segunda-feira, 28 de julho de 2014
quinta-feira, 24 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
PROJETO: MANHÃ DOS CHÁS
Prezados: abaixo segue o projeto realizado no dia 19/07 na EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES. Os verbos usados no texto escrito estão no passado, uma vez que escrita do projeto se deu hoje, dia 20/07, um dia após a culminância do mesmo. Seguem também algumas fotos feitas no dia da apresentação do trabalho.
Neemias.
PROFESSORES ENVOLVIDOS: Professor
de Ciências, Professora de Geografia e Professoras de Língua Portuguesa da
Escola.
O uso de plantas com propriedades
terapêuticas é uma atividade que vem de geração a geração preservando essa
tradição milenar (CORREA JUNIOR, 1991).
Fomentou entre os alunos a
compreensão de que pode haver melhoria nas condições de saúde e do estado
nutricional com pouco investimento financeiro.
Incentivou aos alunos o plantio
de algumas ervas medicinais em suas próprias casas;
Desenvolveu nos alunos e
comunidade o hábito saudável de fazer uso de chás naturais no dia a dia;
Ofertou a degustação de
diferentes qualidades de chás.
As plantas medicinais vêm sendo
incorporadas em programas de saúde, como por exemplo, no SUS (Sistema Único de
Saúde). A Pastoral da Saúde da Igreja Católica produz uma série de medicamentos
a partir do uso terapêutico de ervas. O atual projeto colaborou para melhorar a
relação entre a Escola pública e a comunidade pois contribui na divulgação de
conhecimentos e hábitos saudáveis, de baixo custo que visam melhorar a qualidade
de vida das pessoas.
Público alvo: alunos do turno
matutino das séries 7ºs e 8ºs anos do Ensino Fundamental.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC
n.10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais
junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras
providências.
Barbosa MA, Fonseca APM, Bachion
MM, Souza JT, Faria RM, Oliveira LMAC et al.
Neemias.
EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES
MANHÃ DOS CHÁS: ERVAS QUE PODEM AJUDAR NA TERAPEUTICA DE ALGUMAS
DOENÇAS.
APOIO: Direção, Supervisão, Coordenação.
INTRODUÇÃO
As plantas medicinais correspondem às mais antigas “armas”
empregadas pelo homem no tratamento, prevenção e/ou cura de doenças. A fitoterapia
é encarada como opção na busca de soluções terapêuticas, utilizada
principalmente pela população de baixa renda, já que se trata de uma
alternativa eficiente, barata e culturalmente difundida.
Atualmente conceitos naturais e ecológicos têm sido retomados
com ênfase em nossa sociedade, abrangendo até algumas áreas do conhecimento
científico. O uso de plantas para fins medicinais tem sido renovado. O interesse
pelo conhecimento das características das drogas presentes nas ervas, incluindo
sua morfologia, composição química, propriedades farmacológicas estão tomando
corpo nas Universidades e Institutos de pesquisa.
A Resolução Federal RDC N.º10, de 09 de março de 2012,
estabeleceu uma lista de espécies medicinais que podem ser usadas como produtos
naturais. Essa resolução tem a chancela da Agência Nacional Sanitária (ANVISA)
o que tem contribuído para o estabelecimento de diretrizes para a produção de
ervas medicinais, respaldando a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
estabelecida anteriormente a resolução.
É importante ressaltar que as plantas usadas com fins
terapêuticos devem atender a todos os critérios de eficácia, segurança e
qualidade. Devem-se conhecer suas propriedades terapêuticas em sua composição
química, uma vez que é comum a confusão entre espécies diferentes conhecidas
pelo mesmo nome popular. É consenso que o uso indiscriminado de plantas in
natura ou de seus derivados pode trazer sérios danos à saúde, por conta da presença
de princípios tóxicos. Por isso é importante conhecer bem as ervas e aprender e
prepara-las de maneira correta, antes de usá-las para fins terapêuticos.
OBJETIVO GERAL
Objetivos Específicos
Divulgou para a comunidade e
interessados informações técnicas sobre algumas ervas medicinais;
JUSTIFICATIVA
METODOLOGIA
Data de culminância do projeto: 19/07/2014.
Local: Ginásio coberto da Escola
EMEF DORA ARNIZAUT SILVARES de São Mateus, ES, Brasil.
Previsão do evento:
aproximadamente 3 horas.
Etapas da Metodologia:
Os alunos dos 7ºs e 8ºs anos
foram divididos em grupos. Cada grupo
pesquisou sobre algumas ervas terapêuticas conforme estabelecido abaixo: ERVA DOCE,
GENGIBRE, ALFAZEMA, CRAVO, CANELA, MANJERICÃO, CAPIM SANTO, HORTELÃ, CIDREIRA e
CAMOMILA,
A pesquisa bibliográfica
compreendeu os seguintes tópicos:
a) Valor nutricional da erva;
b) Para que ela serve;
c) Como preparar o chá;
d) Origem da erva;
e) Cultivo da erva.
Cada grupo de cada série produziu
entre 10 e 20 folders, totalizando aproximadamente 300 unidades. No dia 19/07/2014, os alunos trouxeram
garrafas contendo as ervas, além de açúcar, adoçante, colher descartável,
copinhos descartáveis, toalhas de mesa e sacolas de lixo, além de biscoitos,
bolachas e torradas. Foi montado um stand para que a comunidade pudesse provar
os diferentes sabores dos chás. Na ocasião foram distribuídos folders com
explicações relevantes de cada erva. No momento da entrega do folder e
degustação dos chás, os alunos explicavam alguns tópicos sobre as ervas em
questão.
OBSERVAÇÃO: o Folder foi
confeccionado pelos alunos e o texto foi corrigido pelas professoras de Língua
Portuguesa, com apoio do professor de ciências e geografia.
REFERÊNCIAS:
Terapias alternativas de saúde x
alopatia: tendências entre acadêmicos de medicina. Revista Eletrônica de
Enfermagem [serial on line]. 2001 [cited 2006 nov 03]; 3(2) Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/revista3_2/terapias.html
CORRÊA JUNIOR, C., LIN, C.M., SCHEFFER, M.C. SOB, Informa, p.
9, 23, 1991.
Matos FJA. O formulário fitoterápico do professor Dias da
Rocha: informações sobre oemprego na medicina caseira, de plantas do Nordeste,
especialmente no Ceará. 2ª ed.Fortaleza: EUFC; 1997. 219p.
Pinto EPP, Amorozo MCM, Furlan A. Conhecimento popular
sobre plantas medicinais
em comunidades rurais de mata atlântica – Itacaré, BA,
Brasil. Acta Bot. Bras. 2006.20(4): 751-762.
FOTOS:
FOTOS:
sábado, 12 de julho de 2014
FUNCIONAMENTO DE UMA HIDRELÉTRICA
COMO FUNCIONA UMA USINA HIDRELÉTRICA?
O princípio básico é usar a força de uma
queda d'água para gerar energia elétrica. Essas usinas possuem enormes
turbinas, parecidas com cata-ventos gigantes, que rodam impulsionadas pela
pressão da água de um rio represado. Ao girar, as turbinas acionam geradores
que produzirão energia. No Brasil, as hidrelétricas são as principais
responsáveis pela luz que não nos deixa no escuro. Se bem que, no ano passado,
vivemos na sombra do apagão, um período de racionamento provocado, entre outros
motivos, pela falta de chuvas. Mas o que as chuvas têm a ver com eletricidade?
É que, quando há um período grande de seca, os rios perdem volume e o nível do
reservatório das usinas cai, diminuindo a força da queda d'água. Assim, as turbinas
giram mais lentamente e produzem menos energia. Após a crise de 2001, o governo
ampliou os planos para construir usinas movidas a queima de gás natural.
"Uma grande
hidrelétrica custa muito caro para construir e tem grande impacto ambiental,
mas por outro lado é uma fonte de energia limpa e renovável, que não depende de
combustíveis fósseis", diz o engenheiro Lineu Belico dos Reis, autor do
livro Energia Elétrica para o Desenvolvimento Sustentável e professor da USP.
Enquanto os novos tipos de usina não ficam prontos, o Brasil continua
dependendo de suas hidrelétricas. Só a de Itaipu, no rio Paraná, a maior do
mundo, produz 12 600 megawatts, 25% do consumo de energia de todo o Brasil.
Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-funciona-uma-usina-hidreletrica,
acesso em 07/07/2014.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
VITAMINA D: verdades científicas
MÉDICOS QUESTIONAM TRATAMENTO DE
ESCLEROSE MÚLTIPLA À BASE DE VITAMINA D
Professores, pesquisadores e representantes da
Academia Brasileira de Neurologia afirmam que tratamento praticado por
neurologistas como Cícero Galli Coimbra não tem evidência científica e pode
colocar a saúde do paciente em risco.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica que desafia a
medicina. Cerca 2,3 milhões de pessoas no mundo, dentre elas 35 000
brasileiros, sofrem dessa enfermidade, que é incurável e gera efeitos devastadores.
De causa desconhecida, a doença se manifesta de uma hora para outra, quando o
sistema imunológico ataca a mielina, substância que protege as fibras nervosas
do cérebro, da medula espinal e do nervo óptico. A cada surto, as lesões formam
áreas de cicatrização, ou escleroses, que causam danos irreversíveis e podem
deixar sequelas como cegueira, paralisia, lapso de memória e dificuldades na
fala e na deglutição. Os medicamentos usados para conter a moléstia não são
100% eficazes e podem proporcionar fortes efeitos adversos ao paciente.
Diante desse cenário, é comum — e compreensível — que portadores
de esclerose múltipla entrem em uma busca constante por novos tratamentos e
soluções milagrosas de cura. Dentre as novidades na seara científica estão os
medicamentos orais, como o fingolimode e a teriflunomida — até pouco
tempo, as únicas opções eram remédios injetáveis. No campo da especulação, a
vitamina D é a bola da vez.
O mais notório defensor dessa teoria, no Brasil, é o
neurologista Cícero Galli Coimbra, professor livre-docente da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). Coimbra afirma que a deficiência de vitamina D
é a causa da esclerose múltipla, ao lado do stress emocional. Dessa forma, a
doença poderia ser combatida com a reposição do nutriente, sem a necessidade de
remédios.
Depois de pagar mil
reais pela consulta (preço informado pela recepcionista da clínica), seus
pacientes saem do consultório com três recomendações: ingerir doses cavalares
de vitamina D, seguir uma dieta livre de alimentos ricos em cálcio e beber 2
litros de água por dia. "A atividade da doença desaparece em 95% dos
casos, desde que não esteja num estágio muito avançado. Nos outros 5% o
tratamento tem um efeito parcial, mas ainda assim significativo", garantiu
o médico, em entrevista ao site de VEJA.
Falta de provas — Fácil de seguir, barato, livre dos efeitos adversos das drogas convencionais e com 95% de promessa de cura. O problema é que o tratamento sugerido por Coimbra não tem comprovação científica.
Há décadas a medicina
reconhece que bons níveis de vitamina D no organismo ajudam a proteger os
ossos. Nos últimos anos, estudos têm investigado outro benefício do nutriente:
a capacidade de blindar o sistema imunológico. No caso da esclerose múltipla, a
teoria ganhou força porque estimativas indicam que a condição é mais prevalente
entre pessoas que moram em locais afastados da linha do Equador – e, portanto,
menos expostas ao sol.
Em um primeiro momento, pesquisas sugeriram que a deficiência de vitamina D poderia enfraquecer as células de defesa do organismo e abrir as portas para uma série de doenças, da dor de garganta ao câncer. Revisões mais recentes, porém, apontam no caminho contrário: um sistema imune combalido é que teria dificuldade de produzir o nutriente (a vitamina D é fabricada pelo organismo, com o estímulo de banhos de sol).
Em dezembro do ano passado, o prestigioso periódico The Lancet publicou a mais completa revisão de estudos sobre os efeitos da vitamina D no organismo. O objetivo era reunir evidências científicas de que o nutriente poderia prevenir doenças cardiovasculares, diabetes, câncer ou esclerose múltipla.
Depois de analisar 462 artigos, os pesquisadores concluíram que a falta de vitamina D não é causa de um sistema imunológico fraco e, sim, sua consequência. Baixas doses do nutriente são resultado dos processos inflamatórios que acompanham muitas doenças, como a esclerose múltipla. Dessa forma, a vitamina D não interfere na prevenção ou tratamento de enfermidades crônicas.
"Não há evidências de que altas doses de vitamina D melhoram os sintomas da esclerose múltipla", diz Philippe Autier, coordenador do estudo e professor do Instituto Internacional de Pesquisa em Prevenção de Lyon, na França. "Usar altas doses do nutriente para tratar uma doença como a esclerose múltipla é perda de dinheiro. Além do mais, prescrever um medicamento sem ter a eficiência comprovada por estudos randomizados é uma péssima prática médica."
Em um primeiro momento, pesquisas sugeriram que a deficiência de vitamina D poderia enfraquecer as células de defesa do organismo e abrir as portas para uma série de doenças, da dor de garganta ao câncer. Revisões mais recentes, porém, apontam no caminho contrário: um sistema imune combalido é que teria dificuldade de produzir o nutriente (a vitamina D é fabricada pelo organismo, com o estímulo de banhos de sol).
Em dezembro do ano passado, o prestigioso periódico The Lancet publicou a mais completa revisão de estudos sobre os efeitos da vitamina D no organismo. O objetivo era reunir evidências científicas de que o nutriente poderia prevenir doenças cardiovasculares, diabetes, câncer ou esclerose múltipla.
Depois de analisar 462 artigos, os pesquisadores concluíram que a falta de vitamina D não é causa de um sistema imunológico fraco e, sim, sua consequência. Baixas doses do nutriente são resultado dos processos inflamatórios que acompanham muitas doenças, como a esclerose múltipla. Dessa forma, a vitamina D não interfere na prevenção ou tratamento de enfermidades crônicas.
"Não há evidências de que altas doses de vitamina D melhoram os sintomas da esclerose múltipla", diz Philippe Autier, coordenador do estudo e professor do Instituto Internacional de Pesquisa em Prevenção de Lyon, na França. "Usar altas doses do nutriente para tratar uma doença como a esclerose múltipla é perda de dinheiro. Além do mais, prescrever um medicamento sem ter a eficiência comprovada por estudos randomizados é uma péssima prática médica."
Consenso brasileiro — A conclusão foi a mesma em uma revisão de estudos publicada em fevereiro desde ano pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) para elaborar um consenso médico sobre o uso terapêutico da vitamina D em pacientes com esclerose múltipla.
De acordo com a neurologista Doralina Guimarães Brum,
coordenadora do Departamento Científico de Neuroimunologia da ABN e professora
da Universidade Estadual Paulista (Unesp), os estudos que relacionam a vitamina
D à esclerose múltipla, além de poucos, foram feitos com grupos pequenos de
pessoas ou com modelos animais. Não existe nenhum trabalho amplo e de longo
prazo com humanos para especificar qual seriam os efeitos diretos da vitamina D
e as doses recomendadas.
"Adoraríamos ter um estudo com um grande número de pacientes de esclerose múltipla mostrando os efeitos da vitamina D no tratamento. No entanto, isso não existe e não é possível basear condutas médicas em especulações", diz Doralina.
O estudo da ABN estabeleceu que o uso de vitamina D como terapia única no combate à esclerose múltipla deve ser considerado experimental. Ou seja, se um médico quiser substituir o tratamento reconhecido pela entidade por um exclusivo à base de vitamina D, precisa fazer isso dentro de um estudo clínico, aprovado por um comitê de ética, com consentimento do paciente e de graça.
O documento estabelece também que doses consideradas seguras para a suplementação são de no máximo 10.000 unidades internacionais (UI) ao dia, até o nutriente alcançar, no sangue, uma taxa entre 40 ng/ml e 100 ng/ml, consideradas saudáveis. Doses superiores podem causar problemas graves, como insuficiência renal aguda e crônica.
"Adoraríamos ter um estudo com um grande número de pacientes de esclerose múltipla mostrando os efeitos da vitamina D no tratamento. No entanto, isso não existe e não é possível basear condutas médicas em especulações", diz Doralina.
O estudo da ABN estabeleceu que o uso de vitamina D como terapia única no combate à esclerose múltipla deve ser considerado experimental. Ou seja, se um médico quiser substituir o tratamento reconhecido pela entidade por um exclusivo à base de vitamina D, precisa fazer isso dentro de um estudo clínico, aprovado por um comitê de ética, com consentimento do paciente e de graça.
O documento estabelece também que doses consideradas seguras para a suplementação são de no máximo 10.000 unidades internacionais (UI) ao dia, até o nutriente alcançar, no sangue, uma taxa entre 40 ng/ml e 100 ng/ml, consideradas saudáveis. Doses superiores podem causar problemas graves, como insuficiência renal aguda e crônica.
E existe um agravante. "Parar de tomar o suplemento não
significa que o nível de vitamina D no sangue voltará ao normal rapidamente. Há
relatos de pessoas que demoraram um ano para voltar às taxas normais",
alerta Dagoberto Callegaro, coordenador de neuroimunologia do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Prática suspeita — Médicos como Cícero Galli Coimbra contrariam o consenso. O neurologista da Unifesp receita doses superiores a 10.000 UI em substituição a remédios que comprovadamente ajudam a impedir novos surtos da doença. Ele nunca publicou uma pesquisa sobre esse tema e não tem nenhuma
O argumento é fraco, como explica o médico Tarso Adoni, coordenador científico do Departamento de Neuroepidemiologia da ABN: "Não é preciso usar placebo. Um estudo poderia comparar a vitamina D com os remédios tradicionais para a esclerose", diz ele. Mas antes disso, salienta Adoni, há outra questão: seria ético submeter pacientes a uma pesquisa com vitamina D, quando as evidências apontam cada vez mais que o nutriente não traz benefício nenhum ao doente?
A conduta de Cícero Galli Coimbra é repreendida por Reinaldo Ayer, coordenador do Centro de Bioética do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e professor de bioética da Universidade de São Paulo. "Um tratamento que não tem comprovação científica só deve ser aplicado em um contexto de pesquisa", diz. Segundo ele, o Cremesp deveria abrir uma sindicância para investigar casos como o de Cícero Galli Coimbra por possível infração ao Código de Ética Médica. Pelo regimento do órgão, a investigação correria em sigilo e poderia ser arquivada ou, em caso de condenação, resultar em desde uma advertência até a cassação do registro profissional, publicada
Amea
Atualmente, o tratamento da doença inclui o uso de medicamentos
imunossupressores ou imunomoduladores, usados para prevenir novos surtos. Nem
todos os pacientes com esclerose múltipla, porém, precisam tomá-los durante a
vida toda: existem casos em que a condição é pouco agressiva e fases em que ela
deixa de evoluir.
Esse é um dos motivos, segundo os médicos, que levam pacientes a acreditar no tratamento com vitamina D. "As doenças autoimunes são muito heterogêneas, entram em atividade ou param de agir de repente. Então o paciente pode atribuir à vitamina D uma característica que é da evolução natural da enfermidade", afirma Tarso Adoni. Outra razão é o efeito placebo — a pessoa crê que está recebendo uma terapia eficaz e, por isso, sente uma melhora.
"Por que com todos os medicamentos seguimos rígidos protocolos e com a vitamina D há esse uso irresponsável?", pergunta Doralina Guimarães Brum, da ABN. "Normas éticas e científicas foram criadas para que não se repita a história de atrocidades médicas que a humanidade já sofreu."
Esse é um dos motivos, segundo os médicos, que levam pacientes a acreditar no tratamento com vitamina D. "As doenças autoimunes são muito heterogêneas, entram em atividade ou param de agir de repente. Então o paciente pode atribuir à vitamina D uma característica que é da evolução natural da enfermidade", afirma Tarso Adoni. Outra razão é o efeito placebo — a pessoa crê que está recebendo uma terapia eficaz e, por isso, sente uma melhora.
"Por que com todos os medicamentos seguimos rígidos protocolos e com a vitamina D há esse uso irresponsável?", pergunta Doralina Guimarães Brum, da ABN. "Normas éticas e científicas foram criadas para que não se repita a história de atrocidades médicas que a humanidade já sofreu."
Fonte:
quarta-feira, 9 de julho de 2014
INSULINA INALÁVEL: REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
O fim da injeção diária: FDA
aprova insulina inalável
A insulina inalável
promete livrar das picadas até 90 milhões de doentes, 3 milhões no Brasil
Em 27 de junho, o bilionário americano Alfred Mann, de 88 anos,
almoçava com a mulher em um restaurante em Las Vegas , onde mora, quando recebeu por telefone
a notícia mais importante de sua carreira como físico e empresário na área de
saúde: a insulina inalável Afrezza, produto no qual ele investira 2 bilhões de
dólares, finalmente recebera o o.k. da FDA, a agência do governo dos Estados
Unidos de controle de remédios e alimentos. No dia do anúncio da aprovação, as
ações do laboratório MannKind, empresa de sua propriedade, subiram 10%. A boa
notícia não era apenas para Mann. A Afrezza representa uma mudança drástica no
tratamento do diabetes. Graças à nova insulina, 25% dos diabéticos, um universo
de 90 milhões de doentes no mundo, 3 milhões deles no Brasil, podem se livrar
das injeções diárias do hormônio, imprescindíveis até agora para o controle da
doença. Diz o endocrinologista Freddy Eliaschewitz, diretor do Centro de
Pesquisas Clínicas (CPClin), de São Paulo, instituição envolvida nos estudos
clínicos com o medicamento: “Este é o maior marco na história do tratamento com
insulina nos últimos quarenta anos”. A data refere-se ao lançamento, na década
de 70, do hormônio feito com material genético humano, o que livrou os doentes
dos efeitos colaterais severos causados pelas insulinas anteriores, produzidas
a partir de animais, principalmente porcos.
Para ler a continuação dessa
reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/o-fim-da-injecao-diaria-fda-aprova-insulina-inalavel,
acesso em 06/07/2014.
terça-feira, 8 de julho de 2014
FULECO: O MASCOTE DA COPA 2014
A Copa do Mundo no
Brasil será a mais lucrativa da história. Ainda assim, pouca atenção foi dada a
um personagem importante do evento. O Fuleco, nossa mascote. O
tatu-bola-da-caatinga foi escolhido para representar o futebol no Brasil.
Parecia uma mascote perfeita. A espécie Tolypeutes
tricinctus é totalmente brasileira e, quando
assustada, enrola sua carapaça para formar uma bola impenetrável. Além disso, é
um animal em risco de extinção.
Seu nome Fuleco vem da junção das palavras futebol e
ecologia e foi votado por quase 1,7 milhões de fãs. Ao sugerir o
tatu-bola-da-caatinga como mascote, a Associação Caatinga esperava justamente
unir um dos maiores eventos esportivos do planeta à conscientização ecológica.
Toda a divulgação e publicidade que a copa gera poderiam ser usados para
promover o animal e a campanha para salvá-lo da extinção. Não é o que tem
acontecido, no entanto.
O habitat do tatu-bola, a caatinga e o cerrado, é desmatado a um ritmo
assombroso. Além disso, a caça do animal ainda é muito comum. Por fim, poucos
investimentos e políticas públicas são destinados à região. Há 15 anos, aAssociação
Caatinga vem
trabalhando para chamar atenção ao problema. Foi com esse intento que sugeriram
o tatu-bola como mascote da Copa do Mundo no Brasil.
Quando saiu o resultado, “ficamos muito
felizes”, diz Rodrigo Castro, secretário executivo da ONG. “Ficamos surpresos
que uma ideia singela e simples pudesse chegar tão longe. Conseguimos emplacar
um animal ameaçado nativo em um evento de escala global! Foi o primeiro gol da
copa, marcado em prol da sustentabilidade.”
Depois da decisão da Fifa, a associação
começou a preparar o Projeto
de Conservação da Espécie. Segundo esse plano, a espécie seria salva
em 10 anos. Seriam incentivadas ações de conscientização, políticas públicas,
pesquisas e monitoramento do bioma para diminuir o desmatamento. Nos últimos 16
meses, a ONG esteve em contato constante com a Fifa para que esta ajudasse a
mudar a história do tatu-bola.
Segundo Rodrigo Castro, foram dadas
inúmeras sugestões de como a Fifa poderia atuar. Por exemplo, poderiam destinar
uma parte dos lucros das vendas de brinquedos e pelúcias da mascote para sua
conservação. “Até venderia mais”, diz Castro, “seria uma forma de marketing”.
No site, a Fifa também poderia oferecer aos fãs do futebol informações sobre a
biodiversidade brasileira e o risco que ela enfrenta, conforme a ONG sugeriu.
Todas as alternativas foram rejeitadas
pela Fifa, pois esbarravam em suas políticas internas, na falta de recursos e
no próprio plano de sustentabilidade. Até semana passada. Quando o gerente da
área de sustentabilidade chegou ao Brasil, telefonou a Castro oferecendo 300
mil reais.
“Tínhamos 48 horas para pensar. Era uma
decisão aos 45 do segundo tempo”, diz Castro. Porém, a associação decidiu
recusar a oferta. A quantia era muito inferior ao esperado, menor ainda do que
a colaboração de outros patrocinadores da ONG. “Não faria diferença nenhuma no
nosso projeto de 10 anos”, segundo Castro.
Como contraproposta, a associação pediu
15% do valor total do projeto, a ser doado durante uma década. Para Castro, o
valor, de 1,4 milhões de reais, é menos do que 0,05% do lucro estimado da Fifa.
Estudo da consultoria BDO aponta que a entidade irá lucrar cerca de R$ 10
bilhões com o mundial.
Não receberam resposta. Na abertura da Copa, o
Fuleco não estava presente. Também está sumido dos jogos. “Houve um recuo,
ninguém sabe porque”, diz Castro. Ele afirma que grandes jornais têm noticiado
a ausência da Fifa para salvar o tatu-bola.
Apesar disso, a escolha da mascote não
foi totalmente em vão. O
caso ganhou maior visibilidade e acabou acelerando a aprovação do Plano
Nacional de Ação para Conservação do Tatu-Bola. O documento foi construído por
30 pesquisadores, gestores ambientais e ambientalistas, em uma parceria do O
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e da
Associação Caatinga.
Atualmente, o plano busca recursos para
sair do papel. Está em contato com o Ministério do Meio Ambiente, Ibama e
outros órgãos ambientais. A campanha Eu ajudo o Tatu-Bola está mobilizando a
sociedade civil e personalidades importantes, como empresas e organizações
internacionais. Castro sonha alto. “Daqui a 20 anos, vamos lembrar da Copa do
Brasil não pelo hexa que vamos ganhar. Mas sim porque mudamos o destino dessa
espécie”.
Fonte:
sexta-feira, 4 de julho de 2014
PETROBRÁS NA ESCOLA
Abaixo, o trabalho escrito e fotos de projeto
realizado na Escola.
Neemias.
ESCOLA: EMEF JOÃO PINTO BANDEIRA
PETROBRÁS NA ESCOLA: PERFURAÇÃO
TERRESTRE DE POÇOS
DISCIPLINA: CIÊNCIAS JULHO: 2014
APOIO: Direção, Supervisão, Coordenação e Intérpretes.
INTRODUÇÃO
Poço de petróleo é o termo usado para qualquer perfuração
na superfície terrestre utilizada para produzir petróleo ou gás
natural que vise à segurança e a
produtividade do poço. Perfurar um poço consiste na execução de várias
atividades necessárias para atravessar as formações geológicas que formam a
parte superficial da Crosta Terrestre. Para tal atividade são usadas as sondas
de perfuração, equipamento muito complexo e de grandes variedades de tipos.
O processo de exploração e produção de petróleo compreende as
etapas da pesquisa, perfuração e
produção. Na etapa da pesquisa é realizada a sísmica, que consiste na
primeira fase da busca por petróleo, que aponta as regiões de alta
probabilidade de ocorrência de hidrocarbonetos através de pesquisas geológicas
e geofísicas, selecionando uma região para ser perfurada. Em seguida passa-se à
etapa da perfuração que confirma ou não a existência de petróleo. Havendo
sucesso, inicia-se a terceira etapa que consiste no desenvolvimento do poço.
O petróleo provavelmente se formou dos restos de minúsculas
plantas e animais (plâncton) que morreram nos mares antigos entre 10 e 600
milhões de anos atrás. A tarefa de encontrar petróleo é designada aos geólogos,
empregados diretamente por uma companhia petrolífera ou sob contrato de uma
empresa privada.
Uma perfuração compreende as seguintes etapas: Preparação do
terreno, montagem de equipamentos, perfuração de rochas através de brocas,
revestimento, aplicação de fluidos, cimentação, complementação, produção e
abandono do poço. Uma equipe de trabalho compreende muitas pessoas com
especialidades distintas. Alguns representantes de uma equipe são citados a
seguir: Superintendente de sonda; Supervisor de Perfuração, Engenheiro de
produção, Encarregado de sonda, Sondador, Torrista, Plataformista e os Homens
de área.
OBJETIVO GERAL
Apresentar aos alunos uma das
atividades relacionadas à extração de petróleo em terra.
Objetivos Específicos
- Compartilhar com os alunos informações sobre a perfuração de poços;
- Despertar o interesse dos alunos para a área do petróleo;
- Incentivar os alunos a procura por qualificação técnica;
- Informar aos alunos a possibilidade de conseguir um emprego na Petrobras ou em uma de suas empreiteiras.
JUSTIFICATIVA
A Petrobras esta presente no
município de São Mateus, ES, há mais de 4 (quatro) décadas. A empresa é um
espaço que pode empregar mão de obra local, desde que haja qualificação humana
na região. O atual projeto tem como foco permitir que os alunos conheçam uma
das possibilidades profissionais que a empresa oferta no município. O jovem
deve ser incentivado na procura por qualificação técnica. A qualificação é
essencial para que se possa pleitear uma vaga de emprego na própria empresa ou
em um de suas empreiteiras. Assim, o
atual projeto pretende apresentar aos alunos algumas das principais etapas
relacionadas à perfuração de um poço para extração de petróleo.
METODOLOGIA
Data: 01/07/2014
Local: Laboratório de Informática
da EMEF João Pinto Bandeira
Previsão do evento:
aproximadamente 1 hora
a)
Palestra com o tema: PERFURAÇÃO DE POÇOS TERRESTRES.
Palestrante: Gabriela
Martinelli – Técnica em Perfuração de poços da Petrobrás.
- Tempo estimado: 40 minutos.
b)
Exposição visual de materiais de perfuração:
- Expositor: Renildo – Sondador.
- Tempo: 3 minutos
c)
Exposição de fotos em power-point:
- Expositor: Renildo
- Tempo: 2 minutos
d)
Exposição de vídeos:
- Tempo: 5 minutos.
e) Encerramento:
10 minutos
* Perguntas
dos alunos ao palestrante e expositor.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
VAMOS RECICLAR?
As empresas e o
cidadão comum ainda praticam pouca reciclagem no Brasil. Mas há ações que
poderão se tornar mais comuns no futuro, após consciência de um grupo
maior de pessoas. Abaixo, segue um texto que ajuda compreender itens do nosso
cotidiano que devem ser reciclados.
Neemias.
8 itens que podem
ser reciclados (e você nem imaginava)
Papel,
plástico, metal e vidro. Hoje em dia não sobram muitas desculpas para não
separarmos o lixo que geramos em casa. Apesar de ainda faltar muito para que a
coleta seletiva e a reciclagem funcionem com máxima eficiência nas cidades brasileiras,
está bem mais fácil fazer a nossa parte. O problema é quando nos deparamos com
tipos de lixos que não se encaixam em nenhuma das lixeiras coloridas e também
não são materiais orgânicos. Acontece que vários desses materiais podem ser
reciclados, se forem descartados do jeito certo e passarem pelo tratamento
adequado. Dá uma olhada na lista a seguir e repense o jeito como você joga as
coisas fora:
1. Óleo de
cozinha
Jogar no ralo
não rola, não importa se é só um pouquinho. O óleo pode entupir canos, romper
redes de coleta, prejudicar o funcionamento das estações de tratamento de água,
comprometer o equilíbrio ambiental e impermeabilizar o solo. Basicamente, todo
o óleo que você descartar na pia terá que ser separado quimicamente depois para
que o problema não fique pior. Por que não reciclar, então? Óleo de cozinha
pode ser usado para fazer tinta, sabão, detergente e biodiesel. Como já dissemos num texto aqui do Ideias Verdes há um tempo, alguns países até têm orientações
oficiais para ajudar a população na hora de descartar o óleo que sobrou das
frituras.
Dá para
armazenar o óleo em garrafas e depois levar a um posto de coleta. O site da Ecóleo (Associação
Brasileira para sensibilização, coleta e reciclagem de resíduos de óleo
comestível) mostra alguns pontos de coleta por todo o Brasil. Se você estiver em São Paulo , pode procurar
onde descartar nessa lista da ONG TREVO, especializada nesse tipo
de resíduo.
2. Chapas de
raio-x
As chapas são
compostas de acetato, plástico que leva mais de 100 anos para se decompor, e
prata, um metal pesado que pode contaminar água e solo. Então, jogar no lixo
comum aqueles exames antigos guardados na gaveta por anos está fora de
cogitação. Melhor reciclar. A separação dos grãos de prata acontece por meio de
um processo que utiliza altas temperaturas e dá origem a “escamas” do metal –
usados na fabricação de
joias e talheres. O plástico que sobra (o suporte das
chapas) pode ser reaproveitado em
embalagens de presente, capas de caderno e fichários.
Em São Paulo , o Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP mantém um posto de coleta de chapa
de raio X. O laboratório Fleury faz coleta das chapas para quem é cliente.
As unidades ficam em São Paulo , Rio de Janeiro e Brasília.
3. Absorventes
e fraldas descartáveis sujas
Não precisa
sentir nojo. Reciclar fraldas descartáveis vai evitar que esses materiais se
acumulem nos aterros sanitários pelos próximos 500 anos. Se um bebê usa umas 6
mil fraldas ao longo da infância, imagina quantas já não estão aí na natureza.
O problema é que a reciclagem do material absorvente usado ainda não é muito
comum mundo afora. Mas que tem jeito, tem. Uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido,
uma usina de reciclagem de fraldas, absorventes
femininos e geriátricos. A sujeita é separada e transformada em gás para a
geração de energia. Aí as fraldas passam por um tratamento. O material é
comprimido, triturado e pode dar origem a madeira plástica, telhas ou outros
materiais absorventes.
4. Sofá
“Como assim?
Por que eu ia querer reciclar um sofá?” Porque chega um ponto que o sofá velho
está tão destruído que não adianta vender nem doar para o Exército da Salvação. Mas ele ainda tem serventia. As
borrachas, que são tecnicamente conhecidas como percintas, passam por processo
de industrialização e se transformam em manta asfáltica, solas de sandálias ou
tubos para a canalização de água pluvial. A espuma do sofá pode ser
transformada em colchonete de academia, recheio de almofadas ou dar origem a
outros sofás. A madeira das vigas do sofá pode ser triturada e usada na
fabricação de placas aglomeradas que são utilizadas por indústrias de imóveis e
fabricantes das caixas e embalagens. Ou então virar matéria prima em fábricas
de papel e celulose.
5. Vaso
sanitário
Sobrou uma
privada velha na obra da sua casa? Avise o pessoal da Ecoassist e eles
encaminham a porcelana para o descarte correto. Esse material pode ser usado
para fabricação de pias e outros vasos. Também dá para triturá-la e
transformá-la em material para cascalho, estradas ou drenagem.
6. Entulho e
restos de obras
Reformou a
casa? Provavelmente sobraram entulhos e outros restos de materiais de construção.
Também tem jeito de dar um destino sustentável para esses resíduos. 95% dos
resíduos provenientes de obras residências podem passar por processos de usinas
de britagem e classificação. Segundo a Ecoassist, o entulho pode se transformar em
brita, pedrisco e areia, que são reutilizados como base e sub-base em obras de
pavimentação.
7. Caminhões
Tem um caminhão
que não presta pra mais nada encostado aí? As chances parecem pequenas, mas
mais de 1000 veículos do tipo são reciclados todos os anos. A primeira empresa
a fazer o processo no Brasil foi a JR Diesel, fundada em 1985. Eles são
referência no segmento de reciclagem automotiva, com foco em caminhões. Do
caminhão desmontado, 85% das peças são encaminhadas para reutilização, 10% para
reciclagem (resíduos como óleo, bateria e pneus) e apenas 5% é descartado. A
operação possibilita uma redução no volume de CO² que seria emitido na produção
de peças novas. A maioria das peças é utilizada em outros caminhões, mas
algumas também são reaproveitadas por diferentes setores, como mineração,
marinha e agricultura. Há ainda o benefício ambiental com o descarte correto e
reaproveitamento das autopeças.
8. Aviões
Ok, se as
chances já eram pequenas com os caminhões, imagina com os aviões! Mas também é
possível reciclá-los. A Boeing tem um programa para reaproveitar as ligas de
alumínio dos aviões para fabricar outras peças para novos veículos. Uma das
vantagens é que o material não perde suas características quando reciclado.
Assim, dá para produzir peças que formam a asa e a fuselagem de aviões sem
desperdiçar nada. Em julho de 2013, quando o programa começou, a Boeing tinha a
expectativa de reciclar 3,5 mil toneladas de alumínio por ano.
Ainda tem
dúvidas sobre como descartar algum material? O eCycle pode te ajudar
a achar pontos mais próximos e o Ecoassist auxilia na coleta mais
adequada.
Fonte:
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