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O FILHOTE

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A MACONHA E O CÉREBRO HUMANO


MACONHA CAUSA 'CAOS COGNITIVO' NO CÉREBRO, DIZ ESTUDO

A experiência, realizada em ratos, mostrou que a droga afeta a memória e a capacidade de tomar decisões.

Memória: a ação constante e adequada dos neurônios no cérebro é fundamental para que o funcionamento da memória seja preservado (Thinkstock). O consumo de maconha está associado a alterações na concentração e na memória que podem causar problemas neurofisiológicos e de conduta, indicou nesta terça-feira um estudo publicado pela revista Journal of Neuroscience. Os pesquisadores descobriram que a atividade cerebral fica descoordenada e inexata durante os estados de alteração mental com resultados similares aos observados na esquizofrenia.

O estudo, conduzido por cientistas da Universidade de Farmacologia de Bristol, na Inglaterra, analisou os efeitos negativos da maconha na memória e no pensamento. Segundo eles, a droga pode provocar redes cerebrais "desorquestradas".

Matt Jones, um dos autores da pesquisa, equiparou o funcionamento das ondas cerebrais ao de uma grande orquestra na qual cada uma das seções vai estabelecendo um determinado ritmo e uma afinação que permitem o processamento de informações e que guiam nosso comportamento. Para comprovar a teoria, Jones e sua equipe administraram em um grupo de ratos um fármaco que se assemelha ao princípio psicoativo da maconha, a cannabis, e mediram sua atividade elétrica neuronal.

Embora os efeitos nas regiões individuais do cérebro tenham sido muito sutis, a cannabis interrompia completamente as ondas cerebrais através do hipocampo e do córtex pré-frontal, como se as seções de uma orquestra tocassem desafinadas e fora de ritmo. Jones indicou que estas estruturas cerebrais são fundamentais para a memória e a tomada de decisões e estão estreitamente vinculadas à esquizofrenia.

Os ratos se mostravam desorientados na hora de percorrer um labirinto no laboratório e eram incapazes de tomar decisões adequadas. "O abuso da maconha é comum entre os esquizofrênicos, e estudos recentes mostraram que o princípio psicoativo da maconha pode provocar sintomas de esquizofrenia em indivíduos sãos", explicou Jones.


Fonte:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SATÉLITE PARA MAPEAR ECOSSISTEMAS

Satélite brasileiro e americano pretende mapear com precisão inédita ecossistemas da Terra

Proposta depende de aprovação da Nasa. Se passar, missão vai ajudar a prever com mais precisão as mudanças climáticas a partir de 2016.

Cientistas brasileiros e americanos estão trabalhando para lançar um satélite que vai enxergar a 'impressão digital' do planeta. A sonda ajudará cientistas a prever com muito mais precisão as mudanças climáticas em diferentes ecossistemas. A proposta, feita em conjunto pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ministério de Ciência e Tecnologia, Agência Espacial Brasileira e pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL), o laboratório de propulsões da Nasa, foi anunciada durante a Fapesp Week em Washington.

Se o projeto for aprovado, será a primeira vez que o Brasil constrói um satélite junto com a Nasa. A proposta foi entregue em setembro e receberá uma resposta em abril de 2012. O satélite seria lançado em setembro de 2016 a partir de um centro de lançamento russo ou indiano.

A missão, batizada Global Terrestrial Ecosystem Observatory (GTEO), vai mapear em escala global, pela primeira vez, o ecossistema terrestre com grande precisão. A sonda vai usar um instrumento construído pelo JPL que consegue analisar o solo usando espectroscopia.

A técnica relaciona a quantidade de luz refletida por um objeto e sua composição química. "Vamos conseguir enxergar os tipos de plantas e se existe mais ou menos água em determinada região", disse Gilberto Câmara, diretor do Inpe. De acordo com o diretor, a única vez em que um instrumento do tipo foi usado aconteceu em uma missão à Lua.

Os dados vão avançar o entendimento e previsão do ciclo de carbono e sua influência no aquecimento do planeta e na evolução da cobertura de vegetação na Terra. Atualmente, os satélites de monitoramento do ambiente não conseguem enxergar pequenas alterações importantes nos níveis de stress na vegetação durante a variação do clima.

Tapete verde — Essas variações ajudariam a construir modelos de previsão para o meio ambiente com muito mais precisão. "Hoje vemos apenas um tapete verde nas imagens", disse Câmara. "O GTEO vai dizer exatamente o que está acontecendo na superfície do planeta", acrescentou Robert Green, cientista chefe da missão, engenheiro do JPL.

O satélite vai dar 14 voltas na Terra todos os dias a uma altitude de 626 quilômetros. De acordo com Green, o Brasil será visitado quase todos os dias e terá um mapa completo a cada 19 dias. Duas bases terrestres, uma na Noruega e outra em Cuiabá, receberão as informações. "Tudo será publicado gratuitamente na internet", de acordo com Câmara.

Câmara explicou que o Brasil vai fornecer o corpo do satélite. "Vamos construir a caixa, o painel solar, o computador de bordo, o sistema de controle de energia e envio de informação de dados", disse. Segundo Green, os EUA vão fornecer o instrumento que vai fazer a medição das informações.

O projeto tem custo previsto de 250 milhões de dólares. O Brasil gastaria 100 milhões no lançamento e corpo da sonda e os EUA desembolsariam o resto com o instrumento. Na próxima quinta-feira (27), o presidente da Nasa, Charles Bolden, visitará as instalações do Inpe para discutir a missão com cientistas brasileiros.

Fonte:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

VIDA MARINHA: BANCO DE IMAGENS

BRASILEIROS LANÇAM BANCO DE IMAGENS DA VIDA MARINHA

Conteúdo pode ser acessado no site do Centro de Biologia Marinha da USP

A vida no fundo do mar

O Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da Universidade de São Paulo (USP) lançou o Cifonauta – um banco com mais de 11.000 imagens, 260 vídeos e panorâmicas e seleção de fotos sobre temas de interesse do público e de pesquisadores que estudam o meio ambiente marinho.

Os briozoários são invertebrados abundantes e complexos. Ocupam praticamente todo o ambiente marinho, mas são mais comuns nas águas rasas e mares tropicais.

O Centro de Biologia Marinha (Cebimar), da Universidade de São Paulo (USP), lançou um site com 11.000 imagens, 270 vídeos e panorâmicas sobre o ambiente marinho. O projeto foi criado pelos pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini e tem como objetivo divulgar a biodiversidade dos oceanos. As informações são da Agência Fapesp.

O banco de imagens e vídeos foi montado em dois anos com material produzido por estudantes e pesquisadores. O conteúdo tem referências bibliográficas e ficha técnica de organismos do mundo inteiro, com tamanho, local de origem e nome científico, por exemplo.

"Temos uma costa oceânica imensa e conhecemos muito pouco sobre ela. É neste sentido que as imagens são bons instrumentos de divulgação para a biologia marinha, pois despertam a curiosidade e a reflexão sobre a enorme diversidade dos oceanos", disse Vellutini à Fapesp.

O site, batizado Cifonauta (nome de uma larva de invertebrado marinho), pode ser acessado no endereço: http://cifonauta.cebimar.usp.br

Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/brasileiros-lancam-banco-de-imagens-da-vida-marinha, acesso em 19/10/2011.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

BRASIL: CONHECIMENTO X TECNOLOGIA

BRASIL NÃO TRANSFORMA CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM TECNOLOGIA

Fapesp reuniu indicadores sobre o atual estado da pesquisa e desenvolvimento científico no país. Dados mostram que o Brasil publica mais estudos, mas está estagnado nas inovações tecnológicas.

Não há dúvidas de que tecnologia é crucial no mundo. As inovações tecnológicas, de celulares a novos medicamentos, estão por toda a parte, e dominar essa tecnologia é fundamental para que um país consiga se desenvolver. Infelizmente, nesse quesito o Brasil não está avançando. Um estudo publicado recentemente pela Fapesp apresenta indicadores positivos para a produção de ciência no Brasil, mas preocupantes quando se trata de transformar esse conhecimento em inovação e novas tecnologias. Segundo os "Indicadores de Ciência e Tecnologia" da Fapesp, o país vive um momento de "estagnação relativa" no cenário tecnológico mundial.

A análise foi feita com base nos depósitos de patentes de empresas e instituições brasileiras no Escritório de Patentes dos Estados Unidos. Segundo o professor da UFMG e autor do estudo, Eduardo Albuquerque, os números sugerem que a produção tecnológica brasileira sofre de uma "maldição da rainha vermelha", referindo-se à personagem do livro Alice no País do Espelho, de Lewis Carroll. No livro, a rainha vermelha diz que "precisa correr o máximo que puder para permanecer no mesmo lugar".


De fato, o Brasil está correndo: se compararmos a quantidade de inovações patenteadas hoje com as depositadas na década de 1970, vemos que o Brasil está patenteando oito vezes mais. Porém, o resto do mundo continua crescendo, e países como Taiwan, Coreia do Sul, China estão crescendo muito mais. Em 1974, o Brasil ocupava a 28ª colocação no ranking dos países que mais depositaram patentes nos Estados Unidos. Em 2006, apesar do aumento da produção, o país caiu uma posição, e hoje ocupa a 29ª colocação. China e Coreia do Sul nem apareciam no ranking em 1974, e hoje estão em 10º e 4º, respectivamente.

O Brasil continua patenteando nos anos 2000 nos mesmos subdomínios da década de 1970. Isso é preocupante, significa que não estamos acompanhando o mundo "
Eduardo Albuquerque, professor da UFMG, doutor em economia da ciência e tecnologia

Além da análise quantitativa, o estudo procurou analisar as inovações patenteadas no Brasil, no INPI, de acordo com as áreas de conhecimento dessas patentes. A análise mostra descompasso entre o que o Brasil está desenvolvendo, em relação aos outros países. Em 2006, as áreas de conhecimento que tiveram a maior quantidade de patentes no mundo foram os setores de informática e telecomunicações. O Brasil, no entanto, cria muito pouco nessas áreas.

 Na lista de patentes brasileiras, informática é apenas a 21ª área mais patenteada, e telecomunicações só aparece em 16º. O subdomínio que tem menos patentes no Brasil é o de semicondutores, o quinto mais patenteado no mundo.
"Não vemos mudança nas áreas que estamos inovando. O Brasil continua patenteando nos anos 2000 nos mesmos subdomínios da década de 1970. Isso é preocupante, significa que não estamos acompanhando o mundo", diz Albuquerque. As áreas mais patenteadas por empresas e instituições brasileiras são de consumo, manutenção gráfica e construção civil.

Empresas brasileiras não inovam
A análise de patentes registradas no Brasil também indica outro problema: a diferença entre as patentes de residentes - empresas e instituições brasileiras - e não residentes, empresas e instituições estrangeiras que patenteiam uma invenção no Brasil para poder fazer uso comercial da inovação no país.

O problema é que, nas áreas mais avançadas da tecnologia, as patentes estrangeiras são esmagadoramente predominantes. Nas áreas de química orgânica, farmacêutica e biotecnologia, por exemplo, mais de 90% das patentes registradas no Brasil são de empresas ou instituições estrangeiras.

Albuquerque chama atenção para outra descoberta do estudo: diferente do padrão dos principais países desenvolvidos, as empresas brasileiras não investem em inovação e tecnologia. A participação das universidades e instituições, como a Unicamp e a Embrapa, é proporcionalmente maior no Brasil do que em outros países. Na lista dos vinte maiores patenteadores dos EUA, por exemplo, só aparece uma instituição de ensino, o MIT. No Brasil, aparecem nove instituições. "Não estou dizendo que é um problema das Universidades, pelo contrário. Elas estão fazendo o papel delas. O que está faltando é produção de patentes por empresas, tanto as públicas como as do setor privado", diz Albuquerque. As principais empresas brasileiras no ranking de patentes são a Petrobras, a Vale e a Arno. Empresas estrangeiras também têm forte participação no patenteamento no Brasil. As que mais depositaram patentes no INPI foram a norte-americana Procter & Gamble e as alemãs Bayer e Basf.

Brasil aumenta a quantidade de estudos científicos. Falta transformar esse aumento em tecnologia.
Apesar dos dados preocupantes em relação à invocação tecnológica no Brasil, nem todos os indicadores apresentados no estudo são negativos. Os dados mostram que a contribuição do Brasil na produção de ciência em todo o mundo vem aumentando. "O Brasil está crescendo em produção científica, e é um crescimento constante, sustentável", diz o pesquisador Leadro Innocentini Lopes de Faria, um dos autores do estudo. A produção científica brasileira cresceu 43,5%, uma taxa acima da média mundial, que foi de 22%. Os números mostram que a contribuição brasileira para a produção científica mundial passou de 1,6% (2002) para 1,9% em 2006.

Esse cálculo foi feito com base nas publicações brasileiras em revistas científicas nacionais e internacionais de prestígio. Foram cerca de 19 mil publicações, no Brasil e no mundo, com pelo menos um pesquisador brasileiro assinando a pesquisa. As áreas de estudo que mais cresceram foram Medicina, Física, Química, Botânica, Biologia e Bioquímica e Engenharia.

Segundo Faria, duas ações são importantes para melhorar os índices de produção científica do Brasil. A primeira é aumentar a colaboração entre os pesquisadores de várias regiões do país. O estudo mostra que, atualmente, existe uma forte concentração da pesquisa em poucos estados. A região Sudeste, por exemplo, concentra 74,5% de tudo o que é pesquisado no Brasil, enquanto a região Norte produz apenas 2,7%.

Depois de olhar para o próprio país, o segundo passo é olhar para fora. "Em segundo, é preciso aumentar a internacionalização da pesquisa brasileira. Estimular mais brasileiros estudando no exterior, e trazer pesquisadores de fora para desenvolver projetos no Brasil", diz Faria. As recentes medidas anunciadas pelo governo procuram internacionalizar nossa produção de ciência, mas falta ainda um olhar parecido para gerar tecnologia de ponta no país.


Fonte:

FLORESTA BIZARRA

Clique abaixo:

FLORESTA VERTICAL

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PESQUISADORA CONTESTA O AQUECIMENTO GLOBAL


Prezados (as): enfim, primeira vez que veja publicado um texto de cientista sobre sua discordância do provável AQUECIMENTO GLOBAL provocado pelo ser humano. 
Parte do que a pesquisadora escreve, vem de encontro ao que penso sobre esse tema. Também entendo que esse assunto é tratado de maneira errada tanto pela impressa falada quanto pela escrita. Publico, abaixo, parte de seu texto no qual concordo plenamente:

 

VISÃO CRÍTICA: PESQUISADORA DA USP QUESTIONA AQUECIMENTO GLOBAL

Modelos tomados como realidade

Depois de analisar e comparar a literatura científica sobre o aquecimento global, a geógrafa Daniela de Souza Onça é enfática:
"As hipóteses que afirmam a existência do aquecimento global e sua culpabilidade pelos eventos extremos não são teorias científicas solidamente estabelecidas, e sim saídas de modelos matemáticos do clima."
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Daniela afirma que não foi encontrada, até hoje, nenhuma prova ou evidência de que o aquecimento do planeta esteja sendo provocado pelo homem.

Para ela, tudo o que existe são resultados de modelos matemáticos do clima.
"Muitas outras 'provas' são evocadas, como derretimento de geleiras, enchentes, furacões e secas. Mas tudo isso faz parte da variabilidade natural do sistema climático. Certamente, ocorreram eventos mais variáveis e intensos do que hoje ao longo de nossa história recente. A única 'evidência' são as saídas de modelos, mas quem disse que esses modelos representam adequadamente a realidade, ou que a representam suficientemente bem para sustentarmos o aquecimento global [antropogênico] com tanta segurança?", questiona.

Para a geógrafa, mesmo os modelos climáticos mais avançados ainda estão muito longe de conseguirem executar uma simulação do clima suficientemente acurada, portanto seus resultados não podem ser tomados como evidência. "Os modelos são baseados no conhecimento dos cientistas, que podem ser tanto insuficientes quanto incorretos", defende Daniela.
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Pseudo-ciência
Os dias têm sido ruins para a ortodoxia que se criou em torno do tema.
Em meados de Setembro, o Prêmio Nobel de Física Ivar Giaever desligou-se da Sociedade Americana de Física afirmando que os estudos do aquecimento global são pseudo-ciência.

A Sociedade respondeu em uma nota afirmando que isto não era preocupante porque não estava havendo uma debandada e que, portanto, manteria seu compromisso com a conclusão de que o aquecimento global é provocado pelo homem.

A própria nota é um sintoma do viés anti-científico que as discussões tomaram, uma vez que a associação não se compromete com uma linha de pesquisa ou nem mesmo com um método de pesquisa, mas com resultados pré-definidos.

Quanto à debandada, a entidade já havia recusado uma revisão na posição sobre o assunto, solicitada por um grupo de 160 físicos, entre os quais o próprio Giaever.

Essa intromissão da política na ciência tem verdadeiramente impedido o prosseguimento da liberdade científica tão necessária para aumentar o conhecimento humano - a prova disso é que hoje é praticamente impossível conseguir publicar um artigo que não chegue às conclusões que a comunidade científica votou como consenso.


Fonte: http://br.mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=357sah9ql7o5f, acesso em 11/10/2011.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

NEM SEMPRE A NATUREZA É BOA


Antílope atropela ciclista na África

O ciclista Evan Van der Spuy teve uma surpresinha durante uma competição de ciclismo na savana da África. Um antílope estava correndo e não percebeu a presença do atleta. Seu companheiro de equipe, Travis Walker, registrou tudo em um vídeo que caiu na net.

Fonte: http://br.omg.yahoo.com/blogs/podeisso/gazela-ataca-ciclista-na-%C3%A1frica-141549209.html, acesso em 11/10/2011.

domingo, 9 de outubro de 2011

AQUECIMENTO GLOBAL X HERBÍVOROS

Prezados alunos: abaixo, em azul, segue link com texto que emprega o termo AQUECIMENTO GLOBAL. Já defendi aqui minha discordância pela forma que esse termo muitas das vezes é usado, inclusive com algumas discussões em sala de aula. Publico o link, pois no texto há várias palavras que definimos e exemplificamos ao longo do ano, e vez ou outra voltamos a elas. Assim vocês encontrão os termos: herbívoros, ectotérmicos, ecologia, fitoplâncton, zooplâncton e fotossíntese. Boa leitura.

Diminuição de Herbívoros

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

LIXO ESPACIAL

Segue mais um texto sobre  um desafio contemporâneo que surge em relação ao lixo: não conseguimos ainda, de forma geral, limpar o que produzimos e sujamos aqui embaixo, temos agora que nos preocupar com o lixo descartado no espaço sideral, e que por conseqüência, acaba por voltar ao nosso planeta.

 Link aqui: LIXO ESPACIAL

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OXI, a droga do momento

Solicitado por um grupo de alunos, publico abaixo uma reportagem sobre o OXI, uma droga com grande poder de promover vício. Segue abaixo:

OXI, UMA DROGA AINDA PIOR.

O oxi - pedra tóxica feita com cal, gasolina e pasta de cocaína - se espalha pelo país e assusta as autoridades mais que o crack


Pedra de Oxi, uma droga que tem se espalhando rapidamente pelo Brasil.


Pedro tinha 8 anos quando começou a fumar maconha. Aos 14, experimentou cocaína. Com 19, foi apresentado ao crack. "Eu fumava cinco pedras e bebia até 12 copos de pinga".

Em janeiro deste ano, seu fornecedor de drogas, em Brasília, passou a oferecer pedras diferentes, com cheiro de querosene e consistência mais mole. Pedro estranhou. "Dizia a ele que a pedra estava batizada, que não era boa. O cara me dizia que era o que tinha e ainda me daria umas (pedras) a mais".

Não demorou para Pedro notar a diferença no efeito. A nova pedra era mais viciante. Para não sofrer com crises de abstinência, dobrou o consumo para até dez pedras por dia. Descobriu então que, em vez de crack, estava fumando uma droga chamada oxi.

"Quando soube, vi que estava botando um veneno ainda maior no meu corpo. Fiquei com medo de morrer." Aos 27 anos, depois de quase duas décadas de dependência química, Pedro sentiu que tinha ido longe demais. Internou-se numa clínica.

A história de Pedro (nome fictício) ilustra o terror provocado pelo oxi, droga que está se espalhando rapidamente pelo Brasil. O oxi está sendo tratado pelos médicos como algo mais letal que o crack, considerado até agora a mais devastadora das drogas. Mas é consumido por pessoas que não sabem disso, porque é vendido em bocas de fumo como se fosse crack.

"O oxi invadiu os postos de venda tradicionais. Isso preocupa", diz o delegado Reinaldo Correa, titular da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil de São Paulo.

A primeira apreensão confirmada do oxi em São Paulo ocorreu quase por acaso. Em março, a polícia apreendeu 60 quilos de algo que foi classificado como crack. O equívoco foi corrigido quando esse carregamento foi usado numa demonstração para novos policiais. "Queimamos algumas pedras e, pelos resíduos, concluímos que era oxi", afirma Correa.

Quase diariamente, a polícia de algum Estado do Brasil anuncia ter apreendido a droga pela primeira vez. Em alguns casos, como em Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul, as primeiras apreensões foram feitas na semana passada. Não é que o oxi surgiu em tantos lugares em tão pouco tempo. Ele já havia se espalhado sem ser notado.

Como o crack, o oxi é vendido em pedras que, quando queimadas, liberam uma fumaça. Inalada, em poucos segundos vai para o cérebro, provocando euforia e bem-estar. "Visualmente, são quase idênticas", diz Correa.

A diferenciação pode ser feita pela fumaça, que no caso do crack é mais branca, ou pelos resíduos: o crack deixa cinzas, enquanto o oxi libera uma substância oleosa. Por causa da dificuldade em distinguir uma droga da outra, é impossível ter exata noção da penetração do oxi entre os usuários. "Sabemos apenas que ele está aqui há algum tempo", afirma Correa.

Recente nos Estados mais ao sul do país, o oxi é velho conhecido dos viciados da Região Norte. Acredita-se que a droga entrou no Brasil ainda na década de 1980, a partir de Brasileia e Epitaciolândia, cidades do Acre que fazem fronteira com a Bolívia. O consumo da substância foi registrado por pesquisadores em 2003, quando Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos (Aborda), pesquisava o uso de merla, outro derivado da cocaína, entre os acrianos.

"No primeiro momento, o oxi era usado pelas classes sociais mais baixas e por místicos que iam ao Acre atrás da ayahuasca (chá alucinógeno usado em cerimônias do Santo Daime)", diz Mendes.

A droga chegou à capital, Rio Branco, de onde se espalhou para outros Estados da região. "Hoje, é consumida em todas as classes sociais", diz Mendes.


Fonte:



terça-feira, 4 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Construção de ninhos baseados na experiência

Pássaros constroem ninhos baseados na experiência, não na genética, afirmam cientistas.

Sempre se acreditou que a construção de ninhos era algo instintivo, gravado no código genético dos pássaros. Nova pesquisa contraria tal crença

O Tecelão-Mascarado do Sul é uma espécie nativa do Botsuana, no sul da África (iStockphoto/ThinkStock)
Os pássaros não nascem sabendo construir ninhos, eles aprendem por meio da experiência. A conclusão é de um estudo desenvolvido por cientistas das universidades de Edimburgo, St. Andrews e Glasgow, todas da Escócia, e vai contra o censo comum de que a construção de ninhos é uma habilidade inata dos passarinhos. A pesquisa foi publicada no periódico Behavioural Processes.

Os cientistas filmaram pássaros da espécie Ploceus velatus, também chamados Tecelões-Mascarados do Sul em Botsuana, na África, enquanto construíam vários ninhos de grama durante a estação de acasalamento. Os pesquisadores descobriram que os pássaros variavam de técnica na construção de diferentes ninhos. Além disso, alguns deles construíam suas casas da esquerda para direita, enquanto outros o faziam na direção contrária.

A espécie Ploceus velatus foi escolhida por construir ninhos complexos, o que seria potencialmente um sinal de inteligência. Os tecelões também constroem muitos ninhos, muitas vezes dezenas por estação, permitindo a equipe de pesquisadores a monitorar diferentes construções feitas pelo mesmo animal.

Os pássaros também adquiriam experiência na construção de ninhos: derrubavam menos folhas de grama, sugerindo que a habilidade requer aprendizado. Os resultados da pesquisa podem ajudar a explicar como pássaros abordam a construção de ninhos, se eles possuem capacidade para aprender ou se as habilidades são desenvolvidas por meio da repetição.

Segundo Patrick Walsh, da Universidade de Edinburgh, um dos autores do estudo, "se os pássaros construíssem os ninhos de acordo com um modelo genético, os ninhos seriam construídos do mesmo jeito em todas as oportunidades." Contudo, esse não é o caso, afirma o especialista. "Os Tecelões-Mascarados do Sul mostraram variações fortes na construção de ninhos, revelando uma influência clara da experiência. Mesmo para os pássaros, a prática leva à perfeição."

Fonte:

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