizar a dessalinização da água do mar a baixo custo. Se a escassez de água potável é um problema ecológico eminente em muitas partes do mundo, tirar o sal da água marinha a baixo custo ofereceria uma fonte praticamente ilimitada de água. Atualmente, isso tem um custo energético muito alto; principalmente de combustíveis fósseis. Tecnologias emergentes oferecem potencial para a dessalinização e a purificação de águas reduzindo o consumo de energia em 50% ou mais.

Hoje, muitos estudos apontam a possibilidade de usar a energia solar para transformar o dióxido de carbono em combustível para veículos. Uma das abordagens mais promissoras usa bactérias fotossintéticas geneticamente modificadas para transformar resíduos de CO2 em combustíveis líquidos ou produtos químicos de baixo custo usando sistemas conversores alimentados por energia solar.
Técnicas modernas podem acabar com a desnutrição que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Através de identificação e reprodução de proteínas naturais essenciais para o ser humano, a biotecnologia promete levar a alimentação a nível molecular, proporcionando assim aminoácidos mais solúveis e com melhor gosto, textura e características nutricionais; isso sem contar os benefícios no desenvolvimento muscular e no controle da obesidade. Gastronomia à parte, a solução parece interessante.

O crescente uso de sensores vai mudar a forma como nos relacionamos com o mundo à nossa volta; especialmente na área da Saúde. Exemplos incluem sensores que monitoram as funções corporais, como frequência cardíaca, oxigenação do sangue e nível de açúcar no sangue; que, se necessário, respondem de forma automática. Fora da medicina, sensores também podem permitir que veículos se identifiquem quando em movimento e assim reduzam drasticamente o risco de acidentes.
Depois de quase uma década de pesquisas, cientistas já trabalham com a incrível possibilidade de que produzir medicamentos dentro do próprio corpo humano. São medicamentos ao nível molecular que agem apenas em torno da célula doente ou mesmo no seu interior.

A tecnologia se baseia no uso de materiais orgânicos para criar circuitos e dispositivos eletrônicos. Esses circuitos eletrônicos orgânicos são finos, flexíveis e até transparentes. Diferente dos semicondutores a base de silício, a eletrônica orgânica pode ser impressa por processos de baixo custo, similares à impressão a jato de tinta. Um exemplo são coletores solares fotovoltaicos impressos, que custam muito menos do que as células solares de silício e podem acelerar a transição para o uso de energias renováveis.

Hoje, os reatores nucleares usam apenas 1% da energia potencial disponível no urânio; o resto vira lixo nuclear radioativo. A longo prazo, o futuro da energia atômica depende da disponibilidade de combustível – neste caso, o urânio. Uma das maiores promessas para esse problema são os reatores de quarta geração. Esses reatores convertem o urânio-238 em plutônio-239, que pode ser utilizado como combustível.
Todas essas tecnologias emergentes para 2013 representam uma visão do conselho do Fórum Econômico Mundial. Mas e você, o que acha disso tudo? Parece um futuro bastante promissor e “hi-tech”,  não é verdade? Participe, deixe sua opinião nos comentários e, no link logo abaixo do vídeo desta matéria, confira a imensa discussão que o assunto já causa em todo o mundo.


Fonte:

ALGUNS NOMES CIENTÍFICOS DE ANIMAIS

Prezados: conforme discutido em sala, seguem doze  nomes científicos abaixo. Lembrem-se da regrinha: a 1ª letra da primeira palavra (gênero) deve ser  escrita com MAIÚSCULO e a 2ª palavra, MINÚSCULO.

Abraços, Neemias.


                 
Abelha
(Apis melifera)




Arara vermelha
(Ara macao)
 




Coelho
(Orictholagus cuniculus)
 


Beija-flor
(Hylocartis cyanus)
 



Girafa
(Giraffa camelopardis)
 



Pavão
(Pavo cristatus )
 
 

Pato
(Anas Platyrhynchos )
 


Pomba
(Columba livia )
 



Tatu
(Tolipeutes matacus)
 



Tamanduá
(Mirmecofaga tridactila )
 



Touro, vaca
(Bos taurus)


 

Zebra
(Equus burchelli)
 
 
Fonte: http://www.areaseg.com/eco/nomesdeanimais.html, acesso em 11/03/2013.

IMAGEM DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO



Olá, 8°s anos da EMEF Dora: ao lado,uma das várias imagens do Sistema Reprodutor Masculino , conforme combinado hoje na sala.



Abraços, Neemias.









Fonte: http://www.google.com.br/search?q=imagens+do+sistema+reprodutor+humano&hl=pt-BR&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=qBM-UYSYEuO10QHktoCIBg&ved=0CCwQsAQ&biw=1600&bih=785#imgrc=Y9QKZEpyzfjvOM%3A%3BC-Vi5KcYkrxdpM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.esec-tondela.rcts.pt%252Fsexualidade%252Fimages%252Fmasculino_interno_fim.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.esec-tondela.rcts.pt%252Fsexualidade%252Fsistemareprodutormasculino.htm%3B233%3B283, acesso em 11/03/2013.

domingo, 10 de março de 2013

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS

A BIOLOGIA E AS “DOENÇAS INVENTADAS”

 

Por: CRISTIANE SEGATTO
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O mais completo estudo genético sobre transtornos mentais revela o que a depressão, a hiperatividade e outras doenças têm em comum.




Um dos mais completos estudos sobre a biologia dos transtornos mentais foi publicado nesta semana na revista científica The Lancet. O trabalho é resultado de um esforço internacional de 19 países, financiado em parte pelo governo americano. Os autores declararam não ter vínculos com a indústria farmacêutica ou outros conflitos de interesse.

O estudo apontou o que há em comum, do ponto de vista genético, entre cinco doenças: depressão, transtorno bipolar, autismo, esquizofrenia e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

É mais uma valorosa contribuição ao combate da ignorância e do preconceito que penalizam as famílias que convivem com doenças psiquiátricas. É também mais um claro sinal de que essas não são “doenças inventadas”.

Os cientistas analisaram o genoma completo de 33 mil portadores desses distúrbios. Eles foram comparados a 28 mil pessoas não-afetadas pelas doenças. Em quatro diferentes regiões do DNA, foram identificadas variações genéticas que aumentam o risco de desenvolvimento de qualquer um dos cinco transtornos.
“Os resultados sugerem que é possível ir além da classificação baseada nos sintomas e focar nas causas biológicas das doenças psiquiátricas”, diz Jordan Smoller, do Massachussetts General Hospital, principal autor do estudo.

Duas das quatro variantes identificadas estão envolvidas na regulação dos canais de cálcio, o que é crucial para o funcionamento adequado das células nervosas. “Eles são fundamentais ao trabalho dos neurônios”, disse à revista Time Bryan King, diretor do departamento de psiquiatria da criança e do adolescente da Universidade de Washington. “O balanço de cálcio e cloreto é crítico para a adequada atividade elétrica dos neurônios”.

Essas descobertas genéticas são um primeiro passo. Falta compreender por que um problema nos canais de cálcio pode levar ao autismo em uma pessoa e, em outra, ao transtorno bipolar. Esse conhecimento pode contribuir para que a comunidade científica repense as doenças psiquiátricas que compartilham a mesma arquitetura genética.

Uma coisa precisa ficar clara: ter essas variações não é certeza de desenvolvimento de qualquer uma dessas doenças. Posso mandar analisar o meu genoma e descobrir que herdei essas variações. E daí? O que faço com essa informação? Por enquanto, nada.

Essas variações aumentam o risco de surgimento dessas doenças, mas não representam uma sina. Segundo o que se sabe até hoje, essas são doenças provocadas por alterações genéticas, fatores bioquímicos e ambientais (estresse, ambiente hostil etc). Os genes são apenas um pedaço da história, mas um pedaço importante.
Pode não parecer grande coisa, do ponto de vista prático, mas esse estudo é relevante. É assim, de grão em grão, fazendo ciência de qualidade, que o conhecimento avança.
É assim que a ciência comprova que transtornos psiquiátricos não são “doenças inventadas”. Eles existem, de fato. Negá-los é produzir confusão, é impingir sofrimento desnecessário aos doentes e às famílias.

Existe uma profusão de diagnósticos errados? É verdade. Prescrições inadequadas, banalização do uso de drogas psiquiátricas, crença de que elas possam ser a melhor solução para acalmar crianças irrequietas, cumprir as metas da empresa ou trazer a felicidade...Tudo isso existe, é gravíssimo e precisa ser combatido.

A evolução da medicina relegou a um segundo plano a subjetividade do paciente. As soluções aparecem em forma de comprimido. Com isso, muita gente se vê desobrigada de procurar as raízes da tristeza, do mal-estar, do desajuste.

Muita gente (em especial as crianças e os adolescentes) têm recebido medicamentos psiquiátricos, quando, na verdade, têm um problema psicológico – ou nem isso.

Por outro lado, estudos genéticos como o publicado nesta semana, o avanço do conhecimento sobre a química do cérebro e novas ferramentas de diagnóstico por imagem permitem detectar transtornos psiquiátricos genuínos em pessoas que antes poderiam passar a vida inteira sofrendo e sem receber a devida atenção. 

O que faz a diferença é a qualidade do diagnóstico. Se for correto, salva vidas. Se for errado, as destrói.

Por que, então, é tão difícil fazer um bom diagnóstico?

A Organização Mundial da Saúde reconhece a existência de todos os transtornos mentais citados neste texto. Nenhum deles é “doença inventada”. Para identificá-los, a maioria dos médicos se baseia num manual preparado pela Associação Americana de Psiquiatria, chamado DSM-IV. Ele lista os sintomas de todas as enfermidades psiquiátricas existentes.

O objetivo desse manual é padronizar os critérios entre os profissionais, mas essa não é uma ferramenta perfeita. O ponto central do bom diagnóstico é a história do paciente. O médico precisa saber ouvir, ter tempo – tudo o que é impossível fazer numa consulta de dez minutos.

Tudo seria mais fácil se fosse possível detectar um transtorno com um exame preciso como o de glicemia, que detecta diabetes. Infelizmente, isso não é possível. Infelizmente, a vida é mais complicada. Mas acreditar na existência de “doenças inventadas” não melhora a realidade.

Se pudesse, a indústria farmacêutica criaria uma doença por dia. Se pudesse, adotaria estratégias de vendas ainda mais nocivas e agressivas do que as praticadas hoje. Tudo isso precisa ser conhecido. Todos os abusos precisam ser denunciados.

No entanto, não me parece que as condições da humanidade tenham piorado depois que a vida moderna foi “medicalizada”. Ainda prefiro viver num mundo que dispõe de penicilina, vacinas, analgésicos, quimioterápicos... E também de drogas psiquiátricas para quem precisa.

E você? O que achou desse estudo? Transtornos mentais são “doenças inventadas”? Conhece alguém que usa drogas psiquiátricas? Conte pra gente. Queremos ouvir sua história.


CRISTIANE SEGATTO Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 17 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais e internacionais de jornalismo. Entre em contato: 

Twitter: @crissegatto

(Cristiane Segatto escreve às sextas-feiras)

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