LOGAN

LOGAN
O FILHOTE

sábado, 3 de setembro de 2011

Mudando o enfoque do blog: VOTO DISTRITAL

Prezados: não sou político e nem pretendo ser. Apoio integralmente a DEMOCRACIA e por isso entendo que ela precisa ser constantemente melhorada. Segue abaixo dois textos. O primeiro deles é meu. O outro, cito a fonte no final. Raramente tratarei de assuntos políticos aqui. Esse blog não tem esse viés, até porque não sou especialista no assunto, apenas um curioso. Abaixo, os textos (Neemias).





VOTO DISTRITAL: MELHOR PARA A DEMOCRACIA.

Abaixo segue um pequeno texto com três motivos que entendo ser de grande importância para ajudar a mudar o quadro político brasileiro através do VOTO DISTRITAL. A eleição de representantes do povo via voto distrital, não resolverá todos os problemas políticos de nosso país, porém é um passo eficiente no que concerne em dar maior equidade ao pleito político. Se você se convencer que isso é importante para a reforma política assine a petição eletrônica do voto distrital. Esta petição será apresentada ao Congresso Nacional, tão logo contar com 1 milhão de assinaturas on line. O VOTO DISTRITAL muda completamente o modelo de votação vigente em nosso país. Eu já assinei. Segue o endereço eletrônico: http://www.euvotodistrital.org.br/ . Neste endereço você encontra mais informações sobre essa modalidade de votação.
Por: Neemias.

TEXTO

1. Quem elege fiscaliza

No ano passado, uma pesquisa encomendada pelo Tribunal Superior Elei¬toral mostrou que, um mês depois da eleição. 22% dos brasileiros não faziam idéia do nome do candidato em que haviam votado para deputado federal. É um ciclo vicioso: o eleitor não se sente representado por nenhum parlamentar, por isso se esquece do nome dos políticos e, assim, abre mão do direito de fiscalizá-los. No sistema distrital, essa situação muda radicalmente, já que cada distrito passa a ter apenas um representante. Lembrar seu nome poderá ser tão automático quanto lem¬brar quem é o prefeito da cidade. Com isso, a fiscalização popular sobre os parlamentares começará, enfim, a funcionar. Cada deputado terá sobre ele os olhos de todo um distrito. O que ele fizer em Brasília terá grande repercussão em sua base - para o bem ou para o mal. “Com o voto distrital, os eleitores se sentem mais motivados para acompanhar a atuação do seu parlamentar, cobrar as suas promessas e pressioná-lo. O modelo reforça a percepção dos eleitores de que estão sendo de fato representados. Na democracia, isso não e’ pouca coisa”, diz o cientista político José Álvaro Moisés, da Universidade de São Paulo.

2. Acaba o efeito Tiririca
A eleição de 2010 escancarou um dos maiores absurdos do sistema eleitoral brasileiro. Das 513 cadeiras da Câmara, apenas 36 foram ocupadas por políticos que chegaram lá com os próprios votos. Os outros 477 eleitos - 93% do total -            conseguiram o mandato graças a votos dados a outros políticos ou às suas legendas. Isso ocorre por causa da obtusa regra do quociente eleitoral. Ela estabelece que as cadeiras do Parlamento sejam divididas entre as siglas, e não entre os indivíduos mais votados. Por isso, um candidato pode perder a vaga para um concorrente que teve votação menor, dependendo do partido em que está. É uma confusão que desorienta o eleitor e faz com que os votos dados a um político sejam usados para eleger outro. Para tirarem vantagem dessa distorção, os partidos buscam lançar os chamados puxadores de votos - candidatos de escassas credenciais e farto apelo popular, como o palhaço Tiririca. Na última eleição, ele teve 1,3 milhão de votos em São Paulo. Garantiu a própria eleição e a de mais três “caronistas” que estavam em sua coligação. Com a adoção do voto distrital, essa farra acaba. Para se eleger deputado, o político terá de vencer a disputa no seu distrito sozinho, sem apelar para puxadores de votos ou coligações. Os parlamentares só serão eleitos com os próprios votos.

3. As oligarquias se enfraquecem
Na maioria dos casos, essas tentativas têm como único objetivo perpetuar oligarquias. Integrantes de velhos clãs sempre contam com sobrenomes poderosos e dinheiro farto para se eleger. Dessa forma, fazem campanhas portentosas e conseguem reunir votos suficientes para obter um passaporte para a Câmara. No sistema distrital, eles continuariam fazendo campanhas ricas, mas teriam de disputar voto a voto com lideranças regionais, o que tornaria suas campanhas bem mais duras. Se o sistema distrital estivesse em vigorem 2010, 28 representantes de oligarquias políticas teriam tido muito mais dificuldade para ser eleitos para a Câmara.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/, acesso em 03/09/2011.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTAGENS POPULARES

Translate

Total de visualizações de página

Seguidores