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O FILHOTE

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

domingo, 28 de agosto de 2011

Trabalhos Escolares 2011

Abaixo, em vermelho, link com  vídeo retratando trabalhos realizados pelos alunos da EMEF Dora Arnizaut Silvares, São Mateus, ES.

Filmagem e Edição do professor Marcos, Artes Visuais.


                               Agosto/2011.





Projeto 2011

Animação: robô no solo de Marte


Esta animação mostra os principais eventos da missão Curiosity, da NASA. A referida missão será lançada no final de 2011 com previsão da chegada do robô no solo do planeta Marte em agosto de 2012.



A próxima geração de naves espaciais - VEJA

A próxima geração de naves espaciais - VEJA

Água como geradora de conflitos

FALTA D'ÁGUA DOBRA RISCO DE GUERRA CIVIL, DIZ ESTUDO.

Explosão demográfica, urbanização desordenada e mau gerenciamento fazem da competição pela água o estopim de centenas de conflitos.

Milícia em Cartum, capital do Sudão: pesquisa relaciona eclosão e recrudescimento da guerra civil à escassez de água causada pelo El Niño (Ashraf Shazly/AFP)
Uma das primeiras guerras da história foi travada por causa de água, há 4.500 anos, entre duas cidades-estado à margem do rio Eufrates, região onde fica o atual Iraque. De lá para cá, a quantidade de água potável disponível no planeta não mudou, mas a explosão demográfica, a urbanização desordenada e o mau gerenciamento de um recurso insubstituível fizeram do acesso à água uma competição cada vez mais agressiva - e o estopim de centenas de conflitos.

Um estudo publicado na revista Nature pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostra a relação entre a escassez de água e guerra. Analisando o fenômeno El Niño, que em ciclos de três a sete anos provoca aumento na temperatura e diminuição no volume de chuvas, os pesquisadores descobriram que, nos 90 países tropicais afetados pelo fenômeno climático entre 1950 e 2004, o risco de uma guerra civil dobrou, passando de 3% para 6%. "Claro que, sozinha, a falta de água não causa as guerras. Há fatores sociais, políticos e econômicos que devem ser levados em conta", diz Mark Cane, cientista especializado em clima da Columbia. "Mas onde há tensões latentes, o clima pode ser a fagulha que faltava."

Os países pobres são os mais atingidos. A rica Austrália sofre com o El Niño, mas a chance de haver uma guerra civil é nula. Em compensação, a guerra civil que matou mais de duas milhões de pessoas no Sudão floresceu em 1963, ano que o El Niño provocou severas secas, e recrudesceu em 1976, 1983 e novamente este ano, períodos em que o país, agora dividido entre Norte e Sul, foi de novo afetado pelo fenômeno.

“As guerras do século 21 serão travadas por causa da água”, disse Ismail Serageldin, do Banco Mundial, em depoimento ao escritor Alex Prud'homme, autor do livro The Ripple Effect, um alentado estudo sobre os desafios relacionados à água, do esgotamento de aquíferos à contaminação da água tratada nas grandes cidades. As chances de Seralgedin estar certo são grandes. Em 2000, 1,2 bilhão de pessoas não tinham água tratada para beber. Até 2025, serão 3,4 bilhões. Segundo relatório da ONU apresentado em Estocolmo, na Suécia, durante a Semana Mundial da Água, bastaria 0,16% do PIB mundial - o equivalente a 198 bilhões de dólares por ano - para o abastecimento regular de meio bilhão de pessoas, contingente hoje vulnerável a doenças e mesmo à morte por falta de água potável. Caso a questão continue ignorada, até 2030 a demanda de água superará a oferta em 40%.


"Guerras do século 21 serão travadas por causa de água."

O novo petróleo - Foi de olho na crescente competição pela água que o empresário T. Boone Pickens, dono de uma imensa quantidade de terra situada sobre o maior aquífero da América do Norte, no Texas, resolveu abastecer Dallas e sua região metropolitana com a água de sua fazenda (no Texas, a lei que gere os recursos hídricos determina que somente a água localizada na superfície é propriedade do estado; o que está abaixo pertence ao dono do terreno).
O projeto previa um investimento de 1,5 bilhão de dólares para a construção de uma tubulação que levasse a água até Dallas. Entusiasmado com o projeto, o bilionário T. Boone afirmou que a era do hidrocarboneto havia passado. "A água é o novo petróleo", exclamou. Em 2008, o projeto foi suspenso pelo alto custo da tubulação, mas este ano Pickens fechou um acordo vendendo o direito sobre as águas por 103 milhões de dólares.



"A água é o novo petróleo."

Distante e cara  -  “A água vai ficar cada vez mais cara”, diz João Lotufo, diretor da Agência Nacional de Águas. “A tendência é buscar água cada vez mais longe, o que vai demandar mais recursos para atender uma população crescente.”

Assim como Dallas, São Paulo 'importa' mais da metade da água que consome de outras cidades e até mesmo de outros estados. A cidade consome a água de 17 mananciais diferentes e vai precisar de outro até 2015 para garantir o abastecimendo da população. “Em maior ou menor grau, isso vai acontecer com todas as regiões metropolitanas do país”, prevê Lotufo.

Dos 5.565 municípios brasileiros, 55% precisam de investimentos para aumentar a oferta de água. Em investimentos, isso significa que são necessários 22 bilhões de reais até 2015. Mesmo assim, Lotufo considera impossível faltar água para o abastecimento humano. “O que há é uma competição de usos – industrial, agrícola, doméstico – que desequilibre a oferta. Mas isso só vai acontecer se não houver gestão.” 

Fonte:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MAIS ÁGUA NO AMAZONAS

Cientistas descobrem rio de 6 mil km que corre debaixo do Amazonas

Essas águas subterrâneas correm cerca de 4 mil metros de profundidade em um curso similar ao do Amazonas e têm uma vazão média calculada em cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo.


Cientistas brasileiros descobriram a existência de um rio subterrâneo de cerca de 6 mil quilômetros de extensão, que corre por baixo do rio Amazonas a uma profundidade de 4 mil metros, informou nesta quinta-feira o jornal "O Estado de S.Paulo".

A descoberta foi possível graças às pesquisas feitas em 241 poços que a Petrobras perfurou na região amazônica entre os anos 1970 e 1980 em busca de hidrocarbonetos, indica o estudo publicado pelo jornal, que foi realizado pelo departamento de Geofísica do Observatório Nacional.


Essas águas subterrâneas correm cerca de 4 mil metros de profundidade em um curso similar ao do Amazonas e têm uma vazão média calculada em cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo.

Esta vazão representa apenas 3% do que se calcula para o rio Amazonas, que tem suas nascentes na floresta peruana, desemboca no oceano Atlântico no extremo norte do Brasil e é considerado o rio mais longo do mundo, com uma extensão de 6,8 mil quilômetros.

Os pesquisadores decidiram batizar o rio subterrâneo de Hamza, em homenagem ao cientista de origem indiana Valiya Mannathal Hamza, que estuda a região há mais de 40 anos.

Fonte:

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AULA: INVERTEBRADOS I

Prezados alunos: conforme o combinado, segue abaixo um link com aula ilustrativa sobre alguns grupos de Invertebrados. É so clicar:




OS INVERTEBRADOS I

Estimativa de espécies no Planeta Terra

Planeta tem 8,7 milhões de espécies conhecidas, aponta levantamento

O mundo possui 8,7 milhões de espécies vivas - com 6,5 milhões delas vivendo na terra e 2,2 milhões na água - segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira. A contagem exclui animais procariontes - que possuem células sem membrana para cercar o núcleo, local onde se encontra os cromossomos - como bactérias e vírus. Os dados do "censo" foram foram publicados na revista de livre acesso PLoS Biology.

Mas o número está longe de ser definitivo. Os mesmos cientistas que fizeram a contagem acreditam que ainda existem 91% espécies aquáticas e 86% terrestres a serem descobertas, descritas e catalogadas. Há também uma "margem de erro" na contagem atual: podem existir 1,3 milhão de espécies a mais ou a menos.

Os dados foram reunidos pela equipe do Censo da Vida Marinha, responsável por divulgar em 2010 um mapa da distribuição das espécies em 25 áreas do mundo. Coordenados por Camilo Mora, cientista da Universidade do Havaí, os censores afirmam ter o número mais preciso já obtido por taxonomistas
Importância - Até então, a estimativa das espécies conhecidas na Terra era baseada na opinião de cientistas, o que tornava o número total de espécies um mero chute, já que as estimativas variavam de 3 milhões até 100 milhões de seres vivos.

Para a equipe de Camilo Mora, a humanidade se esforça para preservar os animais, mas não faz ideia exatamente sobre quantas espécies existem. "Se nós não soubéssemos - mesmo a ordem de grandeza (1 milhão, 10 milhões, 100 milhões) - dos habitantes de uma nação, como iríamos planejar o futuro de um país?", explica o cientista.

A incerteza se reflete até mesmo em trabalhos minuciosos como da União Internacional para a Conservação da Natureza, que fez um trabalho para conhecer as espécies conhecidas e listar as ameaçadas.
Conhecida como Lista Vermelha, a relação indica a existência de 59.508 espécies monitoradas, 19.625 delas em perigo de extinção. Isso significa que apenas 1% dos seres vivos conhecidos recebe algum tipo de controle de uma das principais instituições do ramo.

O nome e a classificação de uma espécie ainda segue o esquema definido pelo taxonomista sueco Carolus Linnaeus (Carlos Lineu em português) há 253 anos (1758). A taxonomia de Lineu - com dois nomes em latim para descrever a espécie, escritos em itálico - serviu para identificar, até agora, 1,25 milhão de espécie. Dessas, um milhão são terrestres e 250 mil são aquáticas.

Outras 700 mil espécies já teriam sido descobertas, mas a descrição e a classificação ainda não chegaram aos bancos de dados principais no mundo.
Para resolver o problema usando as técnicas atuais, seriam necessários 300 mil taxonomistas, trabalhando durante 1,2 mil anos e gastando um total de US$ 364 bilhões. Mas o desenvolvimento de técnicas de pesquisa com o DNA dos animais já começou a reduzir os custos para identificar os seres vivos.

Camilo Mora destaca que o conhecimento das espécies é vital para entender os processos ecológicos e evolutivos e tentar garantir a sobrevivência da diversidade das espécies. Ele destaca que muitos seres vivos nascem, vivem, geram descendentes, morrem e são extintos sem que os humanos sequer os conheçam. (Fonte: Globo Natureza)
Data da notícia: 24/08/2011 - 00:03:42
Última modificação: 23/08/2011 - 21:33:54


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Data da exportação: 24/08/2011 - 09:39:23

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bom texto sobre as Florestas Brasileiras

FLORESTA, PARA QUE FLORESTA?

Um repórter anda pelas – ruas- -de São Paulo com microfone em punho. Para um transeunte qualquer, um moço apressado, de gravata e com o notebook nas costas, e lança a pergunta: “Você sabe em que bioma você vive?” A resposta tem uma lógica cristalina: “Na cidade”. Como ele. Milhões de pessoas que vivem em São Paulo não sabem que a região onde a cidade fincou suas raízes é, na verdade, um pedaço do bioma da Mata Atlântica.

Da grande floresta encontrada pelos descobridores em 1500, e que cobria 15% do território brasileiro, com mais de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, restaram apenas 102 mil quilômetros quadrados, ou cerca de 7% da área original. Assim como a Mata Atlântica foi quase toda arrancada da paisagem, outros biomas brasileiros também estão em risco pelo avanço da ocupação humana. É por isso que o País precisa de um Código Florestal, um conjunto de leis que garanta a preservação de áreas florestais e de biomas importantes para garantir a qualidade ambiental não apenas nas áreas rurais, mas também nas cidades, que de tão cinzentas e poluídas já dão a impressão de ser um corpo estranho, deslocado da natureza.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, no século XVI, seu principal interesse foi explorar uma árvore especial, de cujo caule sai uma seiva de cor rubra e que era usada para tingir a roupagem dos cardeais.

Histórico das Leis

O pau-brasil foi o primeiro eixo de exploração econômica das florestas. Durante três séculos ele foi
superexplorado e quase chegou à extinção nas matas costeiras. Este cenário levou à criação da primeira legislação para coibir o uso abusivo dos recursos florestais. Em 30 de janeiro de 1802, foi baixado o Alvará de Regimento das Minas e Estabelecimentos Metálicos, o qual exigia ordem escrita da Administração das Matas e Bosques para a venda de madeiras e lenhas por particulares, ou para se fazer queimadas. Em 1825 uma nova lei passou a exigir licenças para o corte do pau-brasil, de perobas e de tapinhoãs, dando ênfase a madeiras utilizadas na construção. E, de 1843 a 1858, foram criadas leis relacionando as espécies florestais que não poderiam ser exploradas sem consentimento do Estado, neste caso a Coroa Brasileira. Nasce, então, o termo “madeira de lei” para as espécies florestais mais nobres do Brasil.

Uma tentativa de consolidar as leis, normas e costumes relacionados às florestas foi feita em 1934, ainda durante o Estado Novo, quando foi aprovado o Decreto n.º 23.793, já conhecido como Código Florestal, que a história conta que não deu muito certo e entrou para os rol das “leis que não pegaram” no Brasil. Em 1965, já na vigência de uma nova ditadura no País, foi montado um Novo Código Florestal, que explicitava o valor intrínseco das florestas e vegetações nativas, não importando seu valor comercial. Durante mais de quatro décadas essas foram as leis que definiram a relação entre o setor produtivo do agronegócio e as fronteiras florestais.Este Novo Código foi além de tratar de espécies florestais: definiu o território da Amazônia Legal: “…estados do Acre, Pará, Roraima,Rondônia, Amapá e Mato Grosso e regiões ao norte do paralelo 13º S, dos estados do Tocantins e de Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do estado do Maranhão”.

Esta foi, também, a legislação que, a partir da década de 1980, passou por importantes ajustes. De 1981 é a legislação que regulamentou as Áreas de Preservação Ambiental (APA), classificada para o uso direto dos recursos naturais, assim como as florestas nacionais, reservas extrativistas e as reservas de fauna, onde são permitidas a ocupação e exploração dos recursos naturais. Em 1989 foi finalmente qualificada a legislação sobre Área de Preservação Permanente (APP) – áreas de topo de morro e encostas com mais de 45 graus de inclinação, assim como as áreas de matas ciliares de rios, nascentes, lagos e outros cursos d’água – já presente no Código de 1965, mas que ainda carecia de regulamentação. E a partir de 1998 foi regulamentada a Reserva Legal, que estabelece uma área em cada propriedade rural que deve ser preservada e seu desmatamento é considerado crime. Juntamente com o capítulo de Meio Ambiente da Constituição de 1988, essas leis se tornaram as principais garantias de preservação de biodiversidade florestal no País.                              

Mudar, para que mudar?
As alterações ocorridas na legislação florestal nas últimas décadas são o principal alvo das críticas feitas pelos representantes do agronegócio em relação ao Código. Praticamente sempre existiram tensões entre ruralistas e ambientalistas a favor ou contra mudanças. No entanto, esse debate se acirrou a partir de 2009, quando a Câmara Federal passou a trabalhar sobre o assunto e indicou o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) para ser relator da Comissão Especial sobre o tema. Nacionalista, Rebelo alegou em seu relatório, entregue aos deputados em junho de 2010, que há “pressões de entidades ambientalistas estrangeiras para impedir o desenvolvimento do Brasil em contraposição à expansão da agricultura e da infraestrutura do País”.

Rebelo alertou para a necessidade de ponderar sobre os interesses envolvidos na manutenção da atual legislação, que segundo seu relatório, “preserva mais os interesses econômicos de estrangeiros do que do Brasil”, e cita o exemplo da proibição da exportação de produtos florestais e ambientais, que segundo ele poderiam gerar riquezas ao País, mas que estão sendo embargados para a geração de renda no exterior por sua substituição por insumos estrangeiros. Já boa parte dos ambientalistas brasileiros critica a voracidade com que empresários do agronegócio avançam sobre as florestas para a implantação de pecuária e lavoura. “Hoje são 200 milhões de bois no Brasil e 40% disso está na Amazônia. Em 20 anos, 75% de um rebanho estimado em 300 milhões estará naquela região”, diz João Meirelles, pesquisador do Instituto Peabiru e especialista em desenvolvimento da Amazônia.

A proposta defendida por Rebelo prevê a flexibilização das regras de preservação a partir de análises de cada propriedade e do tipo de ocupação consolidada. Essas análises deveriam contemplar a viabilidade econômica, ou não, para a recomposição das áreas de reservas obrigatórias, dando espaço para o não cumprimento da atual legislação. Para as Áreas de Preservação Permanente, Rebelo sugere que as restrições de uso sejam mantidas de acordo com o regime atual, salvo aquelas de atividade consolidada, que serão alteradas após o Zoneamento Ecológico-Econômico promovido na esfera de cada estado, obedecidas as exigências de estudos técnicos específicos.

Um dos grandes embates foi a definição dos limites para a preservação de matas ciliares às margens de rios, lagos e outros cursos d’água. Inicialmente propunha-se a redução de 30 metros de largura para essas matas, para 10 metros ou menos. No final esta metragem foi ampliada na proposta de novo Código Florestal, oscilando, dependendo da largura dos rios, de 15 a 30 metros.  “A alteração pretende reduzir o prejuízo aos pequenos proprietários em cujos lotes há presença de cursos d’água de pequena largura”, argumenta Aldo Rebelo.

A disputa por um novo Código Florestal tem nas organizações da sociedade civil alguns bastiões contra a flexibilização excessiva das regras. Do lado dos ruralistas, a senadora Katia Abreu (DEM-TO) tornou-se a voz em defesa da expansão do agronegócio. Para ela, o Brasil não pode limitar sua produção agrícola sob pena de não conseguir oferecer alimentos na quantidade necessária à sua população. Argumento considerado falso por outros especialistas.

O economista polonês Ignacy Sachs, que estuda o desenvolvimento da América Latina, diz que o Brasil pode ser uma “potência da bioeconomia” sem desmatar mais. Ele defende um zoneamento econômico-ecológico de forma a destinar produtivamente os milhares de hectares já desmatados e hoje abandonados. “O Brasil é um dos países- mais propícios à produção de biomassas. Isso tem de ser aproveitado como uma vantagem competitiva e não como desculpa para a destruição da biodiversidade que possibilita esse potencial”, diz Sachs.

Ainda em agosto de 2010, antes, portanto, das eleições, durante o lançamento do Movimento Empresarial pela Proteção e Uso Sustentável da Biodiversidade, em São Paulo, a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, disse que pretendia elaborar uma nova proposta de alteração do Código Florestal. A ministra acredita que há radicalizações dos dois lados, tanto dos ruralistas como dos ambientalistas, e que é preciso buscar um meio termo, conciliar os interesses da sociedade e, também, viabilizar as metas defendidas pelo Brasil nas conferências de Copenhague (Dinamarca), onde ficaram estabelecidos os limites de emissão de gases estufa, e de Nagoya (Japão), onde foram acordados compromissos em relação à preservação da biodiversidade.

No momento em que o Brasil ganha uma nova legislação florestal, o importante é que as disputas se encerrem com compromissos claros por parte de ruralistas, governo e ambientalistas de que o novo Código Florestal seja cumprido.

Fonte:


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Corrente Termoalina: diminuição de temperatura

Nova corrente marítima poderá mudar características do clima no Hemisfério Norte.

Corrente é importante para a circulação de água que chega ao norte do planeta

Uma equipe internacional de pesquisadores confirmou a presença de um sistema profundo de circulação oceânica que pode influenciar significativamente no clima da Terra. A corrente, situada próxima a Islândia e chamada Jato Norte Islandês (NIJ, na sigla em inglês), tem um papel importante na circulação termoalina, o movimento global de águas pelas diferenças de temperatura e salinidade. O trabalho foi publicado no periódico Nature Geoscience.

O clima do planeta está ligado à circulação das águas dos oceanos. A circulação termoalina transporta a água quente para as latitudes mais altas e isso esquenta o ar no Hemisfério Norte. Em seguida a água esfria, afunda e retorna ao equador em grande profundidade. Como um grande rio que recebe afluentes, a circulação termoalina também recebe correntes menores que se iniciam em outras regiões. A NIJ, por exemplo, se inicia na região da Islândia.

A descoberta da NIJ, afirmam os pesquisadores, tem ramificações importantes no impacto da circulação das águas no clima. Isso porque pesquisadores do mundo todo acreditam que a corrente termoalina está diminuindo de velocidade por causa do aumento de temperatura global.

A grande quantidade de água proveniente de gelo derretido e outros fenômenos climáticos estão chegando ao norte do Atlântico Norte. Lá, essa água congela, não afunda e diminui a quantidade de água quente que poderia chegar ao Hemisfério Norte novamente. A longo prazo, essa série de situações pode levar a um clima mais gelado no Hemisfério Norte uma vez que a quantidade de água que poderia esquentar o ar seria menor.

Se uma grande quantidade dessa água vier da NIJ, uma corrente desconhecida até então, os cientistas precisarão repensar quão rápido a conversão de água quente em fria ocorre na corrente termoalina e se esse processo é alterado pela alta da temperatura global. Os resultados levantam perguntas sobre como a circulação mundial dos oceanos vai responder as mudanças climáticas. O próximo passo é fazer uma análise de campo para quantificar e distinguir a NIJ de outras correntes.

Fonte:

domingo, 21 de agosto de 2011

Reservatório Aquático no Universo

DESCOBERTO MAIOR RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO UNIVERSO

Duas equipes de astrônomos lideradas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, descobriram o maior e mais distante reservatório de água já detectado no universo. A água, equivalente a 140 trilhões de vezes toda a água do oceano do mundo, envolve um enorme buraco de alimentação negro, chamado quasar, a mais de 12 bilhões de anos-luz de distância.

Astrônomos já haviam detectado vapor d'água, que é um sinal importante para investigar o universo, em outras partes do universo, mas não em tanta quantidade. "É uma demonstração de que a água está por todo o universo, ainda que em tempos mais antigos", avaliou Matt Bradford, um cientista do Laboratório da Nasa, em Pasadena, Califórnia.

Quasares são objetos brilhantes e muito distantes no universo. Estão localizados nos núcleos de galáxias e são abastecidos com a energia de buracos negros. O APM 08279+5255, quasar observado nesta pesquisa, tem um buraco negro 20 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e produz energia superior à energia de trilhões de sóis.

Data da notícia: 23/07/2011 - 00:00:19
Última modificação: 22/07/2011 - 19:34:15


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Data da exportação: 24/07/2011 - 14:04:08

terça-feira, 16 de agosto de 2011

VERSÃO MUSICAL : GAROTA DE IPANEMA

Prezados: abaixo uma interessante e bela interpretação da música  GAROTA DE IPANEMA. Essa música tem a composição de  Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim) e Viní­cius de Moraes.

Nome do grupo: VOCAL BR6.
                                  
                                                 COMPONENTES:
Crismarie Hackenberg (mezzo),
Deco Fiori (tenor),
Marcelo Caldi (tenor),
André Protasio (barítono),
Simô (baixo) e
Naife Simões (Percussão Vocal)

No site: http://www.vocalbr6.com/     tem mais coisas a respeito do grupo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

'Dispositivos móveis podem revolucionar a educação'

Tablets e smartphones podem, pela primeira vez, integrar mundos dentro e fora da escola, diz professor da Faculdade de Educação da Universidade Harvard

O retorno às aulas em ao menos duas escolas paulistanas é promissor. O motivo: essas instituições passarão a adotar, de forma sistemática e programada, o tablet em sala de aula. Para Christopher Dede, professor e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade Harvard, a ferramenta é promissora. "Graças a dispositivos como tablets e smartphones, é possível, pela primeira vez, unir de maneira tão integrada o mundo dentro e fora da escola", diz o especialista. Dede, no entanto, faz ressalvas. "Os educadores pensam em tecnologia como mágica e acreditam que apenas usando o computador ou a internet coisas boas vão acontecer.

 Na educação as coisas não funcionam dessa forma", salienta. Ao adotar novos aparatos, as escolas devem estar munidas de um projeto pedagógico consistente, ou os aparelhos perdem sentido. Fazer dessas tecnologias ferramentas pedagógicas é, portanto, o grande desafio da escola do século XXI. Confira a seguir os principais trechos da entrevista que Dede concedeu a VEJA.

A tecnologia ainda é um desafio para a educação. Por quê? Os educadores pensam em tecnologia como mágica e acreditam que apenas usando o computador ou a internet coisas boas vão acontecer. O fogo é assim: você acende e já desfruta dos benefícios dele. Mas na educação as coisas não funcionam dessa maneira, não é possível obter resultado algum apenas sentando-se ao lado de um laptop ou tablet. A tecnologia precisa ser pensada como um catalisador, uma ferramenta que propicia mudanças. Essas transformações, sim, são poderosas. Ou seja, se um professor usa o tablet para aprofundar currículo, melhorar suas práticas em sala de aula e dar acesso à informação, então podemos dizer que a tecnologia foi usada de maneira efetiva e, de fato, provocou mudanças.

Podemos dizer que os professores não estão preparados para a tecnologia? Não acredito nessa hipótese. Na vida pessoal, os professores lidam com a tecnologia de forma natural: eles usam computador, celular, fazem videoconferências e, em breve, usarão o tablet. A questão é: eles sabem utilizar tudo isso em prol da educação? O que acontece é que eles ainda não sabem como inserir a educação nesse contexto digital. Eles acreditam que basta usar o celular em uma aula para que seus alunos aprendam mais.

As escolas brasileiras apenas começam a discutir o uso do tablet na sala de aula. As instituições americanas parecem mais avançadas nesse sentido. Como senhor avalia a experiência até o momento? Nos Estados Unidos, creio que o processo se deu de forma inversa da ideal. Aqui, as escolas adquiriram iPads sem ter em mente quais mudanças esses aparatos poderiam trazer para a prática pedagógica. Essa não é a maneira como as coisas devem acontecer. É preciso, em primeiro lugar, ter um propósito educacional e só depois escolher que tecnologia melhor se adequa a esse plano. O problema é que esses aparelhos têm um apelo comercial muito grande. As empresas querem vender seus produtos e, para isso, dizem que podem satisfazer todas as necessidades da escola. Mas sabemos que isso não é verdade. Não existe um único aparelho capaz de fazer tudo. Nos Estados Unidos, muita gente não pensa dessa maneira, infelizmente. E só depois percebem que compraram algo que não valia tanto assim.

É possível medir o impacto da tecnologia no desempenho acadêmico dos alunos? Existem muitas evidências de que, quando a tecnologia é usada de maneira efetiva, ou seja, quando é identificado um propósito e estruturado um projeto para atingi-lo, ela pode melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Isso porque a escola se torna mais atrativa para o aluno. Perguntar qual o efeito da tecnologia na escola é o mesmo que perguntar qual o efeito do quadro negro na sala de aula. Depende do que se escreve nele. Agora, se pesquisarmos apenas se a tecnologia tem um efeito positivo na educação, sem levar em conta em que contexto ela foi inserida, não teremos uma resposta. Quando analisamos pesquisas sobre os projetos bem realizados, que estão preocupados com as transformações que a tecnologia pode nos proporcionar, então, sim, existem muitas evidências de que a tecnologia é um ótimo investimento em termos de aprendizagem.

Alguns analistas apontam que o tablet tem poder de revolucionar a educação devido à sua portabilidade e interatividade. O senhor compartilha desse pensamento? Sim. Graças a dispositivos como tablets e smartphones, é possível, pela primeira vez, unir de maneira tão integrada o mundo dentro e fora da escola, porque os alunos terão esses aparatos sempre à mão. Então, não se trata apenas de aprender dentro da escola. O conhecimento passa a estar disponível para o aluno durante todo o dia: ele pode aprender a qualquer momento, pode tirar fotos em qualquer lugar, levá-las para a sala de aula, discuti-las com amigos, mostrá-las aos professores. É um grande passo o fato de que podemos armazenar todas esas informações em um celular ou um tablet e depois usá-las em prol da educação. Mas só sentiremos o impacto disso tudo à medida em que todos os alunos tenham acesso a esses aparelhos.

Recentemente, a Coreia do Sul anunciou que irá aposentar todos os livros escolares até 2015, fazendo do tablet uma importante ferramenta pedagógica. Como o senhor avalia essa notícia? Existem dois aspectos a serem analisados. Um deles é a migração de conteúdo impresso para o meio digital. Se este for mais barato, atualizado mais rapidamente e mais interativo, então espero ver o fenômeno da Coreia do Sul se repetir em muitos lugares do mundo. O segundo aspecto é que muitas pessoas dizem que não precisaremos mais do conteúdo dos livros impressos, porque qualquer pessoa poderá criar seu próprio conteúdo e disponibilizá-lo na internet. Em relação a esse último aspecto, sou muito mais cético.

Que conselho o senhor daria para as escolas que estão pensando em adotar o tablet na sala de aula? A coisa mais importante a se pensar é que o tablet não é a grande inovação. Ele não deve ser o foco do investimento das escolas. Eles devem se preocupar em primeiro lugar em oferecer um currículo mais atraente e práticas pedagógicas mais inovadoras. Quando isso estiver claro, será hora de pensar de que maneira elas farão isso. Repito: é preciso ter em mente um objetivo claro e só depois pensar nos meios para atingir essa meta.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/os-dispositivos-moveis-podem-revolucionar-a-educacao, acesso em 15/08/2011.

sábado, 13 de agosto de 2011

"COLAR DE ESTRELAS" no Universo

                                      LINK ABAIXO.

Imagens da NASA

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ENERGIA EÓLICA X BALEIAS


Você já ficou irritado com o barulho de alguma obra próxima da sua casa? Saiba que as baleias do Mar Báltico passam pela mesma situação. Com as restrições adotadas pela Alemanha para a produção de energia nuclear, o país passou a incentivar a construção de turbinas para a geração de energia eólica no mar. Agora, os cientistas acreditam que as baleias estão sofrendo com o barulho da construção das novas turbinas.

A audição é o sentido mais importante para as baleias. Por meio de sons elas conseguem se localizar (usando uma espécie de sonar biológico) e se comunicar com outras baleias. Sem ouvir os sons, seria impossível para elas caçar ou localizar seu bando. Para evitar que o barulho das obras afete a vida dos simpáticos animais marinhos, criaram um plano audacioso: embalar as construções subaquáticas com uma cortina de bolhas.

A ideia foi da Agência Federal para a Conservação da Natureza, e envolve tecnologia simples e barata. Canos circundariam as obras. De pequenos furos, sairiam bolhas de ar. A cortina de bolhas faria uma barreira contra o barulho da construção.

Será que funciona? Se der certo, as baleias agradecem!

Fonte:

domingo, 7 de agosto de 2011

EaD NO ESPÍRITO SANTO

LONGE DA SALA, PERTO DO DIPLOMA

No Estado, mais de 20 mil fazem faculdade à distância.

Para um grupo cada vez maior, a decisão de fazer um curso universitário não passa só pela escolha da instituição de ensino. A modalidade de educação que mais cresce no país está provando que estar longe da instituição deixou de ser empecilho para a formação acadêmica. Responsável por 14% das matrículas no ensino superior, o ensino à distância já conta com mais de 20 mil alunos só no Espírito Santo.

No país, são mais de 838 mil matrículas, segundo o Censo da Educação Superior de 2009. Por aqui, pelo menos 20 cursos de graduação, técnicos, de especialização e de pós-graduação à distância estão sendo oferecidos. E a perspectiva é de que a primeira turma de mestrado comece no próximo ano.

Surgida há pouco mais de dez anos, a modalidade chegou ao Estado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que ofereceu o curso de Pedagogia para 171 professores. Hoje, há 135 polos de ensino no Estado, sendo 62 ligados à Ufes e ao Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e 73 a instituições particulares.

"O diploma tem a mesma validade de um curso presencial. E mais de 50% das atividades continuam sendo presenciais", diz o diretor pedagógico do Núcleo de Educação Aberta e à Distância da Ufes (Ne@ad), Julio Ferreira Filho.

A diferença, segundo ele, é que o aluno pode montar seu próprio horário de estudos. Por isso, a modalidade é bem aceita entre trabalhadores que buscam especialização.

É o caso do portuário João Andrade, 26, que cursa o segundo ano Ciências Contábeis à distância, no Ne@ad. Após dois anos de Matemática presencial, ele optou pelo curso à distância. "Não precisei abrir mão do meu emprego e estudo no meu horário", diz.

João garante que a dedicação não é menor. "Pelo contrário, a pessoa tem que ter muita disciplina para não acumular matéria". Essa característica é fundamental, diz a diretora de Educação à Distância do Ifes, Yvina Pavan Baldo, destacando as chances de alunos obterem uma boa colocação no mercado de trabalho.

30,4% de aumento - É o quanto cresceu o número de cursos de graduação à distância entre 2008 e 2009. No mesmo período, o número de cursos presenciais aumentou apenas 12,5%.

A modalidade

Público
No Estado, a Ufes e o Ifes oferecem cursos à distância

Privado
Faculdades particulares de outros Estados também possuem polos de ensino no Estado

Cursos do Ifes
Licenciatura em Informática, para formação de professores da rede pública

Cursos da Ufes (início em 2012)
Graduação
Artes Visuais, C. Biológicas, Pedagogia, Filosofia, Química, Letras Italiano, História, Música

Aperfeiçoamento
Educação para a Diversidade, Gênero e Diversidade na Escola, Formação de Mediadores para atuarem na EAD

Pós-graduação
Ciências; Formação de Mediadores em EAD; Artes Visuais; Alfabetização, Leitura e Escrita; Recursos digitais e a produção de textos escolares; Gestão em Saúde; Ens. de Ciência; Ens. de Matemática

Mestrado
Matemática (a seleção já foi realizada)

Análise
Democratização do conhecimento

A educação à distância tem deixado de ser uma tendência para se tornar uma realidade. Ela é uma ferramenta de democratização do conhecimento, pois permite o acesso à educação superior a quem mora distante dos grandes centros de ensino. Também amplia a possibilidade de escolha de quem quer fazer um curso. Hoje, é possível, por exemplo, fazer um curso de especialização em grandes universidades americanas. Infelizmente, o preconceito com a modalidade ainda não foi totalmente superado, mas, no futuro, acredito que haverá uma convergência entre as modalidades presencial e à distância"

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/08/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/926869-curso-superior-longe-da-sala-perto-do-diploma.html, acesso em 07/08/2011.


sábado, 6 de agosto de 2011

EXTINÇÃO DE ESPÉCIES

Clique no link abaixo.

Nova hipótese sobre a extinção de sps

DISFARCE COMO ESTRATÉGIA DE DEFESA

                        Mestres do disfarce

Serpentes mudam o formato de sua cabeça para evitar predadores
Na natureza, vale tudo para escapar de predadores: as estratégias de disfarce envolvem cores, cheiros, comportamentos e até forma do corpo.

Quando um animal usa uma dessas estratégias, consegue se esconder melhor ou então dizer ao predador: “cuidado comigo, eu sou perigoso!”, na esperança de que ele vá buscar outro prato para jantar.

Pesquisadores finlandeses resolveram testar um disfarce usado por algumas serpentes não venenosas. Essas espécies, quando estão em perigo, achatam sua cabeça e dão a ela uma forma triangular, semelhante à cabeça de várias espécies de serpentes peçonhentas. Será que o truque funciona?

Parece que sim. Os cientistas fizeram réplicas de serpentes com massa de modelar e colocaram-nas em um parque. Depois de um tempo, verificaram que as falsas serpentes com a cabeça estreita foram mais atacadas por predadores do que as réplicas com cabeça triangular.
Fonte:

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PÁSSAROS RETORNAM À NATUREZA

Mais de 200 pássaros vão ser reintroduzidos à natureza nesta sexta feira (5) na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Mata da Serra, à partir das 9h, localizada no Município de Vargem Alta. A área é considerada apropriada pelo Ibama para a soltura de animais. Entre as espécies de pássaros estão o azulão e o catatau, ambas ameaçadas de extinção.

Nessa soltura, os Analistas do Núcleo de Fauna do Ibama irão realizar uma comparação entre os dois métodos soltura utilizados pelo Instituto, um grupo de pássaros está no local dentro de viveiro se ambientando e outro grupo será reintroduzido no momento em que chegar à reserva.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

EXPLORAÇÃO ESPACIAL

Molécula de oxigênio é encontrada pela 1.ª  vez no espaço

Astrônomos detectam substância no gelo que cobre pequenas partículas da Nebulosa de Órion, berçário de estrelas a 1.300 anos-luz da Terra

Pela primeira vez, astrônomos observaram a existência de moléculas de oxigênio no espaço. A descoberta foi feita pelo observatório espacial Herschel, da agência europeia (ESA), com contribuição da americana (Nasa), e descrita em artigo publicado no periódico Astrophysical Journal.

É comum encontrar átomos de oxigênio no espaço, especialmente em volta de grandes estrelas, mas o gás oxigênio - uma molécula formada por dois átomos do elemento químico - nunca havia sido detectado. Para reconhecê-lo, os cientistas do Jet Propulsion Laboratory, da Nasa, analisaram o comprimento de onda de substâncias presentes na Nebulosa de Órion, o berçário de estrelas mais próximo da Terra, a mais de 1.300 anos-luz de distância.

Os astrônomos encontraram então uma espécie de assinatura típica das moléculas de oxigênio. A técnica utilizada pelos cientistas poderá servir para identificar outras regiões no universo ricas em gás oxigênio.

As moléculas de oxigênio foram detectadas presas ao gelo que envolve pequenas partículas espaciais. Os especialistas acreditam que as moléculas tenham se formado depois que a luz das estrelas aqueceu as partículas, liberando água e oxigênio no processo.

O oxigênio é o terceiro elemento mais abundante no universo. Os cientistas acreditam que sua forma molecular seja comum no espaço - da atmosfera terrestre, ela representa cerca de 20%. O próximo passo dos cientistas será procurar pelas moléculas de oxigênio em outras regiões onde estrelas são formadas.

Fonte:

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