Icebergs, os fertilizantes naturais do Oceano Antártico
Biólogos pesquisadores descobriram que grandes pedaços de gelo que se desprendem dos icebergs na Antártida estão sendo os responsáveis por um aumento no número de algas no oceano. E elas estão ajudando a tirar CO2 da atmosfera
Redação Época
Os icebergs do mar da Antártida são os grandes fertilizadores do Oceano Antártico, segundo um novo estudo conduzido por biológos marinhos da Fundação Nacional de Ciência, dos EUA. A pesquisa, liderada pelo biólogo Ken Smith, descobriu que os icebergs influem diretamente no desenvolvimento das algas que sugam o dióxido de carbono da atmosfera, transferindo, depois, esse carbono para o oceano.
Por causa do aquecimento global, pedaços enormes de gelo têm se desprendido dos icebergs e flutuado para o Mar de Weddell. Esses pedaços de iceberg, ricos em minerais, têm depositado sedimentos e principalmente ferro na superfície do oceano, que está ajudando a fertilizar as algas e a aumentar seu número.
Durante as três expedições que realizou, o time de Smith estudou uma área conhecida como “corredor dos icebergs”, um local em que muitas partes desprendidas flutuam livremente, seguindo as correntezas. Usando robôs submarinos e aparelhos GPS, eles acompanharam alguns pedaços de gelo e estudaram as formas de vida que se criaram logo abaixo deles. O processo completo está detalhado na versão eletrônica da revista Deep Sea Research Part II: Topical Studies in Oceanography.
Usando um robô chamado “Lagrangian”, que mergulhava fundo o suficiente para chegar à parte inferior do iceberg e coletava material biológico e algas mortas, os cientistas puderam medir, pela primeira vez, a quantidade de carbono orgânico encontrado nas profundezas, logo abaixo de um pedaço de gelo de seis quilômetros de largura por35 quilômetros de largura e uma altura de 28 metros .
A descoberta aponta que há cerca de o dobro de carbono na água nas áreas em um raio de até30 quilômetros desses icebergs do que em mar aberto. Portanto, os pesquisadores descobriram também que os icebergs da Antártida têm um papel fundamental no controle dos níveis de carbono marinhos - além de contribuírem para que se desenvolvam as algas que tiram o carbono da atmosfera.
“Esse papel dos icebergs, de retirar carbono da atmosfera, pode ter implicações sérias para o clima global, e isso precisa ser melhor compreendido”, afirma Smith.
Depois de obtidos esses resultados, Smith e sua equipe se preparam para desenvolver novos métodos e ferramentas para medir os efeitos da movimentação do gelo no “corredor dos icebergs” através de longos períodos. Isso poderia, segundo o biólogo, prover mais informações sobre como os icebergs afetam a química e a biologia do Oceano Antártico.
Por causa do aquecimento global, pedaços enormes de gelo têm se desprendido dos icebergs e flutuado para o Mar de Weddell. Esses pedaços de iceberg, ricos em minerais, têm depositado sedimentos e principalmente ferro na superfície do oceano, que está ajudando a fertilizar as algas e a aumentar seu número.
Durante as três expedições que realizou, o time de Smith estudou uma área conhecida como “corredor dos icebergs”, um local em que muitas partes desprendidas flutuam livremente, seguindo as correntezas. Usando robôs submarinos e aparelhos GPS, eles acompanharam alguns pedaços de gelo e estudaram as formas de vida que se criaram logo abaixo deles. O processo completo está detalhado na versão eletrônica da revista Deep Sea Research Part II: Topical Studies in Oceanography.
Usando um robô chamado “Lagrangian”, que mergulhava fundo o suficiente para chegar à parte inferior do iceberg e coletava material biológico e algas mortas, os cientistas puderam medir, pela primeira vez, a quantidade de carbono orgânico encontrado nas profundezas, logo abaixo de um pedaço de gelo de seis quilômetros de largura por
A descoberta aponta que há cerca de o dobro de carbono na água nas áreas em um raio de até
“Esse papel dos icebergs, de retirar carbono da atmosfera, pode ter implicações sérias para o clima global, e isso precisa ser melhor compreendido”, afirma Smith.
Depois de obtidos esses resultados, Smith e sua equipe se preparam para desenvolver novos métodos e ferramentas para medir os efeitos da movimentação do gelo no “corredor dos icebergs” através de longos períodos. Isso poderia, segundo o biólogo, prover mais informações sobre como os icebergs afetam a química e a biologia do Oceano Antártico.
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