LOGAN

LOGAN
O FILHOTE

segunda-feira, 31 de março de 2014

IMAGENS: AMEBA E PARAMÉCIO

Prezados: abaixo imagens de dois  protozoários: um paramécio e uma ameba.
Neemias.


Paramécio


Ameba
                 

sexta-feira, 28 de março de 2014

ANIMAIS FLEXÍVEIS

Para ler o texto, clique no link abaixo.
Neemias.


                                                 ANIMAIS FLEXIVEIS

quarta-feira, 26 de março de 2014

FUTURO: FIM DOS FIOS ELÉTRICOS

TECNOLOGIA PROMETE ACABAR COM OS FIOS DE ELETRICIDADE EM CASA

Imagine não ser obrigado a ficar parado junto à tomada esperando o celular carregar enquanto conversa com alguém, ou ter a liberdade de levar seu abajur a qualquer canto da casa sem se preocupar com a tomada. É o propõe a startup WiTricity, criadora de uma tecnologia capaz de garantir esse tipo de facilidade.

O produto em questão desenvolve um campo magnético no ambiente, espalhando a eletricidade que está ligada a uma fonte ressonadora: uma bobina de fio elétrico.

Quando outra bobina é colocada próxima àquela, cria-se o campo magnético e os aparelhos eletrônicos que entrarem nesse espaço passam a ser alimentados. Não há riscos às pessoas porque o campo é o mesmo utilizado por roteadores Wi-Fi.

Seria possível usar a tecnologia em celulares, laptops, tablets, controles de televisão (e na própria TV) e uma série de outras coisas comuns, como lâmpadas. Para isso, basta anexar uma bobina às baterias.

Outra possibilidade está nos carros, que podem ser carregados dessa forma. Indo mais longe, dá para construir uma estrada cheia de ressonadores e assim os carros elétricos sequer precisariam de baterias, pois seriam alimentados conforme trafegam.


sábado, 22 de março de 2014

EXTINÇÃO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS

Prezados: o tempo estimado para acabar  os elementos químicos citados no texto abaixo parecem estar confusos. Mas, é certo que estamos consumindo uma grande quantidade de elementos sendo lógico pensar que eles não consigam ser repostos  na natureza com a mesma velocidade que são consumidos atualmente. Isso pode indicar que num futuro poderá haver escassez desses elementos para atender as necessidades humanas. O texto não informa o que significa n/d. Intuo que seja "não divulgado".
Neemias.


A próxima grande extinção

Estamos acabando com os minérios da Terra. E isso vai inviabilizar várias tecnologias que você usa no dia-a-dia

Enquanto todo mundo se preocupa com o desmatamento e a extinção das espécies, outra catástrofe ecológica se aproxima sem que ninguém perceba. Estamos acabando com os minerais da Terra. E isso pode abrir uma crise tecnológica: várias invenções, das mais fúteis às mais essenciais, poderão deixar de existir. Quer um exemplo? As reservas mundiais de lítio parecem gigantescas - 14 milhões de toneladas, que dão para mais de 100 anos no ritmo atual de consumo. Só que cada carro elétrico, grande esperança para reduzir o aquecimento global, usa pelo menos 8 quilos de lítio. E o mundo produz, a cada ano, 71 milhões de carros. Se todos fossem elétricos, todo o lítio do mundo seria consumido em apenas 12 anos - e não sobraria nada para fazer as baterias usadas em laptops, câmeras e outros aparelhos. Até que a humanidade colonize outros planetas ou aprenda a sintetizar matéria, a saída é uma só: consumir menos e reciclar mais.

Em quanto tempo vai acabar
Veja em quanto tempo se esgotarão as reservas mundiais, levando em conta o consumo previsto a partir da próxima década - e o que deixará de existir por causa disso.

Tantálio
20 anos
É usado em: Lentes de câmera
Consumo per capita: 180 g
Quanto reciclamos hoje: 20%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 116 anos

Chumbo
8 anos
É usado em: pilhas
Consumo per capita: 410 kg
Quanto reciclamos hoje: 72%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 42 anos

Prata
9 anos
É usado em: Placas eletrônicas
Consumo per capita: 1,6 kg
Quanto reciclamos hoje: 16%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 29 anos

Antimônio
13 anos
É usado em: Controles remotos
Consumo per capita: 7 kg
Quanto reciclamos hoje: n/d
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 36 anos

Ouro
36 anos
É usado em: Microchips
Consumo per capita: 48 g
Quanto reciclamos hoje: 43%
Se limitassemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 45 anos

Urânio
20 anos
É usado em: usinas nucleares
Consumo per capita: 6 kg
Quanto reciclamos hoje: n/d
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 59 anos

Níquel
57 anos
É usado em: Celulares
Consumo per capita: 58 kg
Quanto reciclamos hoje: 35%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 90 anos

Platina
42 anos
É usado em: Carros
Consumo per capita: 45 g
Quanto reciclamos hoje: n/d
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 360 anos

Índio
4 anos
É usado em: Televisores LCD
Consumo per capita: 32 g
Quanto reciclamos hoje: 0%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 13 anos

Cobre

20 anos
É usado em: Fios e cabos
Consumo per capita: 630 kg
Quanto reciclamos hoje: 31%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 61 anos

Estanho
17 anos
É usado em: Joysticks
Consumo per capita: 15 kg
Quanto reciclamos hoje: 26%
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 40 anos

Lítio
46 anos
É usado em: Baterias
Consumo per capita: n/d
Quanto reciclamos hoje: n/d
Se limitássemos o consumo aos níveis atuais, ele duraria: 133 anos

Fonte:

sexta-feira, 21 de março de 2014

A COR DA CASCA DE UM OVO

DE QUE FATOR DEPENDE A COR DO OVO DA GALINHA?


A cor da casca do ovo é uma característica genética ligada à raça da galinha. As aves de plumagem branca colocam ovos brancos, enquanto as vermelhas (ou amarronzadas) põem ovos nesses tons. "A origem do pigmento não é conhecida, mas os cientistas acreditam que ele provenha de células presentes no útero, órgão em que é formada a casca", diz o médico-veterinário Ismar Araújo de Moraes, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao contrário do que muita gente pensa, a cor da casca do ovo não tem nada a ver com a alimentação que a galinha consome - a dieta da ave só influencia a coloração da gema. Do ponto de vista nutricional, não há diferença entre os ovos brancos e os vermelhos. Ambos são igualmente ricos em proteínas, vitaminas e sais minerais e contêm por volta de 220 miligramas de colesterol. A diferença de preço entre eles - os vermelhos são normalmente mais caros - é determinada pelo mercado, já que eles são mais procurados pelos consumidores, que acreditam, erradamente, que os ovos escuros têm mais vitaminas na gema.



segunda-feira, 17 de março de 2014

IMAGENS DE ONÍVOROS, FRUGÍVOROS, INSETÍVOROS, ...


Animais onívoros são os animais que se alimentam tanto de outros animais como de plantas. Normalmente são predadores, mas têm o aparelho digestivo adaptado para metabolizar diferentes tipos de alimentos. Os seres humanos, o porco, o jabuti e o lobo-guará são alguns exemplos.
 
lobo-guará

Animais Frugívoros são aqueles cuja dieta alimentar é composta principalmente de frutos, não causando prejuízo às sementes de uma planta, que são eliminadas intactas por defecação ou regurgitação. O peixe tambaqui, quando adulto se torna frugívoro. Outros exemplos: morcego e alguns pássaros.
Tambaqui

Animais insetívoros se alimentam de insetos. Tamanduá-bandeira e lagartixa.
lagartixa

Animais Hematófagos são aqueles que se alimentam de sangue. Carrapato e sangue-suga.
carrapato

sexta-feira, 14 de março de 2014

IMAGENS: TEIA E CADEIA ALIMENTAR

TEIA ALIMENTAR



03 CADEIAS ALIMENTARES

terça-feira, 11 de março de 2014

ASFALTO ECOLOGICAMENTE CORRETO

BIOASFALTO SUSTENTÁVEL É FEITO COM ÓLEO DE COZINHA USADO


É possível fabricar "asfalto verde" com as mesmas propriedades do asfalto à base de petróleo.


Usando óleo de cozinha usado, Haifang Wen, da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, demonstrou que o conceito de bioasfalto é tão promissor que ele já se prepara para colocar o projeto em prática.
"A partir de junho de 2014 vamos construir uma estrada com bioasfalto com cerca de 500 metros, disse Wen.
Além de criar uma destinação para o óleo de cozinha usado, a técnica reduz o preço da pavimentação depois que os preços do asfalto dispararam.
Atualmente, uma tonelada do piche que funciona como ligante para o asfalto já custa cerca de metade do preço de uma tonelada de gasolina.
Em vista disso, árias tentativas estão sendo feitas para substituir o petróleo por óleo vegetal no asfalto, usando borracha de pneus usados, lignina, óleo de milho e até esterco de porco.
Bioasfalto
O asfalto tradicional usa o chamado piche como cola para manter unidos a brita e a areia que formam a maior parte do pavimento - o piche representa apenas 5% da mistura final.
Depois de quatro anos "ajustando a receita", Wen está confiante que o seu "asfalto verde e sustentável" é tão bom quanto o asfalto de petróleo.
O material passou com sucesso por todos os testes de avaliação mecânica, incluindo compressão e carga, além de variações de temperatura que foram do calor intenso ao congelamento durante o inverno.
Se tudo se confirmar na estrada de testes, o pesquisador afirma que a tecnologia está pronta para ser utilizada em larga escala.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Bioasfalto sustentável é feito com óleo de cozinha usado. 10/03/2014. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bioasfalto-sustentavel-oleo-cozinha-usado. Capturado em 11/03/2014. 

domingo, 9 de março de 2014

INTELIGÊNCIA VEGETAL


A INTELIGÊNCIA DAS PLANTAS REVELADA

Pesquisas recentes mostram que as plantas têm linguagem, memória, cognição e são capazes de fazer escolhas. Ao site de VEJA, pesquisadores desvendam o mecanismo da inteligência vegetal e mostram como as plantas passaram a dividir com os animais o status de criaturas autônomas e sensíveis (trecho retirado do site).


Para continuar lendo esta reportagem, clique no link abaixo.


                            INTELIGÊNCIA VEGETAL

sexta-feira, 7 de março de 2014

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO



NOVA ESPÉCIE DE PÁSSAROS

CIENTISTAS DESCOBREM NOVA FAMÍLIA DE PÁSSAROS NA ÁSIA

Pesquisadores fizeram uma rara descoberta de uma família de aves contendo apenas uma única espécie.
Cientistas da Academia Chinesa de Ciências e da Universidade de Ciências Agrícolas de Uppsala, na Suécia, investigando as famílias contidas no grupo Passerida de aves, identificou dez ramos distintos dentro da ''árvore da vida'' dos animais.
A análise também revelou que o pássaro listado não tem ligação com outras espécies similares e os cientistas batizaram a espécie como Elachura.
"Essa espécie é a única representante de uma das antigas ramificações dentro de um grupo maior de aves que compreende 36% das 10,5 mil espécies de pássaros existentes'', afirmou o professor Per Alstrom, da Universidade de Ciências Agrícolas de Uppsala, na Suécia.
A nova espécie, batizada de Elachura formosa, pode se encontrada do leste do Himalaia ao sudeste da China.
De acordo com o professor Alstrom, a espécie é ''extremamente arredia e difícil de observar, já que elas normalmente se esconde na vegetação densa e emaranhada das florestas de montanhas subtropicais".
''Mas, no entanto, durante a temporada de acasalamento, quando os machos cantam seu característico canto estridente, que não se assemelha ao canto de nenhum outro pássaro asiático, eles podem ser vistos empoleirados em galhos de árvores'', acrescentou.
Ele afirma que a ave havia sido ignorada anteriormente devido às suas incríveis semelhanças às carriças e carriças-tagarelas.
''A semelhança pode se dar ou por mero acaso ou por evolução convergente, o que pode levar a aparências semelhantes em espécies que não têm relação, mas que vivem em ambientes semelhantes. Assim, algumas carriças podem ser vizinhas da Elachura'', afirmou o especialista.
A descoberta dos biólogos foi feita após eles terem analisado as diferenças moleculares no DNA dos pássaros, a fim de rastrear que fatores eles haviam herdado e assim compreender a sua linha evolutiva.
Esse método foi usado amplamente nos últimos anos e é responsável por uma série de descobertas surpreendentes, entre elas a revelação de que o falcão peregrino é um parente mais próximo do priolo do que do gavião.
''Análises moleculares têm sido fundamentais para que se possa estabelecer as relações existentes entre pássaros e elas vêm revelando relações múltiplas e totalmente inesperadas, como as que existem entre flamingos e mergulhões, entre falcões, papagaios e pardais e entre cotovias e triste-pias.
''É possível que venhamos a descobrir mais casos assim no futuro, à medida que mais e mais espécies sejam analisadas. Mas duvido que ainda existam espécies únicas a serem descobertas, como a Elachura'', comentou o professor Alstrom.


quarta-feira, 5 de março de 2014

CINCO ALIMENTOS AÇUCARADOS

CONHEÇA OS CINCO ALIMENTOS QUE "ESCONDEM" MUITO AÇÚCAR.

Nos últimos 50 anos triplicou o consumo de açúcar, que está ligado a várias doenças.

É consenso entre médicos e pacientes que a ingestão excessiva de açúcar é extremamente prejudicial para a saúde.

Porém, o que pouca gente sabe é que alimentos que aparentemente são vendidos como 'saudáveis', na verdade, contêm altas doses da matéria-prima.

Segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos e publicada em 2012, o consumo mundial do açúcar triplicou nos últimos 50 anos e está ligado a inúmeras doenças, como obesidade, diabetes e câncer.

Uma nova campanha da ONG Action on Sugar elaborou uma lista em que figuram alguns alimentos que 'escondem' grandes quantidades de açúcar.

Conheça, a seguir, cinco desses alimentos.


1.
Alimentos com 0% de gordura

Não possuem, necessariamente, 0% de açúcar. Este é o caso dos iogurtes. Um pote de 150 gramas com 0% de gordura pode ter até 20 gramas de açúcar - o equivalente a cinco colheres de chá, alerta a Action on Sugar.

Esse valor equivale à metade da quantidade diá ria de açúcar recomendada para mulheres, que é de 50 gramas. Nos homens, a taxa é de 70 gramas.

“O problema é que as pessoas que compram comida com 0% de gordura querem consumir um alimento com um gosto semelhante ao de 100% de gordura', afirma a nutricionista Sarah Schenker.

2.
Polpa de tomate

Polpas compradas em mercados podem ser cheias de açúcar.
O ingrediente é normalmente adicionado para que a polpa fique menos ácida. Um terço de uma lata de 150 gramas, por exemplo, pode ter até 13 gramas de açúcar, valor equivalente a três colheres de chá.

3. Maionese

Produtos que contenham maionese são inimigos de quem quer combater o consumo excessivo de açúcar. Uma colher pode conter até quatro gramas do ingrediente.


4.
Água

Alguns tipos de 'águas vitaminadas' têm adição de açúcar. Um copo de 500 ml de algumas marcas pode conter até 15 gramas de açúcar, o equivalente a cerca de quatro colheres de chá, diz a Action on Sugar.

5.
Pão

O pão é um dos alimentos que mais 'escondem' açúcar, destaca a ONG. Uma fatia de pão processado pode ter, em média, até três gramas de açúcar.

“Não é porque o alimento é salgado que ele tem baixo teor de açúcar', lembra Schenker. (BBC)





terça-feira, 4 de março de 2014

TECNOLOGIA A FAVOR DAS FLORESTAS


BIG BROTHER DAS FLORESTAS

Entrou no ar ontem o portal Global Forest Watchque reúne informações sobre acobertura florestal global, organizado pelo World Resourses Institute (WRI) em parceria com líderes governamentais, empresariais e da sociedade civil como o Pnuma, o Google Earth, a Universidade de Maryland e o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), organização brasileira com sede no Pará que monitora o desmatamento nessa região.

Com ele, qualquer pessoa do planeta tem acesso à base de dados sobre perda e ganho de cobertura florestal desde 2000 a 2013, com atualizações mensais. Usando a plataforma de análise de imagens de satélite, dados espaciais e mapas desenvolvida pelo Google em parceria com diversas instituições de pesquisa – que já divulgamos aqui no Blog do Clima –, o portal oferece a possibilidade de análises sobre todos os cantos da Terra, incluindo cálculo estimativo de desmatamento ou de reflorestamento. O usuário pode indicar a área sobre a qual tem interesse e gerar informações. O calculo é feito em segundos.

Os dados disponíveis no site ainda podem ser baixados gratuitamente e utilizados em pesquisas e outras iniciativas. No futuro, o sistema permitirá a inserção de outras camadas de informação que permitirão a criação de novos mapas.
Um dos mais importantes usos deste tipo de ferramenta é a possibilidade de acompanhar, em escala global, a evolução das mudanças de uso da terra e a estimativa das emissões de gases de efeito estufa (GEE) derivadas dessas mudanças.

Fonte:

segunda-feira, 3 de março de 2014

PESQUISAS NO BRASIL: ATRASO GERADO PELA BUROCRACIA

BUROCRACIA TRAVA AVANÇO CIENTÍFICO

Estudos são adaptados e chegam a ser abandonados devido ao tempo de espera e à longa lista de procedimentos exigidos na importação de materiais de pesquisa.
Mesmo diante de tecnologias e processos logísticos que permitem que encomendas sejam feitas em poucos minutos e entregas cheguem em alguns dias, a demora imposta pela burocracia existente em várias esferas faz com que pesquisas universitárias sejam adiadas e até canceladas. Materiais importados, essenciais a parte dos estudos, levam pelo menos seis meses para chegar aos pesquisadores brasileiros.
Os longos prazos e o excesso de procedimentos para avançar estudos são entraves a serem contornados pelos pesquisadores, impedem o Brasil de ser cientificamente competitivo e comprometem avanços que trariam impacto na vida de toda a população, como o desenvolvimento de medicamentos mais acessíveis e eficazes. Embora instituições públicas sejam as mais prejudicadas, devido à obrigatoriedade de fazer licitações, até entidades privadas tornam-se reféns do emaranhado de entraves que esgotam recursos, tempo e a paciência dos pesquisadores.
Solução passa por ajustes na legislação
Uma solução definitiva para os entraves provocados pela burocracia é discutida há anos por pesquisadores, universidades e entidades ligadas à pesquisa científica, mas o problema está tão difuso em diferentes esferas e instituições que a categoria parece convencida de que aperfeiçoamentos em legislações específicas são o caminho mais viável.
Desde 2011 tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que daria origem ao Código Nacional de Ciência e Tecnologia, que resolveria grande parte dos problemas dos pesquisadores. Contudo, a abrangência do documento faz com que o projeto seja visto como politicamente inviável pelos parlamentares, diz o pró-reitor da UFPR Edilson Silveira, envolvido na discussão da proposta.
Com isso, várias entidades, como a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), estão empenhadas na aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) 290/2013, que cria o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que pode encurtar o caminho para a compra e a importação de materiais de pesquisa.
A proposta estava programada para ser votada no plenário da Câmara dos Deputados em 25 de fevereiro, mas a votação foi adiada por falta de quórum. Ainda não há uma nova data para que a proposta seja votada.
 
Poucas queixas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alega, por nota, que tem cumprido os prazos legais para a liberação de material de pesquisa, que seriam de 24 horas. No entanto, diz a agência, não é possível manter o mesmo prazo quando a encomenda não está corretamente identificada como material de pesquisa. A nota da agência também diz que os cientistas não costumam reclamar diretamente ao órgão quando ocorrem problemas. “A Anvisa tem pouquíssimos questionamentos de pesquisadores sobre este assunto, normalmente são demandas que chegam pela imprensa”, informa. A reportagem pediu um posicionamento da Receita Federal, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
"Toda a comunidade científica espera por mudanças na lei. Da maneira como está, o sistema de importação para ciência e tecnologia inviabiliza ou retarda as pesquisas, mesmo que tudo seja legalmente aprovado."
Paulo Broffman, cardiologista e presidente da Fundação Araucária.
 
Ninguém escapa
A burocracia em processos científicos é tão abrangente que mesmo pesquisadores que contribuem diretamente com órgãos de fiscalização se tornam vítimas. O presidente da Fundação Araucária, o cardiologista Paulo Broffman (foto), é integrante da câmara técnica da Anvisa e trabalha em um projeto encomendado pela agência. Para o desenvolvimento do projeto, foi preciso importar um tipo de soro animal usado no isolamento de células. O produto chegou a Curitiba em 2 de fevereiro, mas, pelo menos até o dia 25, ainda não havia chegado às mãos de Broffman. “O material está preso na Anvisa e eu não sei se ainda estará bom quando for liberado”, reclama. Segundo ele, o material foi importado e autorizado outras vezes e, embora desta vez o atraso pareça maior, a espera é sempre longa.
O estudo sobre colesterol conduzido pelo professor Dalton Precoma, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), por exemplo, teve de ser adaptado a um plano B. A pesquisa dependia de um produto alemão que permite controlar o nível de colesterol em cobaias, mas, mesmo com recurso disponível, os prazos aduaneiros inviabilizaram a execução da pesquisa. “Aquele era o material ideal, mas a burocracia é tão grande na Receita Federal e na Anvisa que nós mudamos nossa linha de pesquisa para uma alternativa local”, afirma.
Precoma destaca que esse contexto deixa pesquisadores nacionais como meros coadjuvantes no cenário internacional, já que estudos publicados e testados em vários países só se tornam viáveis no Brasil meses ou anos depois. A queixa se estende à falta de coerência entro os prazos exigidos pelas entidades financiadoras e o tempo de liberação das importações. “Enquanto alguns órgãos públicos emperram a vinda dos materiais, outras entidades, também públicas, como o CNPq e a Capes, não querem nem saber se a demora ocorre por culpa do próprio governo e são rigorosas no cumprimento de prazos.”
Públicas
Pesquisas de universidades públicas têm obstáculos extras. A atual legislação não concede dispensa de licitação para pesquisas científicas quando o pedido parte de universidades. “Um processo licitatório normal leva de três meses a um ano para passar pelas etapas necessárias. Isso não é condizente com o tempo que nós, pesquisadores, temos para sermos competitivos em pesquisa”, diz o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Edilson Silveira.
Na prática, o pedido de um produto usado no desenvolvimento de vacinas, por exemplo, percorre o mesmo caminho e enfrenta os mesmos prazos que uma solicitação de compra de tijolos.

Leis divergentes geram conflito de interpretação
Legislações conflitantes e interpretações diversas são os principais causadores da burocracia que trava pesquisas no Brasil, diz a diretora da Divisão de Importação da UFPR, Alba de Araújo. O departamento trabalha com cerca de 200 processos de importação por ano, dos quais 99% são dedicados à pesquisa. Alba reconhece que acelerar os processos é um desafio árduo, mesmo assim, na maioria das vezes, as entidades responsáveis pela morosidade estariam apenas cumprindo exigências legais.
Ela aponta a contradição entre duas legislações usadas em importações como grande complicadora dos processos. Enquanto a Lei 8.010/90, que trata da importação de bens destinados à pesquisa científica, autoriza a importação direta por instituições devidamente credenciadas pelo CNPq (categoria na qual estão as universidades públicas), a Lei de Licitações – 8.666/93 – não dispensa as universidades públicas de processos licitatórios quando recursos próprios são usados.
“A burocracia começa dentro da própria instituição porque os responsáveis por aprovações ficam reféns da uma legislação conflitante”, diz Alba. É comum, por exemplo, que os departamentos responsáveis pela apreciação jurídica de um pedido de compra de material peçam três orçamentos ao pesquisador, como ocorre com qualquer outra compra da universidade.
No entanto, quando se trata de ciência, muitas vezes essa regra nem sempre é aplicável, sob o risco de comprometer resultados, lembra o professor Edilson Silveira. “Usando esse procedimento, eu não posso garantir a qualidade [da pesquisa] com um material mais barato e acessível, comparado àquele que realmente atende à necessidade da pesquisa”, destaca.
Alfândega
A subjetividade das interpretações também emperra a liberação de encomendas pela Receita Federal. Embora a Constituição proíba a cobrança de imposto sobre imposto por parte da União, estados e municípios, na interpretação de alguns fiscais, material importado de pesquisa científica não estaria enquadrado como renda, patrimônio ou serviço, portanto, deveria ser tarifado.
A classificação tarifária é outra fonte de impasses, diz Alba, pois, quando há divergência de interpretação entre Receita Federal e universidade quanto ao tipo de uma mercadoria, muitas vezes, por minúcias técnicas, a universidade é multada.

Fonte:


domingo, 2 de março de 2014

ENERGIA SOLAR: UMA FONTE DE ELETRICIDADE LIMPA

Prezados: o Brasil possui uma área muito grande onde poderiam ser instaladas usinas solares para produção de energia elétrica. Trata-se da Região Nordeste que possui uma área quase desértica em alguns locais. Nela, ocorre intenso espaço com franca irradiação de luz solar que poderia ser mais bem aproveitado. A nossa maior matriz energética continua ser a partir de Usinas Hidrelétricas, alvo de muita discórdia entre ambientalistas e grupos de direitos humanos por provocar a desocupação de tribos nativas e ainda interferir na biodiversidade local. Já há ensaios para produção de energia eólica, mas esta também pode afetar o meio ambiente (destruição de pássaros, por exemplo) e ainda produz energia elétrica a um custo alto. Um bom modelo a ser pensado nos dias atuais está na produção solar. Nossos irmãos árabes e americanos estão na frente. Segue abaixo um texto sobre o assunto.
Por Neemias.

 

 

Maior usina solar do mundo começa a gerar eletricidade

Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 13/02/2014

Começou a funcionar nesta quinta-feira (13) a Ivanpah Solar Electric Generating System, maior usina de energia solar do mundo, que está localizada na Califórnia, nos EUA.

O título de maior complexo produtor de eletricidade proveniente do sol era da Shams 1, 
usina localizada em Abu Dhabi, capaz de gerar 100 megawatts de energia. Mas hoje, após resolver questões regulatórias e problemas jurídicos e entrar em funcionamento, a Ivanpah desbancou bonito a concorrente árabe.

Em um terreno de 13 km², a usina abriga 300 mil espelhos para coletar a luz do sol e tem capacidade bruta de produção de 392 megawatts de energia - quase quatro vezes mais que a Shams 1, em Abu Dhabi.

Com o tanto de eletricidade que produz, a nova usina solar -
que pertence às empresas NRG Energy, BrightSource Energy e Google
 - será capaz de abastecer cerca de 140 mil casas da Califórnia. Segundo comunicado oficial, ao passar a utilizar energia limpa, esses domicílios deixarão de gerar 400 mil toneladas métricas de CO2 por ano - o que equivale a remover 72 mil veículos das ruas.

Fonte:

sábado, 1 de março de 2014

PRESERVAÇÃO DO TATU-BOLA

Prezados: abaixo há um link que leva até uma reportagem sobre o tatu-bola. Este animal é o mascote da copa FIFA 2014 no Brasil. Até que enfim, a copa trouxe alguma coisa relevante no que diz respeito a conservação de uma espécie que corre sério risco de extinção. Para acessar o texto, cliquem abaixo.
Por Neemias.

                                                CONSERVAÇÃO DO TATU-BOLA

POSTAGENS POPULARES

Translate

Total de visualizações de página

Seguidores