COMO O
VAGA-LUME EMITE SUA LUZ?
Químicos
e biólogos chamam a isso de bioluminescência. "Esse fenômeno resulta da
oxidação de uma substância combustível produzida pelo próprio animal: a
luciferina", afirma Etelvino Bechara, do Instituto de Química da USP. A
luciferina reage com o oxigênio que o animal inspira, auxiliada por uma enzima
batizada de luciferase. A energia é fornecida pela substância adenosina
trifosfato (ATP), principal fonte energética usada pelo metabolismo das
células, mas, nesse caso, o resultado é a emissão de luz. Há três espécies de
besouros luminosos: os vaga-lumes, da família dos lampirídeos, com luz que
varia entre o verde e o amarelo; os tectecs ou salta-martins, dos elaterídeos,
que emitem luz entre o verde e o laranja; e os trenzinhos, dos fengodídeos,
capazes de mais tonalidades: verde, amarelo, laranja ou vermelho.
A reação
da luciferina com oxigênio na presença da luciferase e da ATP ocorre em células
especiais (os fotócitos) que formam um tecido chamado lanterna. Esse tecido
está ligado à traquéia e ao cérebro, permitindo assim o controle da iluminação.
Ou seja: o inseto só se acende quando tem vontade.
Farolete voador : Reação
química faz inseto acender
1. O oxigênio inalado pelo
vaga-lume é enviado para o tecido chamado lanterna, onde reage com duas
substâncias: luciferina e luciferase
Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-o-vagalume-emite-sua-luz,
acesso em 16/11/2012.
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